“Há quem diga que hoje o casamento
está “fora de moda”; Está fora de moda? Na cultura do provisório, do relativo,
muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se
por toda a vida, fazer escolhas definitivas, “para sempre”, uma vez que não se
sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso eu peço que vocês sejam
revolucionários, eu peço que vocês vão contra a corrente; sim, nisto peço que
se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê
que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de
amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham
a coragem de “ir contra a corrente”. E também tenham a coragem de ser felizes!”
(Papa Francisco, JMJ 2013).
Em
meio ao espetáculo da fé suscitadas pelas ações inspiradoras do Papa Francisco,
como as sucessivas quebras de protocolo e o contato com as massas, o jesuíta
com alma franciscana, que se espelhou nos mais importantes ícones da cristandade
como lema petrino, tem impressionado aos mais atentos com o seu discurso
recheados de simbologia e por uma catequese hermenêutica, sem qualquer tipo de
eufemismo ou adaptações seculares.
Papa
Francisco é inspirador! Ao longo de dois milênios, nós católicos temos sido
guiados firmemente na barca de Pedro, apesar dos solavancos ocasionados pelas
armadilhas da história. Jorge Bergoglio
quer uma igreja mais atenta aos problemas sociais, sem sucumbir-se às práticas
ideológicas equivocadas das décadas de 70 e 80, que convergiram para uma adoção
marxista e totalmente desalinhada com a Santa Sé. É possível ir às periferias
sem que isso seja uma bandeira de libertação, apesar de que as pessoas precisem
SIM livrar-se de suas angústias existenciais, como lembra Francisco.
É
preciso que enfrentemos verdadeiramente a cultura de morte, fomentadas pelas
campanhas em defesa do aborto, da legalização da maconha e da eutanásia. Nesse
sentido, ser um autêntico seguidor do evangelho da salvação é nadar contra a
corrente, como bem recorda o Santo Padre em seu inesquecível pronunciamento aos
jovens voluntários da JMJ 2013, ocorrido no Rio de Janeiro.
É necessário SER PROFETA em meio ao relativismo que
tanto seduz, mas que em sua efemeridade, encontra a mais evidente de todos os
problemas. É preciso ANUNCIAR Jesus Cristo como forma de ruptura a tudo aquilo
que provoca esvaziamento da fé. Daí surge o segundo objetivo do discípulo,
DENUNCIAR. Na sociedade da informação é preciso ir “além missa” e
necessariamente ir de encontro com os discursos pós-modernos que tentam
dessacralizar o sagrado e atingir a família em sua constituição. RENUNCIAR
significa, como terceira meta profética, não ter medo de ser mensageiro da
verdade em meio a um mundo muitas vezes confuso e sedento de referências.
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