domingo, 18 de dezembro de 2016

Papa Francisco: Acolheremos ou rejeitaremos o Senhor no Natal?

Devido à proximidade da celebração do nascimento de Jesus, ao presidir a oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco questionou: “E nós, o que fazemos? Nós o deixamos se aproximar, o acolhemos ou o rejeitamos?”.
O Santo Padre explicou que Maria é apresentada no Evangelho à luz da profecia que anuncia "a virgem conceberá e dará à luz um filho". Francisco disse: "No Evangelho de Mateus, os protagonistas são a Virgem Maria e o seu esposo José. O Filho de Deus ‘vem’ no seio de Maria para se tornar homem e Ela o acolhe. Assim, de modo único, afirmou o Papa, Deus se aproximou do ser humano tomando a carne de uma mulher”.
"De maneira diferente, também Deus se aproxima de nós com a sua graça para entrar na nossa vida e nos oferecer o seu Filho", disse ele.
Portanto, Maria se torna um exemplo, um modelo para toda a humanidade: "Assim como Maria se ofereceu livremente ao Senhor da história e Lhe permitiu mudar o destino da humanidade, também nós, acolhendo Jesus e buscando segui-lo todos os dias, podemos cooperar para o desenho de nossa salvação e de salvação do mundo”.
Em seguida, Francisco expressou: "Outro protagonista do Evangelho de hoje é São José, que sozinho não pode dar uma explicação para a gravidez de Maria”.
O Santo Padre destacou a figura de São José, que "diante do evento extraordinário, que certamente suscita no seu coração tantos interrogativos, José confia totalmente em Deus e, seguindo o seu convite, não repudia a sua futura esposa, mas a toma consigo”.
"Acolhendo Maria, prosseguiu Francisco, José acolhe Aquele que nela foi concebido por obra admirável de Deus, a quem nada é impossível".
O Papa observou que "essas duas figuras, Maria e José, nos introduzem no mistério do Natal. Maria nos ajuda a colocar-nos em atitude de disponibilidade para acolher o Filho de Deus em nossa vida concreta, na nossa carne”.
"José nos impulsiona a buscar sempre a vontade de Deus e a segui-la com plena confiança”.
Ao concluir, o Pontífice recordou que “Deus é próximo a nós. E ao Deus que se aproxima eu lhe abro a porta – ao Senhor – quando sinto uma inspiração interior, quando sinto que me pede para fazer algo mais aos outros, quando me chama na oração? Deus conosco. Deus que se aproxima”.
Fonte: ACIDIGITAL 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Hoje a Igreja celebra a Solenidade da Imaculada Conceição

Neste dia 8 de dezembro, a Igreja celebra a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, o dogma de fé segundo o qual a Mãe do Jesus foi preservada do pecado desde o momento de sua concepção, ou seja, desde o instante em que começou sua vida humana.
Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX, depois de receber inúmeros pedidos de bispos e fiéis de todo o mundo, ante mais de 200 cardeais, bispos, embaixadores e milhares de fiéis católicos, declarou com sua bula “Ineffabilis Deus”:
“A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio do Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, é revelada por Deus e por isso deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis”.
Em Roma, enviou-se uma grande quantidade de pombas mensageiras em todas as direções levando a grande notícia. E nos 400 mil templos católicos do mundo celebraram-se grandes festas em honra da Imaculada Conceição da Virgem Maria.
Antes mesmo da publicação desta bula, em 1830, a Virgem Maria havia aparecido a Santa Catarina Labouré, na França, pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
Anos depois da “Ineffabilis Deus”, em 1858, em uma de suas aparições em Lourdes, na França, Nossa Senhora se apresentou diante da humilde Santa Bernardette Soubirous com estas palavras: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Atualmente são milhares as Igrejas dedicadas a este título de Nossa Senhora em todo mundo e milhões de fiéis têm uma particular devoção a Ela.
Em 2013, por ocasião desta solenidade, o Papa Francisco se dirigiu até a Praça de Espanha, no centro de Roma, e depositou flores aos pés da imagem de Nossa Senhora colocada ali em 1870, para celebrar a proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Diante da Virgem, proclamou a seguinte oração:
Virgem Santa e Imaculada, a Ti, que és a honra do nosso povo,
e a defensora atenta da nossa cidade, nos dirigimos com confiança e amor.
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti não há pecado.
Suscita em todos nós um renovado desejo de santidade:
brilhe na nossa palavra o esplendor da caridade,
habitem no nosso corpo pureza e castidade,
torne-se presente na nossa vida toda a beleza do Evangelho
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti se fez carne a Palavra de Deus.
Ajuda-nos a permanecer na escuta atenta da voz do Senhor:
nunca nos deixe indiferentes ao grito dos pobres,
não nos encontre distraídos o sofrimento dos doentes e dos carecidos,
comovam-nos a solidão dos idosos e a fragilidade das crianças,
seja sempre amada e venerada por todos nós cada vida humana.
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti, a alegria plena da vida bem-aventurada, com Deus
Faz com que não percamos o significado do nosso caminho terreno,
ilumine os nossos dias a luz gentil da fé,
oriente os nossos passos a força consoladora da esperança,
anime o nosso coração o calor contagioso do amor
permaneçam os olhos de todos nós bem fixos em Deus, onde se encontra a verdadeira alegria.
Tu és a Toda Bela, ó Maria!
Escuta a nossa oração, escuta a nossa súplica:
haja em nós a beleza do amor misericordioso de Deus em Jesus,
seja esta divina beleza a salvar-nos e a salvar a nossa cidade, o mundo inteiro.
Amém!

