segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Convite Bote Fé Campina Grande


Prezados Jovens!
Venho convidá-los para participar da Acolhida da Cruz que ocorrerá nos dias 05 e 06 de fevereiro de 2012. Será uma dia em que a cidade de Campina Grande será tomada pela força, alegria e pela fé da juventude! O evento Bote Fé Campina Grande marca a passagem da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, pela nossa Diocese. Eles estão percorrendo todas as dioceses do Brasil desde o dia 18 de setembro e passarão por todo o país até julho de 2013, quando será realizada a JMJ Rio 2013.
Somos todos convidados para participar deste evento preparado com zelo especial para a juventude de Campina Grande. Todas as Paróquias estarão integradas neste momento e nós da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição devemos nos colocar em unidade nestes dias de felicidade e graça! Desejo ver a nossa juventude, grande em número e em dedicação, neste evento.
Fraternalmente,
Padre Márcio Henrique Mendes Fernandes
Pároco da Catedral

Música do Bote Fé


NOVA GERAÇÃO (Pe. Zezinho)
... 
Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar
Estradas da vida eu percorro levando socorro a quem precisar
Assunto de paz é meu forte Eu cruzo montanhas e vou aprender
O mundo não me satisfaz o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver.

No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus

Eu sei que não tenho a idade da maturidade de quem já viveu
Mas sei que eu já tenho a idade de ver a verdade o que eu quero e ser eu
O mundo ferido e cansado de um triste passado de guerras sem fim
Tem medo da bomba que fez, e da fé que desfez mas aponta pra mim

No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus

Eu venho trazer meu recado, não tenho passado mas sei entender
Um jovem foi crucificado por ter ensinado a gente a viver
Eu grito ao mundo descrente que eu quero ser gente, que eu creio na cruz
Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo Jesus

No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus
No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Padre Clovis Andrade de Melo explica um pouco mais sobre a RIIBRA

PeClovis
Com o intuito de aprimorar a comunicação interna da Igreja no Brasil, o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, com sede no Vaticano, por meio da Rede de Informática da Igreja na América Latina (RIIAL), sediada na Argentina, está desenvolvendo projetos para integração da Igreja, utilizando mídias e redes sociais. A partir dessa ideia, está em pleno desenvolvimento, a Rede de Informática da Igreja no Brasil (RIIBRA). O objetivo da instituição é viabilizar a ação evangelizadora, articulada em rede, para torná-la mais dinâmica, além de ampliar o espaço de escuta, comunhão e colaboração.
Para impulsionar a informatização e a cultura do uso das novas tecnologias na missão da Igreja Católica na América Latina, em 1987, o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, juntamente com o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), deram início à RIIAL. A princípio a intenção foi incluir o Brasil na organização, em um projeto único, mas como a instituição compreende os países de língua hispânica, o idioma dificultou a inclusão do país no projeto. Com isso, houve a necessidade da criação da RIIBRA, com vínculos de comunhão com o Conselho Pontifício, com o CELAM e a RIIAL.
Com o boom da internet no Brasil, a Igreja quer ter sua presença ativa no meio, para a difusão do Evangelho. A implantação da RIIBRA está sendo desenvolvida há três anos, e a ideia é agregar os esforços de evangelização que já existem na Igreja, gerando uma rede para integrar as paróquias e dioceses do país. A partir dessa rede de comunicação, a intenção é aproveitar os esforços que estão consolidados em paróquias que utilizam ferramentas da internet para partilhar as experiências eficientes com outras paróquias do Brasil.
“O RIIBRA é a parte de informática da Igreja e tem a intenção de agregar e fortalecer todos os esforços que já existem, e incentivar novas iniciativas”, disse o assessor de comunicação da RIIBRA, padre Clovis Andrade de Melo.
Além da integração da Igreja, a RIIBRA, possui outros projetos como a inclusão digital da Amazônia, ainda em desenvolvimento. Existem também a rede “episco.net” para facilitar o diálogo entre os bispos do Brasil. Outro projeto é a criação de um novo portal para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também em desenvolvimento.
Para o padre Clovis, existe por parte do clero um grande diálogo. “Há uma grande comunhão das dioceses por parte dos bispos da CNBB. Mas para ele, outras pessoas precisam ser envolvidas no processo de comunicação. “A nossa intenção é também agregar os esforços dos leigos que são os agentes que atuam nos meios de comunicação, então queremos potencializar as coisas boas que já estão acontecendo”, afirmou.

Fonte: CNBB

Na Liturgia da Palavra fiéis escutam Deus, explica Dom Murilo

Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger
Na Liturgia da Palavra os fiéis se reúnem para escutar a Deus, é Ele próprio quem lhes fala. O cristianismo é a única religião em que não é o ser humano que vai até Deus, mas é Deus que vem até o homem e diz o que Ele quer.

O Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, explica que na Liturgia da Palavra temos a Palavra de Deus que foi transmitida antes de Cristo, no Antigo Testamento, a Palavra transmitida pelo próprio Cristo, no Evangelho, e aquela transmitida depois de Cristo, nos Atos dos Apóstolos, nas Cartas e no Apocalipse.

Na Liturgia da Palavra são proclamados alguns trechos da Sagrada Escritura para nos mostrar que eles têm valor permanente, eles têm caráter eterno que vai além do tempo e da cultura.

