quarta-feira, 30 de maio de 2012

Informação e liberdade: o futuro das redes sociais

   
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A China é hoje o maior mercado de internet do mundo.Existem mais de 221 milhões de blogs, 181 milhões de blogueiros e 235 milhões de usuários de redes sociais, segundo informações da Red Ant (organização inglesa especializada em análise de internet e redes sociais). O cenário da mídia social é complexo, vasto e sempre em mudança. Também, progressivamente, as redes sociais estão se tornando parte crucial da vida do povo chinês, sendo um dos poucos meios que saltam as barreiras impostas pela censura do governo à informação.

Atualmente, existem milhões de cadastrados nas diversas redes sociais chinesas. O Sina Weibo é o maior microblogging do país. Seus usuários são executivos entre 20 e 30 anos de idade e 48% dos usuários acessam o microblog em seus telefones celulares, segundo dados da Fundação Centro Unitário para a Cooperação Missionária na China (Fondazione Cum). O Weibo.com – que é uma cópia do Twitter – tem mais de 200 milhões de inscritos, mais do que toda a população brasileira. O governo chinês nomeou 700 censores para administrar o microblog. Como o alfabeto chinês é baseado em ideogramas, e cada ideograma tem um ou vários significados, a quantidade de informações em 140 caracteres é muito superior ao do alfabeto latino, na qual um conjunto de letras define um significado apenas, fazendo assim com que os chineses consigam transpor a barreira da censura no país com um elevado fluxo de informações.

Segundo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Clovis Andrade de Melo, o impacto das redes sociais na humanidade está mudando as relações interpessoais. “As redes sociais são um caminho sem volta. É um espaço dinâmico de convívio social. A censura só aumenta o desejo por conhecimento pois, quem tem a informação, tem o poder em suas mãos. Por isso a China tem em sua política o bloqueio parcial da informação, que na minha opinião é uma política equivocada”, explicou.
Não somente o Twitter é clonado, como no caso do site Weibo, as outras redes sociais também o são, como o Facebook, Blogger, Google+, LinkedIn, Instagram, Flickr, Youtube, além dos famosos motores de buscas, como o Google, Bing, Yahoo.

A lei chinesa quanto a utilização das redes sociais para fins políticos e críticas sociais é bastante rigorosa. Um dos casos mais representativos é o de Chen Wei, 42 anos, que em dezembro passado foi condenado a nove anos de prisão por quatro artigos publicados em seu blog. A acusação é de "incitação à subversão contra o poder do Estado". Na verdade, Chen foi detido em fevereiro de 2011 por querer “promover a Primavera Árabe” na China, inspirada nas revoltas no Oriente Médio.

Para o jesuíta e integrante do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, padre Antônio Spadaro, profundo estudioso das mídias sociais, as redes sociais não são um meio de comunicação, mas o lugar da comunicação. “Não podemos pensar a rede como um instrumento, mas sim um lugar que nos permite existirmos no mundo digital”, disse o padre Spadaro em sua palestra, em Brasília (DF) no último dia 19 de maio, no Seminário para Jovens Comunicadores promovido pela CNBB.

Ainda de acordo com o padre Spadaro, hoje nenhuma mensagem passa se ela não for transmitida através de uma relação. “Comunicar não significa transmitir, mas relacionar-se. É justamente por isso que muitos canais de televisão estão morrendo pois, os únicos canais que sobreviverão serão aqueles que criarem a capacidade de interagirem com o público. A lógica das redes sociais nos faz compreender que o conteúdo oferecido está sempre ligado a pessoa que o oferece, não existindo assim comunicação neutra, ela sempre será parcial”, explicou.

No Brasil
twitter_dom_odilo1As redes sociais fazem o maior sucesso  em terras tupiniquins. Pesquisas apontam  que um em cada três brasileiros está  conectado a internet, o que equivale a 70  milhões de pessoas. O brasileiro gasta,  em média, 23 horas e 12 minutos aos mês  com internet. Entre os conectados, 79% utilizam as redes sociais, ou seja, 55  milhões de pessoas. Só para ter ideia  do crescimento das redes sociais no país,  somente em 2008, o Twitter cresceu  1382%.

