Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus para que na hora oportuna Ele vos exalte!
Irmãos, é importante que conheçamos qual contexto a epístola do apóstolo Pedro foi escrita. No ano de 64 d.C grande parte de Roma foi queimada e algumas pessoas acusavam esse fato ao Imperador Nero. Para se defender, o imperador acusava o incêndio aos cristãos. Era dentro desse clima de conflito que Pedro estava vivendo e, claro, Nero foi aquele que deu a ordem de comando para que tanto Pedro como Paulo fossem mortos.
Em 66 d.C, os judeus da Palestina se rebelaram contra os romanos e essa rebelião terminou com a destruição de Jerusalém e a nação judaica. Dentro desse contexto, teve início uma grande perseguição aos cristãos. Nero perseguia aqueles que professavam a fé cristã com veemência em Roma e nos dias de hoje não é diferente. Talvez você ainda não sinta na sua própria carne os efeitos da perseguição atual. Talvez nossa nação tente disfarçar que não somos perseguidos.
Aquele tempo em que a epístola foi escrita era um contexto de perseguição e nesse momento que vos leio também estamos no tempo de perseguição. Esse é o momento histórico que eu e você nos encontramos.
O apóstolo Pedro estava querendo, com a carta, animar os cristãos que passavam por um momento terrível de perseguição. É interessante que ele começa a carta falando sobre renascimento. Com isso, está querendo advertir e encorajá-los a permanecer fiéis.
O tempo era difícil, a Igreja estava sofrendo ameaça de todos os lados. Diante disso, Pedro aconselhava que os cristãos não fossem ameaça uns para os outros. O apóstolo dizia aos anciãos que eram os lideres espirituais e não donos do rebanho. Aos jovens alertava para não se rebelarem.
Nós precisamos ter consciência: a briga não é contra nós, não é uns com os outros. Se começarmos a brigar uns com os outros, nós iremos nos ferir e perderemos o combate. É ao contrário! Nosso combate se trava no mundo espiritual.
Até quando a nossa ‘ficha’ não vai cair? Porque os anos estão passando, e nesse combate, eu e você precisamos estar atentos. Há uma briga sendo travada!
Como estamos perdendo a visão espiritual, o diabo está nos jogando uns contra os outros. Ele torce para que a destruição aconteça.
A Igreja vive um momento difícil. Não pense que o que está acontecendo no Oriente Médio não tem nada a ver com você. Você participa do corpo místico da Igreja. O sofrimento deles é o nosso. Mesmo de tão longe podemos ajudar com nossa oração!
O templo não é edificado indo um contra o outro. Estamos em tempos difíceis!
Naturalmente nós nos alimentamos do orgulho. Infelizmente a mancha desse pecado ainda está em nós e temos a tendência natural de “pagar o mal com o mal”.
O tempo é de guerra, não podemos entrar na dinâmica do “deu, levou”. Nós não temos dimensão do que é ser perseguido pela fé como os irmãos em outros países sofrem.
Estamos sendo perseguidos por causa de uma única pessoa: Jesus Cristo. Nessa hora é o momento de derrubarmos as placas de igreja e darmos as mãos uns para os outros e dizer: aguenta firme!
Tem gente que pega a bíblia para dividir, mas ela não foi feita para isso. Tempo de guerra não é momento de jogar a palavra de Deus na “cara” do outro. Não faça isso! O tempo é de salvar o maior número possível de pessoas. Combatente não pode perder tempo. Às vezes, brigamos por coisas insignificantes! O diabo faz uma confusão, pois enquanto as pessoas brigam por coisas insignificantes, ele vai ganhado espaço.
Resistir ao diabo é fazer força contra ele. Se fizermos resistência juntos, ele fugirá da Igreja de Deus.
Eu falo porque escuto o tempo todo! Estamos em tempo de perseguição, estamos vivendo em uma igreja perseguida. Estamos fazendo um jogo que não era para ser feito.
Deixe baixar a arrogância, o orgulho, seja humilde como a mãe de Jesus!
Transcrição e adaptação: Letícia Barbosa/Canção nova
Foto do Pe Edimilson Lopes: Arquivo/Canção Nova
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