O Papa
encoraja a fazer esta meditação na perspectiva da «sapientia cordis», ou seja
da sabedoria do coração e frisa que sabedoria do coração significa servir o
irmão. Com efeito as palavras de Job evidenciam o serviço aos necessitados –
insiste o Papa recordando aqui as pessoas que permanecem junto dos doentes que
precisam de assistência contínua, de ajuda para se lavar, vestir e
alimentar.
Este
serviço, especialmente quando se prolonga no tempo, pode tornar-se cansativo e
pesado; é relativamente fácil servir alguns dias, mas torna-se difícil cuidar
de uma pessoa durante meses ou até anos, inclusive quando ela já não é capaz de
agradecer. E, no entanto, que grande caminho de santificação é este! - exclama
o Papa.
Em
tais momentos, pode-se contar de modo particular com a proximidade do Senhor,
sendo também de especial apoio à missão da Igreja – escreve o Papa que
continua: sabedoria do coração é sair de si para ir ao encontro do irmão. Às
vezes, o nosso mundo esquece o valor especial que tem o tempo gasto à cabeceira
do doente, porque, obcecados pela rapidez, pelo frenesim do fazer e do
produzir, esquece-se a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do
encarregar-se do outro.
No
fundo, por detrás desta atitude, há muitas vezes uma fé morna, que esqueceu a
palavra do Senhor que diz: «a Mim mesmo o fizestes» . Por isso, o Papa
Francisco recorda uma vez mais a «absoluta prioridade da “saída de si
próprio” para se pôr ao serviço do irmão necessitado. (Fonte;http://pt.radiovaticana.va/)
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