terça-feira, 11 de novembro de 2014

“Somos servos inúteis: fizemos o que devíamos fazer”. (Cf. Lc 17,7-10) Pe. José Assis Pereira


Com essa expressão Jesus não quer pronunciar um discurso moral, nem minimizar o trabalho do servo, nem afirmar que as ações humanas sejam desprovidas de valor diante de Deus, como se a pessoa, por mais que se esforce, jamais consiga fazer algo que, de fato agrade a Deus. Pretende, ao invés, sublinhar a humildade cristã e a exigência da gratuidade e do amor perante os pedidos do Senhor. O discípulo faz o bem e se esforça por ser justo e misericordioso, porque nisto deve consistir a sua vida, e não porque agindo assim Deus irá recompensá-lo. Basta-lhe a consciência de saber que age em conformidade como querer divino. Tudo mais será entregue à benevolência de Deus. Senhor, reconhecendo-me servo inútil, quero esforçar-me para ser justo e misericordioso. Somente assim serei agradável a ti.

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