“Na Santa Missa, a Liturgia da Palavra está em primeiro lugar, como em todos os Sacramentos, para nos dizer ‘antes de receber um dom de Deus, vamos ouvir o que Ele quer nos dizer’. Assim, essa proclamação da Palavra tem um valor máximo para nós, porque essa Palavra de Deus nos introduz a Sua intimidade”, enfatiza o Arcebispo de Salvador.

Estruturação da Liturgia

A Liturgia foi se estruturando ao longo dos séculos conforme as inspirações do Espírito Santo. As primeiras comunidades cristãs começaram a fazer a proclamação da Palavra de acordo com a tradicional cultura judaica – fazendo a leitura da escritura e a oração do salmo – e acrescentaram a proclamação da Palavras de Jesus.

“Além do Antigo Ttestamento, aquelas primeiras comunidades falavam sobre os fatos da vida de Jesus e Seus ensinamentos”, explica Dom Murilo.

Essa transmissão da Palavra de Cristo foi feita primeiramente de forma oral. O Segundo Testamento foi escrito ao longo do primeiro século depois de Cristo.

Compreensão da Palavra
Com o passar dos séculos, as homilias, que são as explicações desses Textos Sagrados, foram confiadas aos ministros preparados e ordenados, para evitar aquilo que é um risco ainda hoje o “achismo”. “Quem tem a graça de interpretar a Palavra é a Igreja, pois foi ela quem recebeu esta Palavra”, salienta Dom Murilo.

No dia 11 de outubro, serão comemorados os 50 anos da abertura do Concilio Vaticano II. Dom Murilo salienta que este Concílio deu grande valor a proclamação da Palavra, com ele as leituras começaram a ser feitas nos diversos idiomas, não só em Latim, e também a partir dele, os leigos começaram a ter mais espaço nas Celebrações Litúrgicas.

Dom da proclamação
Para Dom Murilo, a capacidade de proclamar a Palavra é um dom, assim como cantar, ornamentar a igreja, organizar eventos ou acolher pessoas.

“A boa leitura é essencial. Para saber como fazer veja as celebrações no Vaticano que são transmitidas pela TV Canção Nova, mesmo que em outro idioma, veja como a pronúncia é clara e feita pausadamente”, aconselha o Arcebispo Primaz.

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Papa na Audiência Geral: transformar as cruzes da vida em sacrifício de amor a Deus



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Bento XVI realizou esta quarta-feira, na Sala Paulo VI, a Audiência Geral na presença de milhares de peregrinos e fiéis oriundos de várias partes do mundo.

Nesta segunda Audiência Geral do ano, Bento XVI falou em sua catequese sobre a oração de Jesus na Última Ceia – momento em que Ele celebra a sua Páscoa, antecipa sua Cruz e Ressurreição, e institui o Sacramento da Eucaristia, o "Sacramento do amor".

A grande oração do Senhor se expressa com seus gestos e palavras sobre o pão e o vinho. Com a Eucaristia, a Igreja responde ao mandamento de Jesus: "Fazei isso em memória de mim", e repete esta oração nas palavras da consagração com as quais o pão e o vinho se transformam no Corpo e no Sangue do Senhor.

Assim, cada um de nós, participando da Eucaristia, alimentando-nos com essas espécies, unimos nossa oração à oração de Cristo, para que nossa vida não se perca, e não obstante a nossa debilidade, ela seja totalmente transformada.

Eis o resumo da catequese que o Santo Padre pronunciou em português, seguida de sua saudação aos fiéis de língua portuguesa: RealAudioMP3 

"Queridos irmãos e irmãs, no contexto da nossa reflexão sobre a oração de Jesus, detemo-nos hoje na Última Ceia. No núcleo desta Ceia, temos a instituição da Eucaristia feita com palavras de ação de graças, louvor e bênção a Deus sobre o pão e o vinho e com gestos de partilha e entrega dos mesmos aos seus discípulos. Jesus, porém, acrescenta que, no pão e no vinho, Se oferece e comunica a Si próprio. Mas como pode dar-Se a Si mesmo, naquele momento? Ele sabe que a vida está para lhe ser tirada através do suplício da cruz; e, antecipando-Se, oferece a vida e, deste modo, transforma a sua morte violenta num acto livre de doação de Si próprio aos outros e pelos outros. A violência sofrida transforma-se num sacrifício ativo, livre e redentor. Por nossa vez, ao participar na Eucaristia, vivemos de forma sublime a oração que Jesus fez, e continua a fazer, por todos e cada um de nós para que o mal não triunfe na nossa vida, mas seja vencido em nós graças à força transformadora da morte e ressurreição de Cristo. 
Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, desejando-vos que o ponto mais alto da vossa oração seja uma digna participação na Eucaristia para poderdes, também vós, transformar as cruzes da vossa vida em sacrifício livre de amor a Deus e aos irmãos. Obrigado pela vossa presença. Ide com Deus." 



