terça-feira, 29 de setembro de 2015

Papa Francisco chega a Roma

O Papa Francisco chegou a Roma, ao aeroporto de Ciampino, na manhã desta segunda-feira (28/09), às 10h locais, concluindo sua 10ª Viagem Apostólica Internacional que o levou a Cuba e Estados Unidos.
Do aeroporto o pontífice se dirigiu diretamente à Basílica de Santa Maria Maior para um momento de oração e agradecimento a Nossa Senhora, Salus Populi Romani. 
Antes de partir para Cuba e Estados, Francisco foi ao templo mariano, no último dia 18, para pedir à Mãe de Deus ajuda e proteção. É a 25ª vez que o Papa Francisco visita a Basílica de Santa Maria Maior.
Ao chegar à Cidade Eterna, Francisco tuitou: De coração vos agradeço. O amor de Cristo guie sempre o povo americano! (MJ)

Fonte: Rádio Vaticano

Consagração da família a São Miguel

Ó grande Arcanjo São Miguel, príncipe e chefe das legiões angélicas, penetradas do sentimento de vossa grandeza, de vossa bondade e vosso poder, em presença da adorável Santíssima Trindade, da Virgem Maria e toda a corte celeste, eu (nome) e minha família vimos hoje nos consagrar a vós. (ou renovar neste dia a nossa consagração)
Queremos vos honrar e invocar fielmente.
Recebei-nos sob vossa especial proteção e dignai-vos desde então vela sobre os nossos interesses espirituais e temporais.

Conservai entre nós a perfeita união do espírito, dos corações e do amor familiar. Defendei-nos contra o ataque inimigo, preservai-nos de todo mal e particularmente da desgraça de ofender a Deus gravemente.
Que por nossos cuidados, devotados e vigilantes cheguemos todos à felicidade eterna. Dignai-vos, grande São Miguel, reunir todos os membros de nossa família. Amém!

Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CATEDRAL DE CAMPINA GRANDE CELEBRA 20 ANOS DO EJC



Nesse último sábado, 25 de setembro, a Paróquia Catedral de Nossa Senhora da Conceição celebrou os 20 anos do Encontro de Jovens com Cristo (EJC). A solene eucaristia foi marcada por uma soma de emoção, gratidão e simbolismos, tendo em vista os frutos durante as duas décadas.
A Santa Missa foi presidida pelo Pároco Luciano Guedes e concelebrada por Padre Márcio Henrique e Padre Isaías, ambos da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário e com importantes serviços prestados ao EJC.
Em sua homilia, Pe. Márcio destacou o empenho de casais e jovens na consolidação dos encontros, bem como os resultados práticos na experiência de fé da comunidade, “O EJC é uma família que está presente na alegria e na dor, pois enraíza entre seus membros, laços de amor, amizade e fidelidade”, frisou o sacerdote que durante 14 anos foi dirigente espiritual do movimento.
Padre Márcio ainda ressaltou as mudanças pastorais que o EJC provocou na Paróquia, como o surgimento da Missa da juventude, a criação do Ministério de música ‘Restauração’ e ampliação de pastorais, como a ‘Carcerária’ e do ‘Menor’. A pretexto da iluminação bíblica do dia, o pregador salientou as três mensagens expressas na liturgia, “tolerância na convivência com os que pensam diferente de nós, o cuidado com os pequenos e a necessidade de arrancar de nós mesmos, aquilo que nos faz tropeçar”, concluiu.

Ao final da celebração, o Pe. Luciano refletiu acerca dos desafios da evangelização juvenil no mundo contemporâneo. É bem verdade que o jovem cristão vive na encruzilhada entre o sagrado e o profano, o agir santificado e a tentação do mal. Segundo as Diretrizes gerais da ação evangelizadora da igreja no Brasil 2003-2006, “ as mudanças no cenário, velocidade e volume da informação, a rapidez com que a tecnologia mudou o cotidiano, novos códigos e comportamentos” (CNBB, 2007, p. 12). suscitam posturas e métodos eficazes na construção de um vínculo religioso permanente entre os jovens. Na contramão do discurso secular que permeiam a pós-modernidade, o EJC tem marcado posição, com corações e mentes afinados aos valores evangélicos.
Pe. Luciano agradeceu a participação de Pe. Márcio por ter aceito o convite, pela bela memória que fez do EJC, em sua homilia, por todos que fazem e que fizeram parte desta caminhada, por todos os presentes, por àqueles que acompanhavam a Santa Missa pela Rádio Caturité e pela internet através do blog da Pastoral da Comunicação da Catedral: http://pascomcatedralcg.blogspot.com.
A Pastoral da Comunicação esteve na cobertura fazendo fotos, vídeo e transmitindo ao vivo a Celebração Eucarística carregada de emoções.
Parabéns FAMÍLIA EJC!
Texto: Emilson Garcia, Aurea Ramos Araujo (Pascom Catedral

Fotos: Pascom Catedral


sábado, 26 de setembro de 2015

Encontro Mundial das Famílias: Homilia do Papa na Catedral de São Pedro e São Paulo na Filadélfia

Após sua chegada ao aeroporto Internacional da Filadélfia às 9:30h (horário local), o Santo Padre se dirigiu à histórica Catedral de São Pedro e São Paulo para celebrar sua primeira Missa no Encontro Mundial das Famílias. Na sua alocução o Santo Padre recordou o encontro entre Santa Catarina Drexel, uma das grandes santas norte-americanas e o Papa Leão XIII. Na ocasião, falando sobre a Evangelização dos EUA, o sábio Papa perguntou à Santa Catarina: «E tu, que farás?». Esta mesma pergunta o Papa dirigiu aos presentes referindo-se à missão de transmitir a alegria do Evangelho.
Nesta manhã, aprendi algo mais da história desta bela catedral: a história que está por detrás das suas paredes altas e dos seus vitrais. Contudo prefiro olhar a história da Igreja, nesta cidade e neste Estado, como uma história não de construção de muros, mas do seu derrube. Ela fala-nos de gerações e gerações de católicos comprometidos, saindo para as periferias a fim de construir comunidades de culto, de educação, de caridade e de serviço à sociedade inteira.
Uma tal história é visível nos muitos santuários espalhados por esta cidade, nas suas inúmeras paróquias, cujas agulhas e campanários falam da presença de Deus no meio das nossas comunidades. Vemo-la também nos esforços de todos aqueles sacerdotes, religiosos e leigos que, com dedicação, ao longo de dois séculos, trabalharam pelas necessidades espirituais dos pobres, dos imigrantes, dos doentes e dos encarcerados. Vemo-la também nas inúmeras escolas onde consagrados e consagradas ensinaram as crianças a ler e a escrever, a amar a Deus e ao próximo, e a contribuir como bons cidadãos para a vida da sociedade americana. Tudo isto é a herança verdadeira que recebestes e que sois chamados a enriquecer e transmitir.
Muitos de vós conhecem a história de Santa Catarina Drexel, uma das grandes Santas saídas desta Igreja local. Quando ela falou ao Papa Leão XIII da necessidade das missões, o Papa – era um Papa muito sábio! – perguntou-lhe de maneira incisiva: «E tu, que farás?» Aquelas palavras mudaram a vida de Santa Catarina, porque recordaram-lhe que afinal cada cristão recebeu, em virtude do Batismo, uma missão. Cada um de nós deve responder, da melhor forma possível, à chamada do Senhor para construir o seu Corpo, que é a Igreja.
«E tu, que farás?» A partir destas palavras, gostaria de me deter sobre dois aspectos, no contexto da nossa missão especial de transmitir a alegria do Evangelho e edificar a Igreja como sacerdotes, diáconos ou membros de institutos de vida consagrada.
Em primeiro lugar, aquelas palavras – «E tu, que farás?» – foram dirigidas a uma pessoa jovem, uma jovem mulher com ideais elevados, e mudaram a sua vida. Impeliram-na a pensar no trabalho imenso que havia para realizar e a dar-se conta de que também ela era chamada a fazer a sua parte. Quantos jovens, nas nossas paróquias e escolas, têm os mesmos ideais elevados, generosidade de espírito e amor a Cristo e à Igreja! Somos nós capazes de os pôr à prova? Somos capazes de os guiar e ajudar a fazer a sua parte? A encontrar caminhos para poderem partilhar o seu entusiasmo e os seus dons com as nossas comunidades, sobretudo nas obras de misericórdia e de compromisso a favor dos outros? Partilhamos a própria alegria e entusiasmo que temos em servir o Senhor?
Um dos grandes desafios que a Igreja tem pela frente, nesta geração, é promover, em todos os fiéis, o sentido de responsabilidade pessoal pela missão da Igreja e torná-los capazes de cumprirem tal responsabilidade como discípulos missionários, serem fermento do Evangelho no nosso mundo. Isto exige criatividade para se adaptar às situações em mudança, para levar avante a herança do passado, não primariamente mantendo as estruturas e as instituições, que também foram úteis, mas acima de tudo estando disponíveis para as possibilidades que o Espírito abre diante de nós e comunicando a alegria do Evangelho, todos os dias e em todas as estações da vida.
«E tu, que farás?» É significativo que as palavras do Papa já idoso tivessem sido dirigidas a uma mulher leiga. Sabemos que o futuro da Igreja, numa sociedade em rápida mudança, exigirá – e já agora o exige – um compromisso cada vez mais activo por parte dos leigos. A Igreja nos Estados Unidos sempre dedicou um enorme esforço ao trabalho da catequese e da educação. O nosso desafio, hoje, é construir alicerces sólidos e promover um sentido de colaboração e responsabilidade compartilhada, quando programamos o futuro das nossas paróquias e instituições. Isto não significa transcurar a autoridade espiritual que nos foi confiada, mas discernir e usar sabiamente os múltiplos dons que o Espírito concede à Igreja. De forma particular, significa valorizar a contribuição imensa que as mulheres, leigas e consagradas, deram e continuam a oferecer à vida das nossas comunidades.
Queridos irmãos e irmãs, agradeço-vos o modo como cada um de vós respondeu à pergunta de Jesus que inspirou a vossa vocação: «E tu, que farás?» Encorajo a deixar-vos renovar na alegria daquele primeiro encontro com Jesus e tirar daquela alegria uma renovada fidelidade e vigor. Vou estar convosco nestes dias, pedindo-vos para transmitirdes a minha saudação afetuosa a todos aqueles que não puderam estar aqui connosco, especialmente a tantos sacerdotes idosos e pessoas consagradas aqui espiritualmente presentes.
Durante estes dias do Encontro Mundial das Famílias, gostaria de vos pedir para refletirmos de modo particular sobre a qualidade do nosso ministério com as famílias, os casais que se preparam para o matrimônio e os nossos jovens. Tenho conhecimentos do que se faz nas vossas Igrejas locais para dar resposta às suas necessidades e apoiá-los no seu caminho de fé. Peço-vos que rezeis fervorosamente pelas famílias, bem como pelas decisões do próximo Sínodo sobre a família.
Agora, com gratidão por tudo o que recebemos e com confiante certeza em todas as nossas necessidades, voltemo-nos para Maria, nossa Mãe Santíssima. Que Ela, com o seu amor de mãe, interceda pelo crescimento da Igreja, na América, no testemunho profético do poder da cruz do seu Filho para levar alegria, esperança e força ao mundo. Rezo por cada um de vós e peço-vos, por favor, que rezeis por mim.
Fonte: ACIDIGITAL

