Jesus coloca o amor de Pedro à prova. Ele tinha negado o Mestre em público, porém para que o Apóstolo não guardasse nenhuma duvida do perdão e da bondade do Senhor, Jesus quis que publicamente ele lhe confessasse o seu amor.
Pedro respondeu a Jesus com amor, mas aos que amam realmente, Cristo encarrega-os de uma missão: a de fazer com que os outros O amem. O apostolado é fazer amar a Cristo. Quem ama vai além do que lhe foi pedido; faz o que mais agrada a Cristo, a quem ama.
Jesus examina Pedro sobre o amor, porque a sua tarefa como guia das ovelhas, terá de exercer-se à base do amor ao rebanho: “Cristo deixou-nos Pedro como vigário do seu amor” (Santo Ambrósio).
É este um “exame de amor”, porque Jesus examinará os seus nesta matéria: o amor; o cristianismo é amor; amar é dar-se, mas dar-se como se deu Cristo, sem medida, pois o amor não tem limites nem compassos de espera.
Jesus hoje repete também a nós: “Tu me amas?” e certamente, frequentemente, nós repetimos que amamos a Jesus de todo o coração. Porém Ele nos pede que não somente o digamos, mas que o demonstremos. Pois é até fácil dizer: “eu te amo”, mas, pode ser uma declaração vazia, pode ser sincera ou ainda nascida do entusiasmo e da presunção pessoal. Só o tempo é que se encarregará de mostrar a consistência, a lealdade e a fidelidade deste amor. Que nos entreguemos com humildade à apaixonante tarefa de amar o Senhor, amando sem medida os outros. Demonstremos o nosso amor, cuidando, apascentando, exercendo nosso apostolado levando as pessoas a Deus. Mas, não rebaixemos o apostolado e a missão evangelizadora a ação; o apostolado não é tanto “fazer” quanto “ser”, visto que não se pode fazer se antes de tudo não se é.
Senhor concede-nos amar-te mais, com um coração humilde e inflamado pelo fogo do teu Espírito de Amor. (Pe. Jose Assis Pereira Soares)
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