domingo, 29 de junho de 2014

O nosso verdadeiro refúgio é a confiança em Deus

O Santo Padre celebrou neste domingo (29), a Santa Missa na solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo.
Durante a celebração, Francisco entregou o pálio a 24 novos arcebispos. Do Brasil, receberam o pálio Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, e Dom José Luiz Majella Delgado, arcebispo de Pouso Alegre. 
Na solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, patronos principais de Roma, é com alegria e gratidão que acolhemos a Delegação enviada pelo Patriarca Ecuménico, o venerado e amado irmão Bartolomeu, guiada pelo Metropolita Ioannis. Pedimos ao Senhor que possa, também esta visita, reforçar os nossos laços fraternos no caminho rumo à plena comunhão entre as duas Igrejas irmãs, por nós tão desejada.
«O Senhor enviou o seu anjo e me arrancou das mãos de Herodes» (Act 12, 11). Nos primeiros tempos do serviço de Pedro, na comunidade cristã de Jerusalém havia grande apreensão por causa das perseguições de Herodes contra alguns membros da Igreja. Ordenou a morte de Tiago e agora, para agradar ao povo, a prisão do próprio Pedro. Estava este guardado e acorrentado na prisão, quando ouve a voz do Anjo que lhe diz: «Ergue-te depressa! (...) Põe o cinto e calça as sandálias. (...) Cobre-te com a capa e segue-me» (Act 12, 7-8). Caiem-lhe as cadeias, e a porta da prisão abre-se sozinha. Pedro dá-se conta de que o Senhor o «arrancou das mãos de Herodes»; dá-se conta de que Deus o libertou do medo e das cadeias. Sim, o Senhor liberta-nos de todo o medo e de todas as cadeias, para podermos ser verdadeiramente livres. Este facto aparece bem expresso nas palavras do refrão do Salmo Responsorial da celebração litúrgica de hoje: «O Senhor libertou-me de toda a ansiedade».
Aqui está um problema que nos toca: o problema do medo e dos refúgios pastorais.
Pergunto-me: Nós, amados Irmãos Bispos, temos medo? De que é que temos medo? E, se o temos, que refúgios procuramos, na nossa vida pastoral, para nos pormos a seguro? Procuramos porventura o apoio daqueles que têm poder neste mundo? Ou deixamo-nos enganar pelo orgulho que procura compensações e agradecimentos, parecendo-nos estar seguros com isso? Amados Irmãos Bispos, onde pomos a nossa segurança?
O testemunho do apóstolo Pedro lembra-nos que o nosso verdadeiro refúgio é a confiança em Deus: esta afasta todo o medo e torna-nos livres de toda a escravidão e de qualquer tentação mundana. Hoje nós – o Bispo de Roma e os outros Bispos, especialmente os Metropolitas que receberam o Pálio – sentimos que o exemplo de São Pedro nos desafia a verificar a nossa confiança no Senhor.
Pedro reencontrou a confiança, quando Jesus lhe disse por três vezes: «Apascenta as minhas ovelhas» (Jo 21, 15.16.17). Ao mesmo tempo ele, Simão, confessou por três vezes o seu amor a Jesus, reparando assim a tríplice negação ocorrida durante a Paixão. Pedro ainda sente queimar dentro de si a ferida da desilusão que deu ao seu Senhor na noite da traição. Agora que Ele lhe pergunta «tu amas-Me?», Pedro não se fia de si mesmo nem das próprias forças, mas entrega-se a Jesus e à sua misericórdia: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!» (Jo 21, 17). E aqui desaparece o medo, a insegurança, a covardia.
Pedro experimentou que a fidelidade de Deus é maior do que as nossas infidelidades, e mais forte do que as nossas negações. Dá-se conta de que a fidelidade do Senhor afasta os nossos medos e ultrapassa toda a imaginação humana. Hoje, Jesus faz a mesma pergunta também a nós: «Tu amas-Me?». Fá-lo precisamente porque conhece os nossos medos e as nossas fadigas. E Pedro indica-nos o caminho: fiarmo-nos d’Ele, que «sabe tudo» de nós, confiando, não na nossa capacidade de Lhe ser fiel, mas na sua inabalável fidelidade. Jesus nunca nos abandona, porque não pode negar-Se a Si mesmo (cf. 2 Tm 2, 13).É fiel. A fidelidade que Deus, sem cessar, nos confirma também a nós, Pastores, independentemente dos nossos méritos, é a fonte de nossa confiança e da nossa paz. A fidelidade do Senhor para connosco mantém sempre aceso em nós o desejo de O servir e de servir os irmãos na caridade.
E Pedro deve contentar-se com o amor de Jesus. Não deve ceder à tentação da curiosidade, da inveja, como quando perguntou a Jesus, ao ver ali perto João: «Senhor, e que vai ser deste?» (Jo 21, 21). Mas Jesus, perante estas tentações, responde-lhe: «Que tens tu com isso? Tu segue-Me!» (Jo 21, 22). Esta experiência de Pedro encerra uma mensagem importante também para nós, amados irmãos Arcebispos. Hoje, o Senhor repete a mim, a vós e a todos os Pastores: Segue-Me! Não percas tempo em questões ou conversas inúteis; não te detenhas nas coisas secundárias, mas fixa-te no essencial e segue-Me. Segue-Me, não obstante as dificuldades. Segue-me na pregação do Evangelho. Segue-Me no testemunho duma vida que corresponda ao dom de graça do Baptismo e da Ordenação. Segue-Me quando falas de Mim às pessoas com quem vives dia-a-dia, na fadiga do trabalho, do diálogo e da amizade. Segue-Me no anúncio do Evangelho a todos, especialmente aos últimos, para que a ninguém falte a Palavra de vida, que liberta de todo o medo e dá a confiança na fidelidade de Deus. Tu segue-Me! (http://www.zenit.org/)

sábado, 28 de junho de 2014

Regaço Acolhedor


São Pedro e São Paulo

Dia 29 de junho é Dia de São Pedro e Dia de São Paulo.  É uma festa celebrada pela Igreja Católica em honra ao martírio em Roma dos Apóstolos São Pedro e São Paulo. A data em homenagem a São Pedro é umas das festas mais comemorados entre as festas Juninas com muitos arraias, quermesses e fogueiras pelo Brasil.

