sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Para o Papa o primeiro é anunciar a salvação e a misericórdia de Deus, diz perito após entrevista

 
Massimo Introvigne, sociólogo italiano especialista no tema da liberdade religiosa, lamentou o "mal-estar" suscitado em alguns católicos, depois das declarações do Papa Francisco à revista italiana Civiltà Cattolica, e explicou que "o ensinamento moral para o Papa vem depois do anúncio da salvação através da misericórdia de Deus".
 
Introvigne indicou que "o modo de expressar-se em uma entrevista não é o mesmo de uma encíclica: é muito fácil nos encontrar com frases suscetíveis de serem tiradas do contexto e colocadas com malícia na primeira página".
 
O sociólogo assinalou que é importante tentar compreender o contexto no qual se dão as palavras do Papa, "para transformar também o mal-estar em reflexão cultural e política, em vez de guarda-los no interior e cuspi-los depois como veneno, como acontece com tantos comentários alterados que proliferam na Internet".
 
O mal-estar suscitado, disse Introvigne "se manifesta quando Francisco anuncia que não pretende falar muito ‘dos assuntos relacionados ao aborto, matrimônio homossexual e ao uso de métodos anticoncepcionais’".
 
"Não afirma que não falará nunca, e de fato, de repente, no dia 20 de setembro falou do aborto, com clareza, aos médicos católicos. Mas disse que falará pouco disto, que deixará estes temas aos episcopados nacionais –na Itália o Cardeal Bagnasco está se expressando com particular clareza– e falou também que acha que algumas pessoas na Igreja falam muito deles".
 
O perito italiano indicou que "em um mundo muito afastado da fé, Francisco pensa que o Papa deve partir novamente do primeiro anúncio", o "das coisas elementares: que Jesus Cristo é Deus e veio para a nossa salvação, que oferece a todos a sua misericórdia, que converter-se é possível, que a conversão não é um esforço individual, mas passa sempre pela Igreja".
 
"Francisco se preocupa em primeiro lugar do que "esta fé é" e a anuncia através do rosto misericordioso do Senhor que oferece o seu perdão a todos, também aos homossexuais, às mulheres que abortaram e aos divorciados que voltaram a casar".
 
Introvigne assegurou que "não é que o anúncio moral não faça parte da mensagem cristã, nem que Francisco pense em mudar a doutrina. Mas, o ensinamento moral para o Papa vem depois do anúncio da salvação através da misericórdia de Deus".
 
"A ditadura do relativismo ataca a moral para destruir a fé. O Papa Francisco pensa que não deve aceitar esta opção do terreno de combate feita para outros. Inverte a lógica do mundo e fala de outra coisa: anuncia a compaixão e a misericórdia, ao mundo mostra Jesus misericordioso e crucificado, convida todos a ficarem primeiro aos seus pés".
 
O sociólogo italiano apontou que "muitos estudos sociológicos confirmam que são muitos, no mundo inteiro, os que se deixam comover por este chamado do Papa Francisco".
 
"Outros, que podem estar chateados com as suas estratégias e prioridades, poderão deixar-se entusiasmar no coração pelo magistério do Papa Bergoglio: o convite a "sair" e anunciar a fé àqueles que não vão à Igreja".
 
"Que o mundo necessite tantas coisas, mas que sem a fé não possa sobreviver, era –depois de tudo– também o maior ensinamento de Bento XVI", disse.
 
 
Fonte: Acidigital

Vaticano divulga programa para celebração da "Pacem in Terris"

 
O Pontifício Conselho da Justiça e da Paz apresentou na última quinta-feira, 26, durante coletiva de imprensa no Vaticano, a programação das Jornadas Celebrativas do 50º aniversário da Encíclica “Pacem in Terris”. O evento acontecerá entre os dias 2 e 4 de outubro.
 
Participaram da coletiva, o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson; Dom Mario Toso, S.D.B., Secretário do Pontifício Conselho; e o Dr. Vittorio Alberti, membro do mesmo organismo.

No seu discurso o Cardeal Peter Appiah Turkson destacou o motivo da iniciativa organizada pelo Vaticano, que é o de chamar a atenção para o aniversário da publicação da Encíclica do Beato João XXIII, “Pacem in terris”.

O Pontifício Conselho organizou três dias de celebrações que, segundo o cardeal Turkson, quer promover uma reflexão sobre a atualidade e sobre a atualização dos conteúdos da Encíclica.

