quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

“Que Deus nos dê a sua graça e a sua bênção!” (Sl 66)


Hoje começamos um novo ano civil. Porém, o que pode ser para nós algo realmente novo e bom? Quem fará nascer em nós uma alegria nova? Que psicólogo nos ensinará a ser mais humanos? 

De pouco servem os bons desejos. O decisivo é ficar mais atentos ao melhor que desperta em nós. A salvação nos é oferecida cada dia. Não é preciso esperar nada. Hoje mesmo pode ser para mim um dia de salvação.

Três atitudes são necessárias hoje: Primeiro, demos graças ao Senhor pelo ano que passou e por todos os benefícios recebidos de suas mãos ao longo dele. Segundo, peçamos perdão ao Senhor por todas as oportunidades perdidas ou mal aproveitadas. Terceiro, peçamos sua graça e sua assistência durante o ano que está começando, convencidos de que sem Ele não podemos fazer nada.

Você já perceber que o ano é novo, mas os desejos são velhos. Hoje todo o ar está cheio de bons desejos, tudo de bom! Feliz ano novo! Desejo um ano cheio de paz, de prosperidade, de felicidade! Quantos anos já levamos desejando o mesmo aos nossos amigos! Nossos desejos, nosso votos são tão velhos como nós mesmos. E, se é verdade que sempre desejamos o que não temos, devemos concluir que a paz, a prosperidade, a felicidade, são bens que desejamos ano após ano porque nunca no-los temos. 

Dizia o poeta espanhol Blas de Otero (1916-1979), que daria todos os seus versos por uma alma em paz. O problema é que a paz da alma só se consegue com um grande esforço, com uma grande generosidade, com um alto amor. E quase nunca estamos dispostos a investir todo este capital interior para conseguir a paz que tanto desejamos.

É importante ainda recordar que este ano será o que cada um fizer com ele. Será o melhor ou será o pior? Será um de tantos, nem bom nem mal, senão tudo o contrário? Depende de cada um de nós.

Desejo dormir em paz a última noite do ano e despertar com a alma renovada para empreender a nova jornada deste ano que começa. Deus que te dá esse ano novo é o que mais ardentemente te diz: FELIZ ANO NOVO! Pe Jose Assis Pereira Soares

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Ana é modelo do povo fiel


“Ana se pôs a louvar a Deus e a falar do Menino a todos os que esperavam a libertação... O Menino ia crescendo; enchia-se de sabedoria e a graça de Deus acompanhava-o.” (cf. Lc 2,36-40)

A profetisa Ana completa o grupo das pessoas envolvidas nos eventos em torno do nascimento do Messias, nesta “oitava do Natal”. Ana é apresentada como uma mulher fiel e temente a Deus, que soube esperar a hora de Deus. Passava o tempo no templo ao serviço do Senhor, com jejuns e orações. Sua piedade foi recompensada com a “graça” de ver o Menino e reconhecer nele a realização das esperanças de Israel. Foi tão grande a sua alegria, acompanhada de louvores e da transmissão aos outros da grande novidade.
Ana e Simeão têm muito em comum. Ambos eram leigos, pertencentes ao grupo dos simples a que o Pai revela o mistério de Cristo e do seu Reino, e que sabem ver nos sinais tão correntes a presença de Deus na humanidade de seu Filho, Cristo Jesus. Por isso descobrem e comunicam aos outros, do mesmo modo que os pastores de Belém ou aos magos do Oriente, enquanto o mistério continua oculto para os sábios, os vaidosos e os auto-suficientes.

Ana nos remete a tantas mulheres que, com jeito e ternura, servem aos pobres e excluídos e à Igreja de Cristo até o final de suas vidas. Ana é modelo do povo fiel à Aliança do povo que esperou e foi atendido. Nossa missão hoje é continuarmos servindo a Deus com nossas possibilidades e limitações. Temos ainda o exemplo de Jesus, que, primeiro, se encarnou no seio de uma jovem e agora, se encarna silenciosamente no seio da comunidade, na qual vai crescendo em sabedoria e graça. 

Em meio às turbulências do mundo atual, somos convidados a também participar de nossas comunidades e ali servir, dando, silenciosamente nosso testemunho. E não esqueçamos de falar aos outros deste ensinamento do Menino.

“O Menino ia crescendo; enchia-se de sabedoria e a graça de Deus acompanhava-o.” (Lc 2,40) Jesus era verdadeiro homem e, portanto, era igual a nós, menos no pecado.

“Embora tivesse conhecimento e fortaleza especiais, não deixava de ser um ser humano como nós. Também experimentava o que significa ir descobrindo coisas novas, aprendendo, crescendo, enchendo-se de sabedoria. Sendo infinito e perfeito quis também experimentar o que é fazer um caminho como aqueles que nós, humanos, vamos fazendo ao longo da história de nossa vida. Assumiu uma vida humana. Como toda vida humana nesta terra não nasceu “acabado”, mas também teve que “fazer-se” ao longo do tempo. Se não fosse assim teríamos que dizer que Jesus é o Filho de Deus que se fez homem, mas homem celestial e não homem terreno como nós”. A palavra de Deus diz bem claramente que “embora fosse Filho de Deus, aprendeu por seus próprios sofrimentos o que significa obedecer, deste modo, alcançou a perfeição (Hb 5,8-9).

Mesmo que sua sabedoria superasse a de qualquer outro ser humano, podemos, no entanto dizer, que quando era criança tinha a sabedoria que pode alcançar uma criança, sem chegar a ter, antes do tempo, uma psicologia de adulto; quando foi adolescente teve a plenitude de sabedoria que pode ter um adolescente, sem deixar de ser adolescente. Fez um caminho porque foi verdadeiramente homem” (Victor M. Fernández).