A celebração tem origem muito antiga, e ocorre no dia 29 de junho pois é a data do aniversário da morte e do translado das relíquias dos santos. Dia 29 de junho também é celebrado o dia do Papa em razão de São Pedro ser considerado pelos católicos como o primeiro Papa, e também o que ficou mais tempo no Papado, por 37 anos.


Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na vossa presença, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é, de toda a parte, alvejado o vosso amaríssimo Coração.
Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa lei.
De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas, particularmente, da licença dos costumes e modéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos Santos, dos insultos ao vosso Vigário, e a todo o vosso Clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor, e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.
Oh! se pudéssemos lavar, com o próprio sangue, tantas iniquidades!
Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os Santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar, todos os dias, sobre nossos altares.
Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a vivacidade da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número de almas possíveis.
Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até a morte, no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Vaticano divulga instrumento de trabalho para Sínodo dos Bispos

O secretário geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Lorenzo Baldisseri, apresentou à imprensa, na quinta-feira, 26, Instrumentum laboris (instrumento de trabalho) que norteará as atividades da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos. Convocada pelo papa Francisco, a Assembleia será realizada de 5 a 19 de outubro de 2014, com o tema “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”.
Na ocasião, dom Lorenzo explicou que o documento, composto por mais de 45 páginas, está dividido em três partes: "Comunicar o Evangelho da família hoje", "A Pastoral da Família face aos novos desafios" e "A abertura à vida e a responsabilidade educativa".
“O instrumento de trabalho é resultado da pesquisa promovida pelo Documento Preparatório, que incluía um questionário com 39 perguntas enviado a todas as dioceses do mundo. O questionário “foi acolhido de maneira positiva e teve ampla resposta, tanto do povo de Deus quanto da opinião pública em geral”, declarou o cardeal. 

Temas abordados
A primeira parte do texto trata do desígnio de Deus, do conhecimento bíblico e magisterial e a sua recepção, da lei natural e da vocação da pessoa em Cristo. “O escasso conhecimento dos ensinamentos da Igreja exige dos trabalhadores pastorais mais preparação e compromisso para favorecer a compreensão por parte dos fiéis, que vivem em contextos culturais e sociais diferentes”, explicou o cardeal.

Já a segunda parte aborda os desafios relacionados à família, como “casais que vivem juntos, separados, divorciados, divorciados que voltaram a se casar, seus filhos, mães adolescentes, os que estão em irregularidade canônica e os que pedem o matrimônio sem ser crentes ou praticantes”. De acordo com dom Lorenzo, “compete à responsabilidade dos pastores a preparação para o matrimônio, hoje cada vez mais necessária, para que os noivos amadureçam a sua escolha como uma adesão pastoral de fé ao Senhor, para construir a família sobre bases sólidas”.

Por fim, a terceira parte é dedicada a temáticas relativas à abertura à vida, as dificuldades na recepção do magistério e sugestões pastorais. 

Avaliação das Conferências
O “instrumentum laboris” é entregue aos membros de direito da Assembleia Sinodal. Até a data da reunião, ele é estudado e avaliado pelas Conferências Episcopais, com a proposta de suscitar questões pastorais a serem debatidas e aprofundadas durante os trabalhos da Assembleia Extraordinária e, depois, na ordinária que está marcada para o período de 4 a 25 de outubro de 2015, no Vaticano, com o tema "Jesus Cristo revela o mistério e a vocação da família".

Dom Lorenzo observou, ainda, que o instrumento de trabalho apresenta visão da realidade familiar no contexto atual, iniciando reflexão profunda cujo desenvolvimento se realizará em duas etapas, previstas para a Assembleia Geral Extraordinária (2014) e Ordinária (2015). Segundo o cardeal, os resultados da Assembleia Extraordinária serão utilizados para a preparação do “instrumentum laboris” da Assembleia Ordinária e, após aprovação do papa Francisco, seguirá para publicação final. ( Fonte;http://www.cnbb.org.br/)

ua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração." (Cf. Lc 2,41-51)


Segundo São Tomás, quando damos culto ao Coração Imaculado de Maria honramos a pessoa mesma da Santíssima Virgem. A honra e o culto que se dá a um órgão do corpo se dirige à pessoa. O amor ao Coração de Maria se dirige à pessoa da Virgem, significada no Coração. 



Em todas as culturas temos visto simbolizar o amor no coração. O coração desenvolve uma sinergia, um laço invisível, mas de irresistível fortaleza, que nos une com Deus, com as pessoas e com as criaturas.



O coração de Maria, expressa o coração físico que batia no peito de Maria, que entregou o sangue mais puro para formar a Humanidade de Cristo, e no qual ressoaram todas as dores e alegrias sofridas a seu lado; e o coração espiritual, símbolo do amor mais santo e terno, mais generoso e eficaz, que a cumulou de virtudes que adornam a pessoa da Mãe de Deus. 



