sexta-feira, 29 de julho de 2016

Santa Marta, modelo ativo de quem acolhe

É considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas

Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa“senhora”.
No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: “… Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa” (Lc 10,38).
Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.
A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.
Santa Marta, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

Nossa Senhora foi assunta aos céus?

Grandioso é o mistério da Virgem Maria! Como compreender sua assunção aos céus?
A Santa Igreja ensina que a Virgem Maria, “preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi assunta de corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme seu Filho, Senhor dos senhores1 e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do Universo”2O dogma da Assunção significa que a Santíssima Virgem foi assumida por Deus no Reino dos Céus, que ela foi glorificada de corpo e alma na Jerusalém celeste. Depois de sua vida terrena, a Mãe do Senhor encontra-se antecipadamente no estado escatológico dos justos na ressurreição final. Nesse sentido, a crença no dogma da Assunção enche de esperança o nosso coração, pois une a dimensão antropológica, o sentido da nossa existência terrena, o destino escatológico com o fim último da nossa humanidade redimida pela cruz de Cristo.
A respeito dos fundamentos bíblicos do dogma da Assunção de Maria não há uma unanimidade. Alguns autores colocam como fundamento bíblico final da doutrina da Assunção a descrição do livro do Apocalipse: “Então, apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas”3. Outro recorrem ao livro do Gênesis como fundamento: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”4.
Tendo em vista as dificuldades de interpretação que estes fundamentos bíblicos trazem em si, o Papa Pio XII procedeu com um método misto, não meramente bíblico. O Pontífice considerou, de modo especial, a Doutrina dos Santos Padres, que, desde o século II, afirmam uma especial união de Maria, a Nova Eva, com Cristo, o Novo Adão, na luta contra o diabo5. Esta luta contra o demônio há de terminar com a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte6, na qual há uma participação da Virgem Maria, por sua associação na obra de seu Filho. Esta “especial participação de Maria na vitória de Cristo não poderia considerar-se completa sem a glorificação corporal de Maria”7.
Como seu Filho Jesus Cristo, a Virgem Maria partiu deste mundo voltando “para a casa do Pai”8. Tudo isso não está distante de nós, embora possa parecer, porque todos nós somos filhos de Deus, todos nós somos irmãos e irmãs de Jesus e todos nós somos também filhos e filhas de Maria, nossa Mãe. Todos nós desejamos a felicidade, e a felicidade para a qual todos nós tendemos é Deus. Todos nós estamos a caminho da felicidade, que chamamos céu, o qual, na realidade, é a vida com Deus. Que Nossa Senhora nos ajude, nos dê coragem para fazer com que cada momento da nossa existência seja um passo neste êxodo, nessa saída em busca da felicidade, nesse caminho rumo a Deus. A Virgem Maria nos ajude também a tornar presente a realidade do céu, a grandeza do Senhor na vida do nosso mundo.
No fundo, essa realidade faz parte do nosso dinamismo pascal, de cada um de nós que deseja tornar-se celeste, totalmente feliz, em virtude da Ressurreição de Cristo. Este é o início e a antecipação de um movimento que diz respeito a cada ser humano e ao mundo inteiro. Nossa Senhora, “aquela de quem Deus tinha tomado a carne e cujo coração fora trespassado por uma espada no Calvário, encontrava-se associada, por primeiro e de modo singular, ao mistério dessa transformação para a qual todos nós tendemos, muitas vezes, também nós trespassados pela espada do sofrimento neste mundo”9.
A Virgem Maria, a nova Eva, seguiu Jesus Cristo, o novo Adão, no sofrimento, na Paixão, e, desse modo, também na alegria definitiva. Cristo é a primícia da obra da salvação, mas a sua carne ressuscitada é inseparável da carne da sua Mãe terrena, a Virgem de Nazaré. Em Nossa Senhora, toda a humanidade está envolvida na Assunção a Deus, e com ela toda a criação, cujos gemidos e sofrimentos são, como diz São Paulo, as dores do parto da nova humanidade10. Dessa forma, nascem os novos céus e a nova terra, onde já não haverá mais pranto nem lamentações, porque não haverá mais morte11.
Como é grandioso o mistério de amor que se repropõe à nossa contemplação na Assunção da Virgem Maria! Seu Filho Jesus Cristo venceu a morte com a onipotência do seu amor, pois só este é onipotente. Este amor levou o Senhor a morrer por nós e, dessa forma, vencer a morte. Somente “o amor faz entrar no reino da vida! E Maria entrou após o Filho, associada à sua glória, depois que foi associada à sua paixão”. Nossa Senhora entrou no céu com um desejo incontrolável e deixou o caminho aberto para todos nós. Por isso, no dia da Assunção, a invocamos como “Porta do céu”, “Rainha dos anjos” e “Refúgio dos pecadores”. Diante desse grande mistério do amor de Deus, “não são os raciocínios que nos fazem compreender essas realidades tão sublimes, mas sim a fé simples, pura, e o silêncio da oração que nos põe em contacto com o Mistério que nos ultrapassa infinitamente”12.
Peçamos a Santíssima Virgem Maria que nos conceda hoje o dom da sua fé, que nos faz viver já nesta dimensão entre o finito e o infinito. Roguemos a Nossa Senhora a fé que transforma também o sentimento do tempo e do transcorrer da nossa existência. Supliquemos a ela aquela fé na qual sentimos intimamente que a nossa vida não se encontra encerrada no passado, mas está orientada para o futuro, para Deus, onde Jesus Cristo e, depois d’Ele, a Virgem Maria nos precederam. “Contemplando Nossa Senhora da Assunção no Céu, compreendemos melhor que a nossa vida de todos os dias não obstante seja marcada por provações e dificuldades, corre como um rio rumo ao oceano divino para a plenitude da alegria e da paz. Entendemos que o nosso morrer não é o fim, mas o ingresso na vida que não conhece a morte. O nosso crepúsculo no horizonte deste mundo é um ressurgir na aurora do mundo novo, do dia eterno”13. Conscientes dessas realidades, rezemos com confiança a Virgem Maria, Mãe da Igreja, pedindo que, enquanto ela nos acompanha nas dificuldades do nosso viver e morrer diários, ela nos conserve constantemente orientados para a verdadeira pátria da bem-aventurança, como ela fez durante toda a sua existência terrena. Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova



quarta-feira, 27 de julho de 2016

Única arma da Igreja é a oração, disse Bispo após assassinato de sacerdote na França

Dom Dominique Lebrun, Arcebispo de Rouen, na França, afirmou que a única “arma” da Igreja Católica é a oração e a fraternidade, após ficar sabendo sobre o ataque a uma igreja de sua diocese hoje de manhã, no qual foram feitos reféns e um sacerdote idoso foi assassinado.
De Cracóvia, para onde havia viajado com um grupo de jovens para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se inicia hoje, Dom Lebrun expressou sua comoção após o assassinato de Pe. Jacques Hamel, perpetrado por dois membros do Estado Islâmico que entraram no templo enquanto ele celebrava a Missa.
Em uma declaração, o Prelado afirmou: “Clamo a Deus, com todos os homens de boa vontade. Atrevo-me a convidar os não crentes a se unir a este clamor! Com os jovens da JMJ, rezamos como o fizemos ante o túmulo do Padre (Jerzy) Popiulusko em Varsóvia, assassinado pelo regime comunista” em 1984.
O Arcebispo disse que voltará para a França hoje mesmo para acompanhar os fiéis da Arquidiocese.
“O vigário geral, Padre Philippe Maheut, está no lugar desde os primeiros momentos. Eu estarei aí a partir desta noite, em minha diocese com as famílias e a comunidade paroquial que está em choque”, explicou.
“A Igreja Católica não pode usar outras armas além da oração e da fraternidade entre os homens”, sublinhou em seguida o Arcebispo.
Em Cracóvia, concluiu, “deixo alguns jovens que são o futuro da humanidade, a verdadeira; e peço-lhes para não cruzar os braços ante a violência e o dever dos apóstolos da civilização do amor”.
Dois homens que declararam ser membros do Estado Islâmico irromperam nesta manhã durante a celebração da Missa na igreja católica de Saint-Etienne-du-Rouvray, no norte da França, assassinaram um sacerdote idoso e fizeram vários reféns.
Entre os reféns no interior da igreja, havia duas religiosas. Uma terceira religiosa conseguiu escapar e avisou a polícia. Os agressores goram neutralizados pelas forças de ordem. Os reféns ficaram sob a ameaça dos homens por cerca de 40 minutos.
O presente François Hollande assegurou à imprensa que os atacantes disseram ser membros do Estado Islâmico, grupo terrorista que assumiu o ataque logo em seguida.
A agência de notícias Amaq, considerada o porta-voz oficial do ISIS, anunciou que os atacantes eram “dois soldados do Estado Islâmico”.
Fonte: ACIDIGITAL