Francisco aos jovens de Taizé em Praga: abram caminhos de liberdade

Começou nesta segunda-feira e vai até o próximo dia 2 de janeiro o 37º encontro europeu de Taizé, que desta vez acontece na cidade de Praga. Jovens de toda a Europa e de outras partes do mundo são acolhidos pelas famílias e igrejas locais da República Tcheca, país que celebra os 25 anos do seu retorno à democracia.

"O papa tem confiança na imaginação e na criatividade de vocês para que a alegria do Evangelho seja anunciada e escutada hoje nos seus países", diz Francisco em mensagem enviada à comunidade de Taizé por ocasião do encontro. "Vocês estão convidados a abrir caminhos de liberdade, entregando-se com a mesma disponibilidade de Maria em Nazaré quando acolheu nela a vida do Filho de Deus. Esta é a vida chamada a se desenvolver em vocês também", destaca o Santo Padre. "Vocês vão procurar descobrir, na oração e no diálogo com os outros, como ser sal da terra (...) Vão descobrir a surpreendente confiança de Cristo em vocês. Não se deixem impressionar pelas suas limitações e pela sua pobreza".

Em seu site, a comunidade de Taizé informa que preparou este encontro "a convite da Conferência Episcopal Tcheca e do Conselho das Igrejas da República Tcheca". O evento "reunirá dezenas de milhares de jovens na próxima etapa da 'peregrinação de confiança através da terra', iniciada pelo irmão Roger no final dos anos 70".

"No coração da Europa, a cidade das mil torres e dos mil campanários continua unindo os povos e pessoas de diferentes origens, oferecendo a sua cálida hospitalidade através dos seus tesouros culturais e da sua herança espiritual", prossegue o site. "Vir ao encontro europeu de jovens significa ser convidado às fontes do Evangelho através da oração, do silêncio e da procura. Cada um vem para descobrir ou redescobrir um sentido na sua vida, para se revigorar e se preparar para assumir responsabilidades ao voltar para casa".

Os jovens farão oração em comum, intercâmbios em pequenos grupos e encontros com pessoas comprometidas na vida das paróquias de acolhida ou dos bairros. O irmão Alois, prior de Taizé, falará aos participantes no final da oração da tarde. Também haverá oficinas em diversos lugares da cidade.

Em 31 de dezembro, será celebrada uma vigília de oração pela paz seguida de uma "festa dos povos" nas paróquias de acolhida. A comunidade de Taizé reúne cerca de cem irmãos, católicos e de diversas origens protestantes, de mais de trinta nações. Desde o começo, a comunidade é um sinal concreto de reconciliação entre cristãos divididos e povos separados.
Para mais informação: www.taize.fr

Publicada a mensagem do Papa para o Dia Mundial do Doente 2015

O Papa encoraja a fazer esta meditação na perspectiva da «sapientia cordis», ou seja da sabedoria do coração e frisa que sabedoria do coração significa servir o irmão. Com efeito as palavras de Job evidenciam o serviço aos necessitados – insiste o Papa recordando aqui as pessoas que permanecem junto dos doentes que precisam de assistência contínua, de ajuda para se lavar, vestir e alimentar. 

Este serviço, especialmente quando se prolonga no tempo, pode tornar-se cansativo e pesado; é relativamente fácil servir alguns dias, mas torna-se difícil cuidar de uma pessoa durante meses ou até anos, inclusive quando ela já não é capaz de agradecer. E, no entanto, que grande caminho de santificação é este! - exclama o Papa.

Em tais momentos, pode-se contar de modo particular com a proximidade do Senhor, sendo também de especial apoio à missão da Igreja – escreve o Papa que continua: sabedoria do coração é sair de si para ir ao encontro do irmão. Às vezes, o nosso mundo esquece o valor especial que tem o tempo gasto à cabeceira do doente, porque, obcecados pela rapidez, pelo frenesim do fazer e do produzir, esquece-se a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarregar-se do outro. 

No fundo, por detrás desta atitude, há muitas vezes uma fé morna, que esqueceu a palavra do Senhor que diz: «a Mim mesmo o fizestes» . Por isso,  o Papa Francisco recorda  uma vez mais a «absoluta prioridade da “saída de si próprio”  para se pôr ao serviço do irmão necessitado. (Fonte;http://pt.radiovaticana.va/)