Fonte: ACIDIGITAL

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Papa Francisco a meios de comunicação: Não busquem comunicar sempre o escândalo

Em uma nova entrevista concedida à revista belga ‘Tertio’, o Papa Francisco pediu aos meios de comunicação que não caiam na tentação de querer comunicar sempre o escândalo e recordou que eles têm uma responsabilidade muito grande para com a sociedade.
Na entrevista, o Papa pediu aos meios “não cair – sem ofender, por favor – na doença da coprofilia (afeição aos excrementos): que é procurar sempre comunicar o escândalo, comunicar as coisas ruins, embora sejam verdade”.
“Como as pessoas têm a tendência a coprofagia (comer excrementos), pode-se provocar muito dano”, alertou.
Francisco explicou também que “os meios de comunicação têm uma responsabilidade muito grande. Hoje em dia, em suas mãos está a possibilidade e a capacidade de formar uma opinião. Podem formar uma boa ou má opinião”.
Os meios de comunicação, continuou o Pontífice, “são construtores de uma sociedade. Em si mesmos, são para construir, para trocar, para confraternizar, para fazer pensar e educar. Em si mesmos, são positivos. Claro que, como todos nós somos pecadores, os meios também podem cair – os que fazemos os meios de comunicação, eu estou aqui usando um meio de comunicação – em fazer o mal”.
Como fez em outras ocasiões em que se referiu a este tema, o Papa advertiu aos meios de comunicação a não cair nas tentações da difamação e da calúnia, pois toda pessoa tem “direito à boa fama”.
Não respeitar este direito das pessoas, precisou Francisco, “é pecado e faz mal”.
O Papa também alertou frente à tentação da desinformação, porque com ela é possível causar muito dano, porque desse modo transmitem “a verdade pela metade. E, portanto, não pode fazer um julgamento sério sobre a verdade completa. A desinformação é provavelmente o maior dano que um meio pode fazer”.
Com a desinformação, disse o Santo Padre, o que se faz é orientar “a opinião pública em uma direção, deixando a outra parte da verdade. E depois, acredito que os meios devem ser muito limpos, muito limpos e muito transparentes”.
Fonte: ACIDIGITAL

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Festa de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Campina Grande, começa nesta terça


A Festa de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Campina Grande, será aberta nesta terça-feira (29), na Catedral Diocesana da cidade, localizada na Avenida Floriano Peixoto, no centro. A festa prosseguirá até o próximo dia 08 de dezembro, quando os fiéis celebrarão a Imaculada Conceição de Maria com a tradicional Procissão, saindo da Catedral em direção ao Parque do Povo, onde ocorrerá a Missa da Padroeira.

Este ano a Catedral também promove mais uma edição do Projeto Solidariedade e Partilha, com a Campanha do Alimento. Pelo projeto, até o dia 15 de dezembro a Catedral receberá doações de alimentos não perecíveis, roupas e brinquedos, que farão o Natal de famílias carentes de Campina Grande bem mais feliz.

Outro destaque da programação é a realização, no dia 03 de dezembro, de uma Ação Social na Catedral, para atender pessoas carentes da comunidade, com atividades como corte de cabelo, maquiagem, assessoria jurídica, dentre outras. Já no dia 06 de dezembro ocorrerá a apresentação das crianças assistidas pelo Projeto Tamanquinho das Artes.

Pela programação, a cada noite um padre convidado pela paróquia fará o novenário e missa. E, após a celebração, haverá uma apresentação cultural, com artistas convidados pela paróquia, no pátio da Catedral, onde será montada uma estrutura com palco e barracas. Veja a Programação Oficial completa:

Catedral Diocesana de Campina Grande
Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição 2016
29 de novembro a 8 de dezembro
Tema: Livre do pecado, Maria nos inspira a caridade

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

Terça – 29/11

Abertura

19h – Solenidade de abertura da Festa

Acolhida da imagem de Nossa Senhora da Conceição
Celebrante – Pe. Luciano Guedes

Homenageados: Pastorais, Serviços, Encontros e Movimentos da Catedral

Quarta – 30/11

11h30 – Ofício de Nossa Senhora e Missa

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. Márcio Henrique M. Fernandes 

Homenageados: Colégios 

Quinta – 01/12

11h30 – Oficio de Nossa Senhora e Missa

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. José Alexandre Moreira

Homenageado: Terço dos Homens

Sexta – 02/12

9º Aniversário de Dedicação da Catedral

11h30 – Oficio de Nossa Senhora e Missa

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. Raniery Alves

Homenageados: Renovação Carismática Católica

Sábado – 3/12

8h – Oficio de Nossa Senhora

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. Shérmishon Phérikllys

Homenageados: EJC 

Domingo – 04/12

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. Romualdo Vieira de Lima

Homenageados: ECC

Segunda – 05/12

11h30 – Oficio de Nossa Senhora e Missa

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. José Vanildo de Medeiros

Homenageados: Legião de Maria, Equipes de Nossa Senhora e Mãe Rainha

Terça – 06/12 

11h30 – Oficio de Nossa Senhora e Missa

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. Van Victor Carvalho de Sousa

