Na ‘missa da juventude’ deste sábado, 02 de maio, 5º domingo da Páscoa, o evangelho de São João 15, 1-8, é repleto de simbolismos sobre a essência da prática cristã, frisem-se: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor”, “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós”. Nas palavras do Cristo ressuscitado, há uma clara reflexão sobre a verdade indelével daqueles que o seguem: Ele é o caminho e a vida.
Nesse sentido, dá frutos está inteiramente associado ao compromisso que se tem com o reino de Deus, que no discurso de hoje, é amplificado com ação de um pai celeste que atende às necessidades de seus filhos: “pedireis tudo o que quiserdes e vos será dado”.
O presidente da celebração, o Padre Luciano Guedes, realizou importantes provocações à comunidade. “Será que nós deixamos nos interpelar pelo próprio Jesus que nos convida a fazer uma avaliação de nossas condutas? São Francisco de Assis já lembrava, ‘o homem que não reza não se pode esperar fruto nenhum’”, pontuou o sacerdote.
Além disso, o Presidente da celebração evocou as dificuldades da jornada de fé, porém ressaltou a abnegação que o católico deve ter frente aos solavancos da comunidade. “Não se deve negar os momento difíceis da espiritualidade, é preciso entendê-lo como um canal para o nosso crescimento, já dizia os sábios do deserto, quando se conhece a doença, já se começa a preparar a cura. Paulo, na segunda leitura de hoje, é um modelo para nós, pois, mesmo rejeitado por seus pares, recusado em Jerusalém, ele continuou ligado ao Senhor e continuou a sua missão”, concluiu.
A liturgia da Páscoa é cheia de parábolas inquietantes e esclarecedoras. Jesus, na iminência de ascender aos céus, vai aos poucos, suscitando em seus discípulos, um engajamento cada vez mais permanente e fecundo. Irradiar esses ensinamentos é um desafio continuo ao rebanho. Texto; Emilson Garcia - PASCOM Catedral
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