sexta-feira, 31 de julho de 2015

Maria é Medianeira entre Deus e os homens


É a graça de Deus um tesouro muito grande e muito desejável para todas as almas. O Espírito Santo lhe chama um tesouro infinito, pois por meio dela somos elevados à honra de amigos de Deus. “É ela um tesouro infinito para os homens: do qual os que usaram têm sido feitos participantes da amizade de Deus” (Sb , 14). O Divino Salvador diz, por isso, aos que se acham no estado de graça: Vós sois meus amigos (Jo 15, 14). Ó maldito pecado, que rompes essa bela amizade! “Vossas iniquidades separam-vos de Deus” (Is 59, 2). Igualmente aborrece o Senhor o ímpio e a sua impiedade (Sb 14, 9). O pecado, tornando a alma objeto de ódio para Deus, de amiga converte-a em inimiga de seu Senhor. Mas que deve fazer um pecador que tem a desventura de viver presentemente na inimizade de Deus? Precisa encontrar um medianeiro eu lhe obtenha o perdão e o faça recuperar a perdida amizade com Deus. Consola-te, ó infeliz, diz S. Bernardo, que perdeste a Deus. Como medianeiro deu-te o próprio Senhor seu Filho, Jesus Cristo, que pode atender a teus desejos.Que coisa haverá que um tal filho não consiga junto a seu Pai?

Mas, ó meu Deus, por que aos homens parece tão severo esse misericordioso Salvador, que, enfim, por salvá-los deu a sua vida? Assim pergunta o Santo. Por que julgam terrível quem é tão amável? Que temeis, pecadores sem confiança? Ofendestes a Deus, é verdade, mas sabeis que Jesus pregou à cruz vossos pecados, com suas próprias mãos que os cravos transpassaram. Assim purificou nossas almas e satisfez com sua morte a divina justiça. Entretanto, recusais recorrer a Jesus Cristo, intimidados por sua majestade; pois ele, ainda feito homem, não deixa de ser Deus. Quereis outra advogada junto a esse medianeiro? Recorrei então a Maria! Por vós ela rogará ao Filho e ele com certeza a ouvirá. E o Filho intercederá ao Pai, que nada pode negar ao Filho. Termina o Santo dizendo: Filhos meus, essa divina Mãe é para os pecadores uma escada pela qual podem de novo subir aos cimos da divina graça. Maria é minha maior confiança; ela é a razão da minha esperança.


Eis o que o Espírito Santo faz dizer nos Cânticos à bem-aventurada Virgem: Eu sou um muro e meu peito é uma torre, pois me tornei como uma que acha a paz (8, 10). Sou a defesa dos que a mim recorrem, diz Maria; e a minha misericórdia lhes é um benefício, como uma torre de refúgio. E por isso o meu Salvador me fez medianeira da paz entre os pecadores e Deus. Realmente é Maria a pacificadora que obtém de Deus a paz para os pecadores, a misericórdia para os desesperados – assim comenta o Cardeal Hugo. Seu divino Esposo a chama por isso “bela como as tendas de Salomão” (Ct 1, 4). Só de guerra se tratava nas tendas de Davi; só de paz se tratava, ao contrário, nas tendas de Salomão. Com essa comparação quer o Espírito Santo mostrar que essa Mãe de misericórdia cogita, não de guerras e de vinganças contra os pecadores, mas tão somente de paz e de perdão às suas culpas.

Tal é o motivo que faz da pomba de Noé uma figura de Maria. De volta à arca trouxe no bico um ramo de oliveira, como sinal da paz concedida aos homens por Deus. Sois aquela fidelíssima pomba de Noé, exclama Conrado de Saxônia, que, interpondo vosso valimento para com Deus, dele alcançastes a paz e a salvação para o mundo perdido. Maria, pois, foi a celestial pomba que trouxe ao mundo perdido o ramo de oliveira, sinal de misericórdia; porque ela nos deu Jesus Cristo, que é fonte da mesma misericórdia. A ela devemos, em virtude dos merecimentos de Cristo Senhor, todas as graças que Deus nos concede. E assim como por Maria foi dada ao mundo a verdadeira paz do céu, como diz S. Epifânio, assim, por meio de sua mediação, os pecadores continuam a reconciliar-se com Deus. Por isto S. Alberto Magno faz a Virgem dizer: Eu sou a pomba da arca de Noé, que trouxe à Igreja a paz universal.