Em Fátima a Virgem manifestou aos videntes Francisco, Jacinta e Lucia, que Jesus quer estabelecer no mundo a devoção a seu Imaculado Coração como meio para a salvação e para conservar ou devolver a paz ao mundo. Na aparição de 13 de Junho de 1917, a beata Jacinta Marto pediu para ser levada para o céu e a Virgem respondeu a Lucia: “Sim; a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração”. Fico cá sozinha? Perguntei. Não, filha. Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.



Foi no momento em que disse estas últimas palavras que abriu as mãos e à frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um coração cercado de espinhos que parecia estarem-lhe cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação. Disse Lucia em seu relato das aparições.



"Senhor nosso Deus, que preparastes no coração da Virgem Maria uma digna morada do Espírito Santo, transformai-nos, por sua intercessão, em templos da vossa glória." (Padre Jose Assis Pereira Soares)

Solenidade Eucarística do Sagrado Coração de Jesus na Catedral de Campina Grande


Hoje sexta feira (27) a igreja católica festeja a Devoção do Sagrado Coração de Jesus, difundida por Santa Margarida de Alacoque, a quem no dia 16 de junho de 1675, o Senhor apareceu e lhe mostrou o seu coração rodeado de chamas de amor, coroado de espinhos com uma ferida aberta da qual brotava sangue e de cujo interior saía uma cruz.

Na Catedral de Nossa Senhora da Conceição em Campina Grande, fieis e membros do apostolado da oração se fizeram presentes para a celebração da missa do Sagrado Coração de Jesus que ocorreu as 17h30. A missa foi celebrada pelo pároco da Catedral Pe. Luciano Guedes acompanhado por Monsenhor Antônio Apolinário e o seminarista Rodolfo Lucena. Na ocasião foram consagradas três novos membros do apostolado.

Pe. Luciano começou a sua homilia falando que o nosso coração é o nosso lugar mais intimo; “ O nosso coração é o lugar onde guardamos nossos pensamentos, é o lugar mais intimo, a sede do nosso agito é o nosso coração. Nos nossos tempos, na nossa cultura atual o coração está muito ligado ao nossos afetos, e aos nossos sentimentos.”

O pároco lembrou que a palavra de Deus hoje, nessa festa em que celebramos o seu sagrado coração, revela que Deus é coração; “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve." Deus se revela hoje como coração. Coração humano que agente compreende tão bem pela nossa própria experiência.

Finalizando sua homilia Pe. Luciano pediu que todos os fiéis presentes, rezassem pelo apostolado; “ vamos rezar pelo nosso apostolado, que é na igreja um dos serviços que vela pela oração e pela intimidade com a pessoa de Jesus com seu coração, escuta a ele, procura ouvir. A devoção ao Sagrado Coração de Deus é uma devoção que nos leva para a oração e a partir dela identificar no mundo todas as realidades necessitadas de amor, todas as pessoas que tem sede, sede de Deus, sede do seu amor, que deseja um encontro verdadeiro”.

E continuou o padre Luciano.  “O Apostolado da oração tem essa missão de recordar a igreja sua necessidade de rezar, principalmente pelos mais necessitados, mais pobres, pelos que sofrem, pelos que estão mais necessitados de encontrar a Deus. Rezemos também pelas necessidades de todos que aqui estão presente e por todas as comunidades de Campina Grande, e por todas as igrejas do mundo que hoje também celebram a festa do Sagrado Coração de Deus.”

Antes da benção final, foi cantada a ladainha do Sagrado Coração.

Texto:
Aurea Ramos Araujo, Roberta Molina
Pascom Catedral

Fotos: Pascom Catedral

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Uma reflexão para aprender o significado da oração mais conhecida do mundo: “O Verdadeiro Pai Nosso”


Pai Nosso que estás no céu, santificado seja o Teu nome. Criador de todas as coisas, que estás em todos os céus deste infinito cósmico, das mais ínfimas moléculas às mais distantes galáxias. Venha a nós os Teus reinos, tão sublimes quanto a Tua imagem, que criastes indistintamente para todos os seres que vivem nesse Universo.

Assim sendo, que a Tua vontade seja soberana sobre eles, em todos os lugares, em todos os sentidos. E que compreendamos, com a sábia resignação, calcados na fé raciocinada, no conhecimento e amplitude de observação, os mais variados desígnios da evolução dos mundos e tudo o que nos possa acontecer sob as perfeitas leis que regem o Cosmo.
Que o pão nosso de cada dia e toda a variedade de alimentos que a Terra nos produz gratuitamente, com a riqueza da incessante e abençoada fertilidade, nos cheguem envoltos em aura de serena gratidão.

E porquanto, cultivemos o compromisso de proteger a Natureza e os recursos sagrados que a mantêm rica e produtiva, sobretudo entendendo que todos, indiscriminadamente, têm o mesmo direito de usufruí-la e desfrutá-la.

Perdoai as nossas dívidas e ofensas, na exata medida com que perdoarmos os nossos devedores e quem venha a nos ofender. Compreendendo que tudo acontece sob a “Lei de Causa e Efeito”, que a cada ação corresponde uma reação, e que com o mesmo rigor que julgarmos e acusarmos o próximo, seremos julgados e acusados.

Não há conduta moral ou religiosa mais perfeita do que fazer aos outros aquilo que queremos que nos façam. Sobretudo, cientes de que nenhum ser, encarnado ou desencarnado neste Universo é superior a outro. Que todos nós, humanos, estamos exatamente no estágio evolutivo que galgamos até hoje, através das experiências, das condições em que nascemos, vivemos e fomos criados, sob as consequências do que a própria humanidade construiu ao se organizar na Terra.


Não nos deixei cair em tentação, para não sofrermos as consequências de atos impensados, arrependendo-nos com os martírios do remorso. E que estejamos vigilantes para com o mal, dentro e fora de nós, aprendendo a orar este Pai Nosso que nos ensinou o Teu filho mais puro, e, sobretudo a praticá-lo lembrando de que “os seus discípulos se conhecerão por muito se amarem”.
(Fonte;http://www.carlosmagno.com.br/)

PAPA FRANCISCO PARA NA ESTRADA PARA ABENÇOAR UM JOVEM DEFICIENTE



"O Papa Francisco parou em nossa casa." Este é o título do vídeo de Ivan Vania nós compartilhamos com você. O vídeo é um grande testemunho de emoção de uma família calabresa que no sábado foi feito para esperar o Papa Francisco a beira da estrada em frente à sua casa.

Nesta família vive um jovem chamada Roberta de 21 anos, portadora de deficiência física desde o nascimento. Sua irmã Pâmela, sabendo que o Papa iria passar na frente de sua casa para ir  se encontrar com a comunidade da Calábria, pensou em chamar a atenção do Papa para que este pudesse parar para abençoar Roberta. Assim, toda a família começou a preparar grandes cartazes dizendo "Pare, aqui é um anjo esperando por você."


Pamela disse que "estava quase certo de que o Papa não podia ser interrompido e que não poderia parar”. Mesmo assim decidiu tentar... Eu não acredito! Estamos tão animados.  O Papa Francisco Mal viu os cartazes, fez um sinal para que o motorista parasse o carro, ele saiu sorrindo e beijou e abençoou a minha irmã. (Fonte: http://www.news.va/es). Tradução PASCOM CATEDRAL

"Planejamento Pastoral Missionário na Igreja Local"

Para trabalhar o tema "Planejamento Pastoral Missionário na Igreja Local", de 14 a 18 de julho, será realizada a 2ª Semana de Formação Missionária para Coordenadores Diocesanos de Pastoral. O evento, promovido pela  Comissão Episcopal para a Missão Continental da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM), acontecerá na sede do CCM, em Brasília. O objetivo é dar continuidade à caminhada formativa iniciada nos encontros ocorridos em 2013 com coordenadores diocesanos de ação evangelizadora.
Com foco na primeira urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE),  "uma Igreja em estado permanente de missão", o encontro irá planejar a implementação da missão continental nas dioceses e nas paróquias do Brasil. 
O bispo de São Félix do Araguaia (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Missão Continental, dom Adriano Ciocca, considera a formação como uma forma de concretizar a proposta da Missão Continental firmada em Aparecida (SP). “Este encontro, como serviço de assessoria, quer aprofundar o tema do planejamento pastoral e missionário e sua relação com a tarefa de organizar a missão permanente em nível de Igreja Local”, explica.
De acordo com a organização do evento, a partir de uma reflexão sobre o significado do planejamento pastoral na ação evangelizadora, os participantes procurarão formular critérios metodológicos e operativos para subsidiar os responsáveis pela animação e articulação pastoral. O objetivo é ajudar a proporcionar as condições para a implementação de uma pastoral decididamente missionária. (Fonte; http://www.cnbb.org.br/)

Para inscrições e outras informações, acesse o site www.ccm.org.br.

O cristão não anuncia a se mesmo mais ao senhor


Visita do Papa Hospital Gemelli é "Um grande dom", afirma Cardeal Scola

Na próxima sexta-feira, dia 27, o Papa Francisco visitará o Hospital Policlínico A. Gemelli e a Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Católica, em Roma. O Papa vai encontrar-se com doentes, funcionários, professores e estudantes da Policlínica e da Universidade. No final da visita o Santo Padre presidirá a Missa da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
O Cardeal Angelo Scola, Arcebispo de Milão e Presidente do Instituto Toniolo, em uma nota distribuída, afirmou que : "Desejamos intensamente a visita do Santo Padre e a possibilidade de celebrar com ele a Santa Eucaristia pelos 50 anos de fundação do Policlínico Gemelli" e ainda afirmou que "O Papa Francisco não poderia ter nos dado um presente maior, do que escolher justamente a Solenidade do Sagrado Coração, a quem, por desejo dos seus fundadores, foi dedicada a Universidade Católica".
O Instituto de Estudos Superiores Giuseppe Toniolo, entidade fundadora e mantenedora do Hospital Policlínico, ainda manifesta ao Santo Padre, diz o Cardeal Scola, a mais viva gratidão por esta importante ocasião de encontro, de reflexão e de oração".
"Toda a família da Universidade Católica do Sagrado Coração acolhe com alegria o Papa Francisco na sede romana. Com o seu exemplo e a sua palavra, sempre nos reconduz à essência de nossa missão educadora. A sua presença reforça o nosso compromisso cotidiano na formação, na pesquisa científica e na atividade assistencial", afirmou o Professor Franco Anelli, reitor da Universidade. (JSG) (Fonte; http://www.arautos.org/)


domingo, 22 de junho de 2014

Papa Francisco condena qualquer forma de tortura

O papa Francisco condenou  na festa de Corpus Christi (Corpo de Cristo), a tortura e instou os fiéis católicos a trabalhar para abolir esta prática, assim como para ajudar as vítimas dela e suas famílias.

"No próximo dia 26 [quinta-feira), terá lugar a Jornada Internacional das Nações Unidas para a apoiar as vítimas de tortura. Nesta circunstância, reitero a firme condenação de qualquer forma de tortura", disse o pontífice perante milhares de pessoas que estavam na Praça São Pedro.

