quinta-feira, 28 de maio de 2015

Papa: Cristãos mundanos e rigorosos afastam as pessoas de Jesus


“Existem cristãos que se preocupam somente com a sua relação com Jesus, uma relação fechada, egoísta, e não ouvem o grito dos outros”. Foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã desta quinta-feira (28/05), na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.

Comentado o Evangelho sobre o cego Bartimeu, que grita por Jesus para ser curado mas é repreendido pelos discípulos para que se calasse, o Papa citou três grupos de cristãos.
 
“Aquele grupo de pessoas que, também hoje, não ouve o grito de muitos que precisam de Jesus. Um grupo de indiferentes: não ouvem e creem que a vida seja aquele seu grupinho ali. Estão felizes, mas surdos ao clamor de muita gente que precisa de salvação, que precisa da ajuda de Jesus, que precisa da Igreja. Essas pessoas são egoístas, vivem para si mesmas. São incapazes de ouvir a voz de Jesus.”


Negociantes
Depois, disse ainda o pontífice, “existem aqueles que ouvem esse grito de ajuda, mas querem que fique calado”. Como quando os discípulos distanciaram as crianças “para que não incomodassem o Mestre”. “O Mestre era deles, para eles e não para todos. Essas pessoas afastam de Jesus aqueles que gritam, que precisam de fé, que precisam de salvação”, disse ainda Francisco. “Dentre elas existem aqueles que fazem negócio, que estão perto de Jesus, estão no templo, parecem religiosos, mas Jesus os expulsa, porque negociavam ali, na casa de Deus.”
“São aqueles que não querem ouvir o grito de ajuda, mas preferem fazer seus negócios e usam o povo de Deus, usam a Igreja para fazer seus comércios. Esses especuladores distanciam as pessoas de Jesus”. Nesse grupo existem os cristãos “que não dão testemunho”:
Intransigência 
“São cristãos de nome, cristãos de salão, cristãos de recepção, mas a sua vida interior não é cristã, é mundana. Uma pessoa que se diz cristã e vive como um mundano, afasta aqueles que pedem ajuda a Jesus. Depois, há os rigorosos, aqueles que Jesus repreende, que colocam fardos nas costas das pessoas.” 
O terceiro grupo de cristãos é “aquele que ajuda a se aproximar de Jesus”:
“Existe o grupo de cristãos coerente com aquilo que crê e o que vive, e ajuda a se aproximar de Jesus as pessoas que gritam pedindo salvação, a graça e a saúde espiritual para a sua alma.”
“Nos fará bem fazer um exame de consciência”, concluiu Francisco, para entender se somos cristãos que distanciam as pessoas de Jesus ou as aproximam Dele, pois ouvimos o grito de muitos que pedem ajuda para a própria salvação. (MJ)
FONTE: RÁDIO VATICANO

Por que o demônio tem medo da Virgem Maria?


Nas Sagradas Escrituras Deus revela a luta que existe entre o bem e o mal desde a origem da humanidade e esta luta permanece até agora. Neste combate, o auxílio maternal de Maria tem um papel muito importante, especialmente na luta contra o demônio que teme de maneira particular a Mãe de Deus.

O famoso exorcista Pe. Gabriele Amorth ao ser perguntado sobre o intercessor mais efetivo de todos, respondeu ao Grupo ACI: "É obvio que a Virgem é a intercessora mais eficaz. E quando a invocam como Maria!"

"Uma vez perguntei a Satanás: ‘mas por que te assustas mais quando invoco a Nossa Senhora do que quando invoco Jesus Cristo? ’ Respondeu: ‘porque me humilha mais ser derrotado por uma criatura humana do que ser derrotado por Ele’”, contou o sacerdote Amorth.

O Pe. José Fortea, outro exorcista reconhecido, em seu livro “Exorcística”, indica dentro de suas considerações pastorais no ministério do exorcismo: “É muito conveniente que as pessoas da equipe do exorcista se consagrem à Maria”.

O padre Fortea assinala: “Devemos reconhecer que somos tão pouca coisa, tão fracos, que o único que podemos fazer nesta luta espiritual é ocultar-nos sob o manto de Maria, inclusive no seu ventre santíssimo, da mesma forma que uma criança que está em seus braços, ficaria tranquila e se deixaria guiar”.                                                                                                                             

O que dizem os Santos

São Efrém costumava chamar a devoção à Maria como a ‘carta de liberdade ou salvo-conduto para ser libertado do inferno’. Enquanto São Hugo de Cluny, viu a Mãe de Deus que apareceu como a ‘vencedora de Satanás’.

Na época de Santa Catarina de Sena, Deus lhe disse: “Pela minha bondade, e em reverencia ao mistério da Encarnação, concedi a Maria, Mãe do meu Filho UnIgênito, a graça de que nenhum pecador, por maior que seja, que se confie com devoção em suas mãos, possa perder a sua alma no fogo do inferno”.

Dizem que Santa Brígida tinha um filho rebelde que decidiu ir ao exército e morreu na guerra. Durante uma noite a Santa teve um sonho em que viu que chegavam os anjos da escuridão ao trono de Deus querendo protestar:

“Viemos reclamar pois nós temos permissão de aproximar-nos aos moribundos com a tentação da desesperança. Mas, há uns dias o filho de Brígida morreu e quando ele estava ferido agonizando, chegou Maria, a Mãe de Jesus, e afastou todos deste lugar”, disseram os malignos.