Ao mesmo tempo, pretende-se verificar a atuação de seus fundamentais ensinamentos no âmbito dos direitos humanos, do bem comum global e da política, campos nos quais se evidencia a convivência pacífica entre os povos e entre as nações. De fato, para se alcançar a paz, o Papa João XXIII – afirmou o Cardeal Turkson -, mais do que fazer teorias sobre a paz ou sobre a guerra, faz um apelo ao homem mesmo e à sua dignidade.

Para os três dias de atividades foram propostas três discussões. Em primeiro lugar, a questão das instituições políticas e das políticas globais que se revelam hoje indispensáveis para enfrentar as questões globais.
A segunda questão apresentada pelo Pontifício Conselho são as novas fronteiras da paz: esse tema será discutido durante o terceiro dia de debates, 4 de outubro.
E ainda, o aspecto educativo, como terceiro ponto a ser abordado. Este aspecto está particularmente no centro da atenção da Igreja, que tem, entre as suas missões principais, a formação das consciências. Essa questão será tratada de dois modos: o formativo e o da experiência prática.

A encíclica "Pacem In Terris" foi publicada no dia 11 de Abril de 1963, pelo Papa João XXIII, e traz com mensagem principal temas que se mostram atuais até os dias de hoje.
 
 
Fonte: Canção Nova Notícias
 


O Ano da Fé no Brasil

No próximo dia 24 de novembro, encerra-se o Ano da Fé, convocado pelo Papa Emérito Bento XVI. Os fiéis e toda a Igreja têm aproveitado a ocasião para refletir sobre a Fé Católica. De acordo com Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB, durante este período, houve um esforço geral para valorizar mais a Fé, conhecendo seu conteúdo e vivendo-a mais intensamente.

Dom Sérgio destacou que “houve uma valorização maior do próprio Catecismo da Igreja Católica” e acredita “que essa renovação missionária da Igreja aconteceu em nível local e paroquial também motivada pelo Ano da Fé”.

Já Dom Wilson Angotti, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e membro da Comissão para a Doutrina da Fé, ressaltou a busca da educação na Fé por parte dos jovens como uma das iniciativas mais marcantes. O prelado observou que vários grupos de jovens estão estudando o Catecismo da Igreja Católica e a Doutrina Social da Igreja, fator que “desperta em nós a consciência de que os jovens estão buscando, estão aprofundando e a Fé tende a se tornar sempre mais consciente e mais firme”.

Sobre os últimos meses de Ano da Fé, Dom Wilson enalteceu três ações: conhecer, viver e transmitir a Fé: “É um compromisso que fica para cada um de nós cristãos mesmo terminando o Ano da Fé, que nos serve apenas de uma motivação para que possamos viver esses compromissos que são parte integrante de toda a nossa vida cristã”. Dom Sérgio, referindo-se a estrutura do próprio Catecismo da Igreja Católica, disse que precisamos entender que o Ano da Fé “continua a sua proposta de uma vivência da Fé, mas da Fé que é professada, da Fé celebrada”, pois, segundo ele, “são esses três momentos que estruturam o próprio Catecismo da Igreja Católica: a Fé que nós professamos, a Fé que nós rezamos ou celebramos e a Fé que nós procuramos vivenciar".
 
 
Fonte: Rádio Vaticano


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Parabéns Dom Manoel Delson




Dom Delson faz aniversário de sete anos de ordenação episcopal nesta terça (24/09/2013) e a Pascom Catedral junto com toda a Diocese de Campina Grande tem a alegria de poder dizer:



PARABÉNS DOM DELSON!

Grupo de Oração Catedral



Venham rezar conosco e ainda adorar o Santíssimo Sacramento que estará exposto no altar. Traga a sua família, traga seus amigos, todos estão convidados...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Inscrições para os Prêmios de Comunicação da CNBB têm início no dia 30