Oferecer calor humano: Papa Francisco na Festa da Sagrada Família

Aos milhares de fiéis presentes na Praça de S. Pedro para a oração mariana do Angelus neste primeiro domingo depois do Natal, o Papa Francisco começou por dizer que a Igreja nos convida a contemplar a Sagrada Família de Nazaré e que o evangelho nos apresenta a Virgem Maria e São José quando levam o Menino ao Templo de Jerusalém, 40 dias após o seu nascimento, em obediência à Lei de Moisés, que prescreve que o filho primogénito deve ser oferecido  ao Senhor. Esta pequena família, disse o Papa, no meio de tanta gente, nos grandes corredores do templo, não se se destaca aos olhos, não se distingue e entretanto não passa despercebida.
Dois idosos, Simeão e Ana, movidos pelo Espírito Santo, aproximam-se e começam a louvar a Deus por aquela criança, no qual reconhecem o Messias, a luz das nações e salvação de Israel. É um momento simples, mas rico de profecia: o encontro entre dois jovens esposos cheios de alegria e fé pelas graças do Senhor e dois anciãos também eles cheios de alegria e fé pela acção do Espírito.
E quem os faz encontrar? se interroga o Papa. É Jesus, responde:
Jesus é Aquele que aproxima as gerações. É a fonte daquele amor que une as famílias e as pessoas, vencendo qualquer desconfiança, qualquer  isolamento, qualquer distância. E isto nos faz pensar também nos avós: quanto é importante a sua presença! Quanto é precioso o seu papel nas famílias e na sociedade! A boa relação entre os jovens e os idosos é fundamental para o caminho da comunidade civil e eclesial.
E olhando para as figuras dos velhões Simeão e Ana, o Papa pediu uma saudação a todos os avós do mundo. A mensagem que nos vem da Sagrada Família é antes de tudo uma mensagem de fé, continuou o Papa. Na vida familiar de Maria e José, Deus está verdadeiramente no centro, e também a pessoa de Jesus, e é por isso que Família de Nazaré é santa, porque está centrada em Jesus, explicou acrescentando que quando pais e filhos respiram juntos este clima de fé, possuem uma energia que lhes permite enfrentar mesmo as provações difíceis, como mostra a experiência da Sagrada Família, por exemplo, no caso dramático da fuga para o Egito.
O Menino Jesus com Maria sua Mãe e São José são um ícone familiar simples mas tão luminoso. A luz que ele irradia é luz de misericórdia e salvação para o mundo inteiro, luz de verdade para cada homem, para a família humana e para cada família individual. Esta luz que vem da Sagrada Família nos encoraja a oferecer calor humano naquelas situações familiares em que, por várias razões, falta a paz, a harmonia e o perdão.
E a todos o Papa pediu  solidariedade concreta especialmente para as famílias que vivem em situações muito difíceis pelas doenças, a falta de emprego, as discriminações, a necessidade de emigrar … E pediu para que em silêncio cada qual reze por estas famílias em dificuldades tendo em seguida convidado todos a recitar o Ave Maria:
Ave Maria …
E confiou a Maria, Rainha das famílias, todas as famílias do mundo, para que possam viver na fé, na concórdia, na ajuda mútua, tendo invocado sobre elas a protecção maternal daquela que foi mãe e filha do  seu Filho.
Depois do Angelus o Papa dirigiu um pensamento particular aos passageiros do avião malaio desaparecido e os navios acidentados no mar Adriático:
O meu pensamento neste momento vai aos passageiros do avião malaio que desapareceu durante o voo entre a Indonésia e Singapura e também aos passageiros dos navios em trânsito nas últimas horas nas águas do mar Adriático que tiveram alguns acidentes. Estou próximo deles com afecto e a oração aos familiares e a quantos vivem com apreensão e sofrimento estas situações difíceis, e a quantos estão empenhados nas operações de socorro.
E por fim o Papa saudou cordialmente a todas as famílias presentes na Praça pedindo para que a Sagrada Família as bendiga e as guie no seu caminho. E  concluiu pedindo para que continuem a rezar por ele e desejando bom domingo e bom almoço a todos. (BS)

sábado, 27 de dezembro de 2014

realizar bem aquilo que é ordinário - Pe Dezenilton Silva Santos

O Espírito Santo, alma da Igreja de Cristo, continua soprando sobre a poeira que os dois mil anos de história produziram sobre esta instituição. Esta Igreja, uma realidade divina que sofre os efeitos do desenrolar Histórico, é continuamente reformada.

Quis a providência divina, suscitar um homem simples e proveniente do continente latino-americano, para continuar o processo reformista iniciado pelo grande Papa Bento XVI. Um líder que buscou na Idade Média um nome que servisse de ideal para ser alcançado pelo seu pontificado. Francisco tem nos inspirado gestos genuinamente evangélicos, dentre os quais se pode destacar: o combate à busca pelo poder temporal, o combate ao abuso sexual praticado por membros da nossa hierarquia, o convite a uma vida mais simples! Sua autenticidade de vida, nos faz comprovar que o evangelho não é uma teoria inacessível, mas um caminho possível de ser percorrido.

Nesta semana ouvi num canal de TV aqui da Itália, que Francisco quase não repousa. Dorme tarde, acorda cedo e, desde que se tornou Papa, não tirou férias. Parece que tem pressa!

Mas, o que faz um homem idoso, com problemas de saúde se consumir tanto? Creio que o amor a Cristo seja a resposta mais plausível! Como padre, estou aprendendo com ele que é preciso dar o máximo; Que não é preciso fazer coisas extraordinárias, mas realizar bem aquilo que é ordinário. Desejo que Deus conceda saúde e força pra que ele conduza a Igreja por muitos anos! (Pe Dezenilton Silva Santos - de Roma)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Presépio Vivo do Natal na Catedral de Campina Grande

Missa de Natal 2014 - Igreja do Carmo




A Catedral de Campina Grande realizou neste dia 25 de dezembro, dia do Natal do Senhor.

Missas pela manhã, à tarde e à noite, para frisar aos fiéis a importância do nascimento de Jesus para a humanidade e celebrar esse momento considerado o mais importante para os cristãos. Durante as celebrações, o grupo de teatro da Catedral fez encenações do Presépio Vivo.

Em cada encenação, jovens e uma criança – simbolizando o Menino Jesus – realizaram a chegada de Maria, José e o Menino Deus ao presépio, montado ao lado do altar. A Sagrada Família no presépio serviu de inspiração para que os padres que celebraram as Missas do Natal pudessem falar da importância do nascimento do Cristo para os fiéis.

Na Missa das 17hs, o Padre Paulo Sérgio lembrou que o Natal é a celebração do nascimento daquele que veio para nos salvar. “Como dizia Santo Irineu, o Filho de Deus se tornou homem para que os filhos do homem se tornem filhos de Deus”.

Pe Paulo lembrou que o Natal é a festa da transformação da palavra em carne. “O verbo se tornou carne. O Filho de Deus veio para que não sejamos mais humanos, mas, divinos. O Filho de Deus assume a natureza humana e, ao assumir a natureza humana, diviniza a natureza humana”. Ele lembrou que, ao se tornar humano, Jesus “não veio para morar entre nós, mas para morar em nós, fazer morada em nosso coração”.