Fonte: Rádio Vaticano

Papa nomeia dom Lorenzo Baldisseri secretário da Congregação para os Bispos, no Vaticano


Na manhã desta quarta-feira, 11 de janeiro, o papa Bento XVI transferiu o atual Núncio Apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri para a Secretaria da Congregação para os Bispos, um dos dicastérios da Cúria Romana, no Vaticano. Dom Baldisseri havia completado nove anos de nomeação para a Nunciatura Apostólica no Brasil no dia 12 de dezembro passado. Antes, ele foi núncio no Haiti (1992 – 1995), no Paraguai (1995 – 1999), na Índia e no Nepal (1999 –2002).
No Brasil, ele sucedeu a dom Alfio Rapisarda. Dom Lorenzo Baldisseri passa a responder pela Secretaria da Congregação para os Bispos que tem como prefeito, desde junho de 2010, o cardeal canadense Marc Oullet, que esteve presente e orientou o retiro espiritual dos bispos na última Assembleia Geral da CNBB, em maio de 2011, em Aparecida (SP). O Secretário anterior da Congregação era o ex-núncio apostólico na Espanha, arcebispo português, dom Manuel Monteiro de Castro, que será criado cardeal no próximo Consistório, de 18 de fevereiro, conforme anúncio feito pelo Santo Padre no Angelus da Epifania, dia 6 de janeiro.
A propósito da transferência do núncio apostólico, o cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis, emitiu, em nome da Presidência, a seguinte nota:
Saudação ao novo Secretário da Congregação para os Bispos
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) felicita Dom Lorenzo Baldisseri pela nomeação para o cargo de Secretário da Congregação para os Bispos, um dos mais importantes dicastérios da Cúria Romana. Reconhecemos, com gratidão, sua trajetória como Núncio Apostólico no Brasil, marcada pela excelente atuação tanto junto às autoridades brasileiras como representante do Papa, quanto pelo seu zelo apostólico manifestado pelas visitas pastorais realizadas a numerosas dioceses. Além disso, seus pronunciamentos, particularmente, registrados no recém-lançado livro “Ação e Missão – Um itinerário eclesial no Brasil”, sempre foram iluminadores de modo a contribuir com a CNBB no serviço da comunhão entre os bispos e com o sucessor de Pedro.
Entre suas beneméritas contribuições para Igreja no Brasil, estão a singular atenção pastoral que sempre teve para com os bispos, a presença em todas as assembleias do episcopado (no período em que exerceu sua função de Núncio), o encaminhamento de grande número de nomeações de bispos e a criação de várias dioceses. Destacamos, no entanto, com especial reconhecimento, sua decisiva participação na conclusão do acordo entre o governo brasileiro e a Santa Sé que estabeleceu o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, promulgado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 11 de fevereiro de 2010. Naquela ocasião, Dom Baldisseri nos lembrava que com aquele ato solene se concluía o processo deste histórico tratado internacional que “constitui a reafirmação e a consolidação das relações existentes entre o Brasil e a Santa Sé e a adequada e clara regulamentação da significativa presença e contribuição da Igreja Católica para o progresso, a harmonia e o bem comum da sociedade brasileira”.
Em nome do episcopado brasileiro, agradecemos profundamente a Dom Baldisseri pelo seu valioso trabalho junto ao governo e a Igreja no Brasil e asseguramos as nossas orações pelo êxito de sua nova missão a serviço da Igreja como secretário da Congregação para os bispos. Temos a certeza de que a Igreja no Brasil será sempre grata pelo seu fecundo trabalho realizado como Núncio Apostólico em nosso país.
Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Fonte: CNBb

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Igreja reprova uso da violência contra dependentes químicos da Cracolândia


domodilocracolandia1O arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, falou ao jornal “O São Paulo” sobre a ação do poder público na área da chamada "Cracolândia", na região central da cidade. Há uma semana, a Ação Integrada Centro Legal (ação da polícia com organismos do poder público) ocupa ruas do centro de São Paulo. Essa é a primeira parte da operação que busca livrar vias importantes de São Paulo do livre comércio e uso do crack, consumido nas calçadas ou casarões e terrenos invadidos da região.
O arcebispo afirma que é preciso combater o uso ilegal das drogas e a ação criminosa dos traficantes, mas critica os métodos violentos e desrespeitosos que estão sendo utilizados pela Prefeitura de São Paulo e pelo Governo Estadual na ação de retomada da "Cracolândia". Dom Odilo fala, também, sobre a presença positiva e eficaz da Igreja nesses locais de degradação humana.
Hoje, 10, o Vicariato Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua concede entrevista coletiva à imprensa para mostrar os resultados do trabalho da Igreja junto aos dependentes de drogas.
domodilocracolandia2Segundo dom Odilo Scherer, o tráfico e o consumo de entorpecentes são problemas graves, que precisam ser enfrentado com decisão e medidas adequadas pelas autoridades competentes. “Além de ser ilegal, e de o tráfico ser criminoso, esse problema traz prejuízo enorme à saúde e degrada a dignidade humana nos usuários e dependentes das drogas. Mais grave ainda, quando se desenvolvem áreas de tráfico e consumo mais ou menos ‘livres’ em alguma área da cidade, como é o caso da ‘Cracolândia’, de São Paulo. Não é pensável que as autoridades façam vista grossa e deixem certos espaços entregues aos traficantes e gestores do comércio de morte. Por isso, a ação atenta e permanente das autoridades é necessária”, disse.
“Outra questão é a que se refere aos métodos empregados na ação das autoridades competentes. É evidente que não se pode aprovar o uso da violência e de métodos desrespeitosos daquilo que resta de dignidade humana nos usuários e dependentes das drogas. Espalhar por outras áreas da cidade os dependentes, sem que seja dada a eles uma ajuda eficaz, também não parece uma boa solução; e a repressão do consumo, sem coibir e punir, com medidas adequadas, a produção e o tráfico de drogas, também não resolve o problema”, disse o arcebispo de São Paulo.

