quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

práticas fundamentais da Quaresma - Pe Jose Assis Pereira Soares.


“Quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti... quando orardes, não sejais como os hipócritas... quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas.” (cf. Mt 6,1-6.16-18)

jejum, são os três pilares da religião, a serem vividos, portanto não só até a semana santa mas no cotidiano de nossas vidas pois definem a nossa relação com os outros (a esmola), com Deus (a oração) e com as coisas (o jejum).
Que sentido têm estes sinais externo? São reflexos da vivência interior? 

Nossa esmola, não deve ser a moedinha que está nos atrapalhando, mas a nossa solidariedade, nossa oração, não deve ser a mera repetição mecânica de fórmulas aprendidas de cor e o nosso jejum não é ficar sem comer um dia para nos fartarmos no outro, tudo deve ser feito no segredo, na intimidade e sob o olhar do nosso Deus, não com propaganda, para ser elogiados pelos outros. O bem só precisa de um reconhecimento: o de Deus que aprova a nossa consciência.

Deus não necessita do que nós demos, digamos ou façamos. Ele necessita de nós, pois em um coração limpo habita o Espírito Santo que o faz bater ao ritmo do Filho para comunicar a todos o amor do Pai.

O lugar do coração é um lugar privilegiado. Mais que escondido ou secreto está em lugar protegido. Os tesouros são conhecidos por todos, mas não vistos por muitos. O coração só é aberto na intimidade, mas seu funcionamento é sentido e reconhecido por toda a exterioridade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário