segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Catedral de Campina dá início nesta terça-feira à Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição
sábado, 26 de novembro de 2011
Papa ao Pontifício Conselho para os Leigos: os cristãos devem tornar à centralidade de Deus
“Foram momentos de intensos de fé e de vida eclesial – destacou Bento XVI – importantes também na perspectiva dos grandes eventos que celebraremos no próximo ano: a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a abertura do Ano da Fé”.
Falando sobre a importância do Congresso na Ásia, o Papa ressaltou que foi uma importante oportunidade de levar a Palavra de Jesus a um continente onde o anúncio cristão chegou somente a uma minoria. Mostrou-se ainda satisfeito com o fato de que o Pontíficio Conselho para os Leigos esteja organizando um Congresso semelhante para a África no ano que vem.
Em relação à Jornada Mundial da Juventude de Madri, disse que ela pôde “contemplar uma multidão imensa de jovens, vindos de todo o mundo para encontrar o Senhor e viver a fraternidade universal”. E acrescentou: “a juventude do mundo inteiro espera com ansiedade para poder celebrar as Jornadas Mundiais a eles dedicadas”. “Eu sei – disse o Santo Padre -, que vocês já estão trabalhando para o encontro no Rio de Janeiro em 2013”.
Então o Pontífice desenvolveu o tema debatido na Assembleia, ou seja, “a questão de Deus na atualidade”. “Tal questão – disse – leva aos questionamentos de fundo do ser humano, às aspirações de verdade, de felicidade e de liberdade inscritos no seu coração, que buscam uma realização.” O Santo Padre coloca essa questão como um desafio da atualidade, pois vive-se agora em um mundo que Bento XVI percebe como “fechado ao transcendente”.
Para o Pontífice, isso “leva os próprios cristãos a tornarem de modo mais decisivo à centralidade de Deus”, e isso toca diretamente os cristãos leigos.
Encerrando seu discurso, o Papa confiou todos à intercessão da Virgem Maria e concedeu a sua bênção apostólica. (ED)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Caridade da Igreja não substitui consciência civil, diz Papa
O serviço que a Igreja presta para enfrentar as carências das pessoas “não entende substituir nem muito menos anestesiar a consciência coletiva e civil” em relação aos problemas; a crise econômica global requer a coragem da fraternidade. Foi o que destacou o Papa Bento XVI, aos participantes num encontro promovido pela Caritas Italiana, nesta quinta-feira, 24.
Durante a Missa celebrada na Basílica de São Pedro, o Pontífice salientou que, evocando a especificidade da ação caritativa da Igreja, cada um está chamado a “dar o seu contributo para que o amor com que desde sempre e para sempre somos amados por Deus se torne vida concreta, força de serviço, consciência da responsabilidade”.
Evocando o “método de trabalho” desde há tantos anos adotado pela Caritas Italiana (escutar, observar, discernir), Bento XVI considerou que se trata de “um estilo que torna possível agir pastoralmente, entabulando ao mesmo tempo um diálogo profundo e profícuo com os vários âmbitos da vida eclesial… e com o variegado mundo do voluntariado organizado”.
Referindo os “gestos” de Jesus que os Evangelhos nos apresentam, o Papa observou que esta “modalidade dos gestos, dos sinais” corresponde bem àquilo que designou como “a função pedagógica da Caritas”.
“É através de gestos concretos que vós falais, evangelizais, educais. Uma obra de caridade fala de Deus, anuncia uma esperança, leva a colocar-se perguntas. Faço votos para que vocês saibam cultivar do modo melhor a qualidade das obras que soubestes inventar”, disse o Santo Padre
As obras de caridade devem falar por si, para Bento XVI o mais importante é motivar quem nelas trabalham para serem fortes testemunhos.
“São obras de Igreja, expressão da atenção em relação a quem se encontra em dificuldade, para ajudar - os mais pobres a crescerem na sua dignidade, as comunidades cristãos a avançarem no seguimento de Cristo, a sociedade civil a assumir conscientemente as suas obrigações”, afirmou.
Citando o Concílio Vaticano II, o Pontífice sublinhou que “antes de mais há que concretizar as obrigações da justiça, não aconteça que se ofereça como dom de caridade aquilo que já é devido a título de justiça”.