Homenageados: Novas Comunidades, Seminário Diocesano e Congregações Religiosas

Quarta – 07/12

11h30 – Oficio de Nossa Senhora e Missa

19h – Novena e Missa

Celebrante: Pe. Rogério Epifânio Roque

Homenageados: Apostolado da Oração

Quinta – 8/12

Solenidade da Imaculada Conceição

7h – Missa da Alvorada

Consagração à Santíssima Virgem Maria

Celebrante: Pe. Luciano Guedes

10h – Missa Solene

Celebrante: Dom Manoel Pedreira da Cruz, OFMCap – Bispo Diocesano

16h – Procissão

17h – Missa de Encerramento – Parque do Povo

Celebrante: Dom Manoel Pedreira da Cruz, OFMCap – Bispo Diocesano 

PROGRAMAÇÃO CULTURAL - DESTAQUES

AÇÃO SOCIAL – 3/12

Coordenação: Setor da Caridade da Catedral
8 às 12h – Praça da Catedral
Apresentação do Grupo de Teatro João Paulo II, orientações jurídicas pela Pastoral de Acesso à Justiça, aferição de pressão, teste de glicemia, corte de cabelos, trato de unhas, sobrancelhas, maquiagem e, arrecadação de alimentos não perecíveis para ajudar o Natal das pessoas mais carentes de Campina Grande. 

“PROJETO TAMANQUINHOS DAS ARTES” 

Apresentação: 6/12 às 21h – Catedral

CAMPANHA DO ALIMENTO 2016

Dai-lhes vós mesmos de comer” 
19 de novembro a 15 de dezembro (as doações estão sendo trazidas durante a semana nas celebrações de 12 e 17h30, sábado às 19h30, domingo 10, 17h e 19h30. Na secretaria da Catedral: de terça à sexta no horário de expediente.

Na Praça da Catedral música ao vivo e barracas – 21h 

29/11 – Luan Estilizado 
30/11 – Alexandre Tan 
01/12 – Érica Marques e Banda
02/12 – Sussa de Monteiro 
03/12 – Anjos Dourados 
04/12 – Eloisa Olinto e Banda
05/12 – Capilé 
06/12 – Jeito Nordestino
07/12 – Janine e Banda 

Pascom – Catedral

Informações:
Professora Áurea Ramos Araújo: (83) 98857-5600,
Coordenadora da Pastoral da Comunicação – Pascom da Catedral
Telefone da Catedral: (83) 3321-3140
catedralcg.org.br

domingo, 27 de novembro de 2016

Hoje é celebrada Nossa Senhora das Graças, a Virgem da Medalha Milagrosa

“Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”, disse Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, no dia 27 de novembro de 1830.
Foi neste ano de 1830 que a Virgem Maria apareceu para a Irmã Catarina Labouré, da Congregação das Filhas da Caridade, primeiramente na noite de 18 de junho. Um anjo despertou a religiosa e a conduziu até a capela, onde encontrou a Mãe de Deus e conversou com ela por mais de duas horas, ao final da qual Maria lhe disse: “Voltarei, minha filha, porque tenho uma missão para te confiar”.
No dia 27 de novembro do mesmo ano, a Santíssima Virgem voltou a aparecer para Catarina. A Mãe de Deus estava com uma veste branca e manto azul. Conforme relatou a religiosa, era de uma “beleza indizível”. Os pés estavam sobre um globo branco e esmagavam uma serpente.
Suas mãos, à altura do coração, seguravam um pequeno globo de ouro, coroado com uma pequena cruz. Levava nos dedos anéis com pedras preciosas que brilhavam e iluminavam em toda direção.
A Virgem olhou para Santa Catarina e lhe disse: “O globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada alma em particular. Estes raios são o símbolo das graças que Eu derramo sobre as pessoas que me pedem. As pérolas que não emitem raios são as graças das almas que não pedem”.
O globo de ouro que a Virgem Maria estava segurando se desvaneceu e seus braços se estenderam abertos, enquanto os raios de luz continuavam caindo sobre o globo branco dos pés.
Nesse momento, formou-se um quadro oval em torno de Nossa Senhora, com as seguintes palavras em letras douradas: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Então, Maria pediu que Catarina mandasse cunhar a medalha, segundo o que estava vendo.
A aparição girou e no reverso estava a letra “M” encimada por uma cruz que tinha uma barra em sua base, a qual atravessava a letra. Embaixo figurava o coração de Jesus, circuncidado com uma coroa de espinhos, e o coração de Nossa Senhora, transpassado por uma espada. Ao redor havia doze estrelas.
A manifestação voltou a acontecer por volta do final de dezembro de 1830 e princípio de janeiro de 1831.
Em 1832, o Bispo de Paris autorizou a cunhagem da medalha e assim se espalhou pelo mundo inteiro. Inicialmente a medalha era chamada “da Imaculada Conceição”, mas quando a devoção se expandiu e se produziram muitos milagres, foi chamada “Medalha Milagrosa”, como é conhecida até nossos dias.
Para celebrar este dia em que recordamos Nossa Senhora das Graças, confira a seguir a oração para pedir o auxílio da Virgem:
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, do poder ilimitado que vos deu o vosso divino Filho sobre o seu coração adorável. Cheio de confiança na vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amantíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor, concedendo-me a graça que ardentemente vos peço. Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe, sois a soberana do coração de vosso divino Filho.
Sim, ó virgem santa, não esqueçais as tristezas desta terra; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, pelo exílio ou pela morte. Tende piedade dos que choram dos que suplicam e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei, pois, à minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos peço por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa!
Amém.
Fonte: ACIDIGITAL