A resposta de Francisco aos que o chamam de Comunista, Antipapa e questionam se é Católico


No vôo que o levou de Cuba a Washington D.C., o Papa Francisco respondeu aos jornalistas que o acompanhavam o que pensa de quem o acusa de ser um antipapa, comunista e até questionam se ele é católico.
 
Um jornalista perguntou ao Papa o que achava de que alguns meios e setores da sociedade americana chegassem “a perguntar se o Papa é católico” pois se já houve “discussões nas que falavam do Papa comunista, agora estão até mesmo os que falam de um Papa que não é católico”.
 
O Santo Padre deu esta resposta:
 

“Um cardeal amigo me contou uma senhora muito preocupada, muito católica, um pouco rígida, mas boa católica, se aproximou dele e perguntou se era verdade que na Bíblia se falava de um anticristo e ele explicou-lhe. E também no Apocalipse, não? E depois, se era verdade que se falava de um antipapa, que o anticristo, o antipapa. ‘Mas por que me faz esta pregunta?’, perguntou o cardeal. ‘Porque eu estou segura de que o Papa Francisco é o antipapa’. ‘E por que pergunta isto? Por que tem esta idea?’ ‘E, por que ele não usa os sapatos vermelhos, assim, histórico...?’. Os motivos, de pensar por que alguém não usa os sapatos vermelhos. Os motivos de pensar se alguém é comunista ou não é comunista…

Eu estou seguro de que não disse uma só coisa que não tenha estado na doutrina social da Igreja. No outro vôo uma colega me disse que eu havia estendido a mão aos movimentos populares e me perguntou 'mas a Igreja o seguirá?  Eu lhe disse: 'sou eu que sigo a Igreja'. E nisto me parece que não me equivoco.
Acredito que nunca disse uma só coisa que não fosse da doutrina social da Igreja. As coisas podem explicar-se, possivelmente uma explicação deu uma impressão de ser um pouquinho mais esquerdista, mas este seria um erro de explicação. Não, minha doutrina sobre tudo isto, sobre a Laudato Sì’, sobre o imperialismo econômico, tudo isto, é da doutrina social da Igreja. E se for necessário que eu recite o credo, estou disposto a fazê-lo, hein.’”
Sobre esta resposta do Pontífice, o Diretor da Sala Stampa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, disse em conferência de imprensa em Washington D.C. que o Papa Francisco “tem seu próprio modo de falar”, mas sempre o faz no marco da tradição católica.
Fonte: ACIDIGITAL
Foto: Alan Holdren/ACI Prensa

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Diocese promove passeio ciclístico em prol da paz


De 26 de setembro a 4 de outubro a Diocese de Campina Grande promove a Semana da Paz. Dentro da programação, acontece o I Pedalada Pela Paz, que acontecerá no próximo domingo, dia 27. A concentração será na Igreja de São Francisco e a saída será às 8h, com destino ao Instituto São Vicente de Paulo. Na chegada, haverá a bênção dos ciclistas.

A proposta da Pedalada é chamar atenção da sociedade para as relações de respeito e civilidade. “Será um momento de convivência, todos com o mesmo objetivo, se divertindo e curtindo um momento como que em família. Esse é o sentimento que queremos levar às pessoas, que todos se tratem e se cuidem como irmãos. Um desconhecido é também o seu irmão. Esse é um caminho para a pacificação nas relações humanas”, justifica Dom Manoel Delson, bispo de Campina Grande.

Para participar da pedalada, basta comparecer com sua bike. É pedido que vista branco ou adquira a camisa Somos da Paz, à venda nas secretarias paroquiais de Campina Grande e na Cúria Diocesana (Por trás da Catedral). A camisa custa R$ 15,00.