Deus é caridade
Recordando sua Encíclica “Deus caritas est”, Bento XVI disse também que a caridade exige abertura mental, olhar amplo, intuição, previsão, mas sobretudo um coração que vê.
“Responder às necessidades não é apenas dar pão a quem tem fome, mas também deixar-se interpelar pelas causas que provocam essa fome, com aquele olhar de Jesus que sabia ver a realidade profunda das pessoas que o abordavam. É nesta perspetiva que o hoje interpela o vosso modo de serdes animadores e operadores de caridade”, enfatizou.
Para o Santo Padre, a humanidade não precisa apenas de benfeitores, mas também de pessoas humildes e concretas que, como Jesus, saibam colocar-se ao lado dos irmãos, partilhando um pouco da sua fadiga.
“Numa palavra, as pessoas procuram sinais de esperança. E a nossa fonte de esperança está no Senhor. E é por isso que há necessidade da Caritas: não para delegar nela o serviço da caridade, mas para que seja um sinal da caridade de Cristo, um sinal que forneça esperança”, destacou.
Fonte: Canção Nova Notícias
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Encontrão do EJC acontece na Catedral
Bento XVI: O cristão é um construtor incansável de paz e solidariedade
Concelebraram com o Santo Padre mais de 200 bispos de todo o continente e milhares de sacerdotes do Benin.
As cores vivas que ornavam o altar e a energia que emanava dos cânticos litúrgicos refletiam o entusiasmo dos fiéis presentes. Bento XVI não ficou indiferente e logo no início da sua homilia expressou sua grande alegria por visitar, pela segunda vez, "o querido continente africano", seguindo os passos do seu predecessor, o Beato João Paulo II.
Comentando o Evangelho deste domingo, Solenidade de Cristo-Rei, o Papa recordou que Jesus quis assumir o rosto daqueles que têm fome e sede, dos estrangeiros, dos que estão nus, doentes ou presos… enfim, de todas as pessoas que sofrem ou são marginalizadas.
"E, por conseguinte, o comportamento que tivermos com eles será considerado o modo como nos comportamos com o próprio Jesus. Ele que não tinha onde repousar a cabeça, seria condenado a morrer numa cruz. Este é o Rei que celebramos!"
Isto pode nos parecer desconcertante, afirmou o Papa. Pois ainda hoje, como há 2000 anos, estamos habituados a ver os sinais da realeza no sucesso, na força, no dinheiro ou no poder. Temos dificuldade em aceitar um rei cujo trono é uma cruz. Para Jesus, reinar é servir. E aquilo que nos pede é segui-Lo por este caminho: servir, estar atento ao clamor do pobre, do fraco, do marginalizado.
"Daqui queria fazer chegar uma palavra amiga a todas as pessoas que sofrem, aos doentes, a quantos estão infectados pela Aids ou por outras doenças, a todos os esquecidos da sociedade: Tenham coragem! O Papa pensa em vocês e os recorda na oração.
A seguir, recordou os 150 anos de evangelização do Benin, dando graças a Deus pela obra realizada pelos missionários, pelos "obreiros apostólicos" originários da nação ou vindos de outros lugares. E como fez em outros momentos da visita, recordou mais uma vez o Cardeal Bernardin Gantin, exemplo de fé e de sabedoria para o Benin e para todo o continente africano.
A Igreja, explicou o Pontífice, existe para anunciar a Boa Nova. E este dever permanece urgente. Depois de 150 anos, são numerosos aqueles que ainda não ouviram a mensagem da salvação de Cristo; aqueles cuja fé é débil, e cuja mentalidade, costumes, estilo de vida ignoram a realidade do Evangelho, pensando que a busca de um bem-estar egoísta, do lucro fácil ou do poder seja o fim último da vida humana.
"Com entusiasmo, sejam testemunhas ardorosas da fé que receberam! Em particular diante dos jovens que, num mundo difícil, andam à procura de razões de viver e de esperar."
Sendo um homem de esperança, o cristão não pode desinteressar-se dos seus irmãos e irmãs. Isto estaria claramente em contradição com o comportamento de Jesus. O cristão é um construtor incansável de comunhão, de paz e de solidariedade.
