Nessa quinta-feira, dia (19), a Igreja Católica comemora o dia de Corpus Christi, que
quer dizer “Corpo de Cristo”. A festa de Corpus Christi tem como objetivo
celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do
Sangue de Jesus Cristo. A solenidade acontece sempre em uma quinta-feira, em
menção à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição do sacramento da
Eucaristia.
Na
Catedral Diocesana de Campina Grande, o dia de Corpus Christi foi marcado com
solenidades que começaram as 10h da manhã com a celebração da missa na Catedral
Nossa Senhora da Conceição presidida pelo bispo Dom Manuel Delson concelebrado
pelos padres Luciano Guedes, Antônio Apolinário e demais padres. Após a missa o
Pe. Valdir da paróquia de Puxinanã, fez
o lançamento oficial do Congresso de Animação Bíblica, que ocorrerá em Campina Grande no
mês de setembro de
25 a 29. As 11h 30 houve adoração ao santíssimo sacramento. As 3h da
tarde foi celebrada a segunda missa e logo após a procissão do Corpo de Cristo com o santíssimo sacramento pelas principais ruas do centro de Campina Grande, seguida pelos fiéis.
Cristo é o pão descido
do céu
A
liturgia de Corpus Christi faz menção aos significados e percepções da fé da
Igreja na Eucaristia. É "memorial" da paixão, instituída por Cristo
na última ceia, pouco antes de padecer a cruz. As palavras de Jesus dão
significado ao gesto da entrega do pão e do vinho aos apóstolos: "é meu
corpo entregue por vós; é meu sangue, derramado por vós".
Na
primeira leitura do livro de Deuteronômio –
Moisés falou ao povo, dizendo: lembra-te de todo o caminho por onde o
Senhor teu Deus te conduziu, esses quarenta anos, no deserto, para te humilhar
e te pôr à prova, para saber o que tinhas no teu coração, e para ver se
observarias ou não seus mandamentos. Ele te humilhou, fazendo-te passar fome e
alimentando-te com o maná que nem tu nem teus pais conheciam, para te mostrar
que nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca do
Senhor. Não te esqueças do Senhor teu Deus que te fez sair do Egito da casa da
escravidão, e que foi teu guia no vasto e terrível deserto, onde havia
serpentes abrasadoras, escorpiões, e uma terra árida e sem água nenhuma. Foi
ele que fez jorrar água para ti da pedra duríssima, a e te alimentou no deserto
com maná, que teus pais não conheciam.
A
segunda leitura feita foi da Primeira Carta de São Paulo aos Corintos – Irmãos,
o cálice da benção, o cálice que abençoamos, não é comunhão com o sangue de
Cristo? E o pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? “Porque há
um só pão, nos todos somos um só corpo, pois todos participaram desse único
pão.”
No
Evangelho de João 651-58 Jesus disse ás multidões dos judeus; “ Eu sou o pão
vivo descido do céu. Quem comer deste pão vivera eternamente. E o pão que eu
darei é a minha carne dada para a vida do mundo...”
Segundo
Dom Delson em sua homilia “Deus quer estar conosco, como alimento. Assim como o povo
recebeu o maná, no deserto, nós hoje recebemos Deus através da eucaristia”, para
ele, esta foi a maneira encontrada por Deus para estar conosco. “Devemos ser
agradecidos a Deus todos os dias pela Eucaristia. Dom Delson ainda
enfatizou que a Palavra de Deus é alimento para todo cristão. “A Palavra de
Deus é, para nós cristões, alimento, luz, força para nossa vida”. A Eucaristia
é a verdadeira declaração do amor de Deus por nos”. A o final da
sua homilia Dom Delson pediu ao povo cristão que mantenha a fé na Eucaristia, pois esse é o alimento
perfeito para nos cristãos. “Que nos deixemos iluminar pela presença de Deus em
nós, o que nos sustenta na nossa peregrinação através do deserto da existência,
do deserto da vida, em busca da vida eterna”.
A
solenidade do Corpo e Sangue de cristo é a festa do pão eucarístico e do pão
que alimenta dia a dia a vida de todo ser humano. Cristo é o pão descido do
céu; dádiva celeste é também o pão como símbolo do alimento cotidiano, não
porque cai do céu de forma mágica, mas porque para as famílias é uma bênção ter
diariamente o alimento nas mesas. Cristo é pão não apenas porque se apresenta
como tal, mas porque alimentou o povo faminto e nos ensinou ser a partilha o
grande milagre que não deixa ninguém passar fome.
Pastoral
da Comunicação (Pascom)
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