Além da Pedalada, a Semana da Paz também terá a Bênção dos Animais e distribuição de mudas de árvores no dia 4, dia de São Francisco, patrono da ecologia e grande mensageiro da paz. Ainda haverá ainda Pit Stop no centro da cidade para adesivagem nos carros, iluminação na cor verde em prédios e espaços públicos, além da Festa de São Francisco, com programação religiosa e cultural, realizada pela paróquia do bairro da Conceição.

CONFIRA TODA A PROGRAMAÇÃO:

SÁBADO – 26 DE SETEMBRO
– 1º PitStop com distribuição de adesivos e bottons para celular, das 9h às 12h no centro da cidade
– À noite, momentos culturais nas Paróquias da cidade com o tema “Somos da Paz”
DOMINGO – 27 DE SETEMBRO (FESTA DE SÃO VICENTE DE PAULO)
– Pedalada “Somos da Paz”. Saída às 8h da Igreja de São Francisco (bairro da Conceição) e chegada no Instituto São Vicente de Paulo. Na chegada, bênção especial aos ciclistas. Vista a camisa do projeto, à venda nas Paróquias e na Cúria Diocesana (Rua Afonso Campos, por trás da Catedral)

SEGUNDA A SEXTA – 28 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO
Mobilização nas redes sociais e na mídia. Todos juntos afirmando que #SomosdaPaz

SÁBADO – 03 DE OUTUBRO
– 2º PitStop com distribuição de adesivos e bottons para celular, das 9h às 12h no Centro da cidade

SEGUNDA A SEXTA – 28 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO
– Entrevistas nas rádios e TVs e mobilização nas redes sociais #SomosDaPaz

DOMINGO – 04 DE OUTUBRO (FESTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS)
– Bênção dos animais, presidida por Dom Manoel Delson, às 8h no largo do Parque da Criança
– Distribuição de mudas de árvores na mesma ocasião
– 11h00: Hora Santa nas Paróquias com Momento celebrativo
– 12h00: Repique dos sinos de todas as Igrejas de Campina Grande por 5 minutos
– 15h00: Caminhada da Paz em direção à Igreja de São Francisco, no bairro da Conceição (às 14h30 acontece a concentração)
– 16h00: Missa na Igreja de São Francisco, presidida por Dom Manoel Delson e concelebrada por Frei Zezinho, pároco local, e demais padres da cidade.
Após a Missa, quermesse com shows da Banda Restauração, Janine e Banda e a participação da Filarmônica Epitácio Pessoa.
(Durante toda a semana acontece a Festa de São Francisco promovida pela Paróquia do bairro da Conceição, com programação religiosa e social)

VISTA A CAMISA!
As camisas “Somos da Paz” estão à venda nas paróquias e na cúria diocesana por apenas R$ 15,00 

Pascom Diocesana

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Hoje celebramos Padre Pio de Pietrelcina, o santo dos estigmas

Oh Jesus, meu suspiro e minha vida, peço-te que faça de mim um sacerdote santo e uma vítima perfeita”, escreveu uma vez São Pio da Pietrelcina, cuja festa se celebra hoje. Sua oração foi escutada e lhe foi concedido o dom dos estigmas.
Durante sua vida, Deus o dotou de muitos dons, como o discernimento extraordinário que lhe permitiu ler os corações e as consciências. Por isso, muitos fiéis iam se confessar com ele.
Outros dons foram o da profecia para poder anunciar eventos do futuro, as curas milagrosas com a oração, a bilocação, que lhe permitiu estar em dois lugares ao mesmo tempo, e o perfume que exala das chagas dos estigmas.
Padre Pio nasceu em Pietrelcina, Itália, em 25 de maio de 1887. Seu nome era Francisco Forgione e tomou o nome de Frei Pio da Pietrelcina em honra a São Pio V, quando recebeu o hábito de Franciscano.
Aos cinco anos lhe apareceu o Sagrado Coração do Jesus, que posou sua mão sobre a cabeça do menino. O pequeno, por sua vez, prometeu a São Francisco que seria um fiel seguidor dele. Desde então, sua vida ficou marcada e começou a ter aparições da Santíssima Virgem.
Preferia passar o tempo em oração e estudo porque entendia o sacrifício que seus pais faziam para que recebesse uma boa formação.
Aos 15 anos, decidiu ingressar na Ordem Franciscana de Morcone e teve visões do Senhor em que lhe mostrou as lutas que teria que passar contra o demônio. “Eu estarei te protegendo, te ajudando, sempre a seu lado até o fim do mundo”, disse-lhe Jesus Cristo.
Em 10 de agosto de 1910, foi ordenado sacerdote. Pouco tempo depois voltaram as febres e as dores que o afligiam. Então, foi enviado a Pietrelcina para que restabelecesse sua saúde.
Em 1916, visitou o Monastério de São Giovanni Rotondo. O Padre Provincial, ao ver que sua saúde tinha melhorado, mandou-lhe retornar a esse convento onde recebeu a graça dos estigmas.
“Era a manhã de 20 de setembro de 1918. Eu estava no coro fazendo a oração de ação de graças da Missa… me apareceu Cristo que sangrava por toda parte. De seu corpo chagado saíam raios de luz que mais pareciam flechas que me feriam os pés, as mãos e o lado”, descreveu Padre Pio a seu diretor espiritual.
“Quando voltei a mim, encontrei-me no chão e com chagas. As mãos, os pés e o lado sangravam e me doíam até me fazer perder todas as forças para me levantar. Sentia-me morrer, e teria morrido se o Senhor não tivesse vindo me sustentar o coração que sentia palpitar fortemente em meu peito. Arrastei-me até a cela. Recostei-me e rezei, olhei outra vez minhas chagas e chorei, elevando hinos de agradecimento a Deus”, acrescentou.
Certo dia, uma avó lhe levou a sua neta chamada Gema, que tinha nascido sem pupilas. Padre Pio a abençoou e fez o sinal da cruz sobre seus olhos. A menina recuperou a vista, sem necessidade de ter pupilas. Mais adiante, Gema ingressou na vida religiosa.
Em 9 de janeiro de 1940, animou seus grandes amigos espirituais a fundar um hospital que se chamaria “Casa Alívio do Sofrimento”, a qual foi inaugurada em 5 de maio de 1956, com a finalidade de curar as doenças físicas e espirituais.
Segundo fontes que não se puderam confirmar, São João Paulo II sendo um jovem sacerdote visitava Padre Pio para confessar-se e, em uma dessas ocasiões, estando em transe, disse ao futuro Supremo Pontífice: “Vais ser Papa”.
Padre Pio retornou à Casa do Pai em 23 de setembro de 1968, enquanto murmurava: “Jesus, Maria!”.
São João Paulo II, durante sua canonização em 16 de junho do 2002, disse: “Oração e caridade, esta é uma síntese extremamente concreta do ensinamento de Padre Pio, que hoje volta a propor todos”.
Fonte: ACIDIGITAL

