121
jovens experimentaram um amor que transforma. 436 voluntários reforçaram seu
compromisso com a evangelização.
No último fim de
semana, de 29 a 31 de maio, a Paróquia Catedral de Nossa Senhora da Conceição
promoveu o 20º Encontro de Jovens com Cristo (EJC). 121 jovens foram os
protagonistas dessa rica experiência de fé que teve como sede, a escola técnica
Redentorista. O tema central da edição 2015 foi: “Vinde a mim todos que estás cansados e abatidos, e eu vos aliviarei” Mt
11,28. Cerca de 430 pessoas tiveram a oportunidade de
trabalhar nesse grande projeto, símbolo de uma Igreja dinâmica e edificadora. À
luz desses fatos, é fundamental entender o fenômeno que floresce no interior da
comunidade e que conta com uma dupla missão: “resgate e reanimação” espiritual.
Segundo o dicionário
Aurélio, juventude é sinônimo de vivacidade e força. O inspirador Papa Emérito
Bento XVI, na ocasião de sua eleição em abril de 2005, já fazia ecoar além
Roma, ou melhor, Urbi Et orbi, que a “Igreja é viva, a igreja é
jovem”. Encontros com essa importante parcela do rebanho católico tornaram-se
um ato obrigatório nos seus quase 08 anos de pontificado, marcado também pela
criação do Youcat, que com uma linguagem moderna, reflete sobre a doutrina da
Igreja tendo como base o Catecismo.
O revolucionário Papa
Francisco, já lembrava por ocasião da JMJ 2013 no Rio de Janeiro. “Cristo bota
fé nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: Ide e fazei
discípulos”. O chamado do Sucessor de Pedro, somados a suas práticas voltadas
aos mais humildes, são referências em uma sociedade cada vez mais desnorteada
por conflitos éticos, morais e religiosos.
É diante desse contexto
que se pode entender o crescente SIM da juventude à proposta salvífica de
Cristo. O mais influente pensador cristão, Santo Agostinho, já refletia, “o
homem tem um vazio do tamanho de Deus”. Os Encontros de Jovens com Cristo (EJC)
realizados ao longo desses 20 anos têm buscado suscitar uma evangelização
permanente, ao mesmo tempo em que renda bons frutos.
Não se pode negar que
essa “subida ao monte”, como bem destaca o Padre Luciano Guedes, Pároco da
Catedral, tem sido uma porta de entrada e de reencontro daqueles que por muitas
razões, distanciaram-se da experiência comum com os irmãos: a paróquia. É bem
verdade que os desafios são muitos, pois, fomentar um efetivo vínculo religioso
pós-encontro se confronta com a lógica do discurso pós-moderno que permeia as
universidades e as mídias (para citar
dois espaços em que há uma intervenção maciça de jovens).
Contudo, na contramão
dessas questões, existe também um belíssimo trabalho de dezenas de “painhos,
mainhas e irmãos”, que servem com amor e desprendimento à obra do Reino de
Deus. Todos aqueles que doam o seu tempo, ou melhor, oferecem um pouco de si
mesmos, são “multiplicadores de esperanças” e “Semeadores do bem”. Em meio aos
solavancos da vivência cristã, o segredo dessa grande família é respondido em
Colossenses (2, 7), “enraizados e edificados em Cristo, firmes
na fé”.
Texto: Emilson Garcia
(EJC e PASCOM CATEDRAL)
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