Jesus Cristo olhou para sua Mãe e a Ela lhe disse: “Filho: a mãe deste jovem me suplicou tanto por ele, que eu considerei como uma grande obrigação acompanhá-lo na hora da sua morte e como não havia sacerdote perto do lugar, inspirei-lhe que fizesse um ato de contrição e morrera rezando com muita devoção”.

Então o Senhor disse aos demônios: “O que minha Mãe faz é bem feito, afastai-vos daqui”. Depois daquele sonho, Santa Brígida não se angustiou novamente pelo destino eterno do seu filho.

É necessário lembrar que ‘uma das maneiras poderosas para ganhar almas e enfrentar os inimigos da fé é o Terço’, conforme o que a Santíssima Virgem revelou a São Domingo de Guzmán.

Uma das imagens que mais evidencia a força de Maria é aquela na que a Virgem aparece esmagando a cabeça da serpente e que faz menção ao livro do Gênesis (3, 15), no momento que Deus diz ao inimigo: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar”.

São João Paulo II afirmou: “O Filho de Maria obteve a vitória definitiva sobre Satanás e fez beneficiária antecipada dela a sua Mãe, preservando-a do pecado. Como consequência, o Filho lhe concedeu o poder de resistir ao demônio, realizando assim no mistério da Imaculada Conceição o mais notável efeito de sua obra redentora”.

Em uma certa ocasião o Santo Cura D´Ars, São João Maria Vianney, interrogou um possuído pelo diabo: “Você possuirá o nosso país (França)? ” –E ele respondeu: “Não posso fazê-lo porque essa ‘Senhora’ que vocês chamam de Virgem Maria, passeia do norte ao sul e do ocidente ao oriente e isso impede a minha ação”.

FONTE: ACIDIGITAL

Coordenadores da Ação Evangelizadora estudam Bula do Ano da Misericórdia e Diretrizes


A Bula de convocação do Jubileu extraordinário da Misericórdia, “Misericordiae Vultus” (O rosto da Misericórdia), e o Documento 102 da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB), Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2015-2019), foram temas de estudo de padres coordenadores da Ação Evangelizadora (CAE) das dioceses paranaenses, além de lideranças de pastorais, movimentos e organismos do regional Sul 2 da Conferência. O encontro de formação aconteceu em Curitiba (PR), nos dias 26 e 27 de maio.
Com assessoria dos bispos de São José dos Pinhais (PR), dom Francisco Carlos Bach, e de Paranavaí (PR), dom Geremias Steinmetz, o grupo aprofundou sobre o texto preparado pelo papa Francisco para a convocação oficial do Jubileu extraordinário da Misericórdia, ocorrida no dia 11 de abril.
Com o lema “Misericordiosos como o Pai”, o Ano da Misericórdia terá início no dia 8 de dezembro de 2015, na solenidade da Imaculada Conceição. Este dia será marcado pela abertura da Porta Santa na basílica de São Pedro. A conclusão do Jubileu será em 20 de novembro de 2016, na Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo. Entre as duas datas, há uma série de atividades preparadas pela Santa Sé, disponíveis no site preparado para a ocasião.

A bula “O rosto da Misericórdia” foi apresentada ao epsicopado brasileiro durante a 53ª Assembleia Geral (AG) da CNBB pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, dom Pedro Carlos Cipollini, nomeado ontem, dia 27, pelo papa Francisco para a diocese de Santo André (SP). No texto, Francisco deseja que a Igreja “faça eco da Palavra de Deus que ressoa, forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor. Que ela nunca se canse de oferecer misericórdia e seja sempre paciente a confortar e perdoar”, escreveu.
Diretrizes
O grupo formado por 51 representantes das dioceses do regional Sul 2 teve uma visão geral das novas DGAE, atualizadas pelos bispos durante a 53ª AG a partir da Exortação Apostólica do papa FranciscoEvangelii Gaudium (Alegria do Evangelho) e do pronunciamento aos bispos em julho de 2013, no Rio de Janeiro.
Partilha
Os coordenadores diocesanos da Ação Evangelizadora e as lideranças de pastorais, movimentos e organismos eclesiais aproveitaram o encontro, ainda, para partilhar as experiências da caminhada realizada em cada Igreja particular.
 FONTE: CNBB

segunda-feira, 25 de maio de 2015

CATEDRAL CELEBRA FESTA DE PENTECOSTES

50 dias após a ressurreição, o Senhor soprou sobre os discípulos: “Recebei o Espírito Santo”. Uma das mais importantes festas do calendário litúrgico, Pentecostes é marcada por intensas celebrações por todo o mundo que se iniciam com uma vigília na noite de sábado.


Na Missa solene desse fim de semana, o padre Paulo destacou a grandeza de tal mistério. “A resposta do Pai ao repúdio do homem para com o seu filho dá-se na revelação do amor. O Espírito Santo que se formou no ventre de Maria, é ressoado em todos os lugares. Onde houver alguém que faça o bem, que se curva ao sofrimento do irmão e que seja capaz de perdoar, ali está a impulsão do Espírito do Senhor”, finalizou o vigário da Catedral.

Uma das suas principais características é o sentido da unidade que congrega todos os cristãos a permanecer com o coração atento aos sete dons da graça divina: fortaleza, sabedoria, ciência, conselho, entendimento, piedade e temor de Deus.