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O que é a graça de Deus?

O que é a graça de Deus?

É sempre bom pensarmos sobre isso. Diz o nosso Catecismo da Igreja Católica número 1999: “A graça de Cristo é dom gratuito que Deus nos faz da sua vida, infundida pelo Espírito Santo na nossa alma para a cura do pecado e a santificar.” A graça de Deus é Sua própria vida, que nos cura, lava e santifica.
Deus quer morar em nós. O Pai, o Filho e o Espírito Santo querem fazer morada em nós. Jesus está no sacrário da nossa paróquia por um motivo, porque Ele quer morar em nosso coração. O sacrário da paróquia é um lugar de passagem para Jesus, porque Ele não quer ficar lá, Ele quer ficar em nós.
Outro número do Catecismo diz: “A graça é uma participação na vida de Deus” (CIC n.1997). Quem está na graça de Deus está em comunhão com Ele. Se você quiser aquilo que vamos experimentar em plenitude no céu, já pode viver e experimentar em seu coração por meio da graça que o Senhor lhe dá.
Na Europa, um dos maiores problemas é que muitos cristãos já não percebem a graça de Deus nos sacramentos. Não sei como está acontecendo aqui no Brasil, mas os sacramentos foram instituídos por Deus para nos encher de Sua graça.
Qual é o maior presente que uma mãe e um pai podem dar para seu filho? A graça de Deus. E como isso acontece? No batismo, no sacramento. O maior presente que você pode dar para seu filho é o próprio Deus, que quer morar no seu coração por meio da graça.

Por que a graça de Deus é tão importante?

Quem viver e morrer na graça de Deus vai para o céu; e quem morrer em pecado mortal vai para o inferno. O inferno é muito pior que o mal.
Existe uma jaculatória que você pode rezar sempre:
“Virgem Santíssima, não permitais que eu viva nem morra em pecado mortal. Em pecado mortal não hei de viver nem morrer, que a Virgem Santíssima me há de valer. Amém!” Simples e muito importante, para não esquecer.
O pecado mortal nos faz perder o maior de todos os bens: o próprio Deus, a vida eterna. Por isso o pecado é o maior dos males. Os santos perceberam isso. A graça de Deus não anula o empenho humano, mas o fortalece e lhe dá uma capacidade de fazer coisas, que pelas suas forças não conseguiria.
Existe uma frase muito bonita de Santa Teresa: “Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência.” Mais do que Teresa é Jesus, que diz: “Sem mim nada podeis fazer” ( João 15,5 ).
Com a graça de Deus, podemos dizer: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Esse é o programa de vida dos filhos de Deus, uma vida na graça do Senhor. Todo resto, que também é importante, é menos importante. Nós queremos, em primeiro lugar, uma vida de comunhão com Deus.
Que o Senhor os abençoe!
Fonte: Canção Nova
Foto: Google imagens

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Era protestante, converteu-se por São João Paulo II e agora é bispo católico

Um dos bispos da França que recentemente foram ordenados é Dom Didier Berthet, que contou como se converteu do calvinismo à Igreja Católica graças a São João Paulo II, depois da sua visita apostólica ao país europeu em 1980. Esta é a sua história.