Jesus sem pecado – Padre Paulo destacou que, mesmo tendo a sua natureza humana, Jesus não carrega, consigo, o pecado. “Do presépio, Jesus vai para a cruz; da cruz, para a Eucaristia; e da Eucaristia para o nosso coração. Jesus vem para nós com todas as fragilidades, menos o pecado”.

Pe Paulo lembra que o pecado não nos pertence, pois fomos criados à imagem e semelhança de Deus. “O pecado não faz parte da natureza humana. Ele é um acidente em nossa vida. Por isso, só Jesus é verdadeiro homem”.

Padre Paulo Sérgio finaliza a sua homilia lembrando que o cristão, além de humano, é, também, divino, por isso tem a capacidade de demonstrar amor ao próximo. “O cristão também é divino, por isso é capaz de amar. Busque na sua vida o divino que é Jesus, busque o divino que, pelo batismo, está dentro do seu coração”.

Durante a celebração, a igreja recebeu a Sagrada Família, formada por Maria, José e o Menino Jesus. Eles tomaram parte no Presépio Vivo, que contou, também com a presença de anjos e dos reis magos.(Fonte;http://www.carlosmagno.com.br)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"Foi o orgulho que transformou os anjos em diabos; é a humildade que torna os homens iguais aos anjos”.

Foi com estas palavras de Santo Agostinho que o Papa abriu o seu discurso aos trabalhadores do Vaticano a quem quis agradecer e desejar Bom Natal. Foi nesta segunda feira ao meio dia na grande Sala Paulo VI do Vaticano. Pouco antes o Papa tinha recebido os chefes dos Dicastérios do Vaticano e os Superiores da Cúria Romana para os votos de Natal.

O Papa aproveitou a ocasião para reflectir com eles sobre a Cúria Romana como um Corpo que procura estar cada vez mais unido e mais harmonioso.  Discurso sobre o qual convidou os trabalhadores a meditarem em preparação do Santo Natal e do Ano Novo.

Mas o Papa queria antes de mais agradecer. E fê-lo dirigindo-se  primeiramente aos trabalhadores italianos que são a maioria no Vaticano e que têm dado, ao longo da História, um contributo importante e indelével à Igreja.  Depois agradeceu também aos trabalhadores vindos de outros países e que representam para a Cúria o rosto da “catolicidade” da Igreja.

Uma atenção particular o Papa dedicou-a àqueles que trabalham sem se fazer ver e que ironicamente – disse – se autodefinem “os ignotos, os invisíveis” ou seja os jardineiros, os operários da limpeza, os porteiros, os ascensoristas, os minutantes e tantos outros. “Graças ao vosso empenho quotidiano e ao vosso premuroso esforço, a Cúria se exprime como um corpo vivo em caminho: um verdadeiro mosaico rico de fragmentos diferentes, necessários e complementares” – disse o Papa citando São Paulo que nos recorda que no corpo humano nenhuma parte é inutil.

Pensando, a partir disso, em cada uma das pessoas que trabalham na Cúria e que fazem dela um Corpo vivo, dinâmico e bem cuidado, o Papa passou da palavra “Cúria” para “cura”, pondo esta palavra que significa “cuidar” no centro do seu discurso. E explicou: “Cuidar significa manifestar um interesse deligente e premuroso, que empenha tanto o nosso ânimo como a nossa actividade, em relação a alguém ou a alguma coisa; sigifica olhar com atenção para aquele que necessita de cuidados sem pensar noutra coisa; significa aceitar dar ou receber cuidados. Vem-me à cabeça a imagem duma mulher que cuida do filho doente, com tanta dedicação, considerando como própria a dor do filho. Ela não olha para o relógio, não se queixa nunca de não ter dormido, não deseja senão ver o filho curado, custe o que custar.”

E agradecendo mais uma vez pelo cuidado que põem no seu trabalho, como ele próprio tem constatado neste tempo que já passou no Vaticano, o Papa Francisco exortou os trabalhadores a cuidarem da própria vida espiritual, da família, dos outros, da linguagem que usam e que não deve conter palavras ofensivias obcenas, dos corações feridos contrapondo a isso o perdão, do próprio trabalho, a evitarem a inveja, o rancor, a cuidarem dos mais débeis e por fim a fazerem do Santo Natal não uma festa comercial, de aparências e de presentes inúteis, mas sim uma festa de alegria, de acolhimento do Senhor no Presépio e no coração.

E o Papa convidou cada um a reflectir sobre o que deve cuidar mais, e nisto voltou a indicar a família como principal objecto do nosso cuidado: “A famíglia é um tesouro, os filhos são um tesouro” – disse, lançando uma pergunta aos pais: “Eu tenho tempo para brincar com os meus filhos, ou estou sempre empenhado, empenhada, e não tenho tempo para os filhos” (...) brincar com os filhos: é tão bonito. E isto é semear futuro”. (Fonte; Radio Vaticano)

Por fim o Papa disse imaginar como mudaria o mundo se cada um de nós começasse já a cuidar seriamente de si próprio e a cuidar generosamente  da sua própria relação com Deus e com o próximo, se olhássemos para o outro, especialmente o mais necessitado com olhos de bondade e de ternura como Deus olha para nós, nos espera e nos perdoa; se encontrássemos na humildade a nossa força, o nosso tesouro. Mas muitas vezes – disse  - temos medo da ternura e da humildade. Francisco recordou que o Natal é a festa de Jesus que veio para servir e não para ser servido; é a festa da Paz na Terra, uma paz que precisa do nosso entusiasmo, do nosso cuidado, para aquecer os corações gelados, para encorajar as pessoas que perderam a esperança e para iluminar os olhos apagados com a luz do rosto de Cristo.