Nessa data é também recordado, o nascimento da Igreja, que nas palavras de Jesus, é enviada em missão de salvação. Nesse sentido, o salmo 68 ajuda a ampliar a compreensão do simbolismo que o Pentecostes perpassa: “O Espírito do Senhor o universo todo encheu, tudo abarca em seu saber, tudo enlaça em seu amor”. Texto Emilson Garcia Pascom Catedral.











sábado, 23 de maio de 2015

Festa de Pentecostes Pe. José Assis Pereira Soares

Ao preparar a festa de Pentecostes deste ano me dei conta de que o Espírito Santo parece ser um grande desconhecido e esquecido, apesar de assistirmos, por outro lado, a um certo redescobrimento do Espírito na Igreja, que põe em relevo o protagonismo do Espírito na renovação interna do povo de Deus e na sua missão evangelizadora do mundo provando que Ele não está ausente dos cristãos.


Entre as possíveis causas que fazem do Espírito Santo um desconhecido, podemos apontar: A falta de formação e catequese, antes e depois dos sacramentos da iniciação cristã (Batismo – Eucaristia – Crisma); A falta de uma experiência vivencial da presença e ação do Espírito Santo em nossa vida pessoal e comunitária; E o abuso das supostas aplicações da eficácia e atuação do Espírito Santo, quase mágica nos sacramentos e na espiritualidade. 



Mas, quem é o Espírito Santo para nós? Se quisermos definir o Espírito com uma expressão atual e bíblica teremos que dizer: é o dom de Cristo Ressuscitado à Igreja, que é seu corpo; é o Espírito do próprio Jesus em nós; é a consciência eclesial; é o amor que Deus nos tem, difundido nos nossos corações; é a nossa nova dimensão pessoal e comunitária de discípulos de Jesus...



É preciso ter consciência da presença contínua do Espírito em nós e nas nossas comunidades e estar atentos aos seus apelos, às suas indicações, aos seus questionamentos.



O Espírito ilumina nossas vidas e inteligência para a verdade completa, para compreender melhor o amor de Deus; Ele nos ensina a amar, a perdoar, a buscar e fazer o bem; a confiar em Deus e a amá-lo sobre todas as coisas. 



O Espírito nos ajuda, sobretudo a compreender nossa parte na obra da salvação. Converte-nos em apóstolos, nos faz sentir as necessidades da Igreja e dos irmãos, inspirando tantas obras de caridade. Ele fortalece nossa vontade para que possamos perseverar na caminhada superando as diversas dificuldades e sofrimentos que comporta; Ele nos consola na adversidade e no fracasso; Ele nos ajuda a discernir em cada momento o que fazer e como fazê-lo. Enfim o Espírito Santo nos ajuda a compreender nossa missão como membros do Corpo de Cristo.



Às pessoas de nossas comunidades, grupos e movimentos hoje deveríamos oferecer-lhes a possibilidade de cultivar uma íntima amizade com o Espírito Santo. Ajudarmos cada pessoa a descobrir que tem que viver na graça e que somos templos vivos do Espírito Santo. (Pe. José Assis Pereira Soares)

“Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. (cf. Jo 21,15-19) - Pe José Assis Pereira Soares


Jesus coloca o amor de Pedro à prova: “Pedro, tu me amas mais que estes”? Ele tinha negado o Mestre em público, porém para que o Apóstolo não guardasse nenhuma duvida do perdão e da bondade do Senhor, Jesus quis que publicamente ele lhe confessasse o seu amor. 

Jesus examina Pedro sobre o amor porque a sua tarefa como guia das ovelhas, terá de exercer-se à base do amor ao rebanho: “Cristo deixou-nos Pedro como vigário do seu amor” (Santo Ambrósio). É este um “exame de amor”, porque Jesus examinará os seus nesta matéria: o amor; o cristianismo é amor; amar é dar-se, mas dar-se como se deu Cristo, sem medida, pois o amor não tem limites nem compassos de espera.

Pedro respondeu a Jesus com amor, mas aos que amam realmente Cristo encarrega-os de uma missão: a de fazer com que o amem. O apostolado é fazer amar a Cristo. Quem ama vai além do que lhe foi pedido; faz o que mais agrada a Cristo, a quem ama.

Jesus hoje repete também a nós a pergunta: “Tu me amas?” e certamente, frequentemente, nós repetimos que o amamos de todo o coração. Porém Ele nos pede que não somente o digamos, mas que o demonstremos. Pois é até fácil dizer: “eu te amo”, mas, pode ser uma declaração vazia, pode ser sincera ou ainda nascida do entusiasmo e da presunção pessoal. Só o tempo é que se encarregará de mostrar a consistência, a profundidade, a lealdade e a fidelidade deste amor. 

Que nos entreguemos à apaixonante tarefa de amar o Senhor, amando sem medida os outros. Demonstremos o nosso amor, cuidando, exercendo nosso apostolado levando as pessoas a Deus. Mas, não rebaixemos o apostolado e a missão evangelizadora a ação; o apostolado não é tanto “fazer” quanto “ser”, visto que não se pode fazer se antes de tudo não se é.

Senhor concede-nos amar-te mais, com um coração inflamado pelo fogo do teu Espírito de Amor. (Pe José Assis Pereira Soares)

HOMILIA DO DOMINGO DE PENTECOSTES - Pe Paulo Sérgio Goveia


Há cinquenta dias passados estávamos a celebrar o Tríduo da Paixão e Morte e Ressurreição do Senhor. O Filho de Deus se entrega nas mãos dos homens e sofre a violência da paixão. Hoje dia de Pentecostes celebramos como que “as consequências da violência que os homens fizeram com o Filho de Deus”. Celebramos a resposta que Deus dá a nossa violência para com Ele. E a forma como Deus responde a nossa maldade e egoísmo é dando-se Ele mesmo a nós e nos concedendo o dom do Espírito Santo. Aqui podemos contemplar como Deus reage ao ódio humano, em um ato de violência Deus nos oferece o seu amor. Deus se “vinga” do homem ensinando-o e capacitando-o para amar.