No período de 30 de setembro a 31 de dezembro de 2013, estarão abertas as inscrições para os “Prêmios de Comunicação da CNBB”. Os prêmios são promovidos pela Conferência dos Bispos por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. Serão escolhidos os melhores trabalhos produzidos entre 2012 e 2013, cujos objetivos coincidam com valores humanos, cristãos e éticos. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 52ª Assembléia Geral dos Bispos, programada para o mês de maio de 2014, em Aparecida (SP).
São quatro categorias, sendo os prêmios Margarida de Prata para o cinema, Microfone de Prata para o rádio, Clara de Assis para a televisão e Dom Hélder Câmara para a imprensa. “Nesta longa trajetória, a CNBB vem trabalhando para que essas produções culturais estejam sustentadas nos valores humanos, éticos e cristãos. Desta forma, a Conferência busca estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação artística e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais”, destaca a assessora da Comissão para a Comunicação, Ir. Élide Fogolari.
Confira no site da CNBB os regulamentos de cada prêmio e a ficha de inscrição: www.cnbb.org.br
Reconhecimento
Completando 46 anos, o prêmio Margarida de Prata é um dos mais antigos. Foi criado em 1967 e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e menções especiais. Ir. Élide Fogolari lembra que esse prêmio surgiu no período da Ditadura Militar no Brasil, para um contraposição contra a restrição do Governo sobre as produções culturais. A premiação é reconhecida pelos cineastas e produtores nacionais.
Foram premiados cineastas como Walter Salles por Central do Brasil, Terra estrangeira e Abril despedaçado; Silvio Tendler por Os anos JK, Jango, Castro Alves- Retrato do poeta e Utopia e barbárie, Josué de Castro, cidadão do mundo; Roberto Farias por Pra frente Brasi; Leon Hirszmann por São Bernardo, Eles não usam black-tie e Imagens do inconsciente; João Moreira Salles por Nelson Freire, entre muitos outros.
Conheça os prêmios
11º Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa foi criado em 2002. Tem por objetivo premiar profissionais da mídia imprensa, cujas reportagens tragam em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos, com vistas a construção da cidadania e a construção da cultura da paz.
8º Prêmio Clara de Assis para a Televisão foi criado em 2005. Tem por objetivo premiar programas televisivos nacionais, produzidos e exibidos por emissoras comerciais, educativas ou comunitárias brasileiras e que trazem em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos.
44º Prêmio Margarida de Prata foi criado em 1967 pela Central Católica de Cinema, no âmbito do então Secretariado de Opinião Pública da CNBB. Tem por objetivo premiar as produções nacionais do cinema brasileiro, obras que apresentem em suas temáticas e artística valores humanos, éticos e espirituais.
22º Prêmio Microfone de Prata foi criado em 1989. Tem como objetivo principal incentivar e apoiar a produção e a qualidade de programas radiofônicos não só religiosos, evangelizadores, mas também de promoção humana, reconhecendo o valor do que já se faz e buscando aperfeiçoar.

Fonte: CNBB

Apresentação da Mensagem do Papa para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

Cidade do Vaticano (RV) – Nesta terça-feira, 24, será apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (que se celebrará no dia 19 de janeiro de 2014), sobre o tema: “Migrantes e Refugiados: rumo a um mundo melhor”. O texto será apresentado pelo Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, Cardeal Antonio Maria Vegliò, pelo Secretário do mesmo Dicastério, Dom Joseph Kalathiparambil, e subsecretário, Pe. Gabriele Bentoglio, C.S. 

Na última terça-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) concedeu o Prêmio Nansen para Refugiados à religiosa Angelique Angélique Namaika, das irmãs Agostinianas. Ela receberá o Prêmio no próximo dia 30 de setembro, em uma cerimônia em Genebra. O evento terá discurso do escritor brasileiro Paulo Coelho, e apresentações da cantora e compositora inglesa Dido, da cantora e compositora malaia Yuna e dos músicos malineses Amadou and Mariam, indicados ao Grammy. 

Após a cerimônia, Irmã Angélique virá a Roma, onde será recebida no Vaticano pelo Papa Francisco no dia 2 de outubro, antes de seguir para Paris, Bruxelas e Oslo para outros encontros. (SP)



Fonte: Rádio Vaticano 

sábado, 21 de setembro de 2013

Aos comunicadores católicos, Francisco pede que transmitam calor e levem ao encontro com Cristo



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na manhã deste sábado os participantes da Plenária do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais (PCCS), que se encerra hoje no Vaticano, sobre o tema “A rede e a Igreja”.

Em seu discurso, o Papa falou da importância da comunicação para a Igreja, recordando de modo especial os 50 anos da aprovação do Decreto Conciliar Inter mirifica. Nas últimas décadas, analisou, os meios de comunicação evoluíram muito, mas a solicitude permanece, assumindo novas sensibilidades e formas. 