Curso de Escatologia teve início na Catedral de Campina Grande


Começou ontem, dia 22 de setembro, na Catedral de Campina Grande, o breve curso de Escatologia, tendo como assessor o seminarista e estagiário Van Victor. O curso tem o objetivo de apontar as dúvidas e questões da nossa fé cristã acerca da compreensão do sentido da nossa própria vida para entendermos o sentido da morte. Em momentos de perdas, algumas vezes de forma inesperada, surgem muitos questionamentos em nossa mente: Por que isso aconteceu? Qual o sentido disso? Porque, tão jovem, essa pessoa morreu? Existe algo, além da vida? Por que Deus levou essa pessoa? 

Este curso, pois, pretende responder algumas perguntas que nos inquietam visto que nesses momentos tendemos a ficar um pouco distantes e perdemos a nossa fé, mas como cristãos não podemos viver acreditando que a morte é o final de tudo, é preciso compreender que, “morrer faz parte do viver”. Para o Catecismo da Igreja Católica, a morte é o fim da peregrinação aqui na Terra; é a hora da decisão sobre o destino que escolhemos, ao longo de nossas vidas; é o início da vida eterna.

É por isso que devemos ter responsabilidade com aquilo que fazemos da nossa vida terrena, pois o que virá, na vida eterna, será consequência dos caminhos que escolhemos seguir e então surge mais um questionamento, existe então, vida após a morte? Não há provas cientificamente comprovadas, que isso ocorra. O que a fé católica acredita é que após a morte, aqueles que morreram na graça de Cristo, não dormem, mas no mesmo instante de sua morte, separam-se de seus corpos e se encontram junto a Jesus no Paraíso. O que cremos é na ressurreição e na vida eterna e que no último dia seremos julgados, mais uma vez; será a hora da verdade, onde nos encontraremos diante de Deus e então nos serão apresentadas as possibilidades do céu, do purgatório e do inferno, mediante as escolhas que fizemos na nossa vida.

A partir dessa primeira reflexão, outros tantos questionamentos são suscitados: O que é céu? O que é purgatório? O que é inferno? O que acontecerá com a terra após o juízo final? São perguntas que serão discutidas nos próximos dias de formação, 22 e 23 deste mês, e como católicos precisamos nos apropriar desses conhecimentos para professar, verdadeiramente, a nossa fé.

Muitos coordenadores e agentes pastorais e fieis da comunidade participaram dessa primeira noite. 
Ao final, o pároco da Catedral, Pe. Luciano Guedes agradeceu a presença de todos e renovou o convite para as noites seguintes. 


Texto
Nadilza Souza - Pascom Catedral 
Fotos: Pascom Catedral

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Em Cuba, Papa Francisco encerra viagem com discurso para as famílias

Em último dia de sua passagem por Cuba, Papa Francisco enalteceu a família como escola da humanidade 
Alessandra Borges
Da redação

Em seu último dia de visita pastoral a Cuba, o Papa Francisco se encontrou com a famílias cubanas na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, nesta terça, 22, na cidade de Santiago. Em seu discurso, o Pontífice agradeceu o acolhimento que recebeu em sua passagem pelo arquipélago, enaltecendo que se sentiu em casa durantes estes dias.
“Concluir a minha visita vivendo este encontro em família é motivo para agradecer a Deus pelo ‘calor’ que brota de gente que sabe receber, que sabe acolher, que sabe fazer sentir-se em casa. Obrigado!”, disse Francisco.
Papa Francisco iniciou o seu discurso agradecendo a coragem de um casal que  testemunhou para todos os presentes “os seus anseios e esforços para viver no lar como uma ‘Igreja doméstica’”.
“A comunidade cristã designa as famílias pelo nome de igrejas domésticas, porque é no calor do lar onde a fé permeia cada canto, ilumina cada espaço, constrói comunidade; porque foi em momentos assim que as pessoas começaram a descobrir o amor concreto e operante de Deus”, explicou o Papa.