Fonte: CNBB

Chegou nossa vez: BOTE FÉ CAMPINA GRANDE será realizado nos dias 5 e 6 de fevereiro

Nos dias 05 e 06 de fevereiro, a cidade de Campina Grande será tomada pela força, alegria e pela fé da juventude! O projeto “Bote Fé” chega à Paraíba e promete mobilizar toda a juventude das 61 cidades que compõem a diocese de Campina Grande. Cariri, Agreste, Brejo, Sericar e Curimataú estarão juntos, através da juventude, neste grande momento de fé, ação e celebração.
O evento Bote Fé Campina Grande marca a passagem da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, pela Diocese. Eles estão percorrendo todas as dioceses do Brasil desde o dia 18 de setembro e passarão por todo o país até julho de 2013, quando será realizada a JMJ Rio 2013.

PROGRAMAÇÃO - DIA 05 DE FEVEREIRO

A Cruz e o Ícone virão da Arquidiocese da Paraíba e serão recepcionados, no dia 5, na Fazenda do Sol Masculina, na BR 230. O horário previsto é às 15h. Na Fazenda do Sol, a Cruz será recebida pelo Administrador Diocesano, Dom Jaime Vieira Rocha e terá um grande momento celebrativo preparado com os internos da casa. Saindo da Fazenda, a Cruz irá para a Avenida Brasília, onde um trio estará animando a juventude que lá estará concentrada à espera dos símbolos. A partir deste ponto, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora serão entregues nas mãos dos jovens e serão levados, acompanhados pelo trio elétrico, até o Instituto São Vicente de Paulo, às margens do Açude Velho.
Em frente ao Instituto São Vicente de Paulo terá um grande palco onde acontecerão os shows com as bandas católicas da Diocese (aguarde a lista com todas as bandas). O principal show, previsto para as 21h, é com a banda Remidos no Senhor.  “É pra sempre o meu sim” envolve, música, oração, dança e apresentação teatral. No palco também acontecerá a Santa Missa, presidida por Dom Jaime, e uma mini palestra: “Construir um mundo sem drogas”.
A programação se estende por toda a noite, com adoração e exposição do santíssimo e vigília até as 6h da manha do dia 6. Estes momentos acontecem dentro da quadra do Instituto São Vicente de Paulo e serão acompanhados por vários grupos que envolvem a juventude na diocese.

DIA 06 DE FEVEREIRO

Às 6h será celebrada a Santa Missa e será iniciada a contemplação das 7 dores, onde a Cruz será levada a 7 pontos da cidade. Serão visitados presídio, hospitais, casas de caridade e delegacias. Às 18h a Cruz chega à Catedral Diocesana, onde será celebrada a Missa de Ação de Graças e, logo após, é iniciada a vigília de oração que será acompanhada por grupos das diversas paróquias da cidade.

DIA 07 DE FEVEREIRO

O Bote Fé Campina Grande vai se despedindo. Às 6h será celebrada a Missa de Envio e a Cruz será levada para a Diocese de Patos.

Equipe de Comunicação do Bote Fé Campina Grande

Cardeal explica: Igreja sempre preza pela dignidade da pessoa

Em entrevista, Dom Odilo fala sobre a ação da Igreja na região da Cracolândia, em São Paulo
Para o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, é preciso combater o uso ilegal das drogras e a ação criminosa dos traficantes, mas critica os métodos violentos e desrespeitosos que estão sendo utilizados pela Prefeitura de São Paulo e pelo Governo Estadual na ação de retomada da "Cracolândia".
Em entrevista , Dom Odilo conta como está sendo a presença positiva e eficaz da Igreja nesses locais de degradação humana.

Confira à baixo a entrevista com o cardeal

Qual a avaliação do senhor sobre a ação da Prefeitura e do Governo Estadual na área da chamada “Cracolândia”?
Dom Odilo Pedro Scherer - O tráfico e o consumo de entorpecentes é um problema grave, que precisa ser enfrentado com decisão e medidas adequadas pelas autoridades competentes. Além de ser ilegal, e de o tráfico ser criminoso, esse problema traz prejuízo enorme à saúde e degrada a dignidade humana nos usuários e dependentes das drogas. Mais grave ainda, quando se desenvolvem áreas de tráfico e consumo mais ou menos “livres” em alguma área da cidade, como é o caso da cracolândia, de São Paulo. Não é pensável que as autoridades façam vista grossa e deixem certos espaços entregues aos traficantes e gestores do comércio de morte. Por isso, a ação atenta e permanente das autoridades é necessária.