E o Papa Francisco terminou agradecendo mais uma vez a todos os trabalhadores e aos seus familiares, aos seus filhos, especialmente os mais pequenos, enviando a todos um abraço. Depois deste abraço, suscitou ainda mais aplausos ao pedir perdão pelas suas faltas e dos seus colaboradores e também por alguns escândalos que fazem tanto mal. Perdoai-me!  Bom Natal e por favor rezai por mim.... E a todos deu a sua benção, rezando connosco a Avé Maria..

Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!" (cf. Lc 1,26-28)


"No sexto mês, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Entrando onde ela estava disse-lhe: Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!" (cf. Lc 1,26-28)

Aproximamo-nos do mistério do Santo Natal acompanhados pela Virgem Maria, ela nos facilita o caminho para a chegada de Jesus. Se o Natal tem sabor de Deus, o Advento tem gosto de Maria. Sem ela, sem o seu “sim” não teria existido “encarnação”. Os anjos não teriam descido alegres na Noite Santa. Sem sua abertura ao plano de amor de Deus, os pastores nunca teriam recebido a notícia do nascimento de Jesus. Olhemos, portanto para Maria!

A Virgem Maria, era apenas uma judia de uma aldeia obscura e desconhecida da história. Não consta que fosse intelectual ou portadora de extraordinários dons ou conhecimentos teológicos, mas Deus, na etapa mais significativa da história da salvação, quando da sua encarnação, quis ser aceito pelo sim desta mulher, expresso em nome de toda humanidade. Decisivos nesta sua divina escolha serão a disponibilidade e o amor com que ela acolherá a proposta de Deus.

Alegra-te! Este "evangelho da alegria", esta alegre notícia que todo homem e toda mulher recebeu ou precisa receber é uma alegria especial, a alegria que nasce porque chegou a plenitude dos tempos e Deus está conosco. Maria alegra-se porque é portadora do Filho de Deus em seu seio, cheia da Palavra que se faz carne, cheia da graça de Deus. A alegria cristã, portanto, nasce deste acontecimento: Deus veio ao encontro das pessoas.

Como não nos comprometer, como cristãos a fazer o anúncio da alegria do nascimento do Salvador a homens e mulheres, de todos os tempos e lugares que ainda não experimentaram esse Deus-conosco? O verdadeiro compromisso do Advento deveria ser: levar a alegria aos outros. O verdadeiro presente de Natal é a alegria simples, e não a aparente alegria dos ricos e caros presentes que exigem tempo e dinheiro. A simplicidade e a humildade continuam a ser necessárias para poder acolher a alegria do Natal.

Neste domingo que precede o Natal de Jesus, a Virgem Maria mostra como é possível fazer Jesus nascer e crescer no mundo: através de um "sim" aos planos de Deus. É preciso que, através dos nossos "sins" de cada instante, da nossa disponibilidade e entrega, Jesus possa vir ao mundo trazendo a salvação. Pe José Assis Pereira Soares.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

“Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica."


“Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica." Tua esposa, Isabel, vai ter um filho e lhe darás o nome de João. Tu ficarás alegre e feliz e muita gente se alegrará com o nascimento do menino porque ele vai ser grande diante do Senhor”. (cf. Lc 1,5-25) 

Lucas ao narrar o anúncio do nascimento de João, o Batista quer que os seus leitores compreendam que João, filho de Zacarias e Isabel, seja uma das personagens destinadas a marcar uma etapa decisiva na história da salvação. O seu nascimento extraordinário prepara a anunciação de outro nascimento, não só extraordinário, mas sobrenatural, divino: o nascimento de Jesus.

Na Bíblia são referidos vários anúncios de nascimentos excepcionais: o de Isaac, o filho da promessa de Deus a Abraão, o de Samuel que devia fechar o período dos juízes e dar inicio à monarquia em Israel. O de Sansão, o herói que libertará o seu povo dos filisteus. Estas narrações são todas semelhantes: os pais são velhos e as mães estéreis, há um anjo do Senhor que comunica que Deus concederá a fecundidade humanamente impossível e há o anúncio do projeto que o Senhor dá ao que vai nascer.

A Zacarias coube-lhe, entrar no santuário do Senhor e aí oferecer o incenso, o perfume. A incensação ocorria de manhã e à tarde tem um bonito significado para o cristão: que devemos expressar nossa ação de graças, no oferecimento das obras e na oração de cada dia, ao amanhecer e no entardecer. Queime toda a sua vida, com todas as suas horas, como um incenso agradável a Deus; assim sua oração será vida em você e toda a sua vida será uma oração.

Zacarias havia levado à oração uma intenção muito profunda, que tinha gravada no coração que pedia a Deus com insistência, para que Ele a concedesse. Mas, quando o anjo lhe confirma que seu pedido foi escutado e que Isabel dará à luz um filho, Zacarias desconfia porque tem “razões humanas” para fazê-lo. A fé de Zacarias foi colocada à prova.

