O coração do Pai está sempre aberto e disponível para acolher as
súplicas que vêm de seus filhos e filhas. Não há quem peça, sem receber.
Não há quem busque, sem encontrar. Não há quem bata, sem que a porta se
lhe abra. A bondade misericordiosa do Pai leva-o a permanecer sempre à
disposição de todos.
Esta
característica do Pai encontra seu ponto de comparação no comportamento
humano. Nenhum pai sensato dará uma pedra ao filhinho que lhe pede um
pão. Tampouco lhe dará uma cobra, se lhe pedir um peixe. Se isto
acontece no nível humano, onde sempre existe a possibilidade de fazer o
mal, quanto mais se passa em relação ao Pai. Jamais ele prejudicará a
quem quer que seja. Quem se dirigir a ele, poderá estar certo de que
será atendido.
A eficácia da oração tem a sua causa, mais que na
nossa insistência, na bondade paternal de Deus. A oração deve ser o
clima habitual de quem se sabe filha e filho de Deus. Saber rezar não é
difícil; basta falar com Deus como um pai e um amigo. Não há cristão,
não há apóstolo, não há testemunha sem oração pessoal e comunitária.
Todos os grandes santos e santas de todos os tempos foram cristãos de
muita oração.
Por que, muitas vezes, pedimos e não somos atendidos?
Responde Santo Agostinho: ou é porque pedimos o que não é conveniente,
ou porque pedimos mal sem as devidas disposições espirituais. O genial
santo queria dizer que não obtemos o que pedimos porque pedimos sendo
maus, ou sem confiança e humildade.
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