Aglauberto Nascimento, missionário da Comunidade Católica Shalom
A Igreja Católica dedica o mês de agosto às vocações, entre as quais, está o chamado de Deus a uma vida missionária. É o caso de Aglauberto Nascimento da Silva, de 33 anos, missionário na Comunidade Católica Shalom. Há 12 anos, Aglauberto fez a experiência de deixar família, estudo, namoro e uma vida independente, para se aventurar na missão de evangelizar.
Em 2008, após 6 anos na comunidade, Aglauberto foi enviado em missão para a África, em Madagascar. Segundo ele, o enviou missionário o alegrou. “Fiquei muito surpreso com os desígnios de Deus e também muito feliz por poder testemunhar uma experiência que tive com o amor de Deus e levá-la às pessoas”.
O campo de missão
Aglauberto, que foi acompanhado de outros missionários da Comunidade, conta que ao chegarem a Madagascar, foram bem acolhidos pelo povo local. Uma casa simples seria a partir de então tanto o local de moradia, como a casa de evangelização daqueles missionários.
“Não foi fácil”, diz o jovem. Segundo ele, as principais dificuldades foram o choque cultural e o idioma. A língua oficial em Madagascar é o malgaxe e a segunda mais falada é o francês. “Quando chegamos lá não tínhamos uma base tão boa de francês para aprender a língua deles. Era um desafio! Estudávamos bastante”, disse.
Outra dificuldade foi a enfermidade. O missionário adquiriu a febre Tifóide, doença típica na região de Madagascar. “Em meio aos desafios, passou pela cabeça desistir, mas esses desafios não me faziam querer retornar, até porque eles fazem parte da vida do missionário, é nossa cruz”.
Em Madagascar, os trabalhos da Comunidade Shalom são focados na área social. A casa da Comunidade, que continua na região, acolhe crianças com deficiência física, consideradas pela cultura local como uma espécie de "maldição".
Para Aglauberto, a principal contribuição oferecida aos africanos é o anúncio do amor de Deus. “Foi lembrá-los que, apesar dos sofrimentos deles, existe um Deus que os ama. Nós tentamos passar essa verdade por meio de nossa vida. Apesar de todas as dificuldades, há um Deus que cuida de nós”.
A manutenção da casa era realizada por doações de pessoas da região, mas, sobretudo, pela ajuda enviada do Brasil e da Europa. “Vivíamos de maneira simples, não nos faltava o básico e nós sabíamos que por estarmos numa realidade simples, os desafios faziam parte. Deus nunca nos deixou faltar o necessário para testemunhar, por meio da dignidade, os Seus cuidados”, garantiu Aglauberto.
Vida missionária: um chamado do Céu
Ser missionário não estava nos planos de Aglauberto. Antes de ingressar na Comunidade Shalom, o jovem trabalhava e namorava. Após uma experiência em um Encontro de evangelização da Renovação Carismática Católica (Seminário de Vida no Espírito) percebeu um chamado especial.
“Não me imaginava missionário, mas depois de ter feito uma experiência com Cristo descobri que Deus me chamava a mais, que Ele havia me criado Shalom. Encontro-me completamente feliz, servindo a Deus como comunidade de vida, vivendo da Providência de Deus, vivendo a castidade e a pobreza; vejo-me realizado e faria tudo de novo, com muita convicção”, salientou.
Àqueles que se sentem chamados à vocação missionária, Aglauberto garante este é um caminho para a felicidade. “Não tenham medo daquilo que Jesus Cristo nos propõe, de expor a sua vida com gratuidade e generosidade. O que Deus também nos dá é gratuito, é abundante. Vale a pena saber que Ele é o nosso maior tesouro e aqueles que descobrem essa pérola encontraram a sabedoria de suas vidas que é Jesus Cristo e assim será uma pessoa feliz e plena”, afirmou.
Fonte: Canção Nova
Em 2008, após 6 anos na comunidade, Aglauberto foi enviado em missão para a África, em Madagascar. Segundo ele, o enviou missionário o alegrou. “Fiquei muito surpreso com os desígnios de Deus e também muito feliz por poder testemunhar uma experiência que tive com o amor de Deus e levá-la às pessoas”.
O campo de missão
Aglauberto, que foi acompanhado de outros missionários da Comunidade, conta que ao chegarem a Madagascar, foram bem acolhidos pelo povo local. Uma casa simples seria a partir de então tanto o local de moradia, como a casa de evangelização daqueles missionários.
“Não foi fácil”, diz o jovem. Segundo ele, as principais dificuldades foram o choque cultural e o idioma. A língua oficial em Madagascar é o malgaxe e a segunda mais falada é o francês. “Quando chegamos lá não tínhamos uma base tão boa de francês para aprender a língua deles. Era um desafio! Estudávamos bastante”, disse.
Outra dificuldade foi a enfermidade. O missionário adquiriu a febre Tifóide, doença típica na região de Madagascar. “Em meio aos desafios, passou pela cabeça desistir, mas esses desafios não me faziam querer retornar, até porque eles fazem parte da vida do missionário, é nossa cruz”.
Em Madagascar, os trabalhos da Comunidade Shalom são focados na área social. A casa da Comunidade, que continua na região, acolhe crianças com deficiência física, consideradas pela cultura local como uma espécie de "maldição".
Para Aglauberto, a principal contribuição oferecida aos africanos é o anúncio do amor de Deus. “Foi lembrá-los que, apesar dos sofrimentos deles, existe um Deus que os ama. Nós tentamos passar essa verdade por meio de nossa vida. Apesar de todas as dificuldades, há um Deus que cuida de nós”.
A manutenção da casa era realizada por doações de pessoas da região, mas, sobretudo, pela ajuda enviada do Brasil e da Europa. “Vivíamos de maneira simples, não nos faltava o básico e nós sabíamos que por estarmos numa realidade simples, os desafios faziam parte. Deus nunca nos deixou faltar o necessário para testemunhar, por meio da dignidade, os Seus cuidados”, garantiu Aglauberto.
Vida missionária: um chamado do Céu
Ser missionário não estava nos planos de Aglauberto. Antes de ingressar na Comunidade Shalom, o jovem trabalhava e namorava. Após uma experiência em um Encontro de evangelização da Renovação Carismática Católica (Seminário de Vida no Espírito) percebeu um chamado especial.
“Não me imaginava missionário, mas depois de ter feito uma experiência com Cristo descobri que Deus me chamava a mais, que Ele havia me criado Shalom. Encontro-me completamente feliz, servindo a Deus como comunidade de vida, vivendo da Providência de Deus, vivendo a castidade e a pobreza; vejo-me realizado e faria tudo de novo, com muita convicção”, salientou.
Àqueles que se sentem chamados à vocação missionária, Aglauberto garante este é um caminho para a felicidade. “Não tenham medo daquilo que Jesus Cristo nos propõe, de expor a sua vida com gratuidade e generosidade. O que Deus também nos dá é gratuito, é abundante. Vale a pena saber que Ele é o nosso maior tesouro e aqueles que descobrem essa pérola encontraram a sabedoria de suas vidas que é Jesus Cristo e assim será uma pessoa feliz e plena”, afirmou.
Fonte: Canção Nova
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