Em uma entrevista concedida à Conferência Episcopal da França durante a assembleia plenária dos bispos desse país em Lourdes, Dom Berthet indicou que, embora tenha sido batizado e formado na Igreja calvinista, durante sua adolescência frequentou um colégio católico.
Quando chegou à juventude, os pastores calvinistas queriam que se tornasse um deles, mas ele estava em meio a um questionamento sobre o que exatamente era a Igreja.
“Eu era da Igreja francesa de tradição calvinista, mas pouco a pouco havia entrado em contato com a Igreja Católica. Assim, tentava compreendê-la”, comentou.
Durante a visita apostólica de João Paulo II à França em 1980, participou do encontro com os jovens. “Foi uma ocasião de duplo impacto. Vi verdadeiramente o mistério da Igreja e o Papa como sucessor de Pedro. A figura do Papa foi a garantia de uma Igreja que tem origens e de uma Igreja universal”.
A segunda coisa que o impactou “foi a personalidade radiante de João Paulo II, sacerdote, bispo. Ele me impulsionou a entrar na Igreja Católica e tornar-me sacerdote”.
No início dos anos 1980, converteu-se ao catolicismo, aos 20 anos, enquanto estudava no Instituto de Estudos Políticos de Paris: “Em uma celebração, fiz a minha profissão de fé, a minha crisma e fui admitido oficialmente à Eucaristia”.
Foi ordenado sacerdote no dia 27 de junho de 1992, aos 30 anos. O Prelado indicou que ser sacerdote não é o mesmo que ser um pastor. “O sacerdote é chamado a entregar toda a sua vida através do celibato para se consagrar plenamente à sua missão sacerdotal e apostólica”.
Depois de aproximadamente 24 anos de serviço sacerdotal, o Papa Francisco o nomeou Bispo de Saint-Dié no dia 15 de junho e recebeu a ordenação episcopal em 4 de setembro.
O desafio das vocações sacerdotais
O Prelado disse que em sua diocese há “uma pobreza radical de vocações sacerdotais e religiosas”, pois a última ordenação aconteceu há 13 anos. Entretanto, esta realidade não o desanima, mas é um motivo para “suscitar o chamado, retransmiti-lo e comunicá-lo aos jovens. Ninguém imagina de quantos sacerdotes necessitamos”.
“A minha própria experiência – e a dos outros – é que a vida do sacerdote é apaixonante e está cheia de sentido. É um privilégio, se é visto a partir da fé: ser chamado por Jesus e pela Igreja a ser sacerdote, a representar – a torná-lo presente – o que conduz a Igreja e a santifica pelos sacramentos”, expressou o Bispo.
Dom Berther manifestou que seu desejo é que “certo número de jovens possam responder a este chamado com confiança”.
O Bispo de Saint-Dié comentou ainda que nos últimos anos tem acompanhado vários grupos de jovens sacerdotes e que viu neles “homens contentes que, não sem dificuldades, carregam a Cruz que está inserida na vida de cada cristão. Esta é a sua vocação”.
Fonte: ACIDIGITAL

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Hoje é celebrado São Martinho de Tours, padroeiro da Guarda Suíça Pontifícia

Neste dia 11 de novembro, a Igreja recorda a festa litúrgica de São Martinho de Tours, um militar que partilhou sua capa com Cristo, fato que popularizou a palavra “capela” no mundo cristão. É o padroeiro da Guarda Suíça Pontifícia, da França e de Buenos Aires (Argentina).
São Martinho de Tours nasceu na Hungria por volta do ano 316, filho de pais pagãos. Depois de receber o batismo e renunciar a milícia, fundou um mosteiro em Ligugé (França), onde viveu a vida monástica com a direção de Santo Hilário. Mais tarde, recebeu a ordem sacerdotal e foi eleito Bispo de Tours. Morreu em 397.
A tradição indica que em um dia de inverno severo, sendo ele um jovem militar, encontrou-se no caminho com um homem pobre que sofria por estar com pouca roupa. Martinho, por não ter nada que pudesse dar-lhe, dividiu sua capa em duas partes iguais com a espada e lhe deu metade.
À noite, viu em um sonho que tinha presenteado Jesus Cristo com a metade da capa e o Senhor lhe disse: “Martinho, hoje você me cobriu com tua capa”.
A meia capa de São Martinho de Tours foi colocada em uma urna e construíram-lhe um pequeno santuário. Como em latim “meia capa” se diz “capela”, as pessoas costumavam dizer: “Vamos rezar onde está a capela”. Desse modo, o nome “capela” se popularizou e passou a ser usado para designar os pequenos lugares de oração.
São Martinho é padroeiro da França e da Hungria, assim como da cidade de Buenos Aires, onde o Papa Francisco nasceu.
Em relação à capital argentina, conta-se que, ao fundar o lugar, os espanhóis tinham que consagrar a “Cidade da Santíssima Trindade e Porto de Santa Maria de Buenos Aires” a um santo. Por isso, colocaram em um chapéu papéis com propostas de santos. Quando tiraram um papel, saiu São Martinho de Tours. Não satisfeitos, por se tratar de um “santo francês”, repetiram o sorteio duas vezes e voltou a sair o mesmo nome. Finalmente, aceitaram e, dessa maneira, São Martinho de Tours se tornou padroeiro de Buenos Aires.
Fonte: ACIDIGITAL

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Quem tem fixação por dinheiro não deve entrar no seminário, pede o Papa