Por isso, o Espírito Santo é chamado Dom de Deus e o dom de Deus não pode ser outra coisa a não ser o amor. O Espírito Santo se dá como extraordinária experiência de bondade que invade o nosso espírito e o nosso corpo, em uma intensa emoção que vibra em uma suave alegria, em uma harmonia interior que brota do esplendor da beleza de Deus e nos remete ao belo que é o próprio Deus. 

Como consequência deste dom, o cristão tem necessidade de abrir-se ao outro, oferecer-se, o Espírito o torna capaz de ter compaixão sincera e generosa. Se o Pai e o Filho nos doam a sua vida divina pelo Espírito, nossa tarefa é transforma a nossa vida em um dom para Deus e para o próximo, sentindo aquilo que ele sente, colocando-se no seu lugar, entrando no seu coração e nos seus pensamentos e participando diretamente na sua situação, até chegar a assumi-lo com total generosidade, ou melhor, com a generosidade de Deus. Na realidade receber o Espírito Santo é se humanizar. “A medida da santidade é a medida da nossa humanidade”, dizia São João da Cruz.

Os apóstolos estavam de portas fechadas com medo dos judeus. Porta fechada não apenas do espaço físico, mas também do coração. Não sabiam amar, por isso eram medrosos. Somente a força do Espírito Santo transformou homens tímidos em anunciadores do Evangelho. Quantas vezes o medo paralisa a ação evangelizadora: medo do fracasso, de enfrentar o mundo, medo de não conseguir testemunhar a Palavra, das críticas, medo de mostrar as nossas fragilidades, medo de amar, medo de doar-se, medo de se aproximar do outro e mostrar para ele que o mesmo tem um lugar muito especial em nosso coração. No fundo todos estes medos se resumem em um só: medo de sermos humanos. A união com o Espírito nos liberta destes medos.

E como podemos viver esta realidade do Espírito? Através da oração. Ela é a força motriz de toda a vida, de todos os esforços humanos. É a conversação com Deus, é a relação pessoal com Deus, é a união com Deus, é a bússola do coração das virtudes. A oração é a expressão da vida do Espírito Santo em nós, é o respirar do espírito, é o que mede a grandeza da nossa vida espiritual. A Igreja respira com a oração e esta só é autêntica quando nos vem do Espírito Santo. Devemos orar sem cessar até que ó Espírito Santo desça sobre nós e nos torne homens e mulheres da ternura.

Houve quem perguntasse a um Padre do deserto: "Qual a perfeição da oração?" O Padre se pôs de pé, estendeu as mãos para o céu e os seus dedos se tornaram como dez velas acesas, Disse o Padre então: Deves tornar-te todo fogo.

O Espírito é necessário para a edificação da Igreja. É o Espírito Santo que inflama a alma sem cessar e a une a Deus. Princípio ativo por natureza, o Espírito Santo tem uma particular natureza de fogo. No mundo espiritual, esta Força-Fogo derrama sobre as criaturas as chamas da graça que nos faz participar da natureza divina. Flamejando línguas de fogo que vão pousar sobre a fronte dos eleitos, circundando-os de glória, a graça com os seus dons diversas, doados pelo Espírito Santo, doador por excelência. 

O Espírito Santo derrama sobre o cristão os seus carismas e faz da criatura o reflexo vivo do esplendor do Verbo, revestindo-a da glória de Cristo-Deus. O cristão cheio do Espírito Santo é transformado em Jesus Cristo. É a festa trinitária na vida do cristão. É no centro de nossa alma que o Espírito pode operar a nossa transformação e através das nossas mãos e pés direcionados para o outro que mostramos ao mundo que não vivemos segundo a carne e sim segundo o Espírito. Tomemos consciência desta presença. (Pe. Paulo Sergio Gouveia)

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Paróquia de Juazeirinho promove Pentecostes Fest Evento terá presença do Bispo Diocesano.


Jabel, do agitaparaiba.com com Paroquia São José

A Paróquia São José de Juazeirinho, promoverá no próximo dia 24 de Maio, as festividades da festa de Pentecoste. O Pentecoste Fest começará com a Missa a matinal às 7:00 na Igreja Matriz. Em seguida o evento será no ginásio da Escola Estadual Pedro Pascoal com estudo, adoração e louvor com a participação do grupo Teto Elétrico.

A programação ainda contará com uma Caminhada da Juventude pelas ruas da cidade e Celebração da Santa Missa que será campal e começará às 17:00 horas com a presença do Bispo Diocesano, Don Delson.

O evento contará com os párocos: Pe. Shermishon Phériklles (Paróquia Sagrada Família – Campina Grande), Pe. André Moraes e Pe. José Hermes (Paróquia Santa Ana – Soledade), Pe. Rômulo Remígio (Paróquia Nossa Senhora da Luz – Pedra Lavrada), Pe. Ednaldo Gomes (Paróquia Santa Ana e São Joaquin – Barra de Santana), Pe. Raniery Alves e Pe. Tobias Gleriston (Paróquia São José – Juazeirinho).

segunda-feira, 18 de maio de 2015

IDE E ANUNCIAI: MISSÃO DO COMUNICADOR CRISTÃO.

