Genebra, Suíça, 16 jun 2011 (Ecclesia) – Os 183 membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovaram nesta quinta-feira em Genebra, Suíça, a convenção sobre o trabalho doméstico, que pretende garantir condições de trabalho dignas a milhões de pessoas, na sua maioria mulheres.
A convenção, discutida desde o início da 100ª Assembleia da OIT, foi aprovada por 396 votos a favor, 16 contra e 63 abstenções.
Em declarações à Rádio Vaticano, o observador permanente da Santa Sé na organização, arcebispo Silvano Tomasi, fala numa “etapa muito importante”.
“Desde os anos 60 do século passado, começou a falar-se, na OIT, da necessidade de uma proteção particular para os trabalhadores domésticos, porque eram vistos, como ainda são, como uma categoria de trabalhadores invisíveis”, indicou o prelado italiano.
A maior parte destas pessoas, diz o representante da Santa Sé, é constituída por “mulheres, muitas vezes emigrantes, que foram para outros países servir pessoas idosas, crianças”.
A assembleia da OIT conta com a participação de representantes governamentais, das federações patronais e dos sindicatos de cada país integrante da organização.
Para a OIT, a aprovação do texto é "histórica", já que constitui o primeiro instrumento jurídico internacional para os trabalhadores domésticos, que representam pelo menos 52,6 milhões de pessoas no mundo.
Fonte: Agenciaecclesia
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