Antes, o papa recordou a importância de praticar a caridade com o próximo, de "dar esperança aos que a perderam e de acolher os excluídos", em uma reflexão após a oração do Angelus (oração do Anjo, rezada ao meio-dia). Francisco também se referiu ao dom que Jesus deu aos católicos, no dia em que se celebra a festa do corpo e sangue de Cristo. "Jesus não veio ao mundo para dar qualquer coisa, e sim para dar a sua própria vida como alimento aos que têm fé nele", disse o sumo pontífice.

A festa de Corpus Christi foi instituída pelo papa Urbano IV em 1264. Em 1263, um sacerdote da Boêmia, Pedro de Praga, dirigia-se a Roma quando parou na cidade vizinha de Bolsena para celebrar missa. Na ocasião, o padre duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e pediu a Deus "um sinal". 

Segundo a tradição católica, algumas gotas de sangue emanaram de forma imprevista da hóstia sagrada e caíram sobre o tecido que se estende no altar para colocar o pão e vinho sagrados, pano que está guardado na catedral de Orvieto, no centro de Itália. (Fonte;http://www.paraibaonline.com.br/)

Rezemos pela saúde do nosso Papa Francisco

As recentes especulações sobre a saúde do Papa Francisco está recebendo ainda mais combustível em meio ao anúncio feito pelo oficial de serviço do Vaticano que o pontífice irá reduzir drasticamente suas atividades para o próximo mês. Depois de estar em movimento aparentemente constante desde que assumiu a Cátedra de São Pedro, o pontífice de 77 anos tem sido visivelmente cansado depois de um período particularmente extenuante que incluiu a viagem do Oriente Médio.

Papa Francisco, que tem apenas um pulmão, devido a uma infecção na infância, tem sido observada uma respiração mais forte do que o habitual. Além disso, desde a sua eleição, o Papa aumentou seu peso, provavelmente devido ao aumento da sua agenda e diminuiu oportunidades para realizar atividade física. os médicos que cuidam da saúde do papa constataram sua respiração pesada, e ganho de peso, o que segundo os médicos pode ser um indicativo de problemas mais sérios de saúde, como insuficiência cardíaca crônica comum entre as vítimas de doenças pulmonares significativos.

De acordo com o comunicado as audiências das quartas-feiras serão suspensas até agosto e sua missa da manhã na Domus Sanctae Marthae será suspensa até setembro. O Santo Padre vai continuar o Angelus de domingo.

Ao contrário de papas anteriores, incluindo recentemente St. Papa João Paulo II e Bento XVI, Francisco não vai deixar o calor sufocante e da umidade do verão romano para o Castel Gandolfo. Ele vai continuar a trabalhar fora de seu escritório na Cidade do Vaticano. (Fonte: www.ucatholic.com)

Tradução PASCOM CG


sábado, 21 de junho de 2014

O ódio não vence o amor


Não tenham medo


Neste domingo, décimo segundo do tempo comum, Jesus enviou seus discípulos para também anunciarem a sua Palavra, testemunharem em seu nome que o Reino de Deus estava próximo. É claro que o medo foi inevitável, muitas resistências ocorreram contra a pregação destes anunciadores do Reino. Por isso, Jesus dizia aos seus discípulos: “Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10,28).
Essa era a pedagogia de Jesus, encorajava sempre os seus discípulos a enfrentarem seus opositores, não com a violência, mas com a verdade. Para o Mestre, seus seguidores não deveriam temer os homens, porque eles simplesmente poderiam prejudicar a vida física, mas jamais conseguiriam ofender e atingir a alma. Tenhamos muita certeza disso que ouvimos, porque quem dá a vida aos homens e mulheres, aos animais e a toda a natureza é o próprio Deus. Ele que é a fonte de nossa alegria, da alegria do cristão.

E dizia Jesus: “Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus” (Mt 10,32). Eis uma escolha a ser feita, depende de nós aderirmos ou não à Palavra de Deus. O exemplo do profeta Jeremias nos apresenta essa realidade, quando ele foi chamado a proclamar a Palavra de Deus em meio ao seu povo e foi perseguido, encontrou graves resistências. Porém, seu clamor foi ouvido por Deus: “O Senhor está ao meu lado como forte guerreiro; por isso os que me perseguem cairão vencidos” (Jr 20,11).

Sendo assim, está claro que todo aquele que é profeta da Palavra de Deus, torna-se um incômodo para aqueles que não desejam construir um Reino de Paz, de Justiça, de fraternidade e de amor. Mas o cristão tem a esperança de que, em Deus, encontrará a sua força, a sua misericórdia. Na segunda leitura, São Paulo confirma-se esse pensamento, quando esclarece que o pecado desvia a humanidade toda dos caminhos de Deus, mas a graça divina é bem maior. Se a força do pecado quer destruir os cristãos, as pessoas de boa vontade, a graça de Deus é superior, essa é a nossa esperança. Mesmo vivendo em conflitos, vivermos para Deus, com toda certeza, é bem melhor.

Assim, a sua Igreja, a Igreja de Cristo, continua a ser no mundo o excelente fermento para multiplicar essa graça. Pois onde ela estiver e quanto mais tivermos cristãos que assumem o Projeto de Deus, mais ela será luz, mais ela será fermento diante de um reino que não quer ser de Deus.

Então, não podemos esquecer que perseguições e resistências vão sempre existir neste mundo de maldades, mas para nós o que vale à pena é essa continuidade e perseverança no anúncio da Boa Nova. Ser palavra profética diante das perseguições, diante dos que não aceitam o amor e a vontade de Deus, diante dos que combatem o Projeto de Deus. Estejamos sempre firmes, porque no final de tudo sabemos que o amor de Deus vai prevalecer.