Pouco a pouco o panorama da comunicação foi-se tornando, para muitos, um «ambiente de vida», uma rede onde as pessoas comunicam, alargam as fronteiras dos seus conhecimento e das suas relações. Sublinho sobretudo estes aspectos positivos, apesar de todos estarmos cientes dos limites e fatores nocivos que também existem.
Neste contexto, independentemente das tecnologias, a comunicação na Igreja deve ter como objetivo inserir-se no diálogo com os homens e as mulheres de hoje, para compreender as suas expectativas, dúvidas, esperanças. 

São homens e mulheres por vezes um pouco desiludidos por um Cristianismo que lhes parece estéril, com dificuldade precisamente em comunicar de forma incisiva o sentido profundo que a fé dá. Com efeito, analisou o Pontífice, assistimos hoje, na era da globalização, a um aumento da desorientação, da solidão, a dificuldade em tecer laços profundos. Assim, é importante saber dialogar, entrando, com discernimento, também nos ambientes criados pelas novas tecnologias, nas redes sociais, para fazer emergir uma presença que escuta, dialoga, encoraja. 

“Não tenhais medo de ser esta presença, afirmando a vossa identidade cristã ao fazer-vos cidadãos deste ambiente. Uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos!”, encorajou o Pontífice

Esta presença é necessária para levar ao encontro com Cristo. A Igreja é capaz disto?, questionou o Papa. “Também aqui no contexto da comunicação, é preciso uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração. Temos um precioso tesouro para transmitir, um tesouro que gera luz e esperança. E há tanta necessidade disso!”, afirmou, alertando para uma cuidadosa e qualificada formação de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos.

Queridos amigos, é importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro de Cristo, na certeza, porém, de que somos meios e que o problema fundamental não é a aquisição de tecnologias sofisticadas, embora necessárias para uma presença atual e válida. Esteja sempre bem claro em nós que o Deus em quem acreditamos, um Deus apaixonado pelo homem, quer manifestar-Se através dos nossos meios, ainda que pobres, porque é Ele que opera, é Ele que transforma, é Ele que salva a vida do homem.


Fonte: Rádio Vaticano


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Novas tecnologias ajudam a conhecer a Bíblia, diz bispo

Dom Vilson Dias de Oliveira - Comissão Bíblico-Catequética CNBB/Sul 1
Acessar a Bíblia no celular, fazer pesquisas sobre temas bíblicos na internet, participar de fóruns de debate sobre a Sagrada Escritura. Esses são avanços tecnológicos que configuraram novos hábitos e modos de conhecer a Palavra de Deus.  A rede e as ferramentas hoje disponíveis criaram um “espaço” propício à propagação do Evangelho.

O documento “Igreja e internet”, do Pontifício Conselho para as Comunicações, afirma que os católicos  “não devem ter medo de abrir as portas da comunicação social a Cristo, de tal forma que a sua Boa Nova possa ser ouvida sobre os telhados do mundo”. O documento enfatiza  o vasto alcance destes  meios e sua popularidade.

Uma realidade incentivada pelo presidente regional da Comissão para a animação  Bíblico Catequética, da CNBB, Dom Vilson Dias de Oliveira.  “As novas tecnologias são fantásticas (...),  abrem portas para que as pessoas possam crescer no amor à Palavra de Deus”. O bispo acredita que, principalmente para os jovens, estes meios, estimulam. “Conheço inúmeros jovens que carregam a Bíblia, o Catecismo e muitos outros documentos da Igreja em seus smartphones”.

A jovem universitária Gabrielle Sanchotene já se rendeu a essas facilidades. “Geralmente, carrego o tablet ou celular para onde vou, e isso possibilita que eu aproveite o tempo livre para estar em contato com a Palavra de Deus” . Por meio das redes sociais,  a jovem procura partilhar o que aprendeu no estudo Bíblico, evidenciando a interação e instantaneidade dos novos dispositivos.

“A utilização desses meios é irreversível e devemos nos adequar a eles”, afirma o sacerdote da Comunidade Canção Nova, padre Arlon Cristian. Ele "leva" no tablet a Bíblia, o catecismo da Igreja Católica, livros de estudo, além de acessar a internet para pesquisa. Porém, alerta: “Nós temos de dominar estes dispositivos e não deixar que eles nos dominem, nos distraiam”.

