quarta-feira, 14 de março de 2012

Embaixador revela expectativas para visita do Papa

Bento XVI inicia sua visita a Cuba no dia 26 de março
Dentro de poucas semanas, Bento XVI estará na América Latina. A visita do Papa a Cuba e ao México se aproxima e a população de ambos os países já se prepara para o encontro com o Pontífice.

De acordo com o embaixador de Cuba junto à Santa Sé, Eduardo Delgado Bermúdez, a população cubana espera que o Papa possa aproveitar bem os dias que passar no país. “Eu creio que a expectativa maior é que Sua Santidade realize um dia muito animador, que ele tenha uma grata recordação de nosso povo, das autoridades da Igreja cubana, como foi a recordação do Beato João Paulo II quando visitou Cuba em 1998”.

Ele ressaltou ainda que as expectativas giram em torno das contribuições que a visita do Pontífice irá trazer para o país e que não há uma preocupação sobre ações concretas por parte do Papa. “Nós não alimentamos nenhuma expectativa concreta no que diz respeito a uma ação de Sua Santidade, nem no plano declarativo, de pronunciamento nem de outro tipo. Estamos seguros que a visita deixará uma riqueza em nossa sociedade, em nosso povo”.

O embaixador informou que não há dados concretos sobre a porcentagem de católicos em Cuba. Ainda assim, ele contou que o país tem três arquidioceses, oito dioceses, um número elevado de sacerdotes cubanos, e 97 ordens religiosas, sendo 70 femininas e 27 masculinas. Ele revelou que, o mais importante, são os trabalhos desenvolvidos pela Igreja.

“Eu creio que mais importante que as estatísticas que, francamente, às vezes dão resultados enganosos, é que a Igreja em Cuba desenvolve sua atividade em completa normalidade. Ela colabora com o governo em muitos projetos de ajuda social: em asilos, centros de tratamento para mulheres grávidas, para crianças com problemas de aprendizado. A Igreja às vezes não conta com todo o recurso e tem a colaboração das autoridades”, informou.

Bermúdez ressaltou ainda o caráter solidário do povo cubano e a forma como deve ser a recepção a Bento XVI. “Não repartimos nem oferecemos riqueza, porque não a temos. Compartilhamos nossa pobreza, o pouco que temos. E nosso povo é assim, é educado e culto e assim vai receber o Papa. Assim levará todo o seu carinho ao Papa”.     
Fonte: Canção Nova

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