domingo, 17 de julho de 2016

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DESSE FIM DE SEMANA RECORDA A IMPORTÂNCIA DA ‘HOSPITALIDADE’


 A liturgia desse domingo, dia 17 de julho, que é a mesma do sábado à noite, tem como ponto central a simbologia da hospitalidade. A iluminação bíblica está em Gênesis 18, 1-10ª, Salmo 14, Colossenses 1, 24-28 e o Evangelho em Lucas 10, 38-42.
 
O Presidente da Celebração Eucarística, o Padre Luciano Guedes, refletiu acerca dos significados das leituras do dia. “Na primeira leitura vimos Abraão acolher três personagens, e em seguida recebe a graça da notícia que será pai. Na narrativa evangélica temos dois exemplos, o da escuta e o do serviço. Como é difícil ouvir em nossa sociedade contemporânea permeada pelo excesso de vozes ou pela ausência de atenção. A proposta de Jesus é que possamos prestar mais atenção em nossos irmãos, e nos perguntar, a quem estou hospedando em meu coração?”, finalizou o sacerdote.
 
Ao final da Santa Missa, foram destacados os seguintes avisos à comunidade paroquial: O encontro de novos casais que se realiza nesse domingo; as inscrições do EAC que irá ocorrer no próximo sábado, dia 23 de julho e o Recordando o São João, evento promovido pela Juventude da Catedral que acontecerá no Salão paroquial, também no dia 23 de julho.
 
A missa foi transmitida pela internet pela Pascom Catedral e também fotografada e filmada pela mesma equipe.

Texto: Emilson Garcia (Pascom Catedral)
Foto: Pascom Catedral 

sábado, 16 de julho de 2016

12 chaves para usar o escapulário de Nossa Senhora do Carmo

“A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais”, disse o Papa Pio XII. Conheça aqui 12 chaves para quem usa este objeto religioso.
 
1. Não é um amuleto
Não é um amuleto nem nenhuma garantia automática de salvação ou uma dispensa para não viver as exigências da vida cristã. “Perguntas: e se eu quiser morrer com meus pecados? Eu te respondo, então morrerá em pecado, mas não morrerá com teu escapulário”, advertia São Cláudio de la Colombière.
 
2. Era uma veste
Escapulário vem do latim “scapulae” que significa “ombros” e originalmente era uma veste sobreposta que caia dos ombros, usada pelos monges no trabalho. Os carmelitas o assumiram como mostra de dedicação especial à Virgem, buscando imitar sua entrega a Cristo e ao próximo.
 
3. É um presente da Virgem
Segundo a tradição, o escapulário, tal como se conhece atualmente, foi dado pela própria Virgem Maria a São Simão Stock em 16 de julho de 1251. A Mãe de Deus lhe disse: “Deve ser um sinal e privilégio para ti e para todos os Carmelitas: Aquele que morrer usando o escapulário não sofrerá o fogo eterno”. Posteriormente, a Igreja estendeu este escapulário aos leigos.
 