Continuemos perseverantes em nosso meio, em nossa Igreja, que muitas vezes se encontra em conflitos internos por divergências de opiniões. Busquemos então a autenticidade da Palavra de Deus, do Evangelho de Jesus em nossa vida, para que possamos proclamá-lo com veracidade, sinceridade, transparência e boa-fé.

Que a Palavra de Deus e a Eucaristia, sejam sempre o nosso alimento nesta missão de amor, de paz e de caridade. Amém!

Pe. Márcio Henrique
Pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Papa recebe participantes da Conferência sobre Narcotráfico

Em audiência, o papa Francisco agradeceu os participantes da 31ª Conferência Internacional contra o Narcotráfico, realizada em Roma, de 17 a 19 de junho, pela tarefa desempenhada diante de um problema “grave e complexo”. O evento teve como tema “O desmantelamento das estruturas financeiras do narcotráfico” e reuniu 500 delegados de 129 países, que trataram, entre outras questões, sobre os problemas relacionados à lavagem de dinheiro que provém do tráfico de drogas.
“O flagelo das drogas continua a fazer estragos em formas e dimensões impressionantes, alimentado por um mercado vergonhoso que atravessa as fronteiras nacionais e continentais. Desta forma, continua a crescer o perigo para os jovens e adolescentes. Diante deste fenômeno, sinto a necessidade de expressar a minha tristeza e a minha preocupação”, disse o papa.
Francisco desejou aos participantes que alcancem os objetivos propostos durante a Conferência, entre eles: coordenar as políticas antidrogas, compartilhar informações e desenvolver estratégias de combate ao narcotráfico.
O papa falou, ainda, que a droga não se vence com droga. “A droga é um mal, e com o mal não podem haver relaxamento ou compromissos. Pensar em poder reduzir o dano, permitindo o uso de psicofármacos àquelas pessoas que continuam a usar droga, não resolve de fato o problema. A legalização das chamadas ‘drogas leves’, mesmo de modo parcial, além de ser, pelo menos, questionável em termos de legislação, não produz os efeitos que foram pré-fixados”, explicou.
Para o pontífice, é necessário dizer sim à vida, ao amor, aos outros, à educação, ao trabalho. “Se forem realizados estes ‘sim’, não há lugar para a droga, para o abuso de álcool, para as outras dependências”, acrescentou. (http://www.cnbb.org.br/)


Catedral Nossa Senhora da Conceição celebra a missa de Corpus Christi


Nessa  quinta-feira, dia (19), a Igreja Católica comemora o dia de Corpus Christi, que quer dizer “Corpo de Cristo”. A festa de Corpus Christi tem como objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. A solenidade acontece sempre em uma quinta-feira, em menção à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição do sacramento da Eucaristia.

Na Catedral Diocesana de Campina Grande, o dia de Corpus Christi foi marcado com solenidades que começaram as 10h da manhã com a celebração da missa na Catedral Nossa Senhora da Conceição presidida pelo bispo Dom Manuel Delson concelebrado pelos padres Luciano Guedes, Antônio Apolinário e demais padres. Após a missa o Pe. Valdir da paróquia de Puxinanã, fez o lançamento oficial do Congresso de Animação Bíblica, que ocorrerá em Campina Grande no mês de  setembro  de 25 a 29.  As 11h 30 houve adoração ao santíssimo sacramento. As 3h da tarde foi celebrada a segunda missa e logo após a procissão do Corpo de Cristo com o santíssimo sacramento pelas principais ruas do centro de Campina Grande, seguida pelos fiéis.

Cristo é o pão descido do céu

A liturgia de Corpus Christi faz menção aos significados e percepções da fé da Igreja na Eucaristia. É "memorial" da paixão, instituída por Cristo na última ceia, pouco antes de padecer a cruz. As palavras de Jesus dão significado ao gesto da entrega do pão e do vinho aos apóstolos: "é meu corpo entregue por vós; é meu sangue, derramado por vós".        

Na primeira leitura do livro de Deuteronômio –  Moisés falou ao povo, dizendo: lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor teu Deus te conduziu, esses quarenta anos, no deserto, para te humilhar e te pôr à prova, para saber o que tinhas no teu coração, e para ver se observarias ou não seus mandamentos. Ele te humilhou, fazendo-te passar fome e alimentando-te com o maná que nem tu nem teus pais conheciam, para te mostrar que nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca do Senhor. Não te esqueças do Senhor teu Deus que te fez sair do Egito da casa da escravidão, e que foi teu guia no vasto e terrível deserto, onde havia serpentes abrasadoras, escorpiões, e uma terra árida e sem água nenhuma. Foi ele que fez jorrar água para ti da pedra duríssima, a e te alimentou no deserto com maná, que teus pais não conheciam.

A segunda leitura feita foi da Primeira Carta de São Paulo aos Corintos – Irmãos, o cálice da benção, o cálice que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? “Porque há um só pão, nos todos somos um só corpo, pois todos participaram desse único pão.”

No Evangelho de João 651-58 Jesus disse ás multidões dos judeus; “ Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão vivera eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo...”

Segundo Dom Delson em sua homilia “Deus quer estar conosco, como alimento. Assim como o povo recebeu o maná, no deserto, nós hoje recebemos Deus através da eucaristia”, para ele, esta foi a maneira encontrada por Deus para estar conosco. “Devemos ser agradecidos a Deus todos os dias pela Eucaristia. Dom Delson ainda enfatizou que a Palavra de Deus é alimento para todo cristão. “A Palavra de Deus é, para nós cristões, alimento, luz, força para nossa vida”. A Eucaristia  é a verdadeira declaração do amor de Deus por nos”. A o final da sua homilia Dom Delson pediu ao povo cristão que mantenha a fé na Eucaristia, pois esse é o alimento perfeito para nos cristãos. “Que nos deixemos iluminar pela presença de Deus em nós, o que nos sustenta na nossa peregrinação através do deserto da existência, do deserto da vida, em busca da vida eterna”.