O seminário não é o lugar para aqueles que estão muito apegados ao dinheiro e às coisas materiais, advertiu o Papa Francisco no dia 5 de novembro.
Durante a audiência concedida na Sala Paulo VI, em Roma, aos participantes do III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, o Santo Padre indicou que “à qualquer pessoa que sejam muito apegada às coisas materiais ou ao espelho, a quem ama o dinheiro, os banquetes exuberantes, as casas suntuosas, as roupas refinadas, o carro de luxo, aconselharia de entender o que está acontecendo em seu coração e de rezar a Deus para libertá-lo destes apegos”.
Parafraseando o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, presente na Sala, disse que “aquele que está afeiçoado a todas estas coisas, por favor, que não entre na política, que não entre em uma organização social ou em um movimento popular, porque causaria muito dano a si mesmo e ao próximo e mancharia a nobre causa que assumiu”.
“Tampouco que entre no seminário”, acrescentou o Pontífice, que com suas palavras levou a um sonoro aplauso dos participantes.
Francisco denunciou a extensão da corrupção: “Existe corrupção na política, existe corrupção nas empresas, existe corrupção nos meios de comunicação, existe corrupção nas Igrejas e existe corrupção também nas organizações sociais e nos movimentos populares”.  
“É justo dizer que existe uma corrupção radicada em alguns âmbitos da vida econômica, em particular na atividade financeira, e que é menos notícia do que a corrupção diretamente ligada ao âmbito político e social. É justo dizer que muitas vezes se utilizam os casos de corrupção com más intenções. Mas é também justo esclarecer que aqueles que escolheram uma vida de serviço, têm uma obrigação ulterior que se soma à honestidade com que qualquer pessoa deve agir na vida”.
Para essas pessoas, advertiu o Papa, “a medida é muito alta: é necessário viver a vocação de servir com um forte sentido de austeridade e a humildade. Isto vale para os políticos, mas vale também para os dirigentes sociais e para nós pastores".
Fonte: ACIDIGITAL

domingo, 30 de outubro de 2016

Papa Francisco incentiva a olhar além dos erros dos outros

Durante o comentário sobre o Evangelho do dia, antes da oração do Ângelus dominical na Praça de São Pedro, o Papa Francisco convidou os fiéis fazer como Jesus com o publicano Zaqueu: olhar o bem que todas as pessoas têm em seu interior para lançá-lo para fora, não ficando apenas nos pecados.
“Às vezes nós buscamos corrigir ou converter um pecador repreendendo-o, reforçando seus erros e o seu comportamento injusto. A atitude de Jesus com Zaqueu nos indica outro caminho: de mostrar a quem erra o seu valor, aquele valor que Deus continua vendo não obstante tudo”, explicou.
O Pontífice assegurou que este comportamento “pode ??provocar uma surpresa positiva”, já que “comove o coração e leva a pessoa a tirar o bem que tem em seu interior”.
Dessa maneira, outorga-se às pessoas “a confiança que as faz crescer e mudar. Assim se comporta Deus conosco: não fica preso no nosso pecado, mas o supera com o amor e nos faz sentir a saudade do bem”.
“Todos sentimos esta saudade do bem depois de um erro”, afirmou o Santo Padre. “Assim faz nosso Pai Deus, assim faz Jesus. Não existe uma pessoa que não tenha algo de bom. E isso é o que Deus olha para tirá-lo do mal”.
Em seu ensinamento, Francisco recordou como Zaqueu, marginalizado por sua comunidade por ser colaborador dos invasores romanos e por ter enriquecido com os impostos do povo, subiu em uma árvore para ver Jesus passar.
“Quando chega perto da árvore, Jesus olha para cima e lhe diz: ‘ Zaqueu, desce depressa, hoje devo ficar na tua casa’. Podemos imaginar o estupor de Zaqueu!”. O Papa se perguntou: “Mas por que Jesus diz devo ficar na tua casa?’. De que dever se trata?”.
“Sabemos que o seu dever supremo é aplicar o plano do Pai para a humanidade, que se realiza em Jerusalém, na sua condenação e morte, com a crucificação e, no terceiro dia, a ressurreição. É o desenho de salvação da misericórdia do Pai. E neste desenho há também a salvação de Zaqueu, um homem desonesto e desprezado por todos e, por isso, necessitado de conversão”.
O Papa recordou como, depois deste gesto de Jesus, o Evangelho diz que todos murmuraram: “Ele foi se hospedar na casa de um pecador!’. Se Jesus tivesse dito: ‘Desce tu, explorador, explorador do povo! Venha falar comigo, vamos acertar as contas!’. Certamente, o povo teria aplaudido. Mas aqui, começaram a murmurar: ‘Jesus vai na casa dele, do pecador, do explorador’”.
“Jesus, guiados pela misericórdia, buscava justamente ele. Quando entra na casa de Zaqueu diz: ‘Hoje, a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido’. O olhar de Jesus vai além dos pecados e dos preconceitos. Isto é importante! Devemos aprender isso”, ressaltou.
“O olhar de Jesus vai além dos pecados e dos preconceitos, vê a pessoa com os olhos de Deus, que não se detém no mal passado, mas entrevê o bem o futuro. Jesus não se resigna aos fechamentos, mas sempre abre novos espaços de vida. Não se detém nas aparências, mas olha para o coração. E, aqui olhou para um coração ferido, deste homem ferido pelo pecado, pela cobiça, de tantas coisas feias que Zaqueu tinha feito. E olha aquele coração ferido e vai além”.
Fonte: ACIDIGITAL