Utilizando-se do Evangelho de São João na passagem bíblica das bodas de Caná, e também a relação de amizade de Jesus com Lázaro, Marta e Maria, o Santo Padre exemplificou sobre a importância do ambiente familiar e das relações de amor e afeto que se formam.
“Jesus escolhe estes momentos para nos mostrar o amor de Deus, Jesus escolhe estes espaços para entrar nas nossas casas e ajudar-nos a descobrir o Espírito vivo e atuante nas nossas realidades cotidianas. É em casa onde aprendemos a fraternidade, a solidariedade, o não ser prepotentes. É em casa onde aprendemos a receber e agradecer a vida como uma bênção, e aprendemos que cada um precisa dos outros para seguir em frente. É em casa onde experimentamos o perdão, e somos continuamente convidados a perdoar, a deixarmo-nos transformar. Em casa, não há lugar para ‘máscaras’: somos aquilo que somos e, de uma forma ou de outra, somos convidados a procurar o melhor para os outros”, ressaltou o Papa.

Família, escola da humanidade

Em seu discurso, o Pontífice ressaltou que a família, em muitas culturas, está deixando desaparecer os encontros e as festas familiares. “Sem família, sem o calor do lar, a vida torna-se vazia; começam a faltar as redes que nos sustentam na adversidade, alimentam na vida quotidiana e motivam na luta pela prosperidade”, exortou.
“A família é escola da humanidade, que ensina a pôr o coração aberto às necessidades dos outros, a estar atento à vida dos demais. Apesar de tantas dificuldades que afligem hoje as nossas famílias, não nos esqueçamos, por favor, disto: as famílias não são um problema, são sobretudo uma oportunidade; uma oportunidade que temos de cuidar, proteger, acompanhar”, afirmou o Santo Padre.
Segundo o Papa, quando formos questionados sobre o futuro da crianças, e que tipo de sociedade queremos deixar para elas, devemos responder que é um lugar que exista a presença das famílias.
“É certo que não existe a família perfeita, não existem esposos perfeitos, pais perfeitos nem filhos perfeitos, mas isso não impede que sejam a resposta para o amanhã. Deus incentiva-nos ao amor, e o amor sempre se compromete com as pessoas que ama. Portanto, cuidemos das nossas famílias, verdadeiras escolas do amanhã”, aconselhou o Pontífice.
Após o discurso, Papa Francisco, se dirigiu a parte externa da catedral de Nossa Senhora da Assunção para saudar os fiéis que o aguardavam com palavras de amor e saudação para as famílias.
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

São Mateus - Segunda-feira 21/09/2015 (LITURGIA DIÁRIA)

Primeira Leitura (Ef 4,1-7.11-13)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.
Irmãos, 1eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: 2com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor. 3Aplicai-vos em guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz.
4Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. 5Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos. 7Cada um de nós recebeu a graça na medida em que Cristo lha deu. 11E foi ele quem instituiu alguns como apóstolos, outros como profetas, outros ainda como evangelistas, outros, enfim, como pastores e mestres.12Assim, ele capacitou os santos para o ministério, para edificar o corpo de Cristo, 13até que cheguemos todos juntos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem perfeito e à estatura de Cristo em sua plenitude.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Catedral de Campina fará Curso de Escatologia para estudo do fim do mundo, durante três dias, a partir desta terça

Catedral de Campina fará Curso de Escatologia para estudo do fim do mundo, durante três dias, a partir desta terça
A Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande, através da Escola de Maria, vai realizar a partir desta terça-feira (22) um Curso de Escatologia. O curso é direcionado aos agentes e coordenadores de pastorais, aos fiéis em geral e a todos que queiram aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.



Escatologia é uma parte da teologia que trata dos últimos acontecimentos da história da humanidade, ou, popularmente falando, o ‘fim do mundo’. Em sua primeira Carta aos Tessalonissenses, respondendo às apreensões dos membros da comunidade, o apóstolo Paulo insistia na necessidade de os cristãos “não ignorarem coisa alguma a respeito dos mortos, para não ficarem tristes como os outros que não tem esperança”. (cf. 1Ts 4,13).

De acordo com mensagem distribuída aos fiéis pelo Padre Luciano Guedes, pároco da Catedral, também hoje são muitos os que expressam indagações semelhantes sobre o futuro e, em determinadas circunstâncias da vida, “se cercam de falsos mestres, desviando seus ouvidos da verdade revelada, orientando-os para as fábulas”. (cf. 2Tm 4,3-4).

Segundo Padre Luciano, “a Igreja, fiel à sua condição de Mãe e Mestra, convida seus filhos ao conhecimento da pessoa de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, para se manterem firmes na fé, perseverantes na caridade e alegres na esperança do futuro”.