A solenidade do Corpo e Sangue de cristo é a festa do pão eucarístico e do pão que alimenta dia a dia a vida de todo ser humano. Cristo é o pão descido do céu; dádiva celeste é também o pão como símbolo do alimento cotidiano, não porque cai do céu de forma mágica, mas porque para as famílias é uma bênção ter diariamente o alimento nas mesas. Cristo é pão não apenas porque se apresenta como tal, mas porque alimentou o povo faminto e nos ensinou ser a partilha o grande milagre que não deixa ninguém passar fome.
Pastoral da Comunicação (Pascom)




“Na Eucaristia se comunica o amor do Senhor por nós”, disse o papa Francisco

“Na Eucaristia se comunica o amor do Senhor por nós: um amor tão grande que nos nutre com Si mesmo; um amor gratuito...”, disse o papa Francisco na homilia durante missa da Solenidade de Corpus Christi celebrada na Basílica de São João Latrão, em Roma, na quinta-feira, 19.

Uma multidão de fiéis participou da celebração e ouviu as palavras do papa que meditou o significado da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. Francisco disse que “além da fome material o homem leva consigo outra fome, uma fome que não pode ser saciada com comida comum. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade”.

O papa comentou que “viver a experiência da fé significa deixar-se alimentar pelo Senhor e construir a própria existência não sobre bens materiais, mas sobre a realidade que não perece: os dons de Deus, sua Palavra e seu Corpo”.

Confira a íntegra da homilia:

"O Senhor, teu Deus, (...) te alimentou com o maná, que tu não conhecias" (Dt 8,3).
Estas palavras de Moisés fazem referência à história de Israel, que Deus fez sair do Egito, da condição de escravidão, e por quarenta anos o guiou no deserto para a terra prometida. Uma vez estabelecido na terra, o povo eleito atingiu uma autonomia, um bem-estar, e correu o risco de esquecer as tristes vicissitudes do passado, superadas graças à intervenção de Deus e à sua infinita bondade. Então as Escrituras exortam a recordar, a fazer memória de todo o caminho feito no deserto, no tempo da penúria e do desconforto. O convite de Moisés é o de voltar ao essencial, à experiência de total dependência de Deus, quando a sobrevivência foi colocada em suas mãos, para que o homem compreendesse que "não vive apenas de pão, mas de tudo aquilo que procede da boca do Senhor" (Dt 8,3).

Além da fome material o homem leva consigo outra fome, uma fome que não pode ser saciada com comida comum. É a fome de vida, fome de amor, fome de eternidade. O sinal do maná – como toda experiência do êxodo – continha em si também esta dimensão: era figura de uma comida que sacia esta fome mais profunda que existe no homem. Jesus nos dá este alimento, assim, é Ele mesmo o pão vivo que dá vida ao mundo. Seu Corpo é verdadeira comida sob a espécie de pão; seu Sangue é verdadeira bebida sob a espécie de vinho. Não é um simples alimento com o qual sacia nossos corpos, como o maná; o Corpo de Cristo é o pão dos últimos tempos, capaz de dar vida, e vida eterna, porque a substancia deste pão é Amor.

Na Eucaristia se comunica o amor do Senhor por nós: um amor tão grande que nos nutre com Si mesmo; um amor gratuito, sempre à disposição de todos os famintos e necessitados de restaurar as próprias forças. Viver a experiência da fé significa deixar-se alimentar pelo Senhor e construir a própria existência não sobre bens materiais, mas sobre a realidade que não perece: os dons de Deus, sua Palavra e seu Corpo.

Se olharmos ao nosso redor, daremos conta de que existem tantas ofertas de alimento que não vem do Senhor e que aparentemente satisfazem mais. Alguns se nutrem com o dinheiro, outros com o sucesso e com a vaidade, outros com o poder e com o orgulho. Mas a comida que nos alimenta verdadeiramente e que nos sacia é somente aquela que nos dá o Senhor! O alimento que nos oferece o Senhor é diferente dos outros e talvez não nos pareça assim saboroso como certas iguarias que nos oferecem o mundo. Agora sonhamos com outros alimentos, como os hebreus no deserto que choravam a carne e as cebolas que comiam no Egito, mas esqueciam que aqueles alimentos eram comidos na mesa da escravidão. Eles, naqueles momentos de tentação, tinham memória, mas uma memória doente, uma memória seletiva.

Cada um de nós, hoje, pode se perguntar: e eu? Onde quero comer? Em que mesa quero me alimentar? Na mesa do Senhor? Desejo comer comidas gostosas, mas na escravidão? Qual é minha memória? Aquela do Senhor que me salva ou a do alho e das cebolas da escravidão? Com que lembrança eu satisfaço minha alma?

O Pai nos diz: "Te alimentei com o maná que tu não conhecias". Recuperemos a memória e aprendamos a reconhecer o pão falso que ilude e corrompe, porque fruto do egoísmo, da auto-suficiência e do pecado.