O episcopado brasileiro também faz parte  das estatísticas e se utiliza das novas ferramentas para a evangelização. Seja na pessoa do cardeal, arcebispo e bispo, quanto de uma arquidiocese, diocese ou prelazia, as redes sociais são parte integrante da comunicação social moderna. As redes mais usadas são o Facebook e o Twitter.

Um dos bispos mais atuante é o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer. "Saúdo a todos vocês, que ajudam a anunciar, também aqui no mundo digital, que ‘Deus habita esta cidade’! Se Jesus pregasse o Evangelho hoje, usaria também a imprensa escrita, o rádio, a TV, a internet, o Twitter. Dê uma chance a Ele!", postou o arcebispo em sua estreia na mídia social.

Visão do Papa
papanotwitter“Verdade, proclamação e  autenticidade da vida na era  digital”, esse foi o título da  mensagem do papa Bento XVI  para o 45º Dia Mundial  das Comunicações, no ano de  2011. O papa enalteceu  pontos positivos da utilização  das redes sociais como a  promoção do diálogo, mas  alertou para algumas  condições: “Entrar no  ciberespaço pode ser sinal de  uma busca autêntica de  encontros pessoais com os  outros, desde que as pessoas  estejam atentas e evitem perigos como o de se inserir em uma espécie de existência paralela ou de o exposição excessiva ao mundo virtual”.
No dia 28 de junho de 2011, o papa estreou no Twitter. Segundo o próprio Pontífice, o objetivo foi divulgar o lançamento de um portal de notícias do Vaticano, o News.va. “Queridos amigos, acabei de lançar o News.va. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Com minhas orações e bênçãos. Bento XVI”, foi o primeiro post do Sumo Sacerdote, na rede social.
Congregação para a Doutrina da Fé publica normas para o discernimento dos casos de aparições e revelações privadas


Cidade do Vaticano (RV) - A Congregação para a Doutrina da Fé publicou as normas que orientam a Igreja Católica presente em todo o mundo para o discernimento dos casos nos quais se fala de aparições e revelações privadas. No prefácio da nova publicação, o Prefeito da Congregação, Cardeal William Levada, expressa sua “firme esperança” de que estas normas ajudem os líderes eclesiásticos “em sua difícil tarefa” de discernir sobre aparições, revelações e outros fenômenos extraordinários de possível origem sobrenatural. No contexto se auspicia que o texto possa ser útil também aos teólogos e aos peritos neste âmbito da experiência viva da Igreja, que hoje tem certa importância e necessita de uma reflexão sempre mais aprofundada.

Estas normas foram criadas para uso interno em 1978 sob o pontificado de Paulo VI e, até agora, não haviam sido publicadas oficialmente nem traduzidas do latim. Embora haja numerosas versões não oficiais em circulação, o Cardeal assinala que “agora parece oportuno publicar estas normas, proporcionando traduções nos principais idiomas”. A decisão de publicar estas orientações é o resultado do trabalho da Comissão instituída há três anos pela Congregação para a Doutrina da Fé para investigar as supostas aparições de Nossa Senhora na localidade de Medjugorje na Bósnia-Herzegovina.

Desde 1981, esse lugar se tornou um popular destino de peregrinos que ouvem falar de supostas aparições da Virgem (que ainda acontecem) a seis videntes. A Comissão de bispos, teólogos e outros peritos que reúne 20 pessoas iniciou seu trabalho em março de 2010 depois do pedido do Bispo em cuja diocese se encontra Medjugorje para investigar esses fatos. A Comissão é presidida pelo ex-Presidente da Conferência Episcopal Italiana e Vigário Emérito da Diocese de Roma, Cardeal Camillo Runi.