O Curso e Escatologia será realizado na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande, nos dias 22, 23 e 24 deste mês (terça, quarta e quinta-feira), com início sempre às 19:30hs. A Catedral pede que os fiéis que irão participar do curso levem Bíblia, para estudo.

O programa do curso é o seguinte:
- O sentido de ‘viver’ e ‘morrer’ na tradição Cristã;
- Morte e Juízo Particular;
- Purgatório e nossa oração pelos mortos;
- Céu: plenitude do desejo humano;
- Inferno: absoluta frustração;
- Ressurreição dos mortos;
- Onde estão os mortos? Vamos nos encontrar de novo?

Pascom – Catedral

Informações:
Professora Áurea Ramos Araújo: (83) 8857-5600,
Coordenadora da Pastoral da Comunicação – Pascom da Catedral

domingo, 20 de setembro de 2015

O Papa Francisco teve “encontro informal” com Fidel Castro em Havana

O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, informou que o Papa Francisco teve um “encontro informal” neste domingo com Fidel Castro, logo depois da Missa que presidiu na Praça da Revolução em Havana.
O sacerdote explicou em conferência de imprensa que a reunião foi muito informal e teve uma duração aproximada de 30 minutos.
Fidel Castro recebeu ao Papa em sua residência e esteve acompanhado de seus filhos, sobrinhos e sobrinhas. Com o Santo Padre chegaram os organizadores da viagem, entre os que se encontrava o Núncio Apostólico em Cuba, Mons. Giorgio Lingua.
Lombardi explicou que entre os temas tratados no diálogo estiveram “vários dos grandes desafios de hoje” como a educação e o cuidado da criação, com uma referência à encíclica do Papa sobre este último tema titulada Laudato Sì’.
Francisco obsequiou a Castro dois livros do sacerdote italiano Alessandro Pronzato, além de suas encíclicas Evangelii Gaudium e Laudato Sì’. O Pontífice também entregou um livro e dois CDs com canções e homilias do sacerdote jesuíta espanhol Pe. Armando LLorente, que foi professor do Fidel.
Por sua vez, Castro deu de presente ao Pontífice um livro titulado “Fidel e a Religião” no qual se narra o diálogo que teve com Bento XVI.
Naquela oportunidade a conversação se centrou em algumas perguntas que o líder cubano fez a o Papa Emérito “sobre os grandes temas de hoje”.
Fonte: ACIDIGITAL
Foto: CubaMINREX (Esq.) 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Comemorações dos 20 Anos do EJC Catedral

Participe!


A comemoração continua no sábado, dia 26 de setembro, quando será realizada a missa em ação de graças pelos 20 anos do EJC, às 19h30h, na Catedral de Campina Grande.

Todos são convidados. 

Catedral homenageia centenário de Dom Manuel Pereira da Costa, 3º Bispo de Campina Grande, em Celebração Eucarística

 A Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Campina Grande, realizou neste domingo (13) uma celebração especial em homenagem ao centenário de nascimento de Dom Manuel Pereira da Costa, terceiro Bispo da cidade. A celebração foi presidida pelo Bispo Emérito de Palmares-PE, Dom Genival Saraiva de França, natural de Alcantil-PB, que foi ordenado sacerdote por Dom Manuel em 1965, e concelebrada pelo atual Bispo de Campina Grande, Dom Manoel Delson, com a participação de vários padres da Diocese.

Durante a celebração, que contou com a participação de familiares de Dom Manoel Pereira, ocorreu o lançamento do selo comemorativo ao seu centenário. Na homilia, Dom Genival falou sobre a vida de Dom Manuel, natural de Pocinhos, que foi o terceiro Bispo de Campina. “Deus seja louvado, porque nos deu Dom Manoel como sacerdote, como cristão”, destacou.

 Ele lembrou que foi Dom Manoel quem abriu as portas da Diocese de Campina para a evangelização através das ondas do rádio, com a criação do programa Bom Dia Irmãos, na Rádio Caturité, pertencente à Diocese local. “Em Pernambuco encontro muitos fiéis que registram a importância da evangelização através das ondas do rádio, pelas mãos de Dom Manuel”, disse Dom Genival.

Histórico - Dom Manuel Pereira foi Bispo de Campina Grande entre 1962 e 1981 e deixou marcas profundas na diocese. O Programa Bom Dia Irmãos, que até hoje vai ao ar às 6h20 da manhã na Rádio Caturité e Rádios parceiras com a mensagem matinal do Bispo Diocesano, foi criado por ele. A Missa do Lar, no domingo pela manhã, e a Missa do Feirante, celebrada no final do sábado, também foram instituídas por ele.

Além disso, há vários relatos de suas lutas pelas causas sociais, a exemplo da luta contra o “Mão Branca”, que se instalou em Campina Grande e que Dom Manuel combateu criando a Comissão de Justiça e Paz na diocese. Dom Manuel Pereira, natural de Pocinhos, nasceu no dia 12 de setembro de 1915. Foi ordenado sacerdote no dia 23 de março de 1940 na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

Eleito Bispo em 31 de maio de 1954, recebeu a ordenação episcopal no dia 15 de agosto daquele ano na Basílica de Nossa Senhora das Neves, Arquidiocese de João Pessoa, onde tomou posse como Bispo Auxiliar. No dia 20 de junho de 1959 foi transferido para a Diocese de Nazaré da Mata, mas ficou pouco tempo. Três anos depois, seria transferido para a Diocese de Campina Grande, onde tomou posse no dia 30 de setembro de 1962.

