O pedido que o Papa Francisco fez
à Renovação Carismática à unidade está contido também em sua Exortação Apostólica Evangelii
Gaudium.
O Pontífice concluiu sua
participação no Estádio Olímpico de Roma, no domingo, com um apelo: “Busquem a
unidade da Renovação, porque a unidade vem do Espírito Santo. A divisão vem do
demônio. Fujam das lutas internas, por favor.”
Na Evangelii Gaudium, Francisco
escreve que quando somos nós que pretendemos a diversidade e nos fechamos em
nossos particularismos, em nossos exclusivismos, provocamos a divisão; e, por
outro lado, quando somos nós que queremos construir a unidade com os nossos
planos humanos, acabamos por impor a uniformidade, a homologação. Isto não
ajuda a missão da Igreja.
Os dons do Espírito Santo servem
para renovar e edificar a Igreja. Não se trata de um patrimônio fechado,
entregue a um grupo para que o guarde; mas são presentes do Espírito integrados
no corpo eclesial, atraídos para o centro que é Cristo.
De fato, escreve ainda o Papa, um
sinal claro da autenticidade de um carisma é a sua e clesialidade, a sua
capacidade de se integrar harmoniosamente na vida do povo santo de Deus para o
bem de todos.
Essas mesmas palavras ressoaram
no Estádio Olímpico, quando em seu pronunciamento, Francisco definiu a
renovação carismática “uma corrente de graça na Igreja e para a Igreja”. Como
em uma orquestra, nenhum movimento pode pensar em ser mais importante ou maior
que o outro. “Quando isso acontece, a peste tem início. Ninguém pode dizer: eu
sou o chefe. Como toda a Igreja, há um só chefe, um único Senhor: Jesus.”
O apelo do Pontífice, todavia, já
constitui uma preocupação para a própria Renovação Carismática, como relata
nossa Jacqueline Oliveira, que participou dos dois de encontro no Estádio
Olímpico.
(Fonte http://pt.radiovaticana.va)
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