A Diocese de Coimbra iniciou neste ano pastoral a Escola de Teologia e Ministérios com ofertas “estruturada e sistematizada” de cursos de formação teológica e pastoral.
De acordo com a página da internet da diocese de Coimbra, a escola diocesana oferece o Curso Básico de teologia; Curso para Animadores das Assembleias Dominicais sem a Celebração da Eucaristia e Curso para Orientadores da Celebração das Exéquias; Curso para o Ministério Extraordinário da Comunhão; e Curso para o Ministério dos Leitores.
Para o bispo diocesano, D. Virgílio Antunes, esta é uma forma de evangelizar pessoas com ligação á Igreja e á fé “muito fraca” e também os que estão “assumidamente fora da Igreja.
“Vemos que há um mundo muito vasto de pessoas cuja ligação com a Igreja e a fé é muito fraca e mesmo com aqueles que estão assumidamente fora da Igreja. Portanto há que investir muito no que diz respeito à evangelização”, explica D. Virgílio Antunes em declarações à Agência ECCLESIA.
O curso básico de teologia decorre aos sábados durante a manhã, no Seminário Maior de Coimbra, e tem a duração de 6 semestres, o que permite “uma organização de calendário de forma a ser compatível inclusivamente com atividades profissionais”, refere o diretor da Escola de Teologia e Ministérios, padre Manuel Carvalheira.
Além deste curso, esta escola oferece uma outra proposta de formação “mais específica para os ministros extraordinários da comunhão” e ainda “um plano de formação contínua que acontece este ano, em que se celebra o ano da fé, muito centrado no concílio vaticano II e nas 4 constituições do concílio”, explica o padre Manuel Carvalheira.
A Escola propõe também outras ofertas formativas, direcionadas para “os muitos leigos, homens e mulheres, que trabalham nas mais variadas áreas da diocese”, acrescenta D. Virgílio Antunes.
O bispo de Coimbra defende que “para além do seu testemunho no mundo” estes leigos que “trabalham na catequese, na liturgia e na administração paroquial” precisam de apostar no seu conhecimento teológico, a fim de adquirirem “uma formação espiritual que os capacite de uma forma diferente para estar à frente destes diferentes serviços que a Igreja lhes pede e para os quais se disponibilizam.”
Um caminho de formação necessário e que será “um contributo muito grande” para que no futuro “aja uma capacidade e uma possibilidade diferente de servir a Igreja”, refere D. Virgílio Antunes.
Fonte: Agência Ecclesia
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