Essa é uma preocupação apontada também por Dom Vilson. “Na catequese, por exemplo, no encontro de jovens, posso usar os aplicativos para atrair a atenção da garotada, mas durante um retiro será conveniente? (…) O ser humano se distrai facilmente, perde o foco”, explica.

O bispo comenta sobre o uso de dispositivos móveis durante a Missa. "Posso tomar contato com a liturgia diária através do meu smartphone, mas devo fazer isso antes de ir à Missa, ou logo que chegar à igreja. No momento em que a Missa começa, minha atenção deve estar voltada para aquele momento", ensina Dom Vilson.

O acesso à Bíblia proporcionado pelos novos meios ajudam no crescimento da fé, aponta o documento "Igreja e Internet", desde que usados de modo correto. "Não adianta você ter o melhor carro e não saber dirigir, como não resolve ter a melhor cozinha do mundo, a mais equipada, e não saber cozinhar. É importante que as pessoas interessadas em conhecer melhor a Palavra estejam ligadas à comunidade, ao corpo da Igreja", conclui Dom Vilson.


Fonte: Canção Nova Notícias 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Caminhada em defesa da vida está sendo organizada no RJ


A primeira edição da Caminhada em Defesa da Vida na Cidade do Rio de Janeiro será  realizada no próximo dia 5 de outubro. A concentração terá início às 9h, na Candelária, e seguirá em direção à Cinelândia. A iniciativa é coordenada pelo movimento da Cidadania Pela Vida- Brasil sem Aborto.

O presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antônio Augusto Duarte destacou que a marcha evidencia o compromisso da Igreja em defender, valorizar e promover a vida em todos os instantes da sua existência. “Será uma Marcha cheia de paz, alegria e oração pela vida”, afirmou  Dom Antônio Augusto.

A caminhada será finalizada com um Ato Público que terá a participação de artistas, autoridades e representantes de diversos seguimentos. “Eu conto com todos vocês e peço que difundam esse convite aos seus familiares e amigos. Essa caminhada é uma resposta que queremos dar a tantas pessoas que não veem na vida, um tesouro que Deus nos concedeu”, sublinhou Dom Antônio. 

Fonte: Canção Nova Notícias

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bispo fala da beleza da família e destaca exemplo de Chiara Luce

Dom Antônio destaca que a educação na fé cristã não pode deixar de mostrar a beleza da família
A Beleza da Família

O que é a beleza? Como a beleza reflete-se nas pessoas e nas coisas? Que significa ser portadora de uma beleza que não pode faltar no mundo?

Essas questões terão suas respostas a partir de uma contemplação que todas as pessoas deveriam viver. Contemplar e anunciar a beleza familiar. Olhar, enxergar, ver a beleza dos gestos, das atitudes, das palavras, de momentos concretos e comoventes... das horas vividas junto dos familiares, cada dia e cada época passada e presente.

A família é bela! Há muitas famílias que vivem dentro de tantas casas, barracos, que têm alguma beleza brilhando entre quatro paredes! A beleza é algo de divino presente nas circunstâncias mais cotidianas da vida familiar. A beleza é a “impressão digital” de Deus no mundo e só um observador atento e com olhar contemplativo, como acredito que você é, será capaz de captar essas linhas divinas “digitalizadas” da beleza diária da sua família.

Para te ajudar nesse sentido cito o exemplo de uma jovem dos nossos tempos, verdadeira “detetive”, especializada em ler as digitais de Deus na vida cotidiana. Chiara Luce, beatificada em 2010, foi uma das intercessoras da JMJ Rio 2013. No dia 7 de outubro de 1990, faleceu em casa, no seu quarto, perto dos seus pais, familiares e amigos.

Com uma doença grave corroendo seu corpo jovem, essa menina tinha a percepção da beleza divina presente até mesmo nas horas escuras da dor, da sua agudíssima dor e dos sofrimentos visíveis dos seus pais.

Escreveu ela, um dia, no seu diário íntimo: “cada momento é precioso e, portanto, não deve ser desperdiçado (...) a dor não deve ser perdida, mas adquire sentido tornando-se uma oferta para Ele”.

Para sua mãe dá um conselho a fim de que ela viva naquela hora da vida que pouca gente deseja viver: a hora da visita ao cemitério para rezar diante do túmulo da filha querida. Chiara dizia: “Quando for ao cemitério, olhe para o céu e verá as estrelas: procure-me numa estrelinha”.