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

6 curiosidades sobre São Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro

São Frei Galvão, celebrado em 25 de outubro, é o primeiro santo canonizado pela Igreja que nasceu em solo brasileiro. Ele é especialmente conhecido pelas “pílulas de Frei Galvão“, produzidas pelas Irmãs Concepcionistas. Elas surgiram quando o frade escreveu num papel o seguinte texto: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”. Ele então enrolou o papel como se fosse uma pílula e a deu a uma mulher que passava por graves complicações no parto. A mamãe a engoliu e, logo depois, deu à luz o seu bebê normalmente.
Mas esta não é a única história peculiar da vida deste santo:

1 – Bilocação
Por volta do ano de 1810, o capataz Manuel Portes, de temperamento instável, vinha de uma expedição em Cuiabá e castigou o caboclo Apolinário por indisciplina, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva. Quando viu que o capataz estava distraído, o caboclo o atacou pelas costas com um facão e fugiu. Sentindo que estava para morrer, Manuel Portes gritou: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei Galvão, assistir-me!”. Foi quando um frade se aproximou à distância e todos identificaram o Frei Galvão, que, colocando a cabeça do moribundo em seu colo e lhe falando em voz baixa, ouviu sua confissão, o abençoou, levantou-se e foi-se embora. Acontece que, no mesmo instante, outros relatos afirmam que o Frei Galvão estava pregando em São Paulo, onde teria interrompido o sermão e pedido uma ave-maria por um moribundo. Feita a oração, prosseguiu com sua pregação.
Caso semelhante conta que uma gestante gravemente enferma, numa distante fazenda do interior de São Paulo, clamava por Frei Galvão. Seu marido foi ao Mosteiro da Luz, mas o frade havia viajado ao Rio de Janeiro. Ao retornar para casa, encontrou a esposa fora de perigo e profundamente grata a Frei Galvão por ter ouvido sua confissão durante a noite e abençoado um copo d’água, que ela bebeu e logo após ficou bem. O homem foi então ao Rio de Janeiro para agradecer ao frade, mas o guardião do convento lhe garantiu: “Frei Galvão não arredou pé daqui”. Interrogado a respeito, Frei Galvão respondeu: “Como aconteceu, não sei; mas a verdade é que naquela noite lá estive”.

2 – Telepatia
Certa vez, Frei Galvão era conduzido numa cadeira coberta por uma cidade. Uma senhora viu a cadeirinha de sua janela de rótulas e, sucumbida pelas amarguras da vida, pensou: “Ah, se Frei Galvão se lembrasse de mim, se ao menos me desse sua bênção!”. No mesmo instante, o frade levantou as cortinas da cadeirinha, debruçou-se em direção àquela janela e abençoou a senhora. Os que presenciaram o fato afirmaram que não havia como o franciscano ter visto aquela mulher, pois estava sendo conduzido pelo lado oposto da rua.

3 – Premonição
Era comum que o Frei Galvão reunisse grandes multidões em suas pregações ao ar livre, já que os templos não comportavam a todos. Foi assim, certa vez, em Guaratinguetá. Quando ele começou o sermão, porém, começou a se formar uma grande tempestade. A chuva desabou e, quando os fiéis viram que chegaria ao largo onde estavam, quiseram sair. O frade, porém, pediu que ficassem, pois nada sofreriam. E a chuva não caiu sobre aquele local.

4 – Clarividência
Testemunhos dão conta de que, certa vez, levaram uma menina à presença de Frei Galvão. Ao conversarem, ele perguntou à pequena o que desejava ser e ela respondeu que religiosa. O franciscano a abençoou e, profeticamente, confirmou-lhe a vocação. Mais tarde, aos19 anos, a jovem ingressou no convento.

5 – Levitação
Um dos relatos que apontam o dom da levitação é o de uma senhora que, ao caminhar pela rua, observou que o frade se aproximava todo recolhido. Ao se cruzarem, ela exclamou: “Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no chão?”. Frei Galvão sorriu, saudou-a e seguiu adiante.

6 – Telepercepção
Era tradição, antigamente, que, quando os sinos badalavam fora dos horários de reza, queria dizer que algo sério tinha acontecido. A comunidade então se reunia. E foi o que ocorreu certo dia em que os sinos do mosteiro começaram a tocar. Já idoso, Frei Galvão anunciou à multidão reunida: “Rebentou em Portugal uma revolução” (talvez a de 1820). Em seguida, relatou detalhes, como se estivesse vendo tudo ao vivo. Semanas mais tarde, chegaram notícias confirmando as minuciosas visões do franciscano.

Fonte: ATELEIA

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Hoje é celebrado Santo Antônio Maria Claret, fundador dos Missionários Claretianos

