quarta-feira, 6 de maio de 2015

Eu sou a videira - Pe José Assis Pereira Soares


“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.” (cf. Jo 15, 1-8). Servindo-se da imagem da videira Jesus tira uma série de conclusões. A ação do Pai compara-se à do agricultor que planta a vinha e dela cuida com carinho. Arranca os ramos secos, por serem estéreis, e poda os outros para que produzam maior quantidade de frutos.

A poda, neste caso, poderia ser comparada à limpeza que elimina o que impede de dar um testemunho autêntico, os resquícios de egoísmo, de maldade, de inveja e de sentimentos afins. A vinha refere-se ao Reino de Deus, Jesus não só continuará presente nos seus, mas os seus não poderão subsistir enquanto tais, sem estar unidos a Ele como os ramos à videira; separados de Jesus, nada se pode esperar senão esterilidade e morte.

Desde o dia do nosso Batismo estamos como que enxertados em Cristo, somos ramos seus; dele bebemos a seiva que é o Espírito, a vida divina, a graça santificante, porém a vida tem uma dinâmica que a impulsiona para o crescimento; se não crescemos em Cristo por meio da santidade, é sinal de que estamos separados da videira. Só unidos a Cristo é possível produzir frutos como o Pai deseja; com Jesus, o discípulo dará muitos frutos como o Pai deseja, com Jesus dará frutos que permanecem.

Qual o fruto que o Pai espera de nós? É a santidade de uma vida fiel aos mandamentos, especialmente ao mandamento do amor. Pai Santo, reforça minha união com o teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim.  Pe José Assis Pereira Soares



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