Daqui a pouco, na procissão, seguiremos Jesus realmente presente na Eucaristia. A Hóstia é nosso maná, mediante o qual o Senhor nos dá a si mesmo. A Ele nos dirigimos com fé: Jesus, defende-nos das tentações do alimento mundano que nos faz escravos; purifica nossa memória, para que não se torne prisioneira da seletividade egoísta e mundana, mas seja memória viva da tua presença ao longo da história do teu povo, memória que faz "memorial" do teu gesto de amor redentor. Amém.(http://www.cnbb.org.br/)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Fazei o bem aos que vos odeiam

“Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam e rezai pelos que vos perseguem e caluniam... Desse modo sereis os filhos de vosso Pai do céu. Sede perfeitos assim como vosso Pai do céu é perfeito”. (Cf. Mt 5,43-48).

Incrível! Jesus declara inviável e antiquada a nossa divisão usual das pessoas em amigos e inimigos; para o que ama, como Cristo, já não há senão irmãos e irmãs, todos filhos do mesmo Pai-Deus.

“Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito”. Nada mais e nada menos. Assim resume Cristo a nova justiça do Reino, isto é, a santidade baseada na absoluta fidelidade a Deus. Mas, “amar o inimigo” é um programa realizável ou uma simples utopia para sonhadores? Visto à luz da sabedoria do mundo, esta norma de Jesus pode parecer um programa para anjos ou para tontos. E nós dizemos não ser nenhuma dessas coisas.


Está bem pensarmos que Cristo nos mande excluir todo o sentimento de ódio, rancor e intolerância, mas amar o inimigo! Por lei não se pode impor a simpatia, o amor afetivo e o carinho ao inimigo que nos ofende. Isso iria contra a nossa estrutura psíquica; tornar-se-ia desumano. Jesus também não o exige por decreto. Não levemos os termos ao extremo. Jesus não nos ordena o que não podemos fazer. Mas sim, propõe-nos o seu exemplo. Ele morreu perdoando aos seus inimigos, e muitos outros cristãos através da história seguiram seus passos. O que Jesus nos ordena é o amor efetivo: fazer o bem ao inimigo, rezar por ele, respeitá-lo sempre como pessoa e como irmão, filho também de Deus. Assim, por nossa vez, seremos também filhos e filhas de Deus, que faz nascer o sol sobre bons e maus.


Senhor, custa-nos muito fazer o bem a quem nos quer mal, perdoar a quem nos ofende e esquecer ofensas passadas. Faz-nos semelhantes a ti para que revelemos o teu amor a todos. (Pe. Jose Assis Pereira Soares)

terça-feira, 17 de junho de 2014

Pe. Luciano divulga programação de Corpus Christi


19 de junho Dia de celebrar o Corpo de Cristo, presente na Sagrada Eucaristia!


CONGRESSO DIOCESANO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL


Neste dia de Corpus Christi, na Catedral Diocesana às 10h, acontecerá o lançamento do Congresso de Animação Bíblica da Pastoral, a ser realizado de 25 a 28 de setembro. Serão dias intensos de reflexão com palestras e oficinas oferecidas aos agentes pastorais de todas as paróquias da diocese. Palestrantes e debatedores vindos de várias partes do Brasil já confirmaram presença neste grande evento diocesano, que será encerrado com uma grande Caminhada Bíblica, que marcará a presença da Palavra de Deus viva no meio da comunidade.

Aguarde as novidades!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O papa anuncia que viajará à Albânia no dia 21 de setembro

Depois do ângelus deste domingo, 15 de junho, na Praça de São Pedro, o papa fez o seguinte pronunciamento:

Queridos irmãos e irmãs,

Estou acompanhando com grande preocupação os acontecimentos destes últimos dias no Iraque. Convido todos vocês a se unirem à minha oração pela querida nação iraquiana, em especial pelas vítimas e por aqueles que mais sofrem as consequências do aumento da violência; pelas muitas pessoas, entre as quais muitos cristãos, que tiveram que abandonar a sua casa.

Espero, para toda a população, a segurança, a paz e um futuro de reconciliação e de justiça, em que todos os iraquianos, seja qual for o seu credo religioso, possam construir juntos a sua pátria, fazendo dela um modelo de convivência.

Rezemos a Maria, todos juntos, pelo povo iraquiano: "Ave, Maria...".

Quero hoje anunciar que, acolhendo o convite dos bispos e das autoridades civis albanesas, irei a Tirana no domingo 21 de setembro. Com esta breve viagem, desejo confirmar na fé a Igreja na Albânia e testemunhar o meu encorajamento a um país que, durante muito tempo, sofreu por causa das ideologias do passado.

E agora saúdo todos vocês, queridos peregrinos presentes hoje: grupos paroquiais, muitos, famílias e associações. Em particular, saúdo os militares da Colômbia, os fiéis vindos de Taiwan e de Hong Kong, de Ávila e La Rioja, na Espanha, de Venado Tuerto, na Argentina, de Cagliari, Albino, Vignola, Lucca e Battipaglia [na Itália].

Saúdo o Movimento Pro Sanctitate, no centenário do nascimento do fundador, o Servo de Deus Guglielmo Giaquinta: queridos amigos, encorajo vocês a levarem adiante com alegria o apostolado da santidade. Saúdo os jovens de Casaleone que receberam a confirmação e os trabalhadores do Grupo IDI Saúde, de Roma.

Um pensamento especial vai hoje para as trabalhadoras domésticas e para as cuidadoras, que procedem de tantas partes do mundo e que desenvolvem um serviço precioso nas famílias, especialmente na ajuda aos idosos e às pessoas que não são autossuficientes. Muitas vezes, não valorizamos com justiça o grande e bom trabalho que elas fazem nas famílias. Muito obrigado a vocês!

A todos desejo um feliz domingo e um bom almoço. E não se esqueçam de rezar por mim. Até breve! (Fonte; http://www.zenit.org/)