Os métodos usados estão sendo os mais adequados?
Dom Odilo Pedro Scherer - Outra questão é a que se refere aos métodos empregados na ação das autoridades competentes. É evidente que não se pode aprovar o uso da violência e de métodos desrespeitosos daquilo que resta de dignidade humana nos usuários e dependentes das drogas. Espalhar por outras áreas da cidade os dependentes, sem que seja dada a eles uma ajuda eficaz, também não parece uma boa solução; e a repressão do consumo, sem coibir e punir, com medidas adequadas, a produção e o tráfico de drogas, também não resolve o problema.
Qual a importância da presença da Igreja neste tipo de ambiente de degradação social?
Dom Odilo Pedro Scherer - Antes de tudo, é preciso afirmar que há uma longa e corajosa presença da Igreja junto aos dependentes químicos, para lhes oferecer a possibilidade de abandonar o consumo e a dependência das drogas. Exemplos bons disso são a Campanha da Fraternidade de 2001, sobre as drogas (“vida, sim, drogas, não!”); as Fazendas da Esperança e muitas outras instituições voltadas para o socorro e a recuperação dos dependentes químicos. Na área da “cracolândia” atuam diversas organizações da Igreja, como o Vicariato do Povo da Rua, a Missão Belém, a Aliança de Misericórdia, os Irmãos de Emaús e outros mais. Tive a informação de que, com a atuação solidária e de convencimento, apenas da Missão Belém, nas últimas semanas, desde antes do Natal, cerca de 150 dependentes de drogas deixaram a área e foram acolhidos nos locais de recuperação. As organizações da Igreja têm seu método próprio, muito eficaz, para tratar com o problema e para recuperar os dependentes. Não basta a desintoxicação do organismo, mas é preciso recuperar a pessoa, no seu todo, e ajudá-la a recuperar o sentido da vida. Muito amor, respeito, dedicação, fé em Deus fazem parte desse método.

E como enfrentar a ação dos traficantes de drogas?

Dom Odilo Pedro Scherer - Este é o problema mais complexo, pois envolve vários tipos de interesses e responsabilidades, com quantias enormes de ganhos com negócios ilícitos e com o “comércio da morte”, como bem definiu o papa Bento 16 na Fazenda da Esperança, em maio de 2007. O enfrentamento desse problema cabe às autoridades constituídas e competentes. A Igreja só pode apelar que os promotores da produção e do tráfico de drogas se convertam e abandonem esse caminho de maldade; foi ainda Bento 16 quem lhes lembrou que, um dia, deverão prestar contas a Deus por toda vida perdida e pelos sofrimentos causados aos outros com suas ações. A penitência e a conversão são caminhos abertos a todos.

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Congregação para a Doutrina da Fé divulga nota pastoral


Cidade do Vaticano (RV) – A Congregação para a Doutrina da Fé divulgou, neste sábado, nota com as indicações pastorais para o Ano da Fé. A nota contempla todos os níveis da Igreja, desde o nível universal, das conferências episcopais, diocesano e em nível das paróquias, comunidades, associações e movimentos.

Com a Carta apostólica Porta fidei de 11 de outubro de 2011, o Santo Padre Bento XVI convocou um Ano da Fé. Ele começará no dia 11 de outubro 2012, por ocasião do qüinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Este ano será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é “o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. Fundamentada no encontro com Jesus Cristo ressuscitado, a fé poderá ser redescoberta na sua integridade e em todo o seu esplendor. “Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar” para que o Senhor “conceda a cada um de nós vivermos a beleza e a alegria de sermos cristãos”.

O início do Ano da Fé coincide com a grata recordação de dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o qüinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, desejado pelo beato João XXIII (11 de outubro de 1962), e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II (11 de outubro de 1992).

O Concílio, segundo o Papa João XXIII, quis “transmitir pura e íntegra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgios”, empenhando-se para que “esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo” . A este propósito, continua sendo de importância decisiva o início da Constituição dogmática Lumen Gentium: “A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cfr. Mc. 16,15)”. 

A partir da luz de Cristo, que purifica, ilumina e santifica na celebração da sagrada liturgia (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium) e com a sua palavra divina (cf. Constituição dogmática Dei Verbum), o Concílio quis aprofundar a natureza íntima da Igreja (cf. Constituição dogmática Lumen gentium) e a sua relação com o mundo contemporâneo (cf. Constituição pastoral Gaudium et spes). Ao redor das suas quatro Constituições, verdadeiras pilastras do Concílio, se agrupam as Declarações e os Decretos, que enfrentam alguns dos maiores desafios do tempo.

Depois do Concílio, a Igreja se empenhou na assimilação (receptio) e na aplicação do seu rico ensinamento, em continuidade com toda a Tradição, sob a guia segura do Magistério. A fim de favorecer a correta assimilação do Concílio, os Sumos Pontífices convocaram amiúde o Sínodo dos Bispos , instituído pelo Servo de Deus Paulo VI em 1965, propondo à Igreja orientações claras por meio das diversas Exortações apostólicas pós-sinodais. A próxima Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos, no mês de outubro de 2012, terá como tema: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.

Desde o começo do seu pontificado, o Papa Bento XVI se empenhou de maneira decisiva por uma correta compreensão do Concílio, rechaçando como errônea a assim chamada “hermenêutica da descontinuidade e da ruptura” e promovendo aquela que ele mesmo chamou de “’hermenêutica da reforma’”, da renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo porém sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho”.

O Catecismo da Igreja Católica, pondo-se nesta linha, é, de um lado, “verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II”, e de outro pretende favorecer a sua assimilação. O Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985, convocado por ocasião do vigésimo aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II e para efetuar um balanço da sua assimilação, sugeriu que fosse preparado este Catecismo a fim de oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais. O Papa João Paulo II acolheu a proposta como desejo “de responder plenamente a uma necessidade verdadeira da Igreja Universal e das Igrejas particulares”. Redigido em colaboração com todo o Episcopado da Igreja Católica, este Catecismo “exprime verdadeiramente aquela a que se pode chamar a ‘sinfonia da fé’”.