A Igreja celebrou nesse domingo, dia 17 de maio, a Ascensão do Senhor. A festa marca a subida de Jesus aos céus e inaugura a semana de oração pela unidade dos cristãos. Antes de sua elevação ao plano celestial, O Cristo ressuscitado exorta aos discípulos a uma importante missão: “Ide por todo o mundo e anunciai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16, 15).

O convite do Senhor vai ao encontro de outra data especial celebrada nesse fim de semana, o “49º dia mundial das comunicações sociais”, que teve como lema “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”. Representantes das Pastorais da Comunicação e jornalistas fizeram-se presentes na celebração e reafirmaram o seu compromisso de evangelizar através das mídias, que como bem lembrou Dom Manoel Delson, é um instrumento grande relevância na atual dinâmica social. “Quando usadas em favor do bem comum, na disseminação da fé e na promoção da vida, essas ferramentas esses meios contribuem na formação de uma sociedade mais justa e solidária”, destacou o Bispo diocesano.

Em sua mensagem, O Papa Francisco frisou a família como primeiro espaço a uma autêntica e frutífera comunicação: “A maioria de nós aprendeu, em família, a dimensão religiosa da comunicação, que, no cristianismo, é toda impregnada de amor, o amor de Deus que se dá a nós e que nós oferecemos aos outros. Na família, é sobretudo a capacidade de se abraçar, apoiar, acompanhar, decifrar olhares e silêncios, rir e chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e todavia são tão importantes uma para a outra… é sobretudo esta capacidade que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta e construção de proximidade”.

Levar a mensagem cristã além templo é um grande desafio. Porém, embasados no comprometimento evangélico e na vivência comunitária, a Pascom Catedral busca construir permanentemente, um canal de comunhão entre o povo de Deus e ação pastoral. Texto Emilson Garcia - Pascom Catedral







quinta-feira, 14 de maio de 2015

Cardeal Tagle é o novo presidente da Cáritas Internacional



Os delegados reunidos na 20° assembleia geral da Cáritas Internacional escolheram o Arcebispo de Manila (Filipinas), Cardeal Luis Antonio Tagle, como novo presidente desta instituição que tem como missão a ajuda solidária da Igreja em todo mundo. O Cardeal estará no posto até o ano 2019.

O Arcebispo sucede assim o Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, Arcebispo de Tegucigalpa (Honduras) quem deixa o cargo após 8 anos de serviço.

Depois de conhecer a decisão da assembleia, o Cardeal Tagle agradeceu pela eleição e assinalou: “tenho algumas limitações em minhas capacidades, mas com todos vocês, com o amor que Jesus pôs em nossos corações e em nome dos pobres do mundo, aceito esta eleição”.

Conforme assinala o site da Cáritas Internacional, o Arcebispo animou os delegados a “fortalecerem juntos a Igreja dos pobres para que nosso testemunho possa ajudar a guiar nosso mundo ao entendimento, à justiça, à verdadeira liberdade e à paz”.

O Cardeal Tagle nasceu no dia 21 de junho de 1957. Sua mãe é de origem chinesa, assim como seu avô, que se converteu ao cristianismo ao chegar às Filipinas.

Queria ser médico, mas logo decidiu aceitar o chamado do Senhor. Estudou Filosofia no seminário São José de Manila e Teologia na Universidade Ateneu de Manila. Foi ordenado sacerdote em 27 de fevereiro de 1982.

Em 1991 obteve o doutorado em Teologia pela Universidade Católica da América. Foi diretor espiritual e reitor do seminário diocesano de Imus de 1985 a 1992. Em 1997 foi nomeado membro da Comissão Teológica Internacional.

Foi nomeado por São João Paulo II como Bispo da diocese filipina de Imus no dia 22 de outubro de 2001 recebendo a ordenação episcopal em 12 de dezembro do mesmo ano. Foi designado Arcebispo da Manila em 13 de outubro de 2011 e criado cardeal presbítero em 24 de novembro de 2012, quando tinha 55 anos de idade, tornando-se um dos membros mais jovens do Colégio Cardinalício.

A Assembleia Geral da Cáritas Internacional se realiza entre os dias 12 e 17 de maio no Vaticano. Ao iniciar seus trabalhos, as centenas de delegados que conformam a Confederação das Cáritas presentes em todo o mundo tiveram uma Missa presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro.











Fonte: http://www.acidigital.com

Sacerdote sequestrado pelo ISIS: sobrevivi às torturas rezando o Rosário



O Pe. Douglas Bazi testemunhou em primeira pessoa os horrores cometidos pelo Estado Islâmico no Iraque. Foi sequestrado por este grupo terrorista muçulmano durante nove dias e agora pede para que o mundo não esqueça dos cristãos e protejam as minorias neste país do Oriente Médio.

“Não me surpreendeu que me sequestrassem, o que me surpreende é seguir vivo”, expressou o Pároco da Igreja de São Elias em Erbil (Iraque). “Um dia, depois de celebrar a missa, estava indo à casa de uns amigos, quando dois carros interromperam meu caminho e me sequestraram. Meu primeiro pensamento foi: ‘Este será o meu fim, me mataram’”, recordou o Pe. Douglas em sua entrevista ao grupo ACI.

“Vendaram os meus olhos e em seguida ameaçaram matar-me se visse os meus sequestradores. Me colocaram no porta-malas de um automóvel e me levaram a uma casa onde permaneci preso durante nove dias. Sangrava muitíssimo porque bateram no meu rosto com um martelo e com joelhadas”, relatou o Pe. Bazi.