Logicamente palavras desse quilate de ouro só podem sair da boca de uma pessoa que habituou o seu olhar a ser contemplativa, a ver a beleza da vida desde Deus, e para pessoas normais, todos os dias da vida são dias em família, são dias onde as “impressões digitais” de Deus estão visíveis.

Um último exemplo de Chiara, bem significativo e muito sugestivo para você, leitor amigo, viver na sua vida. Alguns meses antes de ir contemplar a Beleza de Deus no céu, que no seu mistério íntimo é uma Família conforme nos ensinou o Beato João Paulo II, Chiara copiou para uma amiga uns versos de uma das suas poesias preferidas. “O mais belo dos mares é o que não navegamos. A mais bela das crianças ainda não cresceu. O mais belo dos dias ainda não o vivemos. E as palavras mais belas que queria dizer-te ainda não te disse”.

Quando se quer tornar a família transmissora e uma educadora da fé cristã não se pode deixar nunca de mostrar um caminho claro e luminoso, o caminho da beleza da família, mesmo quando entre as quatro paredes há sofrimento. Quando se busca contemplar a “impressão digital” de Deus sempre se vê algo de belo e de bom na vida familiar.


Fonte: Canção Nova Notícias

Celebração da Palavra no Rede Compras


Clientes e funcionários participam de momento de oração e partilha da palavra de Deus no Rede Compras, confiram as fotos clicando em Pastoral da Visitação!

Padre Márcio diz que nem todos podem ser discípulos de Jesus porque nem todos aceitam as exigências de Jesus



O Padre Márcio Henrique Mendes Fernandes, Vigário Geral da Diocese de Campina Grande, disse neste final de semana, durante celebração na Catedral de Campina, que nem todos os que querem, podem se tornar discípulos de Jesus. Segundo Pe Márcio, isso não ocorre, atualmente, porque nem todos aceitam as exigências de Jesus.

“Nem todos podem ser discípulos de Jesus porque nem todos querem aceitar as exigências de Jesus. Para ser discípulo de Jesus é preciso caminhar atrás de Jesus, porque Ele é Aquele que nos mostra o caminho, que diz o que é e o que não é correto”, afirmou Padre Márcio.

Segundo o pároco, as pessoas, atualmente, acham que podem viver sem a ajuda de Jesus, sozinhas, num padrão de autossuficiência. “Nós estamos num mundo que se julga maduro, sábio, que se acha autossuficiente para dizer qual caminho devemos seguir. É um mundo que até julga Deus”.

Padre Márcio lembra também que, pelo Evangelho, Jesus diz para esta pessoa: ‘você não pode ser meu discípulo’. “Para ser discípulo de Jesus temos que renunciar a nós mesmos, a tudo o que temos e fazer de Jesus o nosso tudo. Quem faz de Jesus o seu tudo, vinte e quatro horas vive da espiritualidade cristã”.

Ele afirmou que é necessário ao cristão “compreender essa exigência”. Segundo Pe Márcio, “o Senhor é exigente porque quer nos libertar de nós mesmos, da nossa própria razão. Mas o homem insiste em pensar sozinho e o homem sozinho é incapaz de sondar o mistério da vida, ver o que só Deus vê. Mesmo que tenha uma ciência desenvolvida. Não podemos decidir por nós mesmos o que é e o que não é correto”.

Padre Márcio lembra que, sozinho, o homem não é nada. “Só quando colocarmos o Senhor no centro da nossa vida é que seremos discípulos de verdade do Senhor, quando mudarmos nossa vida, nosso modo de agir”. Segundo ele, por outro lado, “o cristão não pensa como o mundo pensa, não faz como o mundo faz. Não pensa na sexualidade como o mundo pensa, por exemplo”.

Ele finalizou fazendo um alerta aos fiéis: “é triste se nós, cristãos, que compreendemos as coisas de Deus, não tivermos a capacidade de renunciar a nós mesmos. Aí será triste para os cristãos. Que o Senhor tenha muita misericórdia das nossas fraquezas e das nossas limitações”.

Fonte: Jornalista Carlos Magno

domingo, 8 de setembro de 2013

Palavras do Papa Francisco na JMJ Rio2013 são publicadas em livro



A partir dessa semana, as livrarias da Roma começaram a comercializar o livro “È bello per noi essere qui” (‘É bom para nós estarmos aqui’), o quarto volume da coleção “Le parole del Papa Francesco” (‘As palavras do Papa Francisco’).