Clara figura de Maria era também o arco-íris, do qual S. João (Ap 4 ,3) viu cercado o trono de Deus. O Cardeal Vitale assim fala sobre esse arco-íris: É Maria que assiste sempre perante o tribunal para mitigar as sentenças e os castigos merecidos pelos pecadores. Conforme a explicação de S. Bernardino de Sena, era a Virgem também o arco-íris que Deus colocou nas nuvens e dele disse a Noé: Eu porei meu arco nas nuvens e ele será sinal da aliança entre mim e a terra (Gn 9, 13). Maria, diz o Santo é este íris da eterna paz. Pois assim como Deus à vista dele se lembra da paz prometida à terra, assim também pelos rogos de Maria perdoa aos pecadores as ofensas que lhe fazem, e com eles faz as pazes.

Pela mesma razão ainda é Maria comparada à lua. “És bela como a lua” (Ct 6, 9). Aqui observa S. Boaventura: Tal como a lua paira entre a terra e o céu, coloca-se Maria continuamente entre Deus e os pecadores para lhe aplacar a ira contra eles e iluminá-los para que se voltem a Deus.

(Glórias de Maria – Santo Afonso Maria de Ligório)

Fonte: Associação Santo Anastásio

Papa Francisco, Abolicionista do ano 2015

O Prêmio “Abolicionista do ano 2015” foi conferido ao Papa Francisco pela Associação ‘Ninguém toque Caim’, como reconhecimento à personalidade que mais do que qualquer outra, se empenhou contra a pena de morte.
Francisco, como de costume, não aceitou oficialmente o reconhecimento.
“O Papa Bergoglio, cujo pontificado foi inaugurado com a abolição da prisão perpétua e pela introdução da tortura como crime na legislação do Estado da Cidade do Vaticano, pronunciou-se de forma clara e forte,  não somente contra a pena de morte, mas também contra a pena pela pena e a pena até a morte”, lê-se no comunicado divulgado pela instituição.
O relatório 2015, que será apresentado nesta sexta-feira (31/7) pela “Ninguém toque Caim”, revela fatos importantes relativos à prática da pena de  morte em 2014 e nos primeiros seis meses de 2015. Durante a apresentação serão ilustrados também os objetivos da campanha em vista do congresso que será realizado na Penitenciária de Opera, no outono, dedicado prevalentemente ao tema da prisão perpétua, além da próxima votação, em dezembro de 2016, da nova resolução sobre a moratória universal das execuções por parte da Assembleia Geral da ONU. (JE/OR)

Fonte: Rádio Vaticano

Santo Inácio de Loyola, reconhecido tendo a alma maior que o mundo

Testemunhava sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus
Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”.
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” exercícios espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus.
A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Texto: Canção Nova
Foto: Google Imagens

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Com o povo brasileiro, o Papa aprendeu o que é ter saudade

Há exatos 2 anos, o Papa se preparava para deixar o Brasil. Após uma intensa semana em nosso País – a primeira viagem apostólica de seu pontificado para a Jornada Mundial da Juventude – Francisco se despedia no Rio de Janeiro.
Em seu último discurso, o Papa fez, diversas vezes, uso de uma das palavras mais particulares da língua portuguesa, cujo sentido percebe-se somente a partir do momento em que o sentimento aflora empírica e individualmente.
Ouvindo Francisco, não restam dúvidas de que o Papa realmente pode dizer que sentiu saudade.
“Parto com a alma cheia de recordações felizes... Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha... Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades”.
A prova cabal de que o povo brasileiro conquistou o coração de Francisco – e que o Papa sente realmente falta desse carinho – é a vontade de, tão logo seja possível, viver e sentir tudo isso outra vez.
“O Papa vai embora e lhes diz ‘até breve’, um ‘até breve’ com saudades".
Saudades que Francisco poderá matar em breve, participando da comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, como ele mesmo desejou.
“Que Nossa Senhora Aparecida lhes proteja. Adeus até quando eu voltar, em 2017!” 
Fonte: Rádio Vaticano