O Catecismo compreende “coisas novas e velhas (cf. Mt 13,52), porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas. Para responder a esta dupla exigência, o ‘Catecismo da Igreja Católica’ por um lado retoma a ‘antiga’ ordem, a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, articulando o conteúdo em quatro partes: o Credo; a sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e por fim a oração cristã. Mas, ao mesmo tempo, o conteúdo é com freqüência expresso de um modo ‘novo’, para responder às interrogações da nossa época”. 

Este Catecismo é “um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé.” . Nele os conteúdos da fé encontram “a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de facto, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé.”.

O Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje, capazes de indicar a “porta da fé” a tantas pessoas que estão em busca. Esta “porta” escancara o olhar do homem para Jesus Cristo, presente no nosso meio “todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 20). Ele nos mostra como “a arte de viver” se aprende “numa relação profunda com Ele”. “Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé”.

Por ordem do Papa Bento XVI, a Congregação para a Doutrina da Fé redigiu a presente Nota, em acordo com os Dicastérios competentes da Santa Sé e com a contribuição do Comitê para a preparação do Ano da Fé , com algumas indicações para viver este tempo de graça, sem excluir outras propostas que o Espírito Santo quiser suscitar entre os Pastores e os fiéis nas diversas partes do mundo.


INDICAÇÕES

“Eu sei em quem pus a minha fé” (2 Tm 1, 12): esta palavra de São Paulo nos ajuda a compreender que “antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus”. A fé como confiança pessoal no Senhor e a fé que professamos no Credo são inseparáveis, se atraem e se exigem reciprocamente. Existe uma ligação profunda entre a fé vivida e os seus conteúdos: a fé das testemunhas e dos confessores é também a fé dos apóstolos e dos doutores da Igreja.

Neste sentido, as seguintes indicações para o Ano da Fé desejam favorecer tanto o encontro com Cristo por meio de autênticas testemunhas da fé, quanto o conhecimento sempre maior dos seus conteúdos. Trata-se de propostas que visam solicitar, de maneira exemplificativa, a pronta responsabilidade eclesial diante do convite do Santo Padre a viver em plenitude este Ano como um especial “tempo de graça”. A redescoberta alegre da fé poderá contribuir também a consolidar a unidade e a comunhão entre as diversas realidades que compõem a grande família da Igreja.


I. Em nível da Igreja universal

1. O principal evento eclesial no começo do Ano da Fé será a XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Bento XVI para o mês de outubro de 2012 e dedicada à Nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Durante este Sínodo, no dia 11 de outubro de 2012, acontecerá uma celebração solene de inauguração do Ano da Fé, recordando o qüinquagésimo aniversário de abertura do Concílio Vaticano II.

2. No Ano da Fé devem-se encorajar as romarias dos fiéis à Sé de Pedro, para ali professarem a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, unindo-se àquele que é chamado hoje a confirmar seus irmãos na fé (cf. Lc 22, 32). Será importante favorecer também as romarias à Terra Santa, lugar que por primeiro viu a presença de Jesus, o Salvador, e de Maria, sua mãe.

3. No decorrer deste Ano será útil convidar os fiéis a se dirigirem com devoção especial a Maria, figura da Igreja, que “reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé”. Assim pois deve-se encorajar qualquer iniciativa que ajude os fiéis a reconhecer o papel especial de Maria no mistério da salvação, a amá-la filialmente e a seguir a sua fé e as suas virtudes. A tal fim será muito conveniente organizar romarias, celebrações e encontros junto dos maiores Santuários.

4. A próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013 oferecerá uma ocasião privilegiada aos jovens para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e da comunhão com o Santo Padre, na grande família da Igreja.

5. Deseja-se que sejam organizados simpósios, congressos e encontros de grande porte, também a nível internacional, que favoreçam o encontro com autênticos testemunhos da fé e o conhecimento dos conteúdos da doutrina católica. Demonstrando como também hoje a Palavra de Deus continua a crescer e a se difundir, será importante dar testemunho de que em Jesus Cristo “encontra plena realização toda a ânsia e anélito do coração humano” e que a fé “se torna um novo critério de entendimento e de ação que muda toda a vida do homem”. Alguns congressos serão dedicados à redescoberta dos ensinamentos do Concílio Vaticano II.

6. Para todos os crentes, o Ano da Fé oferecerá uma ocasião favorável para aprofundar o conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica. Isto vale de modo particular para os candidatos ao sacerdócio, sobretudo durante o ano propedêutico ou nos primeiros anos dos estudos teológicos, para as noviças e os noviços dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, bem como para aqueles que vivem um período de prova para incorporar-se a uma Associação ou a um Movimento eclesial.

7. Este Ano será a ocasião propícia para acolher com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Santo Padre. Os Pastores, as pessoas consagradas e os fiéis leigos serão convidados a um empenho renovado de efetiva e cordial adesão ao ensinamento do Sucessor de Pedro.

8. Durante o Ano da Fé, se deseja que haja várias iniciativas ecumênicas, em colaboração com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, com o fim de invocar e favorecer “a restauração da unidade entre todos os cristãos” que é “um dos principais propósitos do sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II”. Em particular, acontecerá uma solene celebração ecumênica a fim de reafirmar a fé em Cristo por parte de todos os batizados.