4. É um mini hábito
É como um hábito carmelita em miniatura que todos os devotos podem portar como mostra de sua consagração à Virgem. Consiste em um cordão que se coloca no pescoço com duas peças pequenas de tecido cor de café. Uma das peças fica sobre o peito e a outra sobre as costas e se costuma usar sob a roupa.
 
5. É sinal de serviço
Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja, dizia: “Assim como os homens ficam orgulhosos quando outros usam a sua insígnia, assim a Santíssima Virgem se alegra quando os seus filhos usam o escapulário como sinal de que se dedicam ao seu serviço e são membros da família da Mãe de Deus”.
 
6. Tem três significados
O amor e o amparo maternal de Maria, a pertença a Nossa Senhora e o suave jugo de Cristo que Ela nos ajuda a levar.
 
7. É um sacramental
É reconhecido pela Igreja como um sacramental. Ou seja, um sinal que ajuda a viver santamente e a aumentar nossa devoção. O escapulário não comunica graças como fazem os Sacramentos, mas sim dispõe ao amor do Senhor e ao arrependimento se recebido com devoção.
 
8. Pode ser dado a um não católico
Certo dia, levaram a São Stock um ancião moribundo, que ao recuperar a consciência disse ao santo que não era católico, que usava o escapulário como promessa a seus amigos e que rezava uma Ave Maria diariamente. Antes de morrer, recebeu o batismo e a unção dos enfermos.
 
9. Foi visto em uma aparição de Fátima
Lúcia, a vidente da Virgem da Fátima, contou que na última aparição (outubro de 1917), Maria apareceu com o hábito carmelita e o escapulário na mão e voltou a pedir que seus verdadeiros filhos o levassem com reverência. Deste modo, pediu que aqueles que se consagrem a Ela o usem como sinal desta consagração.
 
10. O escapulário que não se danificou
O Beato Papa Gregório X foi enterrado com seu escapulário e 600 anos depois, quando abriram sua tumba, o objeto mariano estava intacto. Algo semelhante aconteceu com Santo Afonso Maria de Ligório. São João Bosco e São João Paulo II também o usavam e São Pedro Claver investia com o escapulário os que convertia e preparava.
 
11. Não é qualquer um que o pode impor
A imposição do escapulário deve ser feita preferivelmente em comunidade e que na celebração fique bem expresso o sentido espiritual e de compromisso com a Virgem. O primeiro escapulário deve ser abençoado por um sacerdote e posto sobre o devoto com a seguinte oração.
“Recebe este santo Escapulário como sinal da Santíssima Virgem Maria, Rainha do Carmelo, para que, com seus méritos, o uses sempre com dignidade, seja tua defesa em todas as adversidades e te conduza à vida eterna”.
 
12. Só se abençoa o primeiro que recebe
Quando se abençoa o primeiro escapulário, o devoto não precisa pedir a bênção para escapulários posteriores. Os já gastos, se foram abençoados, não devem ser jogados no lixo, mas podem ser queimados ou enterrados como sinal de respeito.

Fonte: ACIDIGITAL

quarta-feira, 13 de julho de 2016

São Camilo de Léllis, servia a Cristo na pessoa do doente

Deus suscitou nele a santidade de ver nos doentes a pessoa de Cristo e também o carisma dos ‘Camilianos’

Nasceu no ano de 1550 na Itália. Filho de pai militar, também seguiu essa carreira, mas não pode prosseguir devido a um tumor em um dos pés. Recorreu ao hospital de São Tiago em Roma, onde viveu sua compaixão pelos outros doentes.
Porém, ele deu um ‘sim’ ao pecado, entregando-se ao vício do jogo, onde perdeu tudo e ficou na miséria total. Saiu do hospital devido o seu temperamento. Foi de hospital em hospital para cuidar de sua ferida, até bater na porta dos franciscanos capuchinhos e ali quis trabalhar na obra de Deus. 
Com 25 anos começou o seu processo de conversão. No hospital em Roma, Deus suscitou nele a santidade de ver nos doentes a pessoa de Cristo e também o carisma dos ‘Camilianos’. Camilo também viveu uma bela amizade com São Felipe Néri.
Entrou para os estudos, foi ordenado sacerdote, e vendo a realidade dos peregrinos de Roma, que não tinham uma assistência médica digna, foi brotando nele o carisma de servir a Cristo na pessoa do doente, do peregrino. E muitos se juntaram a ele nessa obra. Em cada sofredor está a presença do Crucificado.