Acredite: o Senhor age nas pequenas coisas


A Palavra meditada hoje está em São João 6, 3-12.
“Jesus subiu a montanha e sentou-se lá com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que vinha a ele, Jesus disse a Filipe: ‘Onde vamos comprar pão para que estes possam comer?’. Disse isso para testar Filipe, pois ele sabia muito bem o que ia fazer. Filipe respondeu: ‘Nem duzentos denários de pão bastariam para dar um pouquinho a cada um’. Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: ‘Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?’ Jesus disse: ‘Fazei as pessoas sentar-se’. Naquele lugar havia muita relva, e lá se sentaram os homens em número de aproximadamente cinco mil. Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Depois que se fartaram, disse aos discípulos: ‘Juntai os pedaços que sobraram, para que nada se perca!’."
A Palavra de hoje nos incentiva a dar o primeiro passo. No meio de grandes desafios, temos de fazer a nossa parte, assumindo aquilo que temos.
Não sabemos qual é a necessidade da sua vida, não sabemos o que precisa ser multiplicado, mas Deus sabe e consegue fazer essa multiplicação. No Evangelho, Jesus questiona Seus discípulos sobre como proceder diante da fome daquele povo; Ele, no entanto, já sabia o que fazer. Assim é em nossa vida: o Senhor sabe o que fazer; por isso, não podemos apressar as situações nem Lhe dizer como agir, porque Ele sabe o que, como e quando fazer.
Quantas vezes tentamos resolver problemas com soluções que não temos! É aí que surge o desespero, porque olhamos para aquilo que nos falta e pensamos: “Se eu tivesse dinheiro…”, “Se eu tivesse aquela pessoa ao meu lado!”, “Se eu tivesse terminado a faculdade…”. Precisamos olhar o que temos, assim como a criança que tinha 5 pães e 2 peixes e deu aquilo que tinha.
Use aquilo que você tem para solucionar os problemas. Jesus não ficou olhando para o que Ele não tinha, mas sim para o que possuía. Precisamos agir da mesma forma. O Senhor nos convida a segurar nas mãos aquilo que temos e agradecer.
Muitas vezes, o que possuímos não é o ideal, mas abrace a situação e busque o melhor. A partir do momento em que assumimos aquilo que temos, Deus nos ajuda a alcançar o resto. Na Canção Nova, vemos isso todos os dias: acreditamos que o Senhor age por meio de pequenas doações, assim como fez o milagre com os pães e os peixes.
Hoje, o Senhor nos provoca a manifestarmos nossa confiança n’Ele. Confiemos e Deus fará a multiplicação em nossa vida. Tomemos nas mãos o que temos – nossa vida e nosso coração – e agradeçamos ao Senhor por todas as graças.
Deixe-O agir em sua vida. Agradeça o pouco que você tem e Deus lhe dará muito mais.
Padre Fabrício Andrade
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Letícia Paiva
Foto: Wesley Almeida
Fonte: Canção Nova

Hoje a Igreja Católica celebra Santa Marta, padroeira das cozinheiras e donas de casa, exemplo para as contemplativas


No dia 29 de julho a Igreja universal recorda a figura da Santa Marta da Betânia, irmã de Maria e Lázaro, padroeira do lar, das cozinheiras, donas de casa, faxineiras, casas de hóspedes, hoteleiros, lavadeiras e das irmãs de caridade.

É a ela que Jesus disse, como narra o Evangelho de São Lucas (10, 41-42): “Marta, Marta, te preocupas e te agitas por muitas coisas; e há necessidade de poucas, ou melhor, de uma apenas. 
Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada”.

Santa Marta é representada vestida de azul ou verde, com uma cruz, um avental e levando consigo um molho de chaves ou uma tocha. Ela está em atitude de serviço. Esta discípula de Jesus é geralmente invocada pelos fiéis para pedir sua intercessão ante as coisas urgentes e difíceis, pois foi através de suas súplicas que obteve de Jesus a graça de que seu irmão Lázaro voltasse à vida.

A Santa que sempre mostrou um grande afã de serviço, é também invocada para que ajude os fiéis a desempenharem seus deveres cristãos com diligência e responsabilidade.

Os Santos Basílio e Gregório Magno a consideram modelo evangélico das almas contemplativas.


Fonte: ACIDIGITAL

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Seus filhos vão com você à Missa?

Talvez você se lembre que, quando era pequeno, certamente o obrigavam a ir à Missa. Era um martírio, às vezes, levantar-se cedo, vestir a “roupinha do domingo” e ir com sua família à Missa na paróquia que o viu nascer, talvez na sua cidade natal.
Com o passar dos anos, esta norma imposta pela sua família foi se tornando um hábito, a tal ponto que, quando você era jovem, já o fazia por opção, gosto e fé, que ia experimentando a cada domingo, e mais ainda se participava de algum grupo paroquial.
Hoje, na idade em que se encontra, talvez continue participando da Missa dominical. O que você formou como hábito na infância e juventude, continua fazendo hoje. A partir disso, vale a pena perguntar-nos: e seus filhos, eles também o acompanham à Missa?
Você ensinou aos seus filhos a importância de participar da Eucaristia, como cristãos católicos? Eles se prepararam para receber a comunhão, confirmar sua fé, servir a comunidade e confessar-se? Eles são parte ativa da sua comunidade paroquial… ou são os que dormem e não veem a hora de este santo encontro acabar?
Pais, vocês são os primeiros evangelizadores dos seus filhos. De vocês depende que a Igreja possa continuar regando a semente do Evangelho a todas as nações.
Você consegue imaginar uma paróquia na qual se celebre uma Missa todos os domingos, mas somente com pessoas idosas, durante 20 anos? No futuro, possivelmente esta seria uma das paróquias candidatas a ser fechada por falta de juventude, já que não existiriam novos ministros para dar continuidade à tarefa daqueles leigos que gastaram toda a sua vida ao serviço da comunidade.
Nós os convidados a ler os números 302 e 303 do Documento de Aparecida, para aprofundar no conceito de família e nos deveres que esta tem no contexto de suas funções como primeira evangelizadora.
Convide seus filhos para ir à Missa. Não o faça com a voz do autoritarismo aprendido na sua infância, mas com a voz do amor, para que eles compreendam e vivam a experiência de Jesus ressuscitado em seus corações.
Lembre-se de que a família que reza unida (também durante a Santa Missa) permanece unida.
Fonte: Notícias Católicas