Em Campina Grande ficou até a sua renúncia, por motivos de saúde, em 20 de maio de 1981. Morreu em João Pessoa no dia 26 de julho de 2006. Seus restos mortais foram trazidos para Campina Grande no dia 6 de dezembro de 2009 e deixados na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em frente à imagem de São Joaquim.


Pascom – Catedral

Informações:

Professora Áurea Ramos Araújo: (83) 8857-5600,

Coordenadora da Pastoral da Comunicação – Pascom da Catedral

Telefone da Catedral: (83) 3321-3140

catedralcg.org.br

facebook.com/CatedralCG

domingo, 13 de setembro de 2015

Papa Francisco e presidente da Sérvia dialogam sobre crise de refugiados do Iraque e Síria

Na quinta-feira, 10, o Papa Francisco recebeu em audiência privada no Vaticano o Presidente da República da Sérvia, Tomislav Nikolic. Eles conversaram, entre outros temas, a respeito da crise dos refugiados que continuam chegando à Europa, provenientes principalmente do Iraque e da Síria.
Através de um comunicado publicado pela Santa Sé, informaram que “durante os colóquios cordiais foram ressaltadas as boas relações entre a Santa Sé a República da Sérvia; abordados temas de comum interesse, concernentes às relações entre a comunidade eclesial e a civil, com particular referência ao diálogo ecumênico e à contribuição da Igreja Católica para o bem comum da sociedade sérvia”.
Além disso, foram abordados outros assuntos como por exemplo, “o caminho empreendido pela Sérvia rumo à plena integração na União Europeia, como também algumas situações de caráter regional e internacional, entre as quais a condição dos refugiados sírios e iraquianos, reafirmando-se a importância de privilegiar uma solução compartilhada para a crise em andamento”.
Estes dias, os 28 países que formam a União Europeia tratam de ajudar os milhares de refugiados chegados principalmente a Hungria, Áustria e Alemanha, vindos da Síria e do Iraque. Milhares de famílias fogem da perseguição religiosa sofrida pelo islamismo radical do autodenominado Estado Islâmico (ISIS) e pelas trágicas condições que devem suportar em seus países.
Durante os últimos dois meses, chegaram cerca de 160 mil refugiados que serão distribuídos por distintos países segundo um plano publicado recentemente pela União Europeia. Espanha, por exemplo, deverá acolher 17.680, Alemanha, 31.443, e França, 24.031.
Por sua parte, o governo dos Estados Unidos anunciou na última quinta-feira que acolherá cerca de 10 mil refugiados sírios.
Somente neste ano, já chegaram ao continente aproximadamente 351 mil refugiados cruzando o Mediterrâneo. Ente eles, 218 mil entraram através da costa da Grécia, enquanto à Itália chegaram 114 mil, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações. Apesar da tentativa, cerca de 2.643 não conseguiram e morreram no mar, devido ao naufrágio da sua embarcação.
Fonte: ACIDIGITAL
Foto: Flickr - European Commission 

Papa: "Seguir Jesus implica rejeitar mentalidade mundana"

No encontro com os fiéis para a oração do Angelus deste domingo (13/09), o Papa refletiu sobre a passagem do Evangelho de Marcos em que Jesus anuncia que deverá sofrer, morrer e ressuscitar. 
“Jesus explica aos discípulos que Ele é um Messias humilde e servidor. É o Servo obediente à vontade do Pai até o sacrifício completo da própria vida. Dirige-se à multidão e alerta: “Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.
O Pontífice disse aos romanos, turistas e peregrinos que lotaram a Praça São Pedro que “seguir Jesus significa assumir a própria cruz e acompanhá-lo em seu caminho, um caminho incômodo, que não é o do sucesso ou o da glória passageira, mas o que conduz à verdadeira liberdade, que liberta do egoísmo e do pecado”.
“Implica rejeitar firmemente a mentalidade mundana que coloca o próprio “eu” e seus interesses no centro da existência e perder a própria vida por Cristo e o Evangelho, recebendo-a realizada, renovada e autêntica”.  
“Este é o caminho que conduz à ressurreição”, afirmou o Papa. “Decidir segui-Lo, o nosso Mestre e Senhor que se fez Servo de todos, exige uma união forte com Ele, a escuta atenta de assídua de sua Palavra (ler uma passagem do Evangelho todos os dias) e a graça dos Sacramentos. 
A este ponto, o Papa Francisco acrescentou algumas palavras ao seu discurso escrito e disse:
“A Praça está cheia de jovens moças e rapazes. Eu lhe pergunto apenas: Vocês já sentiram vontade de ouvir Jesus mais de perto? Pensem, rezem e deixem que o Senhor lhe fale”. 
Após os longos aplausos dos fiéis, o Papa concedeu a todos a sua bênção apostólica, fazendo seus votos de bom almoço e ‘arrivederci’. 
Fonte: Rádio Vaticano