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 12 de julho de 2016

Pesar do Papa por vítimas de acidente ferroviário no sul da Itália


O Santo Padre expressa num telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, seu pesar pelas vítimas do trágico acidente ferroviário verificado esta terça-feira (12/07) na linha Corato-Andria, província de Bari, sul da Itália, no qual ao menos 23 pessoas perderam a vida e mais de 50 ficaram feridas.

Informado acerca do grave acidente ferroviário, o “Papa Francisco expressa sua sentida e cordial participação na dor que atinge tantas famílias”, lê-se no telegrama, no qual o Pontífice assegura férvidas orações de sufrágio pelos que morreram tragicamente e, “ao tempo em que invoca ao Senhor para os feridos uma pronta recuperação, confia à Materna proteção da Virgem Maria os atingidos pelo dramático luto e envia sua confortadora Bênção apostólica”.
O presidente italiano, Sergio Mattarella, referiu-se ao acidente ferroviário chamando-o de “uma tragédia inadmissível”. O Ministro das Infraestruturas e Transportes italiano, Graziano Delrio, anunciou a criação de uma comissão de investigação. (RL)
Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 10 de julho de 2016

CATEDRAL CELEBRA 15º DOMINGO DO TEMPO COMUM



A Liturgia desse domingo, 10 de julho, tem como ponto central a parábola do bom samaritano. A iluminação bíblica da celebração do 15º domingo do tempo comum está em Deuteronômio 30, 10-14 (1 leitura); Salmo 68; Colossenses 1, 15-20 (2 leitura) e em Lucas 10, 25-37 (Evangelho).
O presidente da eucaristia, o Padre Van Victor destacou na narrativa do evangelho, as mensagens de Jesus frentes aos questionamentos enfrentados. “Percebam que Cristo propõe um exame de consciência que se fundamenta no amor a Deus e aos irmãos. Essa decisão deve partir do coração, que significa de livre decisão. No ano da Misericórdia, devemos olhar pra o nosso próximo com mais generosidade e compaixão”, destacou o presbítero.
Ao final da Santa Missa, foram destacados os compromissos paroquiais. Entre eles, as inscrições do EAC no dia 23 de julho. Os agentes da Pastoral do Dízimo foram homenageados pelo seu trabalho de evangelização na comunidade.
A Pastoral da Comunicação marcou presença fazendo a cobertura através de fotos e vídeo aqui: www.instagram.com/catedralcg


Texto: Emilson Garcia (Pascom Catedral 
Fotos e vídeo : Pascom Catedral.


domingo, 3 de julho de 2016

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO É CELEBRADA NA CATEDRAL


Nesse fim de semana, a Igreja faz recordação dos apóstolos Pedro e Paulo, colunas do cristianismo. A data oficial de 29 de junho é transferida pela liturgia para o domingo subsequente devido a importância da festa. A iluminação bíblica está em Atos dos Apóstolos 12, 1-11 (primeira leitura), 2 Timóteo 4,6-8, 17-18 (segunda leitura), Salmo 33 e o evangelho em Mateus 16, 13-19.

O presidente da eucaristia, o Padre Luciano Guedes, destacou em sua homília a grande missão dos referidos santos, “Pedro foi o primeiro a professar a fé em Cristo, ele recebeu a incumbência de construir a igreja. Paulo é o profeta das nações, fundou inúmeras comunidades. Ambos ajudaram a solidificar a fé cristã”, destacou.