As normas estabelecem um processo de três fases que uma autoridade legítima da Igreja deve seguir para chegar a uma decisão sobre as alegações por escrito sobre aparições ou revelações privadas. Em primeiro lugar, a provável existência de uma aparição ou revelação deve julgar-se “de acordo com critérios positivos e negativos”. Esta investigação pode incluir uma avaliação das “qualidades pessoais” dos possíveis videntes, assim como do seu “equilíbrio psicológico, honestidade e retidão na vida moral, sinceridade e docilidade habitual para com a autoridade eclesiástica, a capacidade de voltar a um regime normal de uma vida de fé, etc.”.

Qualquer possível revelação autêntica também tem que ser “de uma verdade teológica, conforme à doutrina espiritual e imune ao engano” e deve gerar “uma devoção saudável com constantes e abundantes frutos” como “o espírito de oração, conversão, testemunhos de caridade, etc.”.

Em segundo lugar, se as autoridades eclesiásticas locais chegarem a uma primeira conclusão favorável, podem permitir certa devoção pública enquanto prosseguem “observando a mesma com grande prudência”. Em terceiro lugar, se deve chegar a um juízo definitivo “à luz do tempo transcorrido e a experiência” considerando particularmente “a fecundidade do fruto espiritual gerado por esta nova devoção”.

O Cardeal Levada destaca ainda no prefácio das normas que, à diferença das revelações públicas, os fiéis não são obrigados a aceitar a veracidade ou o conteúdo das revelações privadas, nem sequer aquelas que foram aprovadas pela autoridade eclesiástica competente. A aprovação eclesiástica “essencialmente significa que sua mensagem não contém nada contrário à fé e a moral”.

Entretanto, acrescenta o documento, essas revelações privadas podem ter “certo caráter profético” e podem além disso, “introduzir novas ênfases, alentar novas formas de piedade ou aprofundar algumas já existentes”. (SP)

Fonte: Rádio Vaticano

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Arquidiocese de São Paulo lança neste domingo hotsite da Semana Missionária


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No domingo, 27, durante a missa de Pentecostes que será celebrada pelo cardeal dom Odilo Scherer às 15h, na Catedral da Sé, a Arquidiocese de São Paulo vai lançar o hotsite da Semana Missionária – Pré-JMJ Rio 2013 (www.prejmjsp.com). A Semana Missionária corresponde aos dias que antecedem à realização da Jornada Mundial da Juventude – e que, até a edição espanhola, eram conhecidos como “Dias nas Dioceses” ou, simplesmente, “Pré-Jornadas”.

No Brasil, o Pontifício Conselho para os Leigos (organismo do Vaticano responsável pela realização da JMJ) acolheu a sugestão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para que esses dias que antecedem à JMJ recebam o nome de “Semana Missionária”.

Na Arquidiocese de São Paulo, a Semana Missionária vai acontecer entre os dias 17 e 21 de julho de 2013 e deve receber mais de 30 mil peregrinos estrangeiros. Com o lançamento do hotsite, São Paulo também inicia campanha para cadastrar voluntários e famílias acolhedoras.
O evento também possui uma página no Facebook (www.facebook.com/PreJMJSP) e no Twitter: @preJMJ_SP
Fonte: Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo

Papa: "Família, lugar de amor e de esperança"


Trinta mil pessoas lotaram a Praça São Pedro na manhã deste sábado para participar da Santa Missa presidida pelo Cardeal-arcebispo de Genova (e Presidente da Conferência Episcopal Italiana), Angelo Bagnasco, por ocasião do 40º aniversário de fundação do Movimento da Renovação no Espírito. O movimento é a expressão italiana da Renovação Carismática Católica. 

Antes da missa, os fiéis tiveram momentos de oração, cantos e testemunhos; e mais tarde, o Papa Bento XVI desceu à Praça para saudar pessoalmente os fiéis e o presidente nacional do Movimento, Salvatore Martinez.

Discursando, o Papa agradeceu e encorajou os membros da Renovação, dizendo-se muito contente em encontrá-los justamente nas vésperas de Pentecostes, festