sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Padre Márcio fala de sua saída da Catedral de Campina Grande e expectativa para assumir paróquia do Rosário, na Prata



O Padre Márcio Henrique Mendes Fernandes, Vigário Geral da Diocese e pároco da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande falou esta semana do anúncio de sua transferência da Catedral para a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Prata. A transferência faz parte de uma decisão da Diocese de realizar uma espécie de ‘rodízio’ de padres entre algumas paróquias.

Esta semana, durante celebração na Catedral, Padre Márcio falou pela primeira vez de sua saída da Catedral, onde permaneceu por cerca de 14 anos. “Meu prazo de validade já estava vencido”, disse ele, em tom descontraído, referindo-se à norma da Igreja Católica, contida no Código Canônico, determinando que um padre permaneça no comando de uma paróquia por, no máximo, seis anos.

Ele agradeceu a Deus pela oportunidade de comandar a Paróquia da Catedral e confirmou que sua transferência para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário se dará no próximo mês de maio. “Estou indo no mês de maio para uma nova experiência. Só tenho que agradecer a Deus pela oportunidade que me deu aqui. Ele foi muito generoso comigo”.

Um dos principais feitos de Padre Márcio durante sua permanência à frente da Catedral foi a de dar um caráter diferente à paróquia. É que uma das características da Catedral é ser uma espécie de ‘igreja de passagem’, onde as pessoas que circulam pelo centro da cidade aproveitam para assistir às missas, sem, no entanto, participar ativamente das atividades pastorais, por exemplo.

Quando Padre Márcio assumiu, decidiu realizar um trabalho de fortalecimento das pastorais. Hoje a Catedral funciona com várias pastorais e movimentos, como tradicionalmente ocorre nas igrejas localizadas em bairros ou cidades de menor porte. Foi justamente sobre esse aspecto que Padre Márcio conversou esta semana com o novo pároco da Catedral, Padre Luciano.
“Pedi que Padre Luciano desse continuidade a esta forma diferenciada de trabalhar com as pessoas. Acredito que conseguimos, ao longo desses 14 anos, agregar aqui na Catedral”, afirmou Padre Márcio Henrique, sobre o trabalho desenvolvido para fortalecer as pastorais na Catedral.

Para o lugar de Padre Márcio, a Dicoese designou o Padre Luciano Guedes da Silva, da Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, em Cuité. Padre Luciano é natural de Queimadas, já atuou na paróquia de São Sebastião de Lagoa de Roça e hoje está em Cuité, de onde vem para a Catedral.

Fonte: Carlos Magno

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Papa mostra seu bom humor e afeto aos brasileiros em encontro com a presidente Dilma Rousseff


Roma, 25 Fev. 14 / 10:32 am (ACI).- Nesta sexta-feira, 19, o Papa Francisco pôde “manifestar mais uma vez seus sentimentos pelo povo brasileiro”, informou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé. O colóquio teve lugar por volta das 19h30, no estúdio da Sala Paulo VI.

Segundo informa a Rádio Vaticano, tratou-se de um encontro “amplo e cordial”, em que o Pontífice expressou “os seus sentimentos de afeto e felicitações para todo o povo brasileiro”.

Já perto da Copa do Mundo de futebol no Brasil, o Papa, fã deste esporte, recebeu de Dilma uma camisa 10 da seleção brasileira autografada por Pelé com a dedicatória: “Para o Papa Francisco com respeito e admiração”, e uma bola autografada por Ronaldo: “Ao Papa Francisco um grande abraço do amigo Ronaldo”.

Mostrando seu bom humor, o Papa disse que esses presentes são um convite para que ele reze para o Brasil ser o campeão da Copa.
 
O Papa foi presenteado ainda com a nova edição da história da Companhia de Jesus, de autoria do Pe. Serafim Leite, coordenada pelo Responsável pelo Programa Brasileiro, Pe. Cesar Augusto dos Santos.

O Santo Padre, por sua vez, deu à presidente Rousseff uma medalha com “O Anjo da paz”. O encontro se concluiu depois das 20h.

A presidente do Brasil esteve em Roma para participar no Consistório em que foi criado Cardeal o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.


Fonte: ACIDigital

Tendo acompanhado de perto a homilia de Francisco, no Santuário Nacional, fiéis relatam frases do Papa que marcaram suas vidas

O dia chuvoso e frio, na cidade de Aparecida (SP), em julho do ano passado, parece ter marcado a vida de muitos fiéis que foram à cidade da Padroeira para ver o Papa Francisco.
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Mesmo com frio e chuva, peregrinos fizeram fila diante do Santuário Nacional para assistir à Missa com o Papa Francisco em Aparecida / Foto: Arquivo – Canção Nova
O Pontífice visitou o Santuário Nacional durante sua passagem pelo Brasil, no dia 24 de julho de 2013. Na homilia, ele recordou a importância de Maria nos trabalhos e na vida da Igreja. “A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: “Mostrai-nos Jesus”. É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria”.
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Flávio Lopes acompanhou a Missa com Papa pelo rádio, fora da Basílica, junto a milhares de peregrinos. (FOTO: Arquivo pessoal)
Flávio Rogério Lopes, 20 anos, de São Paulo, capital, estava entre os milhares de peregrinos que foram à Basílica de Nossa Senhora ver o Bispo de Roma.
“Chegamos em Aparecida e tivemos de descer a, aproximadamente, 2 km da entrada do Santuário, devido à grande aglomeração de pessoas. Enfrentamos uma fila enorme, além do frio e da chuva. Não conseguimos entrar na Basílica, mas ficamos encostados à grade, por onde o Papa passou de papamóvel após a celebração”.
Flávio conta que estava atento ao Papa, e suas palavras ainda ecoam na memória. Para ele, a frase mais marcante do Pontífice, naquele dia, o faz recordar do incansável amor de Deus. “Deus não se cansa de nos perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão a Ele”, disse  Francisco.
“Levo comigo, até hoje, muitas lições com essa experiência, que me ensinou, entre tantas coisas, que a fé é maior que tudo, e que mesmo com todas as dificuldades, a nossa fé foi maior e vivi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Faria tudo novamente, com certeza!”, afirmou.
Rafaelle Rodrigues da Silva, 22 anos, de Volta Redonda (RJ), também estava em Aparecida neste dia 24 de julho. Ela, junto com outras pessoas da caravana, chegou à cidade por volta das 22h do dia anterior. Passou a noite acordada, enfrentou as dificuldades próprias de um evento com grande concentração de pessoas, além do frio e da chuva. No entanto, segundo ela, a alegria em participar de um momento inesquecível, foi muito maior.
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“Este encontro com o Papa trouxe ao meu coração a vontade de ser mais de Deus”, afirmou Rafaelle Silva. (FOTO: Arquivo pessoal)
“Em todos os momentos conhecíamos pessoas novas, de diferentes lugares e idades, e o mais legal disso tudo era que falávamos a mesma língua: éramos Igreja Católica! E a alegria de sermos Igreja nos encorajava, a todo momento, a não desanimarmos, apesar da chuva e do frio que se prolongou até a chegada do Papa”.
Quando Francisco apareceu, pela primeira vez, no Santuário, relata a jovem, a emoção falou mais alto. “Não pude conter as lágrimas de felicidade que insistiram em rolar em minha face. Foi sublime vê-lo caminhando com sua humildade e amor por onde passava”, recordou.
Logo no início da homilia, Francisco disse: “Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida”. Para Rafaelle, esta frase deixou transparecer toda a devoção do Papa à Virgem Maria, “ensinando-nos que, no caminho da santidade e do Cristianismo, sempre temos uma mãe a nos guiar e a nos conduzir para Deus”.
Por fim, ainda segundo Rafaelle, o encontro com o Papa trouxe a vontade de ser mais de Deus, principalmente por causa da “alegria verdadeira” que o “simples olhar” do Pontífice transmitia.
Após essa experiência, conclui a jovem, “vale a pena abrir mão dos prazeres mundanos para viver a verdadeira alegria que só Deus pode nos dar. Esse encontro trouxe ao meu coração um desejo extremo de ser Igreja, de ser santa!”.
Fonte: Canção Nova

Encontreiros participam de formação

Mais de 200 casais participaram da formação do Encontro de Casais com Cristo (ECC) promovido pelo Regional Nordeste 4 da CNBB, de 21 a 23 de fevereiro, em Parnaíba (PI). O evento está na sua 12ª edição.

Em todo Regional Nordeste 4 (PI) há equipes do ECC. No encontro, estavam representantes das oito dioceses piauienses: Parnaíba, Campo Maior, Teresina, Picos, Oeiras, Floriano, São Raimundo Nonato e Bom Jesus do Gurguéia.
O presidente do Regional e bispo de Parnaíba (PI), dom Alfredo Schaffler, participou do evento. Para ele, o ECC é um serviço da Igreja em favor das famílias, no qual “os casais estão ajudando outros casais a vivenciar a beleza do matrimônio, revigorar a caminhada da vida matrimonial”.
Dom Alfredo destaca, ainda,  o aspecto missionário do ECC. “É um despertar dos casais para uma vivência eclesial na qual temos um compromisso evangelizador que move as pessoas para se engajar nas mais diversas formas do anúncio da palavra de Deus”, enfatiza o bispo.
O ECC surgiu em 1970, na paróquia Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Vila Pompéia, em São Paulo, por iniciativa do padre Alfonso Pastore.

Fonte: CNBB

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cardeais debatem amplamente tema dos católicos divorciados que voltaram a casar

O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, falou nesta sexta-feira sobre o desenvolvimento da segunda sessão do consistório extraordinário sobre a família, do qual participam 150 cardeais. Na mesma ocasião foi divulgado o nome de Dom Raymundo Damasceno, cardeal arcebispo de Aparecida (SP), para ser um dos três cardeais que formam a presidência do Síndo.

Na tarde de ontem houve 43 intervenções, e está previsto que estas continuem hoje pois há muitos cardeais inscritos para falar. “Não sabemos se todos poderão intervir  -precisou o P. Lombardi-. Alguns darão sua contribuição por escrito, para que se incorpore às atas e possa ser útil para a reflexão comum para o próximo Sínodo”.

Entre os temas abordados destaca-se a concepção da família segundo a perspectiva antropológica cristã e sua valorização no contexto da cultura secularizada que possui uma concepção distinta da família, da sexualidade e da pessoa e na qual o enfoque cristão se encontra às vezes em dificuldade.

“A reflexão não se desenvolveu em um clima de lamentações -esclareceu Lombardi- mas sim de realismo, de constatar a dificuldade cristã em uma cultura que vai, prevalentemente, em outra direção”.

Também se tratou o problema dos divorciados que se tornaram a casar pelo direito civil e falou-se dos procedimentos de nulidade para melhorá-los e simplificá-los.

“Sobre a admissão aos sacramentos dos divorciados que se tornaram a casar as intervenções foram amplas e profundas, embora não tenha havido nem decisões nem pronunciamentos a respeito”, particularizou.

“Aqui tampouco o clima foi que tensão ou de ansiedade, mas muito positivo, de discernimento, de busca conjunta do caminho para conjugar da melhor forma possível a fidelidade às palavras de Jesus com a misericórdia divina e a atenção às situações concretas, sempre com grande sensibilidade”, sublinhou o diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé.

Do mesmo modo, indicou que citou-se várias vezes a “Teologia do corpo” enunciada por João Paulo II, assim como a encíclica “Familiaris consortio”, e o Catecismo da Igreja Católica”, também obras do pontificado do beato Papa. Outra questão foi a pastoral da família em diversos âmbitos, insistindo sobre tudo, na preparação ao matrimônio e na espiritualidade conjugal e familiar.

O Pe. Lombardi reiterou que embora não terei que esperar do consistório uma orientação unitária, houve uma introdução alentadora à tarefa do Sínodo, de trabalhar com a mesma amplitude de horizontes, estando em bom caminho para progredir na resposta pastoral da Igreja às esperanças, muito sentidas, no âmbito das famílias.

Por último, os cardeais debateram sobre contextos específicos da pastoral familiar, como a imigração ou a ignorância religiosa.

Neste marco, o Papa anunciou o nome dos três presidentes do Sínodo sobre a Família: os cardeais André Vingt Trois, arcebispo de Paris (França), Luis Antonio G. Tagle, arcebispo da Manila (Filipinas) e Raymundo Damasceno Assis, arcebispo da Aparecida (Brasil). Três representantes de três Continentes.

Fonte: Acidigital

Uma fé sem obras são só palavras, enfatiza Papa em homilia


“Uma fé que não dá frutos em obras não é fé”. Com esta afirmação, Papa Francisco iniciou a homilia, desta sexta-feira, 21, na Casa Santa Marta.
Francisco retomou o que diz São Tiago, na Primeira Leitura do dia, sobre o risco de existir cristãos que recitam as palavras do Credo e muito pouco as colocam em prática. Para Francisco, são claras as palavras de Tiago: a fé sem frutos na vida não é fé.
“Vocês podem conhecer todos os mandamentos, todas as profecias, todas as verdades de fé, mas se isso não for colocado em prática, se não se transformar em obras, não servirá para nada. É possível recitar o Credo teoricamente, mesmo sem ter fé; e há tantas pessoas que fazem assim! Também os demônios! Estes conhecem muito bem o que se diz no Credo e sabem que é verdade.”
A diferença, segundo explicou Francisco, é que os demônios não têm fé, porque ter fé não é ter conhecimento, mas receber a mensagem de Deus trazida por Jesus. No Evangelho, continuou o Papa, dois sinais revelam pessoas que sabem que devem crer, mas não têm fé.
O primeiro é o exemplo daqueles que perguntavam a Jesus se era permitido pagar os impostos ou qual dos sete irmãos do marido deveria esposar a mulher viúva. O segundo sinal é a ideologia dos cristãos que pensam a fé como um sistema de ideias. Em ambos os casos, trata-se de cristãos que conhecem a Doutrina [da Igreja], mas não têm fé.
Em contrapartida, há também, no Evangelho, exemplos de pessoas que não conhecem a Doutrina, mas têm muita fé. O Papa citou o episódio da mulher Cananeia, que, com a sua fé, conseguiu a cura da filha vítima de uma possessão. Também a Samaritana, que abriu seu coração e encontrou Jesus, ou o cego que foi curado por Cristo. Três exemplos, segundo o Papa, que demonstram que fé e testemunho são inseparáveis.
“A fé é um encontro com Jesus Cristo, com Deus. É isso que o apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, uma fé que não o envolve, que não o leva ao testemunho, não é fé. São palavras e nada mais que palavras”.
A celebração de hoje foi oferecida pelo Papa em ação de graças pelos 90 anos do Cardeal Silvano Piovanelli, arcebispo emérito de Florença, Itália, agradecendo-lhe por seu testemunho e bondade.

Fonte: Canção Nova

Bispo comenta atuação de Francisco na promoção da paz

“Francisco tem um carisma muito grande e transforma o Evangelho em prática de vida. Isso nos desafia, nos chama a também realizarmos isso,” diz Dom Guilherme


“Associando com os pobres, pensei em Francisco de Assis. Em seguida, pensei nas guerras (…) E Francisco é o homem da paz. Assim surgiu o nome no meu coração: Francisco de Assis”. A explicação é do Papa Francisco sobre a escolha do seu nome, em discurso para os representantes dos meios de comunicação social no dia 16 de março de 2013.
O Papa quis deixar em evidência, no próprio nome, sua busca pela paz. Desde que assumiu o pontificado, em março do ano passado, Francisco já manifestou, de diversas maneiras, sua preocupação com os países em conflito e a paz entre os povos.
Até mesmo as redes sociais têm sido utilizadas pelo Pontífice. Por meio do Twitter, no dia 15 de fevereiro, Francisco postou a hashtag #prayforpeace (rezar pela paz): “Rezemos pela paz em África, especialmente na República Centro-Africana e no Sudão do Sul.”
Em encontro com o corpo diplomático, no Vaticano, em janeiro deste ano, Francisco falou aos embaixadores de todo o mundo sobre a necessidade de paz, recordando as inúmeras situações de conflitos em 2013.
No primeiro Angelus de 2014, exortou os fiéis a buscarem a paz. “Que o Senhor nos ajude a nos encaminharmos mais decididamente pelos caminhos da justiça e da paz; que o Espírito Santo atue nos corações, desfaça a rigidez e a dureza, e nos conceda a graça de nos enternecermos diante da fragilidade do Menino Jesus. A paz, de fato, exige a força da doçura, a força não violenta da verdade e do amor”.
Seja em discursos para autoridades civis e religiosas ou encontros com os fiéis, Francisco tem pedido incansavelmente a paz para o Oriente Médio, para os países da África e especialmente para a Síria.
Dom Guilerme
Dom Guilherme Antônio Werlang, Bispo de Ipameri (GO) e membro da Comissão Justiça Caridade e Paz da CNBB / Foto: Arquivo
“Ele não está fazendo teatro, ele vive como Papa aquilo que vivia como Arcebispo, Cardeal em Buenos Aires, na Argentina. O que ele prega, ele vive e começa a exigir que se viva isso dentro da Igreja. Assim, ele ganha credibilidade diante do mundo. Essa é a grande contribuição que, hoje, ele está fazendo na construção da paz no mundo”, fala Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) e membro da Comissão Caridade, Justiça e Paz da CNBB.
No dia 7 de setembro do ano passado, uma vigília de oração pela paz na Síria e no mundo, convocada pelo Papa, reuniu quase 100 mil pessoas no Vaticano. Na ocasião, Francisco disse que a violência e a guerra nunca são o caminho da paz. “Que acabe o barulho das armas, pois a guerra significa o fracasso da paz. Que soem, mais uma vez, as palavras do Papa Paulo VI: ‘Nunca mais uns contra os outros… nunca mais a guerra’”, pediu Francisco.
Outro forte apelo e reflexão está na mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2014, em que o Pontífice afirma que a fraternidade é o fundamento e o caminho para alcançar a pacificação. Dom Guilherme explica que a fraternidade leva as pessoas a verem o outro como irmão, e, por isso, é o caminho mais seguro para a paz. “Construir a fraternidade faz com que a paz possa acontecer, isso tanto do âmbito de família, quanto na cidade, no estado, no país, e mesmo nas relações internacionais”.
Na mensagem, o Papa afirma que, no coração do homem, há uma aspiração de fraternidade que o impele à comunhão com os outros, em quem não se encontra inimigos ou concorrentes, mas irmãos que se deve acolher e abraçar. “Se quisermos alcançar a paz, temos de reconstruir as relações humanas”, complementa o bispo.
Dom Guilherme lembra a viagem de Francisco à ilha de Lampedusa, em julho do ano passado. Tocado por uma série de tragédias por causa de contínuos desembarques e naufrágios de migrantes na região, Francisco quis, em sua primeira visita em território italiano, ver de perto a situação. “O Papa tem um carisma muito grande e transforma o Evangelho em prática da vida, isso nos desafia, nos chama a também realizarmos isso. Se seguirmos o exemplo do Pontífice, com certeza poderemos não só ser vizinhos, mas irmãos”.
Dom Guilherme orienta, para concluir, que nenhuma pessoa deve ficar alheia às violências, injustiças e mortes. “Eu não posso ficar insensível. Eu tenho de tirar do peito um coração de pedra e colocar um coração de carne, em que habite o amor de Deus. Então, sim, construiremos um mundo de justiça e paz, que é o grande apelo do Papa Francisco. O Papa sozinho não faz nada, cada um tem de fazer a sua parte. Na soma de cada um de nós, o mundo será melhor.

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Mensagem de Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes



Aos estimados paroquianos da
Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Catedral 
e aos prezados irmãos e irmãs da
Paróquia de Nossa Senhora do Rosário - Campina Grande

Cumprimento e saúdo a todos desejando a paz do Cristo Jesus!

Comunico a todos que, hoje, 18/02/2014, às 9h, ocorreu uma reunião do Conselho Presbiteral da Diocese de Campina Grande, sob a Presidência do nosso Bispo Diocesano Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap., com o objetivo de analisar as possíveis transferências de Párocos com mais de seis anos em suas respectivas Paróquias.
                               Sendo assim, foram homologadas várias alterações dos Párocos que se encontram publicadas oficialmente, no Site da Diocese de Campina Grande, sob o título “Carta Circular” (http://www.diocesedecampinagrande.org/noticia.php?id=298). As datas para as referidas transferências e posses serão agendadas a partir do dia 12 de maio de 2014.
                               Aproveito para expressar toda gratidão ao Povo de Deus desta nossa Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Catedral, Carmo, Pio X e Santa Madalena). Aqui fui acolhido em 15 de outubro de 2000 e experimentei o convívio de uma verdadeira família em Cristo. Tantos e tantas que sempre estiveram disponíveis para o serviço, que rezaram comigo, que foram o apoio certo e a fortaleza do pastor.
Treze anos se passaram rapidamente e levarei comigo muita coisa que aprendi nesta missão que tentei desempenhar na humildade das minhas fraquezas, mas também sempre confiante na força de Deus. É compreensível que os laços afetivos criados ao longo desta experiência possam nos deixar saudade, mas diante das necessidades da nossa querida Diocese e do nosso tão estimado Bispo Dom Manoel Delson, rezarei por nós todos para que aceitemos essas decisões como sendo vontade de Deus para o bem da Igreja. 
Deste modo, peço que acolham carinhosamente o Pe. Luciano Guedes que virá ser o novo Pároco da Catedral. Conheço de perto esse jovem padre que tem reto testemunho de vida e chegará com grande entusiasmo e zelo para conduzir esse rebanho amado. As transições serão agendadas para o mês de maio como dito acima.
Nesta oportunidade, dirijo-me também ao Mons. Lourildo Soares, Pe. Eugênio, Pe. Aldevan e aos fiéis da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário no bairro da Prata em Campina Grande. Conheço o zelo com o qual aquela Paróquia vem sendo conduzida sob a direção do Mons. Lourildo e seus Vigários colaboradores, aos quais cultivo admiração e respeito. Faço votos para que Deus os fortaleça também em suas novas missões. E aos meus futuros paroquianos (Paróquia do Rosário e suas Comunidades), se assim já os posso chamar, recebam o meu abraço fraterno, minhas orações e inteira disponibilidade para conviver e trabalhar com vocês. Minha vocação sacerdotal faz-me consciente que devo abraçar de coração este novo ofício e chegarei para somar e dar continuidade a tudo o que os antecessores semearam entre vocês, para que cresça a comunhão entre nós e que nenhuma interrupção aconteça na caminhada pastoral. Não levarei na bagagem nada demais, a não ser um coração disponível para acolher a todos sem distinção: crianças, adolescentes, jovens e os adultos em geral. Além do ofício de Pároco, continuarei cooperando com o ofício de Vigário Geral, auxiliando o nosso Bispo no que for necessário.
Portanto, desejo contar com o apoio do nosso Bispo Dom Manoel Delson, a quem agradeço a confiança em mim depositada, dos meus irmãos no sacerdócio e de todos os Paroquianos da Catedral e da Paróquia do Rosário.  
Como Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos unamos em oração invocando o Espírito Santo pela nova missão de cada Padre que foi transferido. E, que a Virgem Maria, nossa Mãe, interceda as bênçãos de Deus sobre cada um de nós.
Campina Grande, 18 de fevereiro de 2014

Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes
Pároco da Catedral
Vigário Geral

Papa Francisco se reuniu hoje com o Conselho de Cardeais

Imagem original de valyag Modified by: Leinad-Z (CC BY-SA 3.0)

O Papa Francisco e o Conselho de Cardeais que o assessora, conhecido como “C-8”, reuniram-se em Roma nesta segunda-feira pela primeira vez com a Comissão que revisa a reforma da estrutura econômica-administrativa da Santa Sé, embora não tenham adotado "decisões definitivas", informou o diretor do Escritório de Imprensa do Vaticano, o Padre Federico Lombardi.

Lombardi também explicou que nas próximas reuniões estará presente também o Secretário de Estado Vaticano, Dom Pietro Parolín. “É justo" que Dom Parolin esteja presente e não isto obedece a nenhuma modificação das estruturas, acrescentou o porta-voz.

A sessão foi dedicada à audição de três representantes da Comissão de referência para o estudo e orientação da organização da estrutura económico-administrativa da Santa Sé.
Deste modo, o Pontífice, o Conselho de Cardeais, cujo administrador é o Cardeal salesiano Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, e o Secretário de estado, mantiveram um encontro com os revisores internacionais de finanças Joseph F.X.Zahra, presidente da Comissão, Vallejo Estropia, secretário da Comissão, e o alemão Jochen Messmer.

Esta comissão estuda as questões organizativas e econômicas da Santa Sé a fim de preparar reformas nas instituições de Vaticano, orientadas a uma simplificação e racionalização dos organismos existentes assim como a uma programação mais atenta das atividades econômicas de todas as administrações vaticanas.

O Pe. Lombardi adiantou que amanhã (18) está prevista a reunião com a Comissão do Instituto de Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como Banco Vaticano, presidida pelo Cardeal Raffaele Farina.

O porta-voz do Vaticano destacou que a função das comissões é dar "conselhos ao Papa do ponto de vista organizativo e econômico". Além disso, sublinhou que esta tarefa não é a "perspectiva fundamental sobre a qual se governa a Igreja".

As sessões foram realizadas na Casa da Santa Marta e está previsto que o Papa e o C-8 almocem com o presidente da Gobernación do Estado da Cidade do Vaticano, o Cardeal Giusseppe Bertello.

Consistório a partir da quinta-feira

A respeito do Consistório para a criação de novos cardeais, que terá início a partir das 9:30 a.m. da próxima quinta-feira 20 de fevereiro na Sala Nova do Sínodo, o Pe. Lombardi explicou que a cerimônia terá início com a celebração da 'Hora Média’ e que estão previstas para o sábado 22 as tradicionais visita de cortesia no Palácio Apostólico.

Além disso, o Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristão, Cardeal Walter Kasper, fará uma introdução dedicada à pastoral familiar e e depois terão lugar as intervenções livres dos cardeais.

O Conselho de cardeais foi criado no último 13 de abril e confirmado no dia 28 de setembro para ajudar ao Papa no governo da Igreja Católica e para estudar o projeto de revisão da Constituição Apostólica 'Pastor Bonus' sobre a reforma da Cúria romana.

O Conselho de Cardeais está composto pelo presidente da Governadoria do Estado da Cidade do Vaticano, o Cardeal Giuseppe Bertello; o Arcebispo Emérito de Santiago do Chile, Cardeal Francisco Javier Errázuriz; o Arcebispo de Bombay (Índia), Cardeal Oswald Gracias; o Arcebispo de Munich (Alemanha), Cardeal Reinhard Marx; o Arcebispo de Kinshasa, (República Democrática do Congo), Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya; o Arcebispo de Boston (Estados Unidos), Cardeal Sean Patrick O'Malley; o Arcebispo de Sydney (Austrália), Cardeal George Pell, e o Arcebispo de Tegucigalpa (Honduras), Cardeal Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, com as funções de coordenador. O secretário é o Bispo de Albano (Itália), Dom Marcello Semeraro.

Foi em seu primeiro encontro de outubro, que o Papa Francisco anunciou que o Conselho de Cardeais o assessoraria na mudança dos órgãos de governo vaticanos. O porta-voz da Santa Sé comentou então que não se tratava de "retoques ou pequenas melhoras" mas sim de uma revisão de "uma nova constituição apostólica para a Cúria romana".

Fonte: Acidigital

Encíclica de Francisco tem a marca da transição do papado

Lumen fidei – a luz da fé. Esse é o primeiro documento do Papa Francisco, uma encíclica que busca recuperar o caráter de luz específica da fé, capaz de iluminar a existência humana.
Uma particularidade do documento é sua autoria. Embora publicada no pontificado de Francisco, a encíclica começou a ser escrita por Bento XVI, hoje Papa emérito. Eis, então, uma novidade para a Igreja: um documento escrito por dois Papas.
Assessor da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, padre Antônio Luiz Catelan Ferreira, comenta que o texto que já estava sendo preparado por Bento XVI, por isso, quando ele renunciou, gerou-se até uma expectativa de qual seria o destino do documento: se seria publicado como uma obra pessoal ou como uma reflexão. Foi, então, que Francisco, com delicadeza, resolveu assumir o texto e o publicou.
Segundo o padre, é possível perceber alguns elementos quando se lê a encíclica. Um deles, é a linguagem típica de Bento XVI; a marca de Francisco está clara mais na introdução e na conclusão.
padre antonio catelan
Padre Antônio Catelan, assessor da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB / Foto: Arquivo
“Eu diria que tem a marca da transição, porque é um documento elaborado por dois Papas, assumido por um. (…) É um texto que, seguramente, mais para o futuro, vai despertar a atenção de muitos estudiosos, vai se descobrir a riqueza maior desse documento”.
Essa duplicidade na escrita reveste o documento de um grande valor histórico, segundo padre Catelan, até mesmo por testemunhar um momento específico da história da Igreja: a transição após a renúncia. Também agrega valor o fato de que Francisco tenha decidido dar continuidade a um projeto pessoal de seu predecessor. De acordo com o sacerdote, isso mostra que a Igreja não é feita de rupturas.
“A Igreja é um organismo vivo, e a sucessão de Papas certamente muda um pouco o estilo, as ênfases, o tom de abordar certos assuntos, mas não é uma nova Igreja. (…) Não tem a Igreja de João Paulo, a Igreja de Bento, a Igreja de Francisco como, às vezes, a gente ouve, sobretudo na mídia, com um menor grau de informação teológica. A Igreja é uma só e o Papa que está à frente é um servidor, é o primeiro dos servidores”.
Padre Catelan explica ainda que, justamente por essas peculiaridades, as características do Papa Francisco não se refletem nesse primeiro documento de forma tão personalizada como acontece em outros textos, como discursos e homilias. “Ele nem teve tempo para imprimir mais o seu caráter ao documento. E acho até que ele quis respeitar o texto feito por Bento do modo como estava”.
A temática da fé é uma das preocupações da Igreja e é abordada de forma diversa pelos Papas. O sacerdote acrescentou ainda que ao convocar a assembleia extraordinária do sínodo sobre a família, o Papa Francisco deu continuidade à grande problemática da transmissão da fé. Isso porque o ambiente familiar é fundamental para a vivência e  a transmissão da fé.