Dirigindo-se aos africanos de língua portuguesa, o Papa disse:"Queridos irmãos e irmãs da África lusófona que me ouvis, a todos dirijo a minha saudação e convido a renovar a vossa decisão de pertencer a Cristo e de servir o seu Reino de reconciliação, de justiça e de paz. O seu Reino pode ser posto em perigo no nosso coração. Aqui Deus cruza-se com a nossa liberdade. Nós – e só nós – podemos impedi-Lo de reinar sobre nós mesmos e, em consequência, tornar difícil a sua realeza sobre a família, a sociedade e a história. Por causa de Cristo, tantos homens e mulheres se opuseram, vitoriosamente, às tentações do mundo para viver fielmente a sua fé, às vezes mesmo até ao martírio. A seu exemplo, amados pastores e fiéis, sede sal e luz de Cristo na terra africana! Amém."(BF)
"A ÁFRICA É UMA TERRA RICA DE VALORES CAPAZES DE ENSINAR O MUNDO"
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Abertas inscrições para Seminário Nacional de Liturgia
Com o tema “Releitura da Sacrosanctum Concilium no contexto do Vaticano II e nos Documentos Latinoamericanos”, o encontro pretende retomar as intuições e a teologia litúrgica na Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium e demais constituições e decretos do Vaticano II e documentos pós-conciliares, no contexto da renovação da liturgia da América Latina e Caribe, à luz das conferências de Medellin, Puebla, Santo Domingo e Aparecida, em busca do "rosto e do lugar da liturgia" na vida e na missão da Igreja.
O seminário é destinado aos bispos responsáveis pela liturgia nos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), membros da Associação dos Liturgistas do Brasil (ASLI), coordenadores regionais da pastoral litúrgica, professores de liturgia e teologia sacramentária nos institutos e faculdades de teologia, coordenadores e professores das escolas de formação litúrgica no Brasil, membros das comissões dos setores da pastoral litúrgica da CNBB, membros das entidades parceiras e convidados pelas entidades promotoras. As inscrições poderão ser feitas até o dia 10 de janeiro de 2012, exclusivamente pelo site da CNBB, através do link: cnbb.org.br/liturgiasc . O número de vagas é limitado.
Fonte: Canção Nova Notícias
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Salvador recebe o 1º Congresso Baiano de Universitários Católicos
Com cerca de 100 jovens de diversos locais da Bahia, teve início no sábado, 12, em Salvador (BA), o 1º Congresso Baiano de Universitários Católicos. Capitaneados pelo assessor do Regional Nordeste 3 (Bahia e Sergipe), padre Carlos André, os congressistas foram levados a refletir sobre a importância da espiritualidade na universidade.
“Aqui, não temos respostas”, disse o padre Carlos ao iniciar o discurso de abertura do evento, mostrando aos jovens que eles se encontram em um espaço aberto de discussão e, além disso, um momento de construção de ideias, conceitos e referenciais.
O encontro também contou com a presença do bispo auxiliar de Salvador, dom Gilson Andrade da Silva, da vice-reitora da Universidade Católica de Salvador, Liliane Mercury, e da assessora do Setor Universidades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irmã Maria Eugenia Lloris Aguado.
Dom Gilson falou sobre a importância de um congresso católico para o meio universitário. Liliane Mercury agradeceu a oportunidade de poder receber “um evento com tal importância” nas instalações da universidade que atua. Por sua vez, a irmã Maria Eugenia contextualizou a Pastoral Universitária no Brasil para que os participantes entendessem um pouco mais do que se trata o Setor Universidades da CNBB.
Dentre as atividades que se estenderam durante o dia, a formação dos grupos de partilha foi uma das mais importantes. Neles, os jovens discutiram os temas abordados no congresso, dividiram experiências, conheceram a realidade alheia e fortaleceram a fé. Como gesto concreto, esses grupos ainda ajudam na arrumação e ordenação do plenário, salas, refeitório e dormitório do congresso.
Com muita espontaneidade aconteceu à última atividade do dia, a tão esperada noite cultural. Muitos jovens participaram, e com o seu talento ajudaram a fazer do momento, o mais bonito do dia. Eles cantaram, dançaram e louvaram.
O 1º Congresso Baiano de Universitários Católicos é promovido pela Pastoral Universitária da Bahia e acontece nos dias 12, 13 e 14 de novembro na Universidade Católica.
Para conhecer mais sobre a Pastoral Universitária acesse o site www.pubahia.com.
Fonte: CNBB
3º Congresso Missionário Nacional abordará discipulado missionário à luz do Vaticano II
O encontro anual do Conselho Missionário Nacional (Comina), realizado no fim de semana, dias 11 a 13, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, concentrou a sua atenção na preparação do 3º Congresso Missionário Nacional (CMN). Mas, na tarde, do sábado, 12, o diretor das POM, padre Camilo Pauletti, falou sobre a preparação de outro evento, o 4º Congresso Missionário Americano - Cam4 e o 9º Congresso Missionário Latino-Americano (Comla 9), cuja data foi remarcada para os dias 26 de novembro a 1º de dezembro de 2013, em Maracaíbo na Venezuela. O 3º CMN a realizar-se em Palmas (TO), servirá como preparação da Igreja no Brasil para o Cam4 - Comla 9.
O diretor das POM apresentou a estrutura e uma programação do 3º Congresso Missionário Nacional, proposta da Equipe Executiva do Comina. O objetivo geral é "Assumir a dimensão universal da missão, guiados pelo Espírito, a serviço do reino, à luz do Concílio Vaticano II e da caminhada Latino-americana em vista do Cam4 - Comla 9”, disse.
Na discussão sobre o tema do 3º CMN foram feitos alguns ajustes para sintonizar com o mesmo tema do 4º Congresso Missionário Americano da Venezuela. No final das intervenções o tema ficou assim definido: "Discipulado missionário: do Brasil para um Mundo secularizado e pluricultural, à luz do Vaticano II".
O 3º CMN pretende reunir, em Palmas (TO), cerca de 600 pessoas representantes dos Regionais e organismos missionários. O presidente do Comina e da Comissão para a Ação Missionária da CNBB, dom Sérgio Braschi, lembrou que os participantes devem ser pessoas que estejam engajadas nas atividades missionárias nos regionais e dioceses. Cada regional terá uma cota de vagas seguindo alguns critérios determinados pela organização.
Em seguida, o secretário executivo do Comina e assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, padre Altevir da Silva, partilhou a sua participação no I Simpósio Internacional de Missiologia, realizado em Caracas, Venezuela, em janeiro de 2011. O Simpósio teve como tema "Secularização, no presente e futuro, desafio para a Missão". Todos esses eventos estão interconectados na reflexão missiológica do Continente.
Eden Magalhães, missionário do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), relatou as dificuldades impostas pelos impactos dos grandes projetos na Amazônia, inclusive os financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os movimentos populares e indígenas estão enfrentando dificuldades de se articularem. As comunidades recorrem à Igreja em busca de apoio. Para tal, foi realizado um Seminário com a participação de 700 pessoas que acabou por estabelecer uma aliança entre indígenas e pescadores. Como resultado decidiu-se ocupar o canteiro de obras na construção da Hidrelétrica de Belo Monte, a 50 quilômetros de Altamira (PA). Após uma ordem judicial o movimento resolveu desocupar o local, mas deixou claro que outras ações virão. Segundo Eden, "o movimento se fortaleceu e mesmo contra um gigante há ainda possibilidade de resistir", concluiu o missionário do Cimi. Padre Altevir reforçou a necessidade de acompanhar e apoiar essas ações como a dimensão profética da Missão.
Fonte: CNBB
sábado, 12 de novembro de 2011
Encontrão do EJC acontecerá no próximo dia 20 de novembro na Catedral
Boa relação familiar gera boa relação social, explica Papa
“Cada família entrega à sociedade, através de seus filhos, a riqueza humana que viveram. Com razão se pode afirmar que da saúde e da qualidade das relações familiares depende a saúde e a qualidade das próprias relações sociais”, afirmou o Papa na mensagem divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo Boletim da Santa Sé.
Para o Pontífice, a família, nascida do pacto de amor e da entrega total e sincera de um homem e uma mulher em matrimônio, não é uma realidade privada, fechada em si mesma. “Ela, por vocação própria, presta um serviço maravilhoso e decisivo ao bem comum da sociedade e à missão da Igreja”, salientou o Papa.
O Congresso iniciado nesta quarta-feira, 9, segue até este sábado, 12, simultaneamente nas cidades de Quinto, Guayaquil, Portoviejo, Tena e Loja, no Equador, e tem como tema“Família, trabalho e festa – A família equatoriana em missão: o trabalho e a festa a serviço da pessoa e do bem comum”.
O trabalho e o homem
Neste sentido, o Santo Padre salientou que por meio do trabalho, o homem experimenta a si mesmo como sujeito, participa do projeto criador de Deus.
“A falta de trabalho e a precariedade do mesmo afetam de maneira negativa a dignidade do homem, criando situações de injustiça e pobreza, que frequentemente geram depressão, criminalidade e violência., além de crises de identidade nas pessoas”, destacou.
Tempo para vida em família
Para Bento XVI a criação e medidas eficazes e de planejamentos sérios e efetivos se faz urgente e salientou também a importâcia de um equilibrio entre o tempo para o trabalho e para a família.
“As famílias necessitam recuperar o genuíno sentido da festa, especialmente aos domingos, dia do Senhor e do homem. Na celebração eucarística dominical, a família experimenta aqui e agora a presença real do Senhor Ressuscitado, recebe a vida nova, acolhe o dom do Espírito Santo, cresce no amor para com a Igreja, escuta a Palavra Divina, partilha do Pão Eucarístico e se abre ao amor fraterno”, destacou.
Um ambiente familiar sereno e construtivo, para Bento XVI, é a primeira escola de trabalho e o espaço mais indicado para que a pessoa descubra seus potenciais, aumente seus desejos de superação e desenvolva suas aspirações mais nobres.
Além disso, o Pontífice reforça que a vida familiar ensina a superar o egoísmo, a cultivar a solidariedade, o sacrifício pela felicidade dos outros, a valorizar o bom e o justo, para que os indivíduis se empenhem com convicção e generosidade para o bem-estar comum e para o bem recíproco, criando responsabilidade por si mesmo, pelo outros e pelo meio ambiente.
Fonte: Canção nova
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Seminário debate o papel dos bispos referenciais da Comissão para o Laicato
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
É preciso pertencer mais a Cristo, salienta Bento XVI
Durante sua homilia, na Basília Vaticana, o Santo Padre salientou que é importante buscar seguir na vida com generosidade, não com um próprio projeto, mas aquele que Deus tem para cada um, conformando a própria vontade àquela de Deus. Ele reforçou ainda a necessidade de um bom preparo por meio de sérios estudos para servir o Povo de Deus.
Ao falar sobre a vocação sacerdotal, o Papa recordou que desde os primórdios da Igreja, foi evidenciado a importância dos sacerdotes como guias das comunidades, anunciadores da Palavra de Deus por meio da pregação e celebrantes do Sacrifício de Cristo, a Eucaristia.
“Pastorar o rebanho de Cristo é um vocação e um dever comum e os torna particularmente ligados entre eles, porque estão unidos a Cristo com um vínculo especial”, destacou o Papa.
O modelo a ser seguido pelos sacerdotes é o próprio Cristo, o Bom Pastor. São Tomás de Aquino disse que “embora os líderes da Igreja sejam todos pastores, todavia, disse Ele de ser, de modo singular: 'Eu sou o Bom Pastor', para introduzir com delicadeza a virtude da caridade”. Assim, para São Tomás de Aquino não se pode ser de fato bom pastor se não tornamos uma coisa só com Cristo e seus membros mediante a caridade, pois a a caridade é o primeiro dever do bom pastor.
Vocação ao Sacerdócio
“A vocação apostólica vive graças ao relacionamento pessoal com Cristo, alimentada pela oração assídua e animada pela paixão em comunicar a mensagem recebida e a mesma esperança de fé dos Apóstolos”, salientou o Pontífice aos estudantes romanos.
Segundo o Papa, existem algumas condições para que haja uma harmonia crescente com Cristo na vida do sacerdote, entres estas, ele destacou três: a aspiração para colaborar com Jesus pela difusão do Reino de Deus, a gratuidade do empenho pastoral e a atitude do serviço.
“Antes de tudo, no chamado ao ministério sacerdotal existe o encontro com Jesus, que nos fascina, conquista por Suas palavras, por Seus gestos, por Sua pessoa. É distinguir, em meio a tantas vozes, a Sua voz, respondendo como Pedro “Tu tens as palavras de vida eterna e nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus” (Gv 6,68-69)”, destacou Bento XVI.
Para o Santo Padre, a vocação dos sacerdotes tem sua raiz nesta ação que Deus Pai realizada em Cristo, por meio do Espírito Santo. O ministro do Evangelho, então, é aquele que se deixa agarrar por Cristo, que sabe permanecer com Ele, que entra em sintonia, em íntima amizade, com Ele, a fim que tudo se cumpra segundo a Sua vontade de amor, com grande liberdade interior e com profunda alegria de coração.
“Em segundo lugar, são chamados a ser administradores dos Mistério de Deus 'não para o interesse vergonhoso, mas com um espírito generoso', disse São Pedro. Não é preciso esquecer jamais que se entra no sacerdócio por meio do Sacramento, a Ordenação, e isso significa, justamente, que se abre à ação de Deus escolhendo cotidianamente dar a si mesmo para Ele e para os irmãos, segundo o dito evangélico: 'Recebestes de graça, de graça daí!'(Mt 10,8), reforçou o Papa.
Bento XVI ressalta ainda que o chamado do Senhor ao ministério não é fruto de méritos particulares, mas é um dom a se acolher e ao qual se deve corresponder dedicando-se de modo generoso e desinteressado, segunda a vontade de Deus.
“Jamais devemos esquecer – como sacerdotes – que a única ascensão legítima em direção ao ministério pastoral não é aquela do sucesso, mas da Cruz”, reforçou.
Os sacerdotes são, de fato, como salientou o Pontífice, modelos para suas respectivas comunidades. Eles são também administradores dos meios da salvação, dos sacramentos, especialmente da Eucaristia e da Penitência, mas não são por vontade própria, mas para serem humildes servidores para o bem do Povo de Deus.
“É uma vida, então, profundamente marcada por este serviço: cuidado atento ao rebanho, celebração fiel da liturgia e pronto serviço a todos os irmãos, especialmente aos mais pobres e necessitados. No viver esta 'caridade pastoral' sobre o modelo de Cristo e com Cristo, em qualquer lugar que o Senhor chama, cada sacerdote a realiza plenamente si mesmo e a própria vocação”, salientou o Santo Padre.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Bento XVI envia mensagem aos bispos franceses:"redescobrir a participação regular na Eucaristia"
Mensagem do Papa, assinada pelo Cardeal Bertone, aos bispos franceses reunidos em Lourdes
Senhor Cardeal André Vingt-Trois,
Arcebispo de Paris, Presidente da Conferência dos Bispos da França,
Às vésperas da realização em Lourdes da Assembléia Plenária da Conferência dos Bispos da França, vós comunicastes à Sua Santidade o Papa Bento XVI os pontos principais da agenda de vossos trabalhos. Unindo-se através de orações aos membros dessa Assembléia, que ele confia à intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, o Santo Padre vos envia uma cordial saudação nesse momento marcante para a vida da Igreja na França. Os pontos que destacastes mostram a importância que desejastes dar à renovação da vida espiritual em vossas dioceses. No centro desta renovação se destaca, em suas formas diferentes, a vitalidade da vida consgrada. O poderoso testemunho dado pelas pessoas consagradas é cada vez mais significativo em uma sociedade fortemente marcada pela secularização e indiferença religiosa e também por uma grande sede de espiritualidade!
Vossa reflexão sobre os encontros dominicais contribuirá para levar os fiéis a redescobrirem a participação regular na Eucaristia como uma necessidade indispensável ao dinamismo da vida cristã.
Que a preparação do próximo Ano da Fé que o Santo Padre acabou de promulgar seja também para vós uma ocasião de encontrar meios adequados para celebrá-la em vossas dioceses de maneira digna e fecunda, permitindo assim aos que creem em Jesus Cristo revigorar sua adesão ao Evangelho e seu testemunho de vida cristã!
Aos Bispos da França reunidos juntos à Gruta de Massabielle, também a todos os participantes desta Assembléia, o Santo Padre envia de coração sua Bênção Apostólica.
Feliz em vos transmitir esta mensagem de Sua Santidade, vos asseguro minha oração fraterna pelo bom desenvolvimento de vossos trabalhos.
Cardeal Tarcísio Bertone
Secretário de Estado de Sua Santidade. (CA)