Às vezes talvez nós tenhamos nossas “razões” para desconfiar de Deus, por parecer-nos incompreensível e inconcebível o que nos propõe. Mas, isto é uma loucura! Melhor é abandonar-nos em suas mãos que trabalhar sem descanso com as nossas. Porque “Se o Senhor não constrói a casa, em vão se cansam os trabalhadores; se o Senhor não guarda a cidade em vão vigiam as sentinelas.” (Sl 126,1)

“Felizes os que sabem auscultar em profundidade, porque ouvirão a Deus! A nós parece incrível que Deus nos fale, entretanto ele o faz ininterruptamente. Por que então não lhe ouvimos a voz? Simplesmente porque não estamos à escuta. A frequência de suas ondas é captada por quem pede e ouve em silêncio”. Cardeal Suenens

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Na Catedral de Campina, Pe Luciano fala de revisão de vida e renúncia ao pecado, em momento de penitência e preparação ao Natal


O Padre Luciano Guedes da Silva, pároco da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, conduziu na noite desta quarta-feira (17) um momento de penitencia, como parte da programação da Igreja Católica referente ao Tempo do Advento, que marca a preparação para o Natal do Senhor. O ato reuniu fiéis de Campina Grande e teve a participação do Grupo de Oração da Catedral.
Durante o momento de penitência, Pe Luciano lembrou de João Batista, último dos profetas, que preparou o povo para a chegada do Messias, comandando as confissões e batizando os convertidos. “João Batista nos fala de conversão e nos dá o testemunho. Ele vai para o deserto apontar para as pessoas o caminho de Deus. Até mesmo de forma dura, ao tratar os fariseus como ‘raça de víboras’”, lembrou ele.
O pároco desejou que, até a chegada do Natal, os fiéis possam se confessar e se preparar para um tempo tão bonito e de grande reflexão para a humanidade, que é o Natal. “Que possamos fazer o exercício da confissão e preparação para a vinda do Senhor”. Porém, para que os fiéis se sintam à vontade na confissão, é preciso saber seu verdadeiro significado, disse o padre. “As pessoas tem que entender o significado da confissão. Porque tem gente que vai se confessar e fala mais das outras pessoas que da sua”.
Pe Luciano fez uma ‘mea culpa’ sobre o papel dos padres na confissão, que ele diz não ser tarefa fácil para os religiosos, pois requer esforço, dedicação, discernimento. “Nós, padres, temos que estar preparados também, porque o sacramento da penitência também é duro para nós, pois exige de cada um um esforço físico e mental”.
Padre Luciano disse que os fiéis devem buscar uma vida correta, longe do pecado e lembrou que o próprio Jesus, na Bíblia, nos fala, em um único mandamento, o que devemos fazer para agradar a Deus. “Resume-se em amar a Deus sobre todas as coisas; e ao próximo, como a si mesmo. Não adianta saber toda a Bíblia decorada, como muitos fazem, citando leituras, regras, de cor. Basta cumprir este único mandamento”.
Ele pediu que fizéssemos um exame de consciência, refletindo sobre nossas ações. “Amamos a Deus sobre todas as coisas? Colocamos Deus em primeiro lugar? Não adianta sofrer com o pecado se não sabemos a raiz dele. A raiz de todo o pecado é o amor demasiado a nós mesmos. Todo pecado é uma ofensa a Deus e a outras pessoas”.
Pe Luciano finalizou lembrando que o grande pecado é o orgulho. “Por isso nenhum orgulhoso se confessa, pois não se permite fazer revisão de nada. Que saiamos daqui com o compromisso honesto de revisar nossas vidas. Podando os galhos ruins, para que, como árvores, cresçamos em sabedoria e graça”. O momento penitencial foi finalizado com a aspersão da água benta sobre os fiéis e a consagração a Nossa Senhora.
Carlos Magno

domingo, 14 de dezembro de 2014

HOMILIA DO TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO - Pe Paulo Sergio Gouveia.


Com este domingo avançamos para o coração do advento. A preparação se torna mais intensa, a certeza de que o Senhor vem se torna mais clara, “aquele que nos chamou é fiel”. Por isso, a Igreja começa a liturgia deste domingo nos convidando a alegria. E Paulo na segunda leitura pedirá que “estejamos sempre alegres”. 

Somos convidados à alegria, a “exultar no Senhor”. O cristão se alegra, mesmo em meio às tribulações, por que o Senhor é fiel. Ele nos prometeu um Salvador e este está à porta, vai chegar. 

O evangelho deste domingo inicia dizendo que “Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João”. A liturgia de hoje nos apresenta a figura de João, que veio para dar testemunho de Jesus. João era um asceta que vivia no deserto fazendo penitência e tinha sido enviado por Deus para apontar o Messias. 

Quando interrogado sobre quem era a sua pessoa João afirmou que “Eu sou uma voz que clama no deserto”. Comentando esta passagem diz Santo Agostinho: “João era a voz passageira, Cristo é a Palavra eterna. A voz sem a palavra é apenas um ruído que ressoa nos ouvidos, mas não alimenta o coração”.

Pensemos um pouco: tenho uma palavra para dizer, esta palavra está na minha mente, exteriorizo esta palavra através da minha voz que faz com que a palavra chegue ao coração do meu ouvinte. A voz se cala, mas a palavra permanece na minha mente, e também na mente do ouvinte. Assim acontece na Trindade, o Pai tem uma Palavra que é eterna e quer transmitir esta Palavra para os homens, então ele usa a voz, um mensageiro, assim ele faz com que a palavra que estava no seu seio seja colocada nos corações dos homens. Passa a voz e permanece a Palavra. 

Na primeira leitura escutamos que “a terra faz brotar a planta e o jardim faz nascer à semente”. A terra, o jardim onde cai a semente da Palavra enviada pelo Pai e é proclamada pelo mensageiro é o nosso coração.

Mas João diz que ele é “a voz que grita no deserto”. Dizendo isso ele está fazendo o que deve fazer todo profeta: denunciar e anunciar. João denuncia a aridez do nosso coração, que sendo um deserto não conseguirá fazer com que a semente (Palavra) germine. E ao mesmo tempo ele diz que devemos preparar a terra do nosso coração para que a semente possa germinar. 