Publicadas as intenções de oração do Papa para agosto

Foram divulgadas, nesta segunda-feira (27/07), as intenções de oração do Papa Francisco para agosto próximo.
O pontífice confiou ao Apostolado da Oração os seguintes propósitos:
Intenção Universal: “Para que aqueles que colaboram no campo do voluntariado se entreguem com generosidade ao serviço dos mais necessitados.”
Intenção para a Evangelização: “Para que, saindo de nós mesmos, saibamos fazer-nos próximos daqueles que se encontram nas periferias das relações humanas e sociais.” (MJ)

Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 26 de julho de 2015

Santo do dia: São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora

Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.

Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.

Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.

No Evangelho, Jesus disse: “Dos frutos conhecereis a planta”. Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.

Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.

A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.

Fonte : Tarde com Maria











sábado, 25 de julho de 2015

Por que os católicos rezam o terço?


Durante séculos, a Igreja intensificou a oração do terço em momentos de luta. São Domingos o considerava como uma arma espiritual e os papas chamavam Maria de “vencedora das heresias”, invocando sua ajuda para combater questões que vão do catarismo ao comunismo.

A devoção ao terço foi se desenvolvendo lentamente ao longo de cerca de 500 anos.

O terço é uma oração constituída pela recitação de 50 (até 200) Ave-Marias, em grupos de dez, cada grupo precedido por um Pai-Nosso e concluído com um Glória. Durante o rosário, medita-se sobre os mistérios da vida de Cristo e da sua Mãe.

Ainda que a tradição popular atribua a origem do terço a São Domingos (1170-1221), as pesquisas históricas atuais mostram que a devoção a esta oração se desenvolveu lentamente no tempo. O próprio João Paulo II parece afirmar isso em sua carta Rosarium Virginis Mariae (2002), que começa recordando que o terço “foi gradualmente tomando forma no segundo milênio, sob a guia do Espírito de Deus”.

Ainda que não se saiba exatamente qual é a história do início do terço, o Pe. Etienne Richer explica, em "Mariology", que, no final do século XI, ou seja, quase um século antes de São Domingos, “já se conhecia e praticava uma devoção mariana caracterizada por numerosas Ave-Marias, com prostrações rítmicas em honra de Nossa Senhora, primeiro em comemoração das suas alegrias, depois dos seus sofrimentos”. O nome “rosário” começou associado a esta prática.

Nesta mesma época, irmãos e monges cistercienses que não conseguiam memorizar os 150 salmos que sua ordem rezava cada semana, teriam recitado 150 Pai-Nossos. Os leigos logo copiariam esta forma de rezar, mas substituindo o Pai-Nosso pela Ave-Maria. O nome dado a esta devoção foi “Saltério de Maria”.

Por volta do ano 1200, diz-se que Nossa Senhora apareceu a São Domingos e lhe disse: “Reze o meu saltério e ensine-o às pessoas. Esta oração nunca falhará”. Domingos difundiu a devoção ao Saltério de Maria e, como afirma o Pe. Richter, esta devoção foi “incorporada de forma divina à vocação pessoal de São Domingos”.

Nas décadas posteriores, o terço e o saltério de Maria convergiram e a devoção assumiu a forma específica que hoje conhecemos: as 150 Ave-Marias se dividem em dezenas e o Pai-Nosso se insere entre elas, assim como se estabelecem os três grupos de mistérios (gozosos, dolorosos e gloriosos).

Em 2002, João Paulo II acrescentou cinco mistérios ao terço, chamando-os de “luminosos”. Ele propôs estes mistérios com o fim de “mostrar plenamente a profundidade cristológica do terço”, ao incluir “os mistérios do ministério público de Cristo entre o seu Batismo e a sua Paixão”.

