Durante a entrevista, o Santo Padre assinalou que esta realidade foi abordada pelos bispos reunidos no Sínodo da Família em outubro de 2014.
“No caso dos divorciados que voltaram a casar, perguntamo-nos: O que fazemos com eles? Quais são as portas que podemos abrir-lhes? E essa foi uma inquietação pastoral: Então vão receber a comunhão? Dar-lhes a comunhão não é a solução. Somente isso não é a solução, a solução é a integração. Não estão excomungados, é verdade. Mas não podem ser padrinhos de batismo, não podem ler a leitura na Missa, não podem dar a comunhão, não podem ensinar catequese, há cerca de sete coisas que eles não podem fazer. É como se tivessem sido excomungados! Precisamos abrir um pouco mais as porta”.
“Por que não podem ser padrinhos? ‘Não, olha, que testemunho vão dar ao afilhado’. Testemunho de um homem e uma mulher que lhe digam: ‘Olhem, querido, eu errei, eu patinei neste ponto, mas acredito que o Senhor me ama, quero seguir o Senhor, o pecado não me venceu , mas eu sigo adiante’. Mais testemunho cristão que esse?”, perguntou Francisco.
“Quando vem um destes políticos corruptos que temos para ser padrinho e está bem casado pela Igreja, você o aceita? E que testemunho vai dar ao afilhado? Testemunho de corrupção? Ou seja, temos que voltar a mudar um pouco as coisas…”, explicou o Pontífice à jornalista Elisabetta Piqué.
Por ACI
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