O
Papa Francisco realizou, nesta segunda-feira, 19, a abertura da 66ªAssembleia
Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI). Os bispos foram recebidos na
Sala do Sínodo, no Vaticano. O Pontífice foi saudado, com um breve discurso,
pelo presidente da CEI, Cardeal Angelo Bagnasco, que apresentou as modificações
do Estatuto da Conferência.
No
discurso, Francisco apontou a importância da unidade em toda a Igreja, e
destacou que a falta de comunhão é o maior escândalo que a Igreja pode dar. “É
a heresia que deturpa o rosto do Senhor e dilacera a Igreja”, afirmou o Papa. Francisco
destacou a necessidade de fugir da tentação que desfigura a Igreja, como a
gestão personalista do tempo, que procura o próprio bem deixando em desvantagem
a comunidade. O Papa apontou também as fofocas, as meias verdades que se tornam
mentiras e a ladainha de murmurações, como tentações a serem vencidas.
O
Pontífice falou aos bispos sobre a proximidade e a abertura que a Conferência
deve ter com os sacerdotes, como um grande serviço de unidade. “Os nossos
sacerdotes , vocês sabem bem, são provados pelas exigências do ministério, e
por vezes ficam desencorajados com os resultados dos trabalhos. Devemos
ensiná-los a não somar resultados”, disse.
Francisco afirmou que os desafios de
hoje são inúmeros e a crise não está somente no âmbito econômico, mas também é
espiritual e cultural. Como solução, apontou um “novo humanismo” para defender
a vida de sua concepção ao seu fim natural, bem como a família.
Neste
sentido, o Pontífice pediu aos bispos que não se esqueçam da crise do trabalho,
que fez crescer o desemprego. O Papa pediu ainda, especial atenção aos
imigrantes que desembarcam na Itália à procura de melhores condições de vida.
Ao
encerrar o encontro, Francisco pediu aos bispos que rezassem por ele, e
principalmente por sua viagem à Terra Santa, visita que marcará os 50 anos do
encontro de Paulo VI com o Patriarca Atenágoras.
Por
fim, o Santo Padre fez uma apelo aos bispos para que como pastores, tenham um
estilo de vida simples, desapegado, pobre e misericordioso. Pediu ainda, que o
projeto de vida deles seja “inclinar-se, com compaixão, sobre os que estão
feridos”. (Fonte;http://noticiascatolicas.com.br)
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