Fonte: Canção Nova

Simpósio abordará os 50 anos da renovação da liturgia

A Congregação para o Culto e a Disciplina dos Sacramentos e  o Ateneu Pontifício promovem, de 18 a 20 de fevereiro, na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, Simpósio sobre os 50 anos da primeira constituição do Concílio Vaticano II, a Sacrosanctum Concilium. Este documento iniciou a reforma da liturgia e foi promulgado pelo papa Paulo VI em 4 de dezembro de 1963.
O tema proposto para o evento,  “Gratidão e empenho por um grande movimento eclesial”,  foi apresentado em coletiva de imprensa, na quinta-feira, 13, no Vaticano. De acordo com o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Antonio Canizares Llover, o encontro será uma oportunidade para continuar a aprofundar a renovação litúrgica desejada pelo Concílio Vaticano II.
Na visão do secretário do dicastério vaticano para o Culto e a Disciplina dos Sacramentos, dom Arthur Roche, não se pode, pensar a Liturgia sem pensar na Igreja inteira. “Certo, os 50 anos daSacrosanctum Concilium convidam a fazer um exame de consciência. O desejo é de poder oferecer nos dias do Simpósio, por meio da escuta, do diálogo, da oração comum, uma experiência de comunhão repleta de agradecida memória e de profético empenho”, afirmou dom Roche.
Participam do Simpósio representantes das Conferências Episcopais, responsáveis pelas comissões litúrgicas, centros de estudo teológico e pastoral, responsáveis e animadores pela Liturgia. Estão convidados sacerdotes, religiosos e leigos de todos os continentes e de ritos Litúrgicos não romanos.
Fonte: CNBB

Carta Circular

Alteração do Clero Diocesano


“Ide, portanto, e fazei que todos os povos se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. (Mt 28,19-20)


Carta Circular 001/2014
Do Bispo Diocesano de Campina Grande - PB
Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Assunto: Comunicação faz

Estimados Padres e Diáconos,
Religiosos e Religiosas,
Fieis dessa Diocese,
Meus irmãos e minhas irmãs.

Em face da necessidade de uma Igreja missionária e diante dos grandes desafios que nos são propostos no cotidiano da vida, decidimos de maneira colegiada definir algumas mudanças em nossa diocese. Levamos em consideração o tempo em que os Párocos e Administradores das Paróquias estão à frente do trabalho, tendo em vista que o Código de Direito Canônico e a Legislação complementar da CNBB (Cânones 519 e 522) determinam a permanência de um Pároco por seis anos em uma Paróquia. Utilizamos esse critério para promover as mudanças que haviam sido anunciadas já há algum tempo.

Nesta data estivemos reunidos com o Conselho Presbiteral da Diocese de Campina Grande e definimos as seguintes transferências e nomeações de Padres para as seguintes Paróquias e ofícios elencados:

àParóquia de Nossa Senhora da Conceição – Catedral Diocesana de Campina Grande (Pe. Luciano Guedes da Silva – Pároco);

àParóquia de Nossa Senhora do Rosário – Bairro da Prata em Campina Grande (Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes – Pároco);

àParóquia de Santo Antonio – Bairro de Santo Antônio em Campina Grande (Monsenhor Lourildo Soares da Silva – Pároco e Pe. José Acírio de Medeiros – Vigário Paroquial);

àParóquia de Nossa Senhora das Graças – Bairro da Liberdade em Campina Grande (Pe. Josandro José de Macêdo Felix – Pároco e Pe. José Aldevan Guedes Pereira – Vigário Paroquial);

àParóquia de Santa Rosa de Lima – Bairro de Santa Rosa em Campina Grande (Pe. Aparecido Francisco Camargo – Pároco);

àParóquia de Nossa Senhora das Mercês – Cuité – PB (Pe. Severino Firmino da Silva – Pároco);

àParóquia de Santa Ana – Soledade – PB (Pe. José Hermes Fernandes de Macêdo – Pároco);

àParóquia de Nossa Senhora da Luz – Pedra Lavrada – PB (Pe. Rômulo Remígio Viana – Pároco);

àParóquia de Nossa Senhora da Conceição – Pocinhos – PB (Pe. Francisco Possiano da Silva – Pároco)

àParóquia de São José – Areial – PB (Pe. Adeildo da Silva Ferreira – Administrador Paroquial);

àParóquia de São José – Juazeirinho – PB (Pe. Raniery Alves dos Santos – Administrador Paroquial);

àNomeação do Pe. Rogério Epifânio Roque como Vigário Paroquial da Paróquia de São Cristóvão constituindo equipe com o Pe. José Vanildo Medeiros – Pároco;

As datas para as referidas transferências e posses serão agendas a partir do dia 12 de maio deste, contando com a minha presença ou do Vigário Geral nas celebrações que marcam o inicio do ministério pastoral dos padres nas referidas paróquias.

Somos agradecidos a Deus pela generosidade e disponibilidade dos Padres que aceitaram novos encargos e da mesma forma pela missão desempenhada até o presente momento. Pedimos aos fieis que acolham estas disposições com o espirito eclesial de abertura às possibilidades que surgem, sabendo que tudo é obra do Espírito Santo em vista da edificação do Reino de Deus.

Pela intercessão da Bem Aventurada Virgem Maria, Nossa Senhora da Conceição, recebam todos as bênçãos do Deus todo-poderoso que é Pai e que vos ama abundantemente.



Campina Grande - PB, 18 de fevereiro de 2014.



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Relembre gestos e atividades marcantes do Papa Francisco

Daqui a exatamente um mês, o Papa Francisco vai completar um ano de pontificado. Para comemorar a data, o webjornalismo Canção Nova inicia, nesta quinta-feira, 13, uma série de matérias especiais recordando momentos marcantes do Papa ao longo desses quase 365 dias como Sucessor de Pedro.
Até 13 de março, você acompanha, diariamente, uma matéria sobre o pontificado de Francisco, passando pelo dia da eleição, suas quebras de protocolo, que surpreenderam o mundo; a relação com os jovens, as mensagens de paz dentre outras atividades e as palavras do Santo Padre. O conteúdo está disponível na categoria “Um ano de Papa Francisco”, no especial papa.cancaonova.com . Acompanhe!
Fonte: Canção Nova

Papa Francisco: Universidades e escolas católicas devem educar com amor e coerência


”A educação católica é um dos desafios mais importantes para a Igreja”, comprometida na nova evangelização em meio de um contexto histórico e cultural em constante transformação, afirmou o Papa Francisco em seu discurso aos participantes na plenária da Congregação para a Educação Católica na Sala Clementina do Vaticano.

A agenda da plenária está centrada na atualização da Constituição Apostólica Sapientia Christiana, a consolidação da identidade das universidades católicas e a preparação de dois aniversários em 2015: o 50º da declaração conciliar Gravissimum educationis e o 25º da Constituição Apostólica Ex-Corde Ecclesiae, que regula a todas as universidades católicas do mundo.

Francisco propôs aos participantes três aspectos: o valor do diálogo na educação, a preparação qualificada dos formadores e a responsabilidade das instituições educativas:

“Efetivamente –disse referindo-se ao primeiro ponto–, as escolas e universidades católicas são frequentadas por muitos estudantes não cristãos e inclusive não crentes. As instituições católicas oferecem a todos uma proposta educativa que tem como objetivo o desenvolvimento integral da pessoa, que responde ao direito de todo ser humano a ter acesso ao saber e ao conhecimento”.

“Mas, estão igualmente chamadas a oferecer a todos, com pleno respeito à liberdade de cada indivíduo e dos métodos próprios do entorno escolar, a proposta cristã, quer dizer Jesus Cristo como sentido da vida, do universo e da história. Jesus começou a pregar a boa nova na ‘Galileia dos gentios’, uma encruzilhada de pessoas de diferentes raças, culturas e religiões”.

Esse contexto, explicou o Papa, “se assemelha em alguns aspectos ao mundo de hoje. As mudanças profundas que levaram à difusão de sociedades multiculturais requerem dos que atuam no setor escolar e universitário que empreendam itinerários educativos de confronto e de diálogo, com uma fidelidade corajosa e inovadora que saibam promover o encontro entre a identidade católica com as várias ‘almas’ da sociedade multicultural”.

Falando do segundo aspecto, a preparação qualificada dos formadores, o Papa assinalou que “não se pode improvisar” e que “se deve fazer seriamente”. Deste modo recordou que durante o seu encontro com os Superiores Gerais, destacou que a educação nos nossos dias “está dirigida a uma geração que muda, e que, portanto, todo educador –e toda a Igreja que é mãe educadora– estão chamados a ‘mudar' no sentido de ser capazes de comunicar-se com os jovens que têm em frente”.

“A educação é um ato de amor, é dar a vida. E o amor é exigente, pede empregar melhor os recursos, apaziguar as paixões e iniciar um caminho de paciência junto aos jovens. O educador nas escolas católicas deve ser antes de tudo muito competente, qualificado e, ao mesmo tempo, rico em humanidade, capaz de estar entre os jovens com estilo pedagógico para promover seu crescimento humano e espiritual. Os jovens necessitam de qualidade de ensino e os valores não devem ser somente enunciados, mas testemunhados. A coerência é um fator indispensável na educação dos jovens. Coerência! Não se pode fazer crescer, não se pode educar sem coerência: coerência, testemunho”.

O Santo Padre ressaltou que “por isso o educador necessita ele mesmo uma formação permanente. É necessário investir para que os docentes e os dirigentes possam manter a sua profissionalidade em alta e também a sua fé e a força das suas motivações espirituais. E também nesta formação permanente me permito sugerir a necessidade de retiros e exercícios espirituais para os educadores”.

“É belo fazer cursos sobre este aspecto, mas também é necessário fazer os exercícios espirituais, retiros, para rezar! Porque a coerência é um esforço, mas é, sobretudo, um dom e uma graça. E devemos pedi-la!”.

Quanto à responsabilidade das instituições educativas de “expressar uma presença viva do Evangelho no campo da educação, da ciência e da cultura”, o Papa Francisco reiterou a necessidade de que as instituições acadêmicas católicas “não se isolem do mundo, mas saibam entrar com coragem no areópago das culturas atuais e colocar-se em diálogo, conscientes do dom a oferecer a todos”.

“A educação –concluiu– é um grande pátio aberto, onde a Igreja sempre esteve presente com suas próprias instituições e projetos. Hoje temos que fomentar este compromisso em todos os níveis para renovar a tarefa de todos aqueles que estão comprometidos na perspectiva da nova evangelização”.

Fonte: Acidigital