O terço é a arma espiritual da Igreja que “afugenta os demônios”.

Desde o século XII, a Igreja intensificou a oração do terço nos momentos de dificuldade e tribulação. Em 1569, São Pio V consagrou oficialmente o terço, atribuindo à sua recitação a destruição da heresia e a conversão de muitos pecadores. Pediu aos fiéis que rezassem o terço naquela época “de tantas heresias, gravemente perturbada e aflita por tantas guerras e pela depravação moral dos homens”.

O prolífico Leão XIII (1878-1903), conhecido sobretudo pelas suas encíclicas sobre questões sociais, especialmente a Rerum novarum (1891) – sobre as condições do trabalho –, escreveu pelo menos 16 documentos sobre o terço, incluindo 12 encíclicas.

Esse “Papa do terço” escreveu sua primeira encíclica sobre esta oração em 1883, no 25º aniversário das aparições de Lourdes. No texto, ele recorda o papel de São Domingos e como a oração do terço ajudou a derrotar os hereges albigenses no sul da França, nos séculos XII e XIII. São Domingos, dizia o Papa, “atacou intrepidamente os inimigos da Igreja Católica, não pela força das armas, mas confiando totalmente na devoção que ele foi o primeiro em instituir com o nome de Santo Terço”.

“Guiado pela inspiração e pela graça divinas – prosseguiu o Pontífice – previu que esta devoção, como a mais poderosa arma de guerra, seria o meio para colocar o inimigo em fuga e para confundir sua audácia e louca impiedade.”

Também falou sobre a eficácia e poder do terço na histórica batalha de Lepanto, entre as forças cristãs e muçulmanas, em 1521. As forças islâmicas haviam avançado rumo à Espanha e, quando estavam a ponto de superar as cristãs, o Papa Pio V fez um apelo aos fiéis para que rezassem o terço. Os cristãos ganharam e, como homenagem por esta vitória, o Papa declarou Maria como Senhora da Vitória, estabelecendo sua festa no dia 7 de outubro, dia do santo terço.

Voltando à necessidade do terço em sua época, o Papa escreveu: “É muito doloroso e lamentável ver tantas almas resgatadas por Jesus Cristo arrancadas da salvação pelo furacão de um século extraviado e lançadas no abismo e na morte eterna. Na nossa época, temos tanta necessidade do auxílio divino como na época em que o grande Domingos levantou o estandarte do Terço de Maria, a fim de curar os males do seu tempo”.

Pio XI (1922-1939) dedicou sua última encíclica – Ingravescentibus malis – ao terço, em 1937, o mesmo ano em que escreveu a Mit brennender Sorge, na qual criticava os nazistas, e a Divini Redemptoris, na qual afirmava que o consumismo ateu “pretende derrubar radicalmente a ordem social e socavar os próprios fundamentos da civilização cristã”.

Criticando o espírito da época, “com seu orgulho depreciativo”, o Papa disse que o terço é uma oração que tem “o perfume da simplicidade evangélica”, que requer humildade de espírito.

“Uma inumerável multidão, de homens santos de toda idade e condição, sempre o estimou – escreveu. Rezaram-no com grande devoção e em todo momento o usaram como arma poderosíssima para afugentar os demônios, para conservar a vida íntegra, para adquirir mais facilmente a virtude, enfim, para a consecução da verdadeira paz entre os homens.”



Em 1951, Pio XII (1939-1958) escreveu Ingruentium malorum, sobre a oração do terço: “Categoricamente, não hesitamos em afirmar em público que depositamos grande esperança no Rosário de nossa Senhora como remédio dos males do nosso tempo. Porque não é pela força, nem pelas armas, nem pelo poder humano, mas sim pelo auxílio alcançado por meio dessa devoção, que a Igreja, munida desta espécie de funda de Davi, consegue impávida afrontar o inimigo infernal”.

Para conhecer Jesus é preciso se voltar a Maria.

Em 1985, o então cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, admitiu – no livro-entrevista “Informe sobre a Fé”, com Vittorio Messori – achar que a declaração de que Maria é “a vencedora de todas as heresias” era um pouco “exagerada”.

Explicou que, “quando eu ainda era um jovem teólogo, antes das sessões do Concílio (e também durante elas), como aconteceu e acontece hoje com muitos, tinha algumas reservas sobre certas fórmulas antigas, como, por exemplo, aquela famosa 'De Maria nunquam satis' [de Maria nunca se dirá o bastante]".