9. Junto ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização será instituída uma Secretaria especial para coordenar as diversas iniciativas relativas ao Ano da Fé, promovidas pelos vários Dicastérios da Santa Sé ou que tenham relevância para a Igreja universal. Será conveniente informar com tempo esta Secretaria sobre os principais eventos organizados: ela também poderá sugerir iniciativas oportunas a respeito. A Secretaria abrirá para tanto um site internet com a finalidade de oferecer todas as informações úteis para viver de modo eficaz o Ano da Fé. 

10. Por ocasião da conclusão deste Ano, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, acontecerá uma Eucaristia celebrada pelo Santo Padre, na qual se renovará solenemente a profissão de fé.


II. Em nível das Conferências Episcopais

1. As Conferências Episcopais poderão dedicar uma jornada de estudo ao tema da fé, do seu testemunho pessoal e da sua transmissão às novas gerações, na consciência da missão específica dos Bispos como mestres e “arautos da fé”.

2. Será útil favorecer a republicação dos Documentos do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja Católica e do seu Compêndio, também em edições de bolso e econômicas, e a sua maior difusão possível com a ajuda dos meios eletrônicos e das tecnologias modernas. 

3. Deseja-se um esforço renovado para traduzir os Documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica nas línguas em que ainda não existem. Encorajam-se as iniciativas de sustento caritativo para tais traduções nas línguas locais dos Países em terra de missão, onde as Igrejas particulares não podem arcar com as despesas. Tudo isto seja feito sob a guia da Congregação para a Evangelização dos Povos.

4. Os Pastores, haurindo das novas linguagens de comunicação, devem se empenhar para promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, também em nível popular e acessíveis a um grande público, sobre o tema da fé, dos seus princípios e conteúdos, como também sobre o significado eclesial do Concílio Vaticano II.

5. Os Santos e os Beatos são as autênticas testemunhas da fé. Portanto será oportuno que as Conferências Episcopais se empenhem para difundir o conhecimento dos Santos do próprio território, utilizando também os modernos meios de comunicação social.

6. O mundo contemporâneo é sensível à relação entre fé e arte. Neste sentido, se aconselha às Conferências Episcopais a valorizar adequadamente, em função catequética e eventualmente em colaboração ecumênica, o patrimônio das obras de arte presentes nos lugares confiados à sua cura pastoral.

7. Os docentes nos Centros de estudos teológicos, nos Seminários e nas Universidades católicas são convidados a verificar a relevância, no exercício do próprio magistério, dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica e das implicações que daí derivam para as respectivas disciplinas.

8. Será útil preparar, com a ajuda de teólogos e autores competentes, subsídios de divulgação com caráter apologético (cf. 1 Pd 3, 15). Assim cada fiel poderá responder melhor às perguntas que se fazem nos diversos âmbitos culturais, ora no tocante aos desafios das seitas, ora aos problemas ligados ao secularismo e ao relativismo, ora “a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, hoje de uma forma particular, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas”, como também a outras dificuldades específicas.

9. Deseja-se um controle dos catecismos locais e dos vários subsídios catequéticos em uso nas Igrejas particulares, para garantir a sua conformidade plena com o Catecismo da Igreja Católica. No caso em que alguns catecismos ou subsídios não estejam em plena sintonia com o Catecismo, ou revelem algumas lacunas, poder-se-á encetar a elaboração de novos, eventualmente segundo o exemplo e a ajuda de outras Conferências Episcopais que já providenciaram à sua redação.

10. Será oportuna, em colaboração com a competente Congregação para a Educação Católica, um controle da presença dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica na Ratio da formação dos futuros sacerdotes e no Curriculum dos seus estudos teológicos.

III. Em nível diocesano

1. Deseja-se uma celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo a nível de cada Igreja particular, ocasião para “confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro”.

2. Será oportuno organizar em cada Diocese do mundo uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica, convidando especialmente os sacerdotes, as pessoas consagradas e os catequistas. Nesta ocasião, por exemplo, as Eparquias orientais católicas poderiam preparar um encontro com os sacerdotes para testemunhar a sensibilidade específica e a tradição litúrgica próprias ao interno da única fé em Cristo; assim as jovens Igrejas particulares nas terras de missão poderão ser convidadas a oferecer um testemunho renovado daquela alegria na fé que tanto as caracterizam.

3. Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica levando em conta as circunstâncias pastorais específicas da porção de fiéis a ele confiada.

4. Deseja-se que em cada Diocese, sob a responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida, com a finalidade de descobrir a beleza da fé eclesial, e que sejam promovidos encontros com as testemunhas significativas da mesma.

5. Será oportuno controlar a assimilação (receptio) do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito catequético. Neste sentido se deseja um empenho renovado por parte dos Ofícios catequéticos das Dioceses, os quais – com o apoio das Comissões para a Catequese das Conferências Episcopais ; têm o dever de providenciar à formação dos catequistas no que diz respeito aos conteúdos da fé.

6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada, especialmente neste Ano da Fé, nos Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, tratando, por exemplo, de temas como “o anúncio do Cristo ressuscitado”, “a Igreja, sacramento de salvação”, “a missão evangelizadora no mundo de hoje”, “fé e incredulidade”, “fé, ecumenismo e diálogo interreligioso”, “fé e vida eterna”, “a hermenêutica da reforma na continuidade”, “o Catecismo na preocupação pastoral ordinária”.

