“Oração, trabalho e
fraternidade”. Desta forma foi definido, pelo porta-voz da 52ª Assembleia Geral
(AG), dom Dimas Lara Barbosa, o evento que começou hoje, 30 de abril, e vai até
o dia 9 de maio, nas dependências do Santuário Nacional de Aparecida (SP).
Durante coletiva de imprensa, foi apresentada a programação prevista para o
encontro, que conta com a participação de cerca de 350 bispos de todo país.
O tema central da Assembleia é a renovação
paroquial, que foi tratado na edição anterior da AG, em 2013, e resultou no
texto Estudo 104 da CNBB: “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. De
acordo com o arcebispo de Manaus (AM) e presidente da Comissão para o Tema
Central da Assembleia, dom Sérgio Eduardo Castriani, esta reflexão é fruto de
um momento especial vivido por toda a Igreja. “Está sendo um período muito
rico, de renovação e reflexão sobre a conversão pastoral da Igreja, e da
paróquia em particular”. Ele explica que o trabalho dos bispos agora recolhe as
contribuições das comunidades, paróquias e dioceses de todo país. “O processo
foi muito fecundo e marcou profundamente a vida da Igreja no Brasil. Propomos
agora um documento final que será apreciado pelos bispos”, disse.
Antes de iniciar o estudo deste
tema, os bispos fazem na tarde hoje, 30, discutem as conjunturas social e
eclesial do Brasil e do mundo. “Começamos assim para que possamos ter diante de
nossos olhos e trazer no coração o momento que se vive na Igreja e na
sociedade, porque isso que vai emoldurar a discussão e o desenrolar de toda a Assembleia”,
explica o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha.
Canonizações
A edição de 2014 da Assembleia
Geral tem a influência do clima festivo após as recentes canonizações de São
José de Anchieta, São João XXIII e São João Paulo II. “São santos muito
próximos de nós. Especialmente João Paulo II. Creio que dificilmente haverá
outro tão fotografado como ele. Muitos viram, ouviram e até tocaram. É um
estímulo para a fé”, disse o arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, dom
Murilo Krieger. Ele revelou que são muitos os processos de beatificação e
canonização em andamento no país. “Eles evangelizam, e muito, continuando a
fazer o que nós somos chamados a fazer. São testemunho vivo daquilo que é o
Evangelho”, completou.
Dia do Trabalhador
Durante a
coletiva de imprensa, foi divulgada uma nota da Conferência pela celebração do
1º de maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. O episcopado brasileiro
reconhece os avanços conquistados pela classe trabalhadora, mas também pontua
os desafios que ainda persistem neste campo. No texto, a CNBB se faz solidária
aos trabalhadores, manifestando apoio às suas lutas e reivindicações. (Fonte; http://www.cnbb.org.br/)
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