É oportuno observar que Joseph Ratzinger cresceu em um ambiente muito mariano. No livro “Meu irmão, o Papa”, George Ratzinger comenta que seus avós se casaram no Santuário de Nossa Senhora de Absam e que seus pais se conheceram por meio de um anúncio que seu pai colocou (duas vezes) no jornal do santuário mariano de Altotting. Os Ratzinger rezavam o terço juntos muitas vezes e, no mês de maio, participavam de numerosas celebrações de Maria e do terço.

No entanto, apesar da sua familiaridade com Maria e da devoção mariana, ele não parecia convencido.

Como explica no livro-entrevista, o cardeal, como prefeito do dicastério vaticano, passou por uma pequena conversão. “Hoje – acrescentou –, neste confuso período, em que todo tipo de desvio herético parece se amontoar às portas da fé católica, compreendo que não se trata de exageros de almas devotas, mas de uma verdade hoje mais forte do que nunca.”

É necessário voltar a Maria se quisermos voltar à verdade sobre Jesus Cristo, à verdade sobre a Igreja e à verdade sobre o homem.”

“A oração do terço permite-nos fixar o nosso olhar e o nosso coração em Jesus, como sua Mãe, modelo insuperável da contemplação do Filho – disse Bento XVI em 12 de maio de 2010, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Ao meditar os mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos ao longo das 'Ave-Marias', contemplamos todo o mistério de Jesus, desde a Encarnação até a Cruz e a glória da Ressurreição; contemplamos a participação íntima de Maria neste mistério e a nossa vida em Cristo hoje, também ela tecida de momentos de alegria e de dor, de sombras e de luz, de trepidação e de esperança.”

“A graça invade o nosso coração no desejo de uma incisiva e evangélica mudança de vida, de modo a poder proclamar com São Paulo: 'Para mim viver é Cristo' (Flp 1, 21), numa comunhão de vida e de destino com Cristo.” 

Fonte : ATELEIA

Papa incansável nas férias: oração, amigos e trabalho

Durante o verão europeu, especialmente nos meses de julho e agosto, os Papas costumavam passar alguns dias de descanso na Residência Pontifícia de Castel Gandolfo, nas imediações de Roma.
Somente Francisco, em cerca de dois anos e meio de Pontificado, permaneceu no Vaticano, mantendo suas atividades, mesmo se reduzidas, em certo sentido. Por exemplo, as audiências gerais de quarta-feira foram suspensas no mês de julho, mas serão retomadas no mês de agosto, na Sala Paulo VI.
As Santas Missas, celebradas na Capela da Casa Santa Marta, que contam com a participação de um pequeno grupo de fiéis, estão suspensas durante julho e agosto e serão retomadas no mês de setembro.
A única atividade pública do Santo Padre, que não sofreu alteração, foi a oração dominical do Angelus, ao meio dia, na Praça São Pedro, com os fiéis provenientes de diversas partes do mundo.
Desde que voltou de sua recente Viagem Apostólica à América Latina, o Papa Francisco se dedicou à preparação da sua próxima Viagem a Cuba e EUA, de 19 a 27 de setembro. É o que confirma Mons. Guillermo Karcher, um dos seus mais estreitos colaboradores, que nos fala como o Papa está passando estes dias:
“Ele os transcorre com muita serenidade e alegria. Noto, todas as manhãs, que ele está sempre contente e sempre trabalhando, pois o vejo sempre com as mãos ocupadas, cheias de documentos e cartas. Ele gosta de responder, pessoalmente, suas cartas. Logo, passa muito tempo em contato com seus amigos e conhecidos. Ele aproveita, porque tem mais tempo à disposição. Por isso, se dedica muito a leituras de documentos e faz planos para o futuro. Quanto à viagem que fará a Cuba e EUA, ele a vê como momento de ação de graças, pois dois países americanos se reaproximam, graças também à sua intervenção”.
Papa Francisco sempre foi um pastor que gostava de caminhar ao lado das suas ovelhas. No seu parecer, Mons. Karcher, ele sente falta desta liberdade de estar em meio ao povo?
“Sim, ele sente falta, porque era muito acostumando a andar, caminhar entre as pessoas. No mês de janeiro, período de férias e de grande calor, na América do Sul, ele se dedicava às visitas às favelas de Buenos Aires, compartilhando com as pessoas aquele período difícil, de calor e de muito sacrifício. Agora, como Papa, ele se sente solidário com aquelas pessoas que mais sofrem. Mas, em breve, no mês de agosto, ele retoma as audiências gerais, um momento de catequese e de contato direto com as pessoas; ele o faz com amor, que é recíproco: dar e receber, que lhe dá muita energia. A gente nota com quanta paternidade se entretém com os enfermos, com as crianças e as pessoas simples. Estes são sempre momentos ricos de experiências humana e espiritual”.
Uma última pergunta, Mons. Karcher. O senhor, também como argentino, sabe quanto Francisco gosta de chimarrão, que, certamente recorda a sua amada terra...
“Saiba que nós, desde crianças, usamos esta bebida de mate. Nossas mães nos acostumam a tomar chimarrão, um pouco morno, até misturado com leite. Trata-se de um costume característico que nos acompanha toda a vida. Depois, o chimarrão faz companhia e contribui para fazer amizades, pois, geralmente, é bebido com mais pessoas, dando um profundo sentido de família; é uma bebida que se compartilha com os outros. A título de curiosidade, este mate ajuda a combater o colesterol, para nós que comemos muito churrasco. Esta é uma invenção dos Jesuítas, que, durante as reduções jesuítas, combatia o alcoolismo dos índios. Enfim, com o tempo, se tornou uma bebida medicinal”. (MT)
Fonte: Rádio Vaticano

O futuro da Igreja está na Ásia, disse o Papa ao Card. Tagle


“O futuro da Igreja está na Ásia”, afirmou o Papa Francisco ao receber o Cardeal filipino Luis Antonio Tagle, no Vaticano.  Segundo a Asianews, foi o próprio purpurado a revelar a afirmação de Francisco durante a sessão conclusiva de uma conferência organizada pelo Pontifício Ateneu para a Filosofia, Teologia e Direito Canônico de Bangalore, sul da Índia.
O Cardeal de 58 anos – recentemente eleito Presidente da Caritas Internationalis e da Federação Bíblica Católica – havia solicitado uma audiência com o Pontífice para pedir a remoção dos encargos a ele designados, o que foi negado pelo Santo Padre, que afirmou querer confiar os referidos cargos justamente a uma personalidade asiática, porque “o futuro da Igreja está na Ásia”.
“Não é uma questão de honra. É um desafio, uma profecia ou um grande chamado, não o sabemos – disse Tagle aos presentes na conferência. Mas, seguramente, é uma questão de grande responsabilidade, uma grande missão”, avaliou. Nós da Igreja asiática “assumiremos a nossa missão com seriedade – continuou – e buscaremos as formas para contribuir com a Igreja mundial, em termos de reflexão, pesquisa e obras”.
O purpurado filipino observou que a Igreja está se deslocando sempre mais em direção á Ásia, África e Oceania: “Lugares de grande sofrimento e dor tornaram-se centro de gravidade da vida e da reflexão das Igrejas”, completou. (JE/Asianews)

Fonte: Rádio Vaticano

Igreja celebra São Tiago, o Maior


Hoje, 25 de julho, a Igreja celebra a memória litúrgica de um dos apóstolos preferidos de Jesus Cristo, São Tiago, o Maior. Conheça um pouco mais sobre a história desse santo.

O nome São Tiago, provém de duas palavras Sant Iacob. Porque seu nome em hebreu era Jacob. Durante suas batalhas os espanhóis gritavam: "Sant Iacob, ajudai-nos". E de tanto repetir estas duas palavras, as uniram formando uma só palavra: São Tiago.

São Tiago foi um dos 12 apóstolos do Senhor, irmão de São João evangelista. Conhecido como São Tiago Maior para o diferenciar de outro discípulo de Jesus de mesmo nome, São Tiago, o Menor, que era mais jovem do que ele. Era filho de Zebedeu e Salomé e nasceu na cidade de Betsaida, era pescador no Mar da Galileia, onde tinham uma pequena empresa de pesca.

O apóstolo São Tiago fazia parte do grupo dos três preferidos de Jesus, junto com seu irmão João e com Simão Pedro. Depois de presenciar a pesca milagrosa e ouvir que Jesus lhes dizia "a partir de agora serão pescadores de homens", deixou suas redes e sua família, seguindo o chamado de Jesus Cristo a colaborar em seu apostolado. Presenciou grandes milagres de Cristo, e com Pedro e João foram os únicos apóstolos que estiveram presentes na Transfiguração do Senhor e durante sua Oração em Getsêmani.

Por que era o preferido de Jesus? De repente, era porque (como diz São João Crisóstomo) era o mais corajoso e valente para declarar-se amigo e seguidor do Redentor, ou porque seria o primeiro apostolo que derramaria seu sangue por proclamar sua fé em Jesus Cristo.

