“Quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti... quando
orardes, não sejais como os hipócritas... quando jejuardes, não fiqueis
com o rosto triste como os hipócritas.” (cf. Mt 6,1-6.16-18)
jejum, são os três pilares da religião, a serem vividos,
portanto não só até a semana santa mas no cotidiano de nossas vidas pois
definem a nossa relação com os outros (a esmola), com Deus (a oração) e com as coisas (o jejum).
Que sentido têm estes sinais externo? São reflexos da vivência interior?
Nossa esmola, não deve ser a moedinha que está nos atrapalhando, mas a
nossa solidariedade, nossa oração, não deve ser a mera repetição
mecânica de fórmulas aprendidas de cor e o nosso jejum não é ficar sem
comer um dia para nos fartarmos no outro, tudo deve ser feito no
segredo, na intimidade e sob o olhar do nosso Deus, não com propaganda,
para ser elogiados pelos outros. O bem só precisa de um reconhecimento: o
de Deus que aprova a nossa consciência.
Deus não necessita do que
nós demos, digamos ou façamos. Ele necessita de nós, pois em um coração
limpo habita o Espírito Santo que o faz bater ao ritmo do Filho para
comunicar a todos o amor do Pai.
O lugar do coração é um lugar
privilegiado. Mais que escondido ou secreto está em lugar protegido. Os
tesouros são conhecidos por todos, mas não vistos por muitos. O coração
só é aberto na intimidade, mas seu funcionamento é sentido e reconhecido
por toda a exterioridade.
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