segunda-feira, 30 de julho de 2012

Populorum Progressio: reforçar a solidariedade do Papa para com a América Latina


Bogotá (RV) – Multiplicação de projetos e mudanças nos estatutos: esta foi a reunião do Conselho de Administração da Fundação Populorum Progressio, do Pontifício Conselho Cor Unum, que se concluiu-se esta sexta-feira, na sede da Conferência Episcopal Colombiana, em Bogotá. 

Este ano, foram apresentados 203 projetos, provenientes de 19 países, num total de quase três milhões de dólares. 

Dos 59 projetos apresentados pelo Brasil, 48 foram aprovados, como nos explica, diretamente de Bogotá, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger:

O que foi muito positivo, em primeiro lugar – esta foi a minha experiência –, é de que há uma Igreja realmente voltada com o seu olhar para os mais necessitados. Na verdade, a Comissão Populorum Progressio eu diria que é um braços sociais do Papa, um dos braços da caridade do Papa para com os mais pobres da América Latina e do Caribe, particularmente os índios, os camponeses e os afrodescendentes. A partir dessa caridade, o próprio Papa procura obter meios de ajudar através da Comissão, que recebe os projetos praticamente de todos os países da América Latina e do Caribe, e dentro daquela verba que se tem, se procura atender.

Do Brasil, eram 59 projetos. Poderão ser atendidos 48, nem sempre na quantia solicitada, porque com essa multiplicação de projetos, havia mais de 200, então tem que ver quais podem ser atendidos e quanto é possível atender.

Depois dessa constatação de que o número de pedidos está aumentando e de que as verbas não são suficientes, refletimos muito sobre a possibilidade e a necessidade de divulgar mais a função da Comissão Populorum Progressio para receber ajudas. Há muita gente que quer ajudar e quer que sua contribuição seja bem empregada e, às vezes, não sabe como. Então temos que divulgar para as pessoas saberem que poderão ajudar com essa maneira que o Papa tem de fazer chegar aos mais pobres a sua ajuda a partir daquilo que ele, Papa, recebe do nosso povo.

Depois, vimos também a necessidade de mudar os estatutos, porque esta Comissão já tem 20 anos e os estatutos foram feitos quando ainda era uma ideia. Vinte anos de experiência fizeram ver que muitas coisas podem ser mudadas para melhor, porque a ideia é fazer com que esta Comissão funcione mais e mais, porque sentimos isso, foi uma experiência forte, e para mim, participando da primeira experiência, a gente sentiu como são grandes, imensas, as necessidades entre esses mais pobres. E sabemos que de muitos e muitos países poderão vir mais pedidos e o dever de ajudar todo mundo que for possível ajudar.

Fonte: Rádio Vaticana

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