7. Os Bispos são convidados a organizar, especialmente no período da quaresma, celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus, também e particularmente, pelos pecados contra a fé. Este Ano será também um tempo favorável para se aproximar com maior fé e maior freqüência do sacramento da Penitência.

8. Deseja-se um envolvimento do mundo acadêmico e da cultura por uma renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de simpósios, congressos e jornadas de estudo, especialmente nas Universidades católicas, mostrando “que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade.

9. Será importante promover encontros com pessoas que, “embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo”, inspirando-se também nos diálogos do Pátio dos Gentios, organizados sob a guia do Conselho Pontifício para a Cultura.

10. O Ano da Fé poderá ser uma ocasião para prestar uma maior atenção às Escolas católicas, lugares próprios para oferecer aos alunos um testemunho vivo do Senhor e para cultivar a sua fé com uma referência oportuna à utilização de bons instrumentos catequéticos, como por exemplo, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ou como o Youcat.


IV. Em nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos

1. Em preparação para o Ano da Fé, todos os fiéis são convidados a ler e meditar atentamente a Carta apostólica Porta fidei do Santo Padre Bento XVI.

2. O Ano da Fé “será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia”. Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela conscientemente, ativamente e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor.

3. Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para a pastoral paroquial – a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos – e propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos específicos, como por exemplo “o encontro com Cristo”, “os conteúdos fundamentais do Credo”, “a fé e a Igreja”.

4. Os catequistas poderão haurir sobremaneira da riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica e guiar, sob a responsabilidade dos respectivos párocos, grupos de fiéis à leitura e ao aprofundimento deste precioso instrumento, a fim de criar pequenas comunidades de fé e de testemunho do Senhor Jesus.

5. Deseja-se que nas paróquias haja um empenho renovado na difusão e na distribuição do Catecismo da Igreja Católica ou de outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas igrejas domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé, como por exemplo no contexto das bênçãos das casas, dos Batismos dos adultos, das Crismas, dos Matrimônios. Isto poderá contribuir para a confissão e aprofundimento da doutrina católica “nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre”.

6. Será oportuno promover missões populares e outras iniciativas nas paróquias e nos lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consciência de que a vocação cristã “é também, por sua própria natureza, vocação ao apostolado”.

7. Neste tempo, os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica são solicitados a se empenhar na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina.

8. As Comunidades contemplativas durante o Ano da Fé dedicarão uma intenção de oração especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações.

9. As Associações e os Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais, sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja.

10. Todos os fiéis, chamados a reavivar o dom da fé, tentarão comunicar a própria experiência de fé e de caridade dialogando com os seus irmãos e irmãs, também com os das outras confissões cristãs, com os seguidores de outras religiões e com aqueles que não crêem ou são indiferentes. Deste modo se deseja que todo o povo cristão comece uma espécie de missão endereçada aqueles com os quais vive e trabalha, com consciência de ter recebido “a mensagem da salvação para a comunicar a todos”.

CONCLUSÃO

A fé “é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo”. A fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário: é um dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser comunicado ao mundo. Cada iniciativa para o Ano da Fé quer favorecer a alegre redescoberta e o testemunho renovado da fé. As indicações aqui oferecidas têm o fim de convidar todos os membros da Igreja ao empenho a fim de que este Ano seja a ocasião privilegiada para partilhar aquilo que o cristão tem de mais caro: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, “autor e consumador da fé” (Heb 12, 2).


Roma, da Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, aos 6 de janeiro de 2012, Solenidade da Epifania do Senhor. 



Fonte: Rádio Vaticana

Devoção marca segunda noite da Festa da Padroeira de Esperança


A Festa da Padroeira do município de Esperança - no Brejo paraibano atraiu inúmeros fiéis na noite da última sexta-feira, (6). Seu segundo dia de festividades foi dedicado às escolas da rede publica e privada da cidade e teve como celebrante o ex-pároco de Esperança, Pe. José Assis Pereira Soares e concelebrada pelos padres Romualdo Vieira e João de Deus.
Em sua homilia, o Reverendo agradeceu o convite para participar da 152ª Edição da Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho e ao mesmo tempo parabenizou os paroquianos e o atual pároco por estarem vivendo a “verdadeira liturgia da Igreja Católica que voltou a Esperança depois de muitos anos esquecida”.
Ainda em sua homilia, o presidente da celebração, enfatizou o tema principal da Festa “O tema desta festa “Façam tudo o que eles vos disser” é um convite maternal, que Maria, a mãe de Deus dirige não só a igreja, mas a todos nós e em todos os tempos, Este convite é ao mesmo tempo uma exortação e é um conselho, por isso saudamos a Mãe de Deus como Senhora do Bom Conselho” frisou o religioso.
Ao final da Santa Missa muitos fiéis aguardaram o Pe. Assis para saudá-lo, já que fazia alguns anos que não celebrava na Festa da Padroeira de Esperança.
A programação seguirá neste dia 7 de janeiro com a noite dedicada a Juventude e terá como celebrante o Pe. João Paulo Souto, atual administrador da Paróquia do Bom Jesus dos Martírios em Boa Vista e terá como noitários o EJC, Construtores da paz, JUFRA, pastoral da crisma e pastoral vocacional.


Fonte: Paróquia de Esperança