segunda-feira, 6 de maio de 2013


Questão Agrária e Diretório da Comunicação são discutidos na CNBB


No encontro ordinário dos assessores da CNBB para aprofundamento dos compromissos provenientes do serviço que prestam à Conferência foram apresentados os encaminhamentos de trabalho com os dois textos estudados pelos bispos na 51ª assembleia geral: Questão Agrária e Diretório da Comunicação.

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Padre Ari dos Reis, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, fez um rápido relato sobre o percurso percorrido pelo material até chegar ao plenário da assembleia geral. Ele disse que já em 2010 o tema tinha sido apresentado aos bispos, mas naquele período não foi possível concluir a discussão. Uma questão que é sempre polêmica, mas que havia necessidade de ser reapresentada, segundo o assessor, por motivos muito sérios: a violência no campo não diminuiu; é preocupante o avanço do agronegócio e o apoio do governo para esse tipo de iniciativa econômica e a problemática ambiental.

O último documento da Conferência sobre o tema é da década de 1980 e, desse modo, são quase 30 anos que a CNBB não se manifesta de forma mais extensa sobre a questão. Estudiosos foram convidados para colaborar com os bispos. O texto reelaborado, resultado do trabalho de dois anos atrás, foi enviado ao episcopado em dezembro do ano passado. Na assembleia, o texto foi apresentado e recebeu atenção e dedicação dos bispos que repassaram o texto integralmente e apresentaram suas observações. Agora, a comissão delegada pela assembleia terá um tempo até julho deste ano para acolher as contribuições e se espera reapresentá-lo na assembleia de 2014.

O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, disse “que é urgente termos um novo texto. Isso ficou evidente nas participações que os bispos fizeram no plenário da assembleia”. Por parte dos assessores ficou combinado que vão procurar acompanhar o processo e oferecer ajuda no sentido de melhorar a compreensão do texto por parte das comunidades dando contribuições para a melhoria da linguagem.

Irmã Élide Fogolari e padre Clóvis Andrade, da Comissão Episcopal para a Comunicação, também fizeram considerações sobre o processo de trabalho com o texto do Diretório da Comunicação. Este material deve ser agora retomado pela comissão que, depois de melhorar também a linguagem da apresentação do texto será apreciado pelo Conselho Permanente que recebeu da assembleia a delegação para aprová-lo.

Fonte: Canção Nova

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