O
Papa Francisco na manhã desta quarta-feira, dia 1 de outubro, foi
acolhido por largas dezenas de milhares de peregrinos para a audiência
geral na Praça de S. Pedro. Tema da catequese os carismas na Igreja:
“...
desde o início, o Senhor cobriu a Igreja de dons do seu Espírito,
tornando-a assim sempre viva e fecunda. Entre estes dons, distinguem-se
alguns que são particularmente preciosos para a edificação e o caminho
da comunidade cristã: trata-se dos carismas.”
O
Senhor concede à Igreja todos os dons de que precisa para a sua
caminhada na história – continuou o Santo Padre - Nesses dons, entram os
carismas, que Deus Pai, através da ação do Espírito Santo, concede a
cada pessoa, para que os ponha ao serviço da comunidade inteira.
“Na
perspetiva cristã, contudo, o carisma é bem mais de uma qualidade
pessoal, de uma predisposição de que se pode ser dotados: o carisma é
uma graça, um dom concedido por Deus Pai, através da ação do Espírito
Santo. E é um dom que vem dado a alguém não porque seja mais capaz do
que os outros ou porque mereceu: é um presente que Deus lhe dá, para que
com a mesma gratuidade e o mesmo amor o possa colocar ao serviço da
inteira comunidade, para o bem de todos.”
De
facto, é no seio da comunidade que alguém pode reconhecer os carismas
que tem – sublinhou o Papa. Por isso, cada um deverá interrogar-se: “Há
qualquer carisma que o Senhor fez nascer em mim e que os meus irmãos, na
comunidade cristã, reconheceram e encorajaram?” Todos os carismas são
um dom do Pai do Céu à comunidade – afirmou o Santo Padre – para que
esta cresça harmoniosamente como um só corpo: o corpo de Cristo.
“Como
recorda S. Paulo na sua Primeira Carta aos Coríntios, no capítulo 12,
todos os carismas são importantes aos olhos de Deus e, ao mesmo tempo,
nenhum é insubstituível. Isto quer dizer que, na comunidade cristã,
precisamos uns dos outros e cada dom recebido só se realiza plenamente
quando é partilhado com os irmãos para o bem de todos.”
No
final da sua catequese o Papa Francisco recordou Santa Teresinha do
Menino Jesus, memória liturgica deste dia primeiro de outubro, e
referiu-se à jovem de Lisieux como alguém que amava tanto todos os
carismas e que descobriu o carisma do amor:
“Esta
Santa que morreu com 24 anos e amava tanto a Igreja, queria ter todos os
carismas e foi em oração que percebeu que o seu carisma era o amor e
disse esta bela frase: no coração da igreja eu serei o amor...” (Fonte Radio Vaticano.)
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