“Quando deres um almoço ou um jantar, não convides teus parentes, nem
teus vizinhos ricos... Pelo contrário, convida os pobres... então tu
serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a
recompensa na ressurreição dos justos.” (cf. Lc 14,12-14)
Nas novas
relações interpessoais que o Reino de Deus pede, a lei não pode ser o
intercâmbio interesseiro: convido você para que você me convide, dou a
você para que você me dê, ajudo você porque espero ser ajudado por você.
Assim as relações humanas se transformam em transação comercial. Mas a
lei do Reino de Deus não é a conveniência egoísta, mas o amor e a
gratuidade. Porque assim foi o estilo de Jesus, porque Deus ama e dá
gratuitamente.
O que Jesus pede de nós é passar de um amor egoísta a um amor gratuito e desinteressado, compatível com a condição de quem optou pelo Reino. A transparência do amor desinteressado revelar-se-á quando o discípulo atravessar os umbrais da eternidade. Então, receberá a única retribuição indispensável, que nos é dada pelo Pai: a vida eterna.
Hoje também é o dia da memória de um santo de minha particular devoção São Marinho de Lima (1579-1639), filho de uma ex-escrava e de um aristocrata espanhol. Queria ser dominicano, mas, sendo negro, só pode ingressar na Ordem Terceira, onde lhe foi confiado tarefas humildes, como porteiro do convento, pois foi ali, cercado de pobres e doentes, exercendo o seu ofício de “barbeiro-cirurgião” que ele exerceu a caridade e chega a aconselhar governantes e homens de Igreja, como o arcebispo de Lima. Fundou um colégio para educação das crianças pobres. São Martinho foi canonizado por São João XXIII, em 1962.
São Martinho de Lima, mulato e exemplo de opção pelos pobres em nossa America Latina, rogai por nós. Pe. Jose Assis Pereira Soares.
O que Jesus pede de nós é passar de um amor egoísta a um amor gratuito e desinteressado, compatível com a condição de quem optou pelo Reino. A transparência do amor desinteressado revelar-se-á quando o discípulo atravessar os umbrais da eternidade. Então, receberá a única retribuição indispensável, que nos é dada pelo Pai: a vida eterna.
Hoje também é o dia da memória de um santo de minha particular devoção São Marinho de Lima (1579-1639), filho de uma ex-escrava e de um aristocrata espanhol. Queria ser dominicano, mas, sendo negro, só pode ingressar na Ordem Terceira, onde lhe foi confiado tarefas humildes, como porteiro do convento, pois foi ali, cercado de pobres e doentes, exercendo o seu ofício de “barbeiro-cirurgião” que ele exerceu a caridade e chega a aconselhar governantes e homens de Igreja, como o arcebispo de Lima. Fundou um colégio para educação das crianças pobres. São Martinho foi canonizado por São João XXIII, em 1962.
São Martinho de Lima, mulato e exemplo de opção pelos pobres em nossa America Latina, rogai por nós. Pe. Jose Assis Pereira Soares.
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