Dentro do espírito da JMJ Rio 2013, que repercutiu em todo o mundo, o volume propõe todos os textos dos discursos, homilias e o Angelus, pronunciados pelo Papa Francisco desde a cerimônia de Boas-vindas, no jardim do Palácio Guanabara em 22 de julho até a cerimônia de despedida, no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro.

Antes de partir, no Aeroporto do Rio de Janeiro, Francisco disse: “Neste momento começo a sentir um início de saudades...tenho a certeza que Cristo vive e está efetivamente presente no agir de tantos e tantos jovens e de tantas pessoas que encontrei nesta semana inesquecível. Obrigado pela acolhida e pelo calor da amizade que me demonstraram” Também disto começo a sentir saudades” (pág. 113).

Momentos de intensa oração marcaram este evento, especialmente os incansáveis pedidos do Papa Francisco, encontrados na pág. 115: “este Papa tem necessidade da oração de todos vocês”.

“È bello per noi essere qui’ é uma publicação da Livraria Editora Vaticana (LEV), tem 120 páginas e foi escrito em italiano.

Fonte: Canção Nova Notícias

No Angelus deste domingo, Papa volta a falar da paz

Na atual situação de conflitos na Síria, Papa Francisco vem rezando continuamente pela paz no mundo


O Papa Francisco voltou a colocar em destaque a necessidade de paz no mundo no Angelus deste domingo, 8, com os fiéis na Praça São Pedro. Ele destacou que há uma "guerra profunda" que deve ser combatida por todos: trata-se da renúncia ao mal. 

Esta luta implica, segundo explicou o Santo Padre, a renúncia ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve, à violência em todas as suas formas, à proliferação de armas e seu comércio ilegal. 

E um dia após o dia de jejum e oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo, Francisco agradeceu a todos os que participaram deste momento. 

“Mas o compromisso deve seguir adiante (...)Convido-vos a continuar a rezar para que cesse imediatamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com um esforço renovado por uma justa solução do conflito fratricida”, disse.

FONTE: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cardeal João Braz Aviz: “A paz se constrói procurando entender as razões do outro”



O cardeal dom João Braz de Aviz estará na Praça São Pedro, com os 40 membros da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, participando da Vigília pela paz no Dia de Oração e Jejum, convocado pelo papa Francisco, no próximo sábado, 7 de setembro. Em entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal-prefeito da Congregação relembrou o apelo do Santo Padre que convocou os cristãos à Vigília de Oração e de Jejum pela paz no mundo.
“O papa nos alerta que esta é uma estrada equivocada e sem saída, e que a saída é a construção da paz, do diálogo, da capacidade de aproximação das pessoas; da paciência histórica de continuar procurando entender as razões do outro e defender os valores que são os grandes valores da humanidade, como a paz, a justiça, o perdão e a capacidade de diálogo”.
Dom João Braz disse que a Congregação, com todos os religiosos, estarão reunidos junto ao papa. “Penso que em todo o mundo é oportuno que nós também tenhamos esta atitude de fazer ressoar concretamente este apelo do Santo Padre. É um apelo no qual nós nos sentimos uma só coisa com ele; nós acreditamos neste caminho e sabemos que o Senhor é capaz de dar a paz à sua Igreja, dar a paz às nações, a todas as culturas, à convivência social no mundo inteiro, sobretudo neste momento em que nós buscamos razões, modos e métodos para poder realizar esta convivência globalizada. Temos os meios necessários, precisamos que estes valores profundos do coração, que constroem a paz, possam sustentar o nosso caminho”.
O cardeal acredita que esse é um importante momento de apelo pela paz, sendo um “grito profundo pela paz”. “É preciso que as nações entendam que o conflito, mesmo que seja em nome de uma segurança mundial, deve ser ultrapassado, deve ser levado à frente como algo superado, que não tem sentido, e buscar esta outra estrada, que Deus pode nos conceder. Que Deus abençoe a todos”.
“Construamos a paz dentro de nós, em nossos relacionamentos, construamos a paz juntamente com todos os homens e mulheres de boa vontade que acreditam nesta fase mais amadurecida da Humanidade, com a proteção do Senhor e a intercessão de Nossa Senhora, que podem dar a nós um rumo certo neste diálogo e nesta paz. Que Deus abençoe a todos”.

