A liturgia deste
domingo, 26 de abril, tem como ponto central a parábola do bom pastor. O
evangelho de São João 10, 11-18, é um dos mais conhecidos da bíblia, e talvez
seja o mais simbólico dos discursos de Jesus. Em síntese, Cristo apresenta aos
seus discípulos, o verdadeiro significado de sua missão, permeado por
misericórdia e serviço.
O presidente da
celebração eucarística, Pe. Luciano Guedes, convocou os fiéis a reconhecerem os
verdadeiros pastores, em uma sociedade cada vez mais repleta de líderes pouco
atentos à essência da proposta cristã. “O mundo oferece facilmente, inúmeras
vozes que destoam do exemplo de Jesus. Ao mesmo tempo, o Senhor nos ajuda a
reconhecer quem são essas figuras que fere o rebanho”, lembrou.
Como pároco de uma imensa porção do povo
de Deus, o sacerdote também fez uma reflexão sobre a sua função e o papel dos
leigos na construção do reino de Deus. “Eu, constantemente, pergunto-me, como
tem sido a minha ação evangelizadora. Tenho atendido as necessidades do
paroquianos? Pais, agentes de pastoral, todos esses também devem se
questionar”, confessou.
Ao final da homília,
Padre Luciano elevou aos céus o seguinte clamor: “Que a nossa fraqueza do
rebanho encontre na fortaleza do pastor a segurança para vivermos nosso batismo
e cumprirmos bem a missão que Deus confiou a todos nós”, concluiu.
As leituras desse tempo
pascal são emblemáticas. O mês de maio traz consigo importantes datas na vida
da igreja, frisem-se: Ascensão do Senhor, Pentecostes; Santíssima Trindade e a
Coroação de Nossa Senhora. Atentemo-nos a riqueza teológica que esses momentos
irão nos propiciar. texto Emilson Garcia -PASCOM Catedral
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