Porta-voz oficial da Santa Sé, padre Federico Lombardi
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O Porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi lamentou, em nota publicada na segunda-feira, 6, o que classificou como “instrumentalização” das declarações do Papa sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo, publicadas pela revista jesuíta ‘Civiltà Cattolica’.
“O Papa constata que a situação da educação das crianças e dos jovens hoje é muito diferente do passado, porque estes vivem em muitas situações familiares difíceis, com pais separados, novas uniões anómalas, por vezes também homossexuais, e assim sucessivamente”, refere o sacerdote, em resposta a vários artigos publicados pela imprensa italiana.
Os jornais abordavam a conversa entre o Papa Francisco e os superiores dos institutos religiosos, que decorreu a 29 de novembro e foi tornada pública na sexta-feira, 3, pela ‘Civiltà Cattolica’.
O padre Lombardi sustenta que “a educação e o anúncio da fé” não podem deixar de acompanhar a “situação concreta” das crianças, para “não provocar nelas reações negativas, contrárias ao acolhimento da própria fé”.
O Papa Francisco disse durante o encontro com os responsáveis da União dos Superiores Gerais que a tarefa educativa é hoje uma “missão chave” e recordou o caso de uma criança que se queixava da falta de atenção da “noiva” da sua mãe.
“A percentagem de jovens que estudam nas escolas e têm pais separados é elevadíssima. As situações que vivemos hoje colocam novos desafios, que às vezes são difíceis de compreender”, admitiu.
O porta-voz do Vaticano afirmou que inserir este discurso no debate público sobre o reconhecimento das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo é “forçado” e chega a ser “uma instrumentalização”.
“Falar de abertura aos ‘casais gays’ é absurdo, porque o discurso do Papa é totalmente genérico e porque o pequeno exemplo concreto feito a este respeito (uma criança triste porque a noiva da sua mãe não a ama) alude ao sofrimento dos filhos”, acrescentou.
“O Papa constata que a situação da educação das crianças e dos jovens hoje é muito diferente do passado, porque estes vivem em muitas situações familiares difíceis, com pais separados, novas uniões anómalas, por vezes também homossexuais, e assim sucessivamente”, refere o sacerdote, em resposta a vários artigos publicados pela imprensa italiana.
Os jornais abordavam a conversa entre o Papa Francisco e os superiores dos institutos religiosos, que decorreu a 29 de novembro e foi tornada pública na sexta-feira, 3, pela ‘Civiltà Cattolica’.
O padre Lombardi sustenta que “a educação e o anúncio da fé” não podem deixar de acompanhar a “situação concreta” das crianças, para “não provocar nelas reações negativas, contrárias ao acolhimento da própria fé”.
O Papa Francisco disse durante o encontro com os responsáveis da União dos Superiores Gerais que a tarefa educativa é hoje uma “missão chave” e recordou o caso de uma criança que se queixava da falta de atenção da “noiva” da sua mãe.
“A percentagem de jovens que estudam nas escolas e têm pais separados é elevadíssima. As situações que vivemos hoje colocam novos desafios, que às vezes são difíceis de compreender”, admitiu.
O porta-voz do Vaticano afirmou que inserir este discurso no debate público sobre o reconhecimento das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo é “forçado” e chega a ser “uma instrumentalização”.
“Falar de abertura aos ‘casais gays’ é absurdo, porque o discurso do Papa é totalmente genérico e porque o pequeno exemplo concreto feito a este respeito (uma criança triste porque a noiva da sua mãe não a ama) alude ao sofrimento dos filhos”, acrescentou.
Fonte: Canção Nova Notícias
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