Fonte: CNBB

Vaticano convida embaixadores para falar da iniciativa do Papa

A Secretaria de Estado do Vaticano convidou os embaixadores acreditados junto à Santa Sé para uma reunião nesta quinta-feira, 5, sobre o significativo da iniciativa do Papa Francisco de promover um dia de jejum e oração pela paz na Síria. A vigília será neste sábado, 7, na Praça São Pedro. 

A informação foi dada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, nesta terça-feira, 3. A Secretaria de Estado informou também as Conferências episcopais de todo o mundo e os dicastérios vaticanos se mobilizaram contatando os referentes de outras Igrejas e confissões religiosas. 

O programa da vigília ainda será definido, mas já estão previstas algumas ações: entronização da imagem mariana do "Salus populi romani", a recitação do terço e uma meditação do Santo Padre com um renovado apelo pela paz. 

No sábado, a Praça São Pedro estará aberta a todos, a partir das 16h30 (horário local), sem necessidade de bilhete. A chegada do Papa está prevista para as 19h. A conclusão está prevista para as 23h.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Conheça um pouco da história das audiências gerais no Vaticano


Foram retomadas nesta quarta-feira, 4, as audiências gerais com o Papa Francisco na Praça São Pedro. Após dois meses de pausa, devido ao período de férias na Europa, o Pontífice retomou as tradicionais catequeses recordando a Jornada Mundial da Juventude. Cerca de 70 mil peregrinos participaram do encontro. 

Papa Francisco durante Audiência Geral no Vaticano
Francisco realizou até o momento 15 audiências gerais com  temas variados. Na primeira de seu Pontificado, abordou o "mistério da Páscoa". O Papa já falou também sobre São José e o Meio ambiente. O ciclo de catequeses sobre o Ano da Fé, iniciado por Bento XVI em outubro de 2012, foi concluído por Francisco no mês de junho. 

As audiências gerais, ou catequeses como são mais conhecidas no Brasil, são o principal encontro entre o Pontífice e os peregrinos que visitam Roma. De acordo com o especialista em notícias da Igreja, Andrea Glagliarducci, as audiências como conhecemos hoje tiveram início no pontificado de João XXIII. 

"Nasceram em pleno Concílio Vaticano II. Naquele tempo muitas pessoas vinham a Roma e queriam ver o Papa. João XXIII resolveu então instituir encontros semanais", destaca. Mais tarde, o Papa Paulo VI estruturou as catequeses, dando o formato utilizado atualmente. 

Segundo documentos do Vaticano, já existiam nos pontificados precedentes audiências dirigidas ao povo, porém em menores proporções. Os primeiros encontros aconteciam no pátio de São Dâmaso, no Palácio Apostólico. O Papa Pio XII, por exemplo, recebia os recém-casados nas quartas-feiras e fazia um discurso breve direcionado a vida matrimonial. Até hoje é tradição os recém-casados irem à audiência geral para receber a bênção do Papa.

Atualmente a média de participantes em cada catequese é de 30 mil peregrinos, vindos dos cinco continentes. Segundo a Prefeitura da Casa Pontifícia, departamento que organiza as audiências, os encontros semanais podem ser realizados na Praça São Pedro, na Sala Paulo VI ou na Basílica Vaticana. A escolha é feita de acordo com o número de peregrinos participantes ou  clima. Durante o inverno, a Sala Paulo VI é utilizada com mais frequência. 

Os temas das catequeses são escolhidos pelo Papa. Entre os temas mais famosos, estão os ensinamentos de João Paulo II,  sobre a a "Teologia do Corpo". As catequeses de Bento XVI sobre os "Padres da Igreja",  também tiveram grande repercussão. 

Como participar de uma Audiência Geral

As audiências são abertas a todos e a entrada é gratuita. A seleção é feita por ordem de solicitação. O interessado deve escrever para a Prefeitura da Casa Pontifícia solicitando o bilhete. É necessário preencher um formulário, fornecido no endereço:  www.vatican.va/various/prefettura/po/biglietti_po.html

O departamento irá enviar a resposta por escrito, através de correio ou fax. Os bilhetes são retirados na própria Casa Pontifícia, após resposta positiva.



FONTE: Canção Nova Notícias

domingo, 1 de setembro de 2013