“Ó Virgem e Mãe de Deus, bem sabeis que somos filhos e ministros vossos, formados por Vós mesma na frágua da vossa misericórdia e amor”, costumava dizer Santo Antônio Maria Claret, cuja festa é celebrada neste dia 24 de outubro.
Santo Antônio Maria Claret nasceu em Sallent, Barcelona (Espanha), em 1807. Em sua juventude, foi trabalhador têxtil e é considerado o padroeiro dos tecelões. Desde a infância, destacou-se por seu amor à Eucaristia e à Virgem.
Um dia, estando na praia com alguns amigos, começou a refrescar os pés. Então, veio uma onda gigantesca e o arrastou para o mar. Por não saber nada, quando começou a se afogar, gritou: “Virgem Santa, salva-me”. Imediatamente, estava na margem e com a roupa totalmente seca.
Mais tarde, ingressou no seminário e foi ordenado sacerdote. Seu desejo de ser missionário o levou às Ilhas Canárias e depois à Cuba, onde foi Arcebispo de Santiago. Ali, trabalhou buscando semear o amor e a justiça contra a discriminação racial e a injustiça social. Isto lhe rendeu alguns inimigos.
Foi ferido por um malfeitor contratado que queria cortar sua garganta com uma faca, mas só atingiu parte do rosto e o braço direito. Posteriormente, voltou para a Espanha, após ter ganhado o carinho dos cubanos.
Era muito devoto da Virgem e rezava constantemente o Santo Rosário: “Reza o Santo Rosário todos os dias com devoção e fervor e vereis como Maria Santíssimo será vossa Mãe, vossa advogada, vossa medianeira, vossa mestra, vosso tudo depois de Jesus”, dizia.
Em sua vida, fundou a Comunidade de Missionários do Coração de Maria, hoje chamados Missionários Claretianos, e as Missionárias Claretianas.
Fonte: ACIDIGITAL

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Hoje é celebrado São Lucas Evangelista, o padroeiro dos médicos

Neste dia 18 de outubro, a Igreja celebra a memória litúrgica de São Lucas Evangelista. Ele é o autor do terceiro Evangelho e dos Atos dos Apóstolos e é o que mais fala sobre a Virgem Maria. Médico, tornou-se também padroeiro desses profissionais.
São Lucas, cujo nome significa “portador de luz”, foi introduzido na fé por volta do ano 40. Ele nunca conheceu Jesus, mas conheceu São Paulo, de quem foi discípulo. Ele foi educado na literatura e na medicina. É o único escritor do Novo Testamento que não é israelense e dirigiu sua mensagem aos cristãos gentios.
No prólogo de seu Evangelho, diz que o escreveu para que os cristãos conhecessem melhor as verdades nas quais tinham sido instruídos. Era, acima de tudo, um historiador e escrevia principalmente para os gregos.
São Lucas traça a biografia da Virgem e fala da infância de Jesus. Ele traz os segredos da Anunciação, da Visitação e do Natal, fazendo entender que tenha conhecido pessoalmente Maria.
Em seu Evangelho, destaca o cuidado especial para com os pobres, os pecadores arrependidos e a oração.
A tradição diz que ele morreu como um mártir pendurado em uma árvore na Acaia. Ele é representado com um livro ou como um touro alado, pois inicia o Evangelho falando do templo, onde eram imolados os bois, e começa com o sacrifício do sacerdote Zacarias.
Além dos médicos, São Lucas é padroeiro dos cirurgiões, solteiros, açougueiros, encadernadores, escultores, artistas notários e diz-se que ele também era um pintor da Virgem.
Fonte: ACIDIGITAL

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Hoje é a festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil

 “Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!”. Esses versos são cantados em todo o Brasil em honra à padroeira do país, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, cuja solenidade a Igreja celebra neste 12 de outubro.
A devoção dos brasileiros à Nossa Senhora Aparecida terá uma data especial no próximo ano, quando serão comemorados os 300 anos do encontro da imagem no Rio Paraíba do Sul.
A imagem de Aparecida foi encontrada em 1717. Na época, com a notícia da passagem do Conde de Assumar pela Vila de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram para pescar no Rio Paraíba. Após muitas tentativas sem êxito, foram até o porto de Itaguaçu. João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançando novamente as redes, pegou a cabeça que faltava da imagem. E o que se segui foi uma pesca abundante para os três humildes pescadores.
A imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para sua casa. Em um oratório construído no local, as pessoas da vizinhança vinham rezar à Virgem. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem. Assim, a devoção se espalhou por todo o Brasil.
Com o tempo, a casa já se fazia pequena para o grande volume de fiéis que vinham rezar e, por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas, o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma Igreja maior, a atual Basílica Velha.
Em 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada solenemente pelo então Bispo de São Paulo, Dom José Camargo Barros. No dia 29 de abril de 1908, a Igreja recebeu o título de Basílica Menor. E, em 1929, o Papa Pio XI proclamou nossa Senhora Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial.
Com o aumento da devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a primeira Basílica já não dava conta do fluxo de romeiro. Foi necessário, então, construir uma maior, que começou a ser erguida em 11 de novembro de 1955. Em 1980, ainda em construção, a Basílica Nova foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida como Santuário Nacional, o “maior Santuário Mariano do mundo”.
A festa da Padroeira do Brasil já foi celebrada em diversas datas: dia da Imaculada Conceição (08 de dezembro), 5º domingo após a Páscoa, 1º domingo de maio (mês de Maria) e 7 de setembro (Dia da Pátria). Até que, em sua Assembleia Geral de 1953, a CNBB determinou que a festa fosse celebrada definitivamente no dia 12 de outubro, por associação com a data de descobrimento da América, pela comemoração do Dia da Criança e por ser outubro o mês do encontro da Imagem, no rio Paraíba do Sul, em 1717.
Fonte: ACIDIGITAL