No evangelho de Mateus, conta-se que a mãe de Tiago e João, Salomé, pediu a Jesus que seus dois filhos, Tiago e João, fossem colocados um à direita e outro à esquerda, no Reino de Deus, porém Jesus lhe objetou: "Vós não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu hei de beber?". Os apóstolos responderam: "Podemos". "Pois bem, isso é verdade", concluiu Jesus, "mas dar-vos o primeiro lugar no Reino, isso depende do meu Pai, que está no céu". Os outros apóstolos ficaram irritados por este pedido, mas Jesus disse a todos: "quem quiser ser o primeiro, que seja o servidor de todos, a imitação do Filho do homem que não veio para ser servido, mas para servir". Certamente depois desta lição de Jesus, São Tiago aprendeu a ser mais humilde.

Depois da Ascenção de Jesus, São Tiago, o Maior, se caracterizou como um dos principais apóstolos. Por isso, quando o rei Herodes Agripa se propôs a acabar com os seguidores de Cristo, a primeira coisa que fez foi mandar cortar a cabeça de São Tiago e colocar Pedro na prisão. Assim, o filho de Zebedeu teve a honra de ser o primeiro dos apóstolos que derramou seu sangue para proclamar sua fé em Jesus Ressuscitado.

Antigas tradições (do século VI) dizem que São Tiago foi até a Espanha evangelizar. E desde o século IX acreditam que seu corpo está na Catedral de Compostela (norte da Espanha) e a esse santuário foram milhares e milhares de peregrinos por séculos e séculos e alcançaram graças divinas. O historiador Pérez de Urbel afirmou que em Santiago de Compostela estão umas relíquias, ou seja, restos mortais do apóstolo, que foram levados da Palestina à Espanha.

São Tiago é o padroeiro da Espanha e da sua cavalaria. Os espanhóis o invocaram em momentos de grandes perigos e sentiram a sua poderosa proteção. Nós também podemos pedir sua intercessão e conseguiremos a graça que necessitamos.

Fonte: ACIDIGITAL

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Façamos com que a Palavra de Deus seja eficaz em nossa vida


Combatamos a distração, a instabilidade emocional e as preocupações com a riqueza para que a Palavra de Deus seja viva e eficaz em nossa vida e produza frutos!
A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto” (Mateus 13, 23).
A parábola do semeador nos mostra de que modo a Palavra de Deus é viva e eficaz em nossa vida. Não há nenhum lugar nem coração em que a Palavra de Deus seja semeada em que ela não produza frutos. Só não pode acontecer que a Palavra anunciada seja negligenciada, por isso a parábola nos explica hoje quais são os inimigos dela [Palavra de Deus], o que realmente a impede, em nossa vida, de produzir os frutos.
A primeira coisa [que impede a Palavra de Deus de produzir frutos em nossa vida]: a distração; não ouvir a Palavra de Deus com a devida atenção que ela merece e não saber retê-la em nosso coração. Quantas vezes estamos avoados, estamos em outro mundo enquanto a Palavra está vindo ao nosso encontro. Quantas vezes deixamos que, mesmo ao ouvirmos a Palavra de Deus, o “passarinho da distração” venha e roube a Palavra semeada em nosso coração.
Algumas vezes, nós damos atenção para tantas outras coisas e não nos concentramos no essencial. Basta ver quando saímos de uma igreja, muitas vezes, nem nos lembramos qual foi o Evangelho proclamado ou a Palavra de Deus dita ao nosso coração. A distração é um inimigo a ser vencido e combatido para que a Palavra de Deus seja viva e eficaz em nossa vida!
Outro inimigo da Palavra de Deus [de produzir frutos em nossa vida] é a nossa instabilidade pessoal e emocional. Nós, muitas vezes, temos boa vontade, dinamismo e acolhemos com amor e alegria a Palavra que nos é dada; no entanto, quando o sofrimento e a perseguição batem à nossa porta, desistimos. Enquanto está tudo bem é maravilhoso escutar a Deus, contudo, quando vêm dificuldades, problemas ou outras coisas mais, aquela Palavra que um dia achávamos que mudaria a nossa vida, a deixamos de lado.
E um outro inimigo da Palavra de Deus [de produzir frutos em nós] são as preocupações. Estas vêm com diversas capashá a preocupação com as coisas do mundo, quando tentamos agradá-lo e fazer o que ele faz e também as ilusões com o mundo, com as riquezas, com o prazer, com os bens materiais e com o consumismo.
Achamos linda a Palavra de Deus, mas quando vêm outras coisas mais interessantes ao nosso encontro, nós a deixamos de lado e essa Palavra não produz frutos em nossa vida.
Que nós combatamos a distração, a instabilidade emocional e as preocupações com o mundo e as ilusões com a riqueza para que a Palavra de Deus seja viva e eficaz em nossa vida!
Deus abençoe você! 
Texto : Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova/ Homilia Diária
Foto: Google Imagens