O que devemos fazer para que esta semente germine e de deserto nos transformemos em jardim? Precisamos regar com a água e na Bíblia a água é figura do Espírito Santo. Voltemos para Santo Agostinho: “O Espírito Santo é o Mestre interior. Ouço uma palavra que me é transmitida pela voz. Esta palavra entra pelos meus ouvidos, passa pela minha razão e chega ao meu coração. No meu coração está o Mestre interior (o Espírito Santo) que fará com que a palavra ouvida e meditada se torne compreensível para mim”. Podemos dizer que o Espírito Santo é o decodificador da Palavra de Deus, sem Ele não entenderemos nada, seremos um deserto.

Por isso, que preparar-se bem para viver o Natal não deve partir apenas de um esforço pessoal para mudar de vida como se isso dependesse de nós e sim pedir a graça de Deus, pedir o dom do Espírito. Paulo na segunda leitura dirá que: “Aquele que vos chamou é fiel; ele mesmo realizará isso”. Abramos o nosso coração para a ação do Espírito, participemos intensamente da liturgia do tempo do advento, rezemos com mais intensidade invocando o mesmo Espírito que pousou sobre Maria. Ele apontará o que precisamos fazer para receber bem o Senhor. Pe. Paulo Sergio Gouveia.

Concerto Natalino Catedral


Missa Terço dos Homens na Catedral



sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Divulgadas as datas de posse dos padres transferidos

A Diocese de Campina Grande, através de sua chancelaria, divulgou o calendário de posses dos padres transferidos, segundo Carta Circular divulgada no dia 21 de outubro. Também foram agendadas as datas das apresentações dos vigários paroquiais. Todas as datas foram acertadas entre o bispo e os padres, em reunião nesta quinta-feira, dia11.

Confira as datas:
Dia 25/01/2015 (Domingo) às 17h na Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo na cidade de Barra de São Miguel – Posse do Padre Onaldo da Costa Soares como Administrador Paroquial da Paróquia de São Miguel Arcanjo. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);

Dia 01/02/2015 (Domingo) às 16h na Igreja Matriz Santuário do Sagrado Coração de Jesus no Bairro do Catolé na cidade de Campina Grande – Apresentação do Padre Bruno Costa de Medeiros como Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus;

Dia 01/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de São José na cidade de Juazeirinho – Apresentação do Padre Tobias Glêriston Diniz como Vigário Paroquial da Paróquia de São José;

Dia 02/02/2015 (Segunda-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima no Bairro da Palmeira na cidade de Campina Grande – Posse do Padre Antonio Nelson da Silva como Pároco e do Padre Luiz Fernandes de Sousa Filho como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);

Dia 07/02/2015 (Sábado) às 17h na Igreja Matriz de São Pedro na cidade de Caraúbas – Posse do Padre Gustavo Ferreira de Sousa como Administrador Paroquial da Paróquia de São Pedro. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral)

Dia 08/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário na cidade de Aroeiras – Apresentação do Padre José Marcondes Neves como Vigário Paroquial;

Dia 19/02/2015 (Quinta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição na cidade de Cabaceiras – Posse do Padre Jan Joris Rietveld como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São Bento. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);

Dia 20/02/2015 (Sexta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz do Bom Jesus dos Martírios na cidade de Boa Vista – Posse do Padre João Bosco Felix com Pároco da Paróquia do Bom Jesus dos Martírios. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);

Dia 21/02/2015 (Sábado) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição no Distrito de Galante – Posse do Padre Erinaldo Lima Silva como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral)

Dia 22/02/2015 (Domingo) às 16h na Igreja Matriz Santuário do Sagrado Coração de Jesus no Bairro do Catolé na cidade de Campina Grande – Posse do Padre José Assis Pereira Soares como Pároco da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);

Dia 22/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário no Bairro da Prata – Apresentação do Padre Isaías Rodrigues dos Santos com Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário;

Dia 25/02/2015 (Quarta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Santa Teresinha na cidade de Massaranduba – Posse do Padre João Paulo Souto Victor como Pároco da Paróquia de Santa Teresinha. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano)

Dia 26/02/2015 (Quinta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição na cidade de Sumé – Posse do Padre Claudeci Silva Soares como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);

Dia 28/02/2015 (Sábado) às 17h na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo na cidade de Puxinanã – Posse do Padre Haroldo Andrade Silva como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Presidente da Celebração: Padre Marcio Henrique Mendes Fernandes (Vigário Episcopal especial para a Administração);

Dia 01/03/2015 (Domingo) às 17h na Igreja Matriz Santuário de Nossa Senhora dos Milagres na cidade de São João do Cariri – Posse do Padre Valdir Campelo Cabral como Pároco e do Padre Manoel Cristino Silva das Chagas como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Com Jesus em seu ventre, Maria arrasta uma multidão: No coração da Imaculada, os anseios dos campinenses.


Após inesquecíveis 09 dias de celebração, a Diocese de Campina Grande encerrou na tarde dessa segunda-feira, a Festa de Nossa Senhora da Conceição. Uma grande procissão reuniu milhares de pessoas, que pelas principais ruas da Rainha da Borborema, evidenciaram com louvores e júbilos, o seu amor a Mãe de Deus.

Em cada esquina, em vários apartamentos e casas, as demonstrações de fé emocionaram a todos que participaram do cortejo. No Açude Velho, corredores pararam seu percurso em respeito ao momento mariano, famílias se amontoaram nas portas e aplaudiam a devoção dos participantes, passageiros se esticaram nos ônibus e observavam atentamente pelas janelas. Idosos, crianças, casais e jovens entoavam a todo instante, sem aparentar cansaço, cânticos de exaltação a Maria


No Parque do Povo, a Missa Solene de encerramento reuniu inúmeros padres e foi presidida pelo Bispo Dom Manuel Delson Pedreira da Cruz, que em sua homília, sintetizou os principais aspectos que suscitam nos católicos uma grande veneração por Nossa Senhora. Tendo como ponto de partida, a iluminação bíblica (Primeira Leitura - Gn 3,9-15.20/ Responsório -Sl 97/ Segunda Leitura -Ef 1,3-6.11-12 e o Anúncio do Evangelho (Lc 1,26-38), o  nosso Pastor Diocesano destacou dois emblemáticos momentos da história da salvação, o pecado dos nossos primeiros pais com suas consequencias e a vinda do Messias como redentor da humanidade.