Na ocasião, o Pároco também recordou a tradição do ‘dia do Papa’ ao mesmo tempo em que pediu orações ao Sumo pontífice, “Francisco é um sinal de luz em meio às tempestades que atravessam a humanidade”, finalizou.
Ao final da Santa Missa, o Presbítero agradeceu a todos que participaram do projeto  ‘Fé e cultura’ durante os festejos juninos e convidou os agentes de pastorais a se fazerem presentes na formação para a Semana Nacional das famílias que ocorrerá na próxima terça-feira, dia 05 de julho.

A missa foi transmitida ao vivo pelo blog da Pascom como acontece todos os sábados às 19h30.





Texto : Emilson Garcia (Pascom Catedral)

sábado, 2 de julho de 2016

Francisco: "quem não vive para servir, não serve para viver"

Cidade do Vaticano (RV) – Esta quinta-feira (30/06) foi dia de audiência jubilar no Vaticano. Na Praça S. Pedro, cerca de 15 mil fiéis ouviram o Papa Francisco falar das obras de misericórdia.
“É importante jamais esquecer que a misericórdia não é uma palavra abstrata, mas um estilo de vida. Eu posso ou não ser misericordioso. Uma coisa é falar de misericórdia, outra coisa é vive-la”, disse.
O Pontífice citou o Apóstolo Tiago, que diz que a misericórdia sem as obras está morta em seu isolamento. “É exatamente assim”, frisou Francisco: “O que torna viva a misericórdia é o seu dinamismo constante de ir ao encontro de quem precisa e das necessidades de quem se encontra em dificuldade espiritual e material.  A misericórdia tem olhos para ver, ouvidos para escutar e mãos para ajudar”.

Servir para viver
De modo especial, o Pontífice falou da importância do perceber o estado de sofrimento dos outros. Às vezes, afirmou, passamos diante de situações dramáticas de pobreza e parece que estas não nos tocam; tudo continua como se nada fosse, numa indiferença que, ao final, nos torna hipócritas e, sem perceber, acaba numa forma de letargia espiritual em que o ânimo se torna insensível e a vida, estéril. “Tem gente que passa toda a vida sem nunca perceber as necessidades dos outros”, lamentou. Pessoas que passam sem viver, que não servem os outros. Lembrem-se bem: quem não vive para servir, não serve para viver".
“Quem experimentou na própria vida a misericórdia do Pai não pode permanecer insensível diante das necessidades dos irmãos”, completou Francisco, que citou as obras que estão contidas no Evangelho de Mateus: assistir que tem fome, sede, quem está nu, refugiado, doente e na prisão. “As obras não são temas teóricos, mas testemunhos concretos. Obrigam a arregaçar as mangas para aliviar o sofrimento".
Essencial
Com o multiplicar-se da pobreza material e espiritual, o Papa Francisco pede uma caridade criativa para identificar novas formas de ajudar quem precisa. “Portanto, pede-se a nós que permaneçamos vigilantes como sentinelas para que, diante das pobrezas produzidas pela cultura do bem-estar, o olhar do cristão não se enfraqueça e se torne incapaz de ver o essencial.”
Ver o essencial, explicou, significa “olhar Jesus no faminto, na prisioneiro, no doente, no nu, em quem não tem trabalho e deve levar avante uma família. Olhar Jesus em quem está triste, só, em quem erra, em quem precisa de conselho, caminhar em silêncio com quem precisa de companhia – estas são as obras que Jesus pede a nós. Olhar Jesus nestas pessoas. Por quê? Porque Jesus nos olha assim”.
Tratou-se da última audiência jubilar deste período de verão europeu. Ao saudar os peregrinos alemães, o Pontífice recordou que neste período de férias e repouso seria importante também cuidar das relações humanas e viver a misericórdia. Já aos poloneses, pede orações para si e para os jovens que em todo o mundo estão se preparando para o iminente encontro em Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude, no final de julho.

As audiências jubilares serão retomadas em 10 de setembro.

Fonte: Radio Vaticano - BR