Acolhamos o convite do Santo Padre, Papa Francisco que, insistentemente, nos recomenda que é preciso dispor de todos os meios da comunicação mais avançados dos nossos dias. Para ele, a Igreja precisa aproveitar bem estes instrumentos em vista de uma autêntica “cultura do encontro, à serviço de uma aproximação das pessoas”, diz o Papa.
Desse modo, é urgente estabelecer uma comunicação direta que manifeste essa “proximidade”. Neste mundo moderno e já com características pós-modernas, as ferramentas da comunicação estão cada vez mais acessíveis. Não há mais como monopolizar a comunicação, não há como centralizar a comunicação nas mãos de poucos, não precisamos mais depender de alguns veículos importantes da comunicação como os grandes jornais para nos aproximarmos uns dos outros, para sabermos alguma coisa que está acontecendo no mundo.
Neste sentido, a Igreja não tem mais porque se preocupar se suas notícias não estão tendo espaço entre os meios de comunicação tradicionais. O clamor da Igreja, nos dias atuais, chega como a velocidade da luz em todos os recantos do mundo. A internet é a maior responsável pelo alastrar-se de tudo o que se tem pra falar. Muita gente tem criticado grosseiramente a internet, mas é preciso entender que a internet e suas ferramentas podem ser utilizadas para fazer o bem ou para fazer e há de pior no mundo. Dependerá de cada um, da forma como cada pessoa vai usá-la. Mas nós não podemos demonizar a internet pura e simplesmente. É preciso dá-la uso adequado para espalhar a beleza de Deus entre as estradas digitais, congestionadas de humanidade.
Graças a rede, a mensagem de Jesus viaja pelo mundo afora, as pregações alcançam todos os lugares, basta acessar. A internet torna-se púlpito que ecoa a voz da Igreja para a humanidade para anunciar Jesus, para denunciar as injustiças, discernir o que são apenas falácias, destronar o que é pura mentira. Sem dúvida, a Igreja jamais poupará sua voz ao se deparar com qualquer situação que venha ferir a dignidade humana, que venha destruir a família, que venha contra os princípios da justiça. Seja de onde vier, nossa missão será sempre a de defender essas causas.
Portanto, não sejamos medrosos nem covardes diante dos que sempre tentaram intimidar a Igreja. O que falarmos como ministros de Deus, autorizados e delegados pela Igreja para falar em seu nome, vai ser sempre ouvido por muitos. Ouvir enquanto pessoa não, mas enquanto servos ordenados e aprovados, todos devemos escutar para que a palavra nos ajude a discernir neste mundo cercado de mentiras, onde está a verdade e não cairmos nas astúcias enganadoras, especialmente neste ano de eleições, em que vamos escutar tantos discursos com fins eleitoreiros e rodeados de interesses que não nem tem nada a ver com o bem comum. (Pe. Marcio Henrique)
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