​“No livro do Gênesis, temos a desobediência de Adao e Eva, fruto do egoísmo de ambos. No novo testamento temos um novo projeto de vida plena com a vinda de Jesus, que começou na evocação do anjo e no seio de Maria, o seu sim é o primeiro sinal de uma nova realidade”, concluiu. Dom Delson também frisou que após um retiro espiritual, é necessário uma conversão contínua, “ Temos que multiplicar o sim de Maria, assim como ela devemos dizer sim de verdade, de acolhida, de generosidade e de fraternidade. Ela recebeu em seu ventre o germe da salvação para liquidar todo o mal, é importante que sigamos seu testemunho de entrega e bondade”, ressaltou.



O momento da Consagração à Imaculada Conceição concluiu a festa de 2014 que teve como tema: “Maria nos conduz à comunidade: lugar de encontro da vida cristã”. O Padre Luciano Guedes ( Vigário Episcopal de Campina Grande e pároco da Catedral) agradeceu a todos os parceiros que contribuíram direto e indiretamente para o êxito do evento religioso e social. De fato, centenas de agentes de pastoral e movimentos se doaram diuturnamente em inúmeras equipes de trabalho. Também foram agradecidos pelo padre: diversas empresas, instituições públicas e privadas e os meios de comunicação social . Lembrou ainda Pe. Luciano que a Campanha do Alimento 2014 continua na Catedral até dia 19 de dezembro, recebendo alimentos não perecíveis nos horários de expediente da secretaria da paróquia.


O testemunho de Maria motiva os cristãos a confiar em Deus. Tal prática exige paciência, escuta e renúncia. Nesse sentido, apesar dos solavancos inerentes à jornada da fé, é preciso manter a esperança nas promessas do Senhor, e acima de tudo, assim como a Virgem de Nazaré, entregar-se a vontade de Deus, tendo como certeza, a concretude de suas maravilhas.

Texto : Emilson Garcia e Aurea Ramos (Pascom Catedral)
Fotos: Pascom Catedral

Festa da Padroeira de Campina Grande chega ao final nesta segunda com procissão e Missa no Parque do Povo



A festa da Padroeira de Campina Grande, Nossa Senhora da Conceição, será encerrada nesta segunda-feira (08), dia dedicado à Imaculada Conceição de Maria. O dia marca o encerramento da programação da festa, iniciada no último dia 29, com a I Moto Romaria e que, durante dez dias, teve a realização de celebrações, novenário e festa cultural, no Pavilhão montado no pátio, ao lado da Catedral.

Durante os nove dias, vários momentos da festa foram destacados, a exemplo das celebrações, a cada noite, com um padre convidado de uma outra paróquia. Houve também a dedicação das celebrações, a exemplo do dia dedicado às pastorais e aos movimentos da igreja, como ECC, EJC, EC, dentre outros.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição, na Catedral de Campina Grande, recebeu decoração especial

O tema da festa da padroeira deste ano é “Maria nos conduz à comunidade: lugar do encontro e da vida cristã!”. “Na Judéia, Maria foi ao encontro de sua prima Isabel, para socorrê-la. A Igreja, inspirada em Maria, deve ser também uma ‘casa –comunidade’, espaço onde as pessoas se alegram pelo encontro e se fortalecem no trânsito da vida rumo à pátria definitiva, o céu”, lembra o Bispo de Campina Grande, Dom Manoel Delson.

Durante as celebrações, Dom Delson e o pároco da Catedral, padre Luciano Guedes destacaram o aniversário de 150 anos da cidade, lembrando a importância da Igreja Católica no desenvolvimento de Campina Grande.

“Neste ano, a cidade de Campina Grande celebra seus 150 anos de emancipação. O culto à Imaculada Conceição é um marco de sua origem e identidade católica. Nestas terras da Borborema , o povo de Deus fez seu caminho com Nossa Senhora, vendo nela um sinal, alento para a fé viva e perseverante que nos une ao Cristo Jesus, seu filho, nosso Redentor”, lembra Dom Delson.

Nesta segunda-feira, a programação prevê a realização da Missa da Alvorada, às 7h, celebrada pelo padre Luciano Guedes; O 14º Café com Maria, às 8h; Missa Solene às 10h, celebrada pelo Bispo Dom Delson; Ofício da Imaculada Conceição, às 15; e a tradicional procissão de Nossa Senhora da Conceição, saindo da Catedral, no centro da cidade, às 16h, com destino ao Parque do Povo, onde será celebrada a Missa de Encerramento, pelo Bispo Dom Delson.

O Padre Luciano Guedes lembra que a festa da padroeira será encerrada nesta segunda, mas a campanha do alimento, dentro do Projeto Solidariedade e Partilha, vai continuar até o dia 19, com a arrecadação de alimentos que serão transformados em cestas de Natal para doação a famílias carentes na véspera do Natal. “Os alimentos podem ser entregues na própria Catedral, em horário comercial”, lembra o pároco.

“Unamos nossas orações e vivamos este encontro feliz com sentimentos de piedade e devoção. Com Maria, exultemos no Senhor e celebremos este santo tempo de Festa. Que a Imaculada Conceição da Virgem Maria, interceda ao seu Filho, graças e bênçãos na vida de todos!”, destacou Dom Delson.

Texto: Carlos Magno
Fotos: Pascom Catedral