“Me colocaram umas correntes e algemas. Permaneci lá durante nove dias horríveis. Neste momento o meu único consolo era rezar o rosário”, destacou o sacerdote.

O Pe. Bazi relatou: “Rezei os melhores rosários da minha vida com a ajuda das correntes”. Ele aconselhava os sequestradores durante o dia e de noite eles o torturavam. Ficou durante nove dias sem comer e sem tomar água.

O sequestro somente foi um dos inumeráveis ataques que recebeu, além disso os grupos radicais haviam lançado morteiros enquanto celebrava a missa. Em outra ocasião colocaram uma bomba em sua paróquia e também lhe dispararam um tiro na perna.

“Nossa comunidade está constituída por quatro pontos: Jesus, o Papa, o Bispo e o sacerdote. Por isso, quando querem atacar começam pelo sacerdote porque assim atacam a base”, assegurou o padre.

Segundo afirmou o Pe. Bazi: “Durante 100 anos meu povo sofreu oito momentos de violência contra eles. Em quatro ocasiões foram obrigados a saírem do país ou da cidade”.

“Os muçulmanos radicais não aceitam nenhum grupo educado e os cristãos são um dos últimos grupos assim”, explicou o sacerdote Iraquiano.

“O problema do Oriente Médio não é a disputa pelo petróleo, mas a briga entre os (muçulmanos) sunitas e chiitas que disputam pelo território. Isso é o único que lhes preocupa”, assinalou.

Diante desta situação dramática o Pe. Douglas admitiu: “Ninguém pode viver eternamente em uma caravana e muito menos famílias inteiras em habitações pequenas”. Por isso, pede ajuda para a construção de lugares de acolhida para os refugiados.

Além disso, insistiu: “O ponto mais importante para melhorar esta situação seria criar oportunidades culturais entre os jovens: “Pertenço a um país com mais de 6000 anos de civilização, mas agora não temos cultura, necessitamos educação, escolas. Além disso é muito importante pensar como ajudaremos nosso povo no futuro quando tirem de dentro o trauma que carregam”.

“Muitos não querem deixar o país. Nós estamos orgulhosos de ser iraquianos e também da nossa fé católica, embora o Iraque não esteja orgulhoso de que sejamos parte deste país”, conclui a entrevista do Pe. Bazi.











Fonte: http://www.acidigital.com/

“Nós temos que ir ao encontro de nossos irmãos”, disse sacerdote brasileiro sobre o diálogo ecumênico



No próximo domingo, dia 17 de maio, terá início a Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos, que antecede a Solenidade de Pentecostes, no dia 24 de maio. Este ano, o tema será “Dá-nos um pouco da tua água” (João 4,7). A passagem bíblica escolhida demonstra que Jesus tomou a iniciativa de dialogar com a Samaritana.

“No diálogo ecumênico, não importa se os outros cristãos não pensam como nós católicos, nós temos que ir ao encontro de nossos irmãos. Assim, nos envia Jesus, e assim nos envia a própria mãe Igreja, como muito explicitado no Concílio Vaticano II, voz do magistério. Sem preconceitos, tal como o Cristo, devemos vencer as barreiras, erguendo pontes e não muros”, motivou o coordenador da Comissão pelo Ecumenismo e Diálogo Interreligioso da Arquidiocese do Rio (RJ), padre Fábio Luiz de Souza.

Ele destacou que a Samaritana era uma mulher de um povo adverso ao judaísmo. “Os Samaritanos eram como hereges aos olhos judaicos. Os judeus não se misturavam com os Samaritanos, e nem iam às suas terras. Porém, Jesus foi ao encontro dela. Encontrou em terras estranhas com uma mulher não bem vista, do ponto de vista religioso. Jesus quebrou as barreiras e venceu todas as contrariedades, mesmo as de ordem religiosa, para ir ao encontro daquela mulher. Era um encontro, portanto, que poderia parecer impossível, contrário, mas ele aconteceu. Assim é o diálogo ecumênico”, afirmou.

Para o sacerdote ainda há um longo e árduo trabalho a ser seguido: “Durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, tivemos uma belíssima iniciativa. Vários grupos cristãos se reuniram para rezar e se encontrar. Na PUC-RIO aconteceu, por exemplo, um encontro dos jovens monoteístas: católicos, judeus e muçulmanos”, contou.

Entre os progressos, ele ressaltou que estão em diálogo com a Igreja Católica muitas Igrejas da Reforma como Anglicanos e Luteranos, e muitas Igreja antigas como Batistas, Presbiterianos e Metodistas. Padre Fábio ressaltou que a Igreja Católica é pró-ativa no diálogo ecumênico, buscando, sempre que possível, meios e situações para realizar reuniões de oração em comum.

“O Papa Francisco por sua simplicidade e palavras inteligíveis aos homens simples da sociedade tem conquistado corações para o desafio do ecumenismo. Ele motiva muito a Igreja, principalmente agora com as Igrejas do Oriente, que ele demonstra querer uma aproximação mais concreta. O Papa também demonstra uma grande abertura ao mundo muçulmano. Francisco prega uma cultura do encontro”.

Padre Fábio destacou também a questão do ecumenismo do sangue que o Papa vem mencionando em seus encontros com cristãos ortodoxos e de outras confissões.

“O Pontífice reitera que o testemunho do martírio cristão, por exemplo, não é um patrimônio espiritual somente dos católicos. Hoje, os cristãos, como em épocas passadas, sofrem para dar a certeza do Evangelho que é a ressurreição e a vida nova trazida por Jesus. E isto não pode ser menosprezado por nenhuma igreja, ou mesmo religião”, concluiu.

Fonte: http://www.acidigital.com/

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Papa Francisco: o caminho do martírio de todos os dias “Um cristão que não leva a sério esta dimensão de martírio da vida não entendeu ainda o caminho que Jesus nos ensinou"


O Papa Francisco explicou hoje o caminho do martírio de todos os dias dos cristãos.  Francisco explicava, na missa em Santa Marta, o Evangelho do dia, em que Jesus anuncia aos discípulos o Espírito Santo: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis agora suportar. Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena”.

O Senhor, explicou o Papa, “fala do futuro, da cruz que nos espera e nos fala do Espírito, que nos prepara a dar o testemunho cristão”. Portanto, fala “do escândalo das perseguições”, do “escândalo da Cruz”.

“A vida da Igreja – observou – é um caminho guiado pelo Espirito”, que nos recorda as palavras de Jesus e “nos ensina as coisas que Ele ainda não pôde nos dizer”: “é companheiro de caminhada” e “nos defende também” do “escândalo da Cruz”. A Cruz, de fato, é um escândalo para os judeus e uma loucura para “os gregos, isto é, os pagãos”. Os cristãos, ao invés, pregam Cristo crucificado. Assim, Jesus prepara os discípulos para que não se escandalizem com a Cruz de Cristo: “Expulsar-vos-ão das sinagogas – afirma Jesus – E mais: virá a hora em que aquele que vos matar julgará realizar um ato de culto a Deus”.

“Hoje somos testemunhas dessas pessoas que matam os cristãos em nome de Deus, porque são infiéis, segundo eles. Esta é Cruz de Cristo: ‘E isso farão porque não reconheceram o Pai nem a mim’. ‘O que aconteceu a mim – afirma Jesus – acontecerá também a vós – as perseguições, as tribulações – mas, por favor, não vos escandalizeis: será o Espírito a guiar-nos e a fazer-nos entender’”.

Fiéis degolados

Neste contexto, o Papa recordou o telefonema que recebeu no domingo (10/05) do Patriarca copta Tawadros, “porque era o dia da amizade copta-católica”:

“Eu recordei os seus fiéis, que foram degolados na praia porque cristãos. Esses fiéis, pela força que lhes deu o Espírito Santo, não se escandalizaram. Morreram com o nome de Jesus nos lábios. É a força do Espírito. O testemunho. É verdade, a força do Espírito. O testemunho. É verdade, o martírio é justamente isso, o testemunho supremo”.

O testemunho diário

“Mas há também o testemunho de todos os dias – prosseguiu –, o testemunho de tornar presente a fecundidade da Páscoa” que “nos dá o Espírito Santo, que nos guia rumo à verdade plena, à verdade inteira, e nos faz recordar o que Jesus nos diz”.

“Um cristão que não leva a sério esta dimensão de martírio da vida não entendeu ainda o caminho que Jesus nos ensinou: o caminho do martírio de todos os dias; de defender os direitos das pessoas; dos filhos: pai e mãe que defendem sua família; o caminho do martírio de tantos, tantos doentes que sofrem por amor de Jesus. Todos nós temos a possibilidade de levar avante esta fecundidade pascal no caminho do martírio, sem nos escandalizar”.

O Papa concluiu com esta oração: “Peçamos ao Senhor a graça de receber o Espírito Santo, que nos fará recordar as coisas de Jesus, que nos guiará rumo a toda a verdade e nos preparará a cada dia para oferecer este testemunho, para oferecer este pequeno martírio de todos os dias ou um grande martírio, segundo a vontade do Senhor”.(Fonte; Rádio Vaticano

Ser bom cristão significa aguentar tudo? “Aprendei de mim que sou manso e humilde”, “O amor é paciente, não se ira, tudo sofre”... Frases como estas ensinam os cristãos a serem passivos?

A Palavra de Deus fala de tolerância, obediência, discrição... Isso quer dizer aguentar injustiças próprias e alheias? Ver as coisas e não dizer nada, para evitar problemas? Calar atos alheios inapropriados?


O centro da vida cristã está no amor. Não qualquer amor, mas no amor que Jesus nos mostrou, que poderíamos resumir bem com a expressar de São Tomás de Aquino: buscar o bem do outro.
 
Isso quer dizer que suportar a outra pessoa não é um fim nem um bem em si mesmo. Às vezes, amar significa suportar, mas outras vezes significa falar, denunciar, protestar, resistir. O próprio Jesus nos mostrou isso: por amor, Ele calou muitas vezes, mas também por amor falou muitas vezes. Por amor, consolou os tristes, mas por amor denunciou a hipocrisia dos fariseus.
 
O amor, então, tem muitas expressões e não pode se reduzir a fórmulas fáceis como “aguentar tudo”, nem o contrário: “não deixar passar nada”. A verdade é que algumas vezes é preciso aguentar, e outras vezes é preciso reagir. O critério é: buscar o bem, o maior bem possível para todos.
 
Este critério pode parecer pobre ou ambíguo, mas na verdade não é. Pensemos em uma mãe. Por amor, ela pode passar uma noite velando pelo seu filho doente. Isso é aguentar. Mas também por amor ela pode dizer a esse filho: “Esta amizade não lhe convém”, mesmo sabendo que o filho ficará emburrado.
 
Quanto maior é o amor de uma mãe, mais simples será para ela resistir quando precisa resistir, e falar ou enfrentar qualquer coisa, com tal de buscar o maior bem para o filho amado.
 
O que precisamos, então, é de mais amor, muito amor, toneladas de amor. Precisamos de mais amor do que temos. Precisamos amar como Deus ama. Mas não conseguiremos ser assim só com nossas forças, e é por isso que podemos pedir esta graça ao Senhor com um coração humilde, perseverante e orante. (Fonte pildorasdefe.net)

sábado, 9 de maio de 2015

Catedral Nossa Senhora da Conceição Celebra Casamento Coletivo.



No mês dedicado as noivas, à Virgem Maria, e as Mães, o Padre Luciano Guedes Pároco da Catedral de  Nossa Senhora da Conceição em Campina Grande, realizou o primeiro casamento coletivo. Em cerimônia solene, celebrou o casamento de 8 casais nesta sexta feira 08 de maio. Padre Luciano fez questão de ir ter com cada casal, abençoando diretamente o matrimonio ali constituído, num ato de emoção para cada uma das 8 famílias presentes.

A solenidade emocionou os noivos que participaram do enlace matrimonial, embora todos tivessem união estável há vários anos.

Durante a Celebração o presbítero fez  a leitura do evangelho (João 2:1-11), o qual narra o primeiro milagre feito por Jesus.  Padre Luciano destacou:  observamos que se tratava de uma festa e Jesus havia sido convidado. O convite chegou a Jesus e o mesmo foi ao casamento, pois ele nunca ignora um chamado. Ele está presente em todos os momentos de nossas vidas, desde os eventos mais simples até os momentos mais marcantes. E foi justamente em uma ocasião cotidiana que realizou o primeiro milagre.

Padre Luciano enfatizou a importância do casamento religioso para o bom convívio familiar. “A bênção de Deus, através do sagrado matrimônio, só tem a acrescentar à vida destes casais”, colocou. O padre também agradeceu a iniciativa do ECC, e expressou sua alegria em celebrar seu primeiro casamento coletivo e disse que deveria haver dois casamento coletivo por ano, na paróquia.

A Pastoral da Comunicação da Catedral esteve na cobertura do evento, como sempre acontece com os eventos da Catedral.

Texto e fotos
Roberta Molina
Pascom Catedral

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Papa Francisco: quero os pobres na 1ª fila, ilustres e famosos atrás Concerto no Vaticano para sustentar a Obra de Caridade do Pontífice


Depois da visita guiada exclusiva aos Museus Vaticanos no final de março, agora os sem-teto, imigrantes e pobres terão acesso, em primeira fila, ao concerto beneficente do Papa, no próximo dia 14 de maio, na Sala Paulo VI. Por desejo de Francisco, eles se sentarão nos lugares de honra, que normalmente são reservados a autoridades civis e eclesiais.
 
Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos (cf. Mt 20,16) no concerto organizado para sustentar as Obras de Caridade do Papa, na prestigiosa Sala Paulo VI, no dia da festa da Ascensão do Senhor.
 
O evento é organizado pela Esmolaria Apostólica, o departamento que tem a tarefa de praticar a caridade a favor dos pobres em nome do Papa, e que é dirigido por Dom Konrad Krajewski. Além disso, participam da organização o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização e a Fundação São Mateus, em memória do cardeal Van Thuan.
 
Os "preferidos do Papa Francisco" se deleitarão ao escutar a Orquestra Filarmônica Giuseppe Verdi, dirigida pelo maestro Daniel Oren, junto a Dom Marco Frisina, diretor do Coral da diocese de Roma.
 
O evento terá como convidados de honra as pessoas mais carentes, que recebem ajuda dos voluntários e operadores da diocese de Roma, do Centro Astalli para os refugiados e da Comunidade de Sant'Egídio de Roma. (Fonte;Aleteia)

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Eu sou a videira - Pe José Assis Pereira Soares


“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.” (cf. Jo 15, 1-8). Servindo-se da imagem da videira Jesus tira uma série de conclusões. A ação do Pai compara-se à do agricultor que planta a vinha e dela cuida com carinho. Arranca os ramos secos, por serem estéreis, e poda os outros para que produzam maior quantidade de frutos.

A poda, neste caso, poderia ser comparada à limpeza que elimina o que impede de dar um testemunho autêntico, os resquícios de egoísmo, de maldade, de inveja e de sentimentos afins. A vinha refere-se ao Reino de Deus, Jesus não só continuará presente nos seus, mas os seus não poderão subsistir enquanto tais, sem estar unidos a Ele como os ramos à videira; separados de Jesus, nada se pode esperar senão esterilidade e morte.

Desde o dia do nosso Batismo estamos como que enxertados em Cristo, somos ramos seus; dele bebemos a seiva que é o Espírito, a vida divina, a graça santificante, porém a vida tem uma dinâmica que a impulsiona para o crescimento; se não crescemos em Cristo por meio da santidade, é sinal de que estamos separados da videira. Só unidos a Cristo é possível produzir frutos como o Pai deseja; com Jesus, o discípulo dará muitos frutos como o Pai deseja, com Jesus dará frutos que permanecem.

Qual o fruto que o Pai espera de nós? É a santidade de uma vida fiel aos mandamentos, especialmente ao mandamento do amor. Pai Santo, reforça minha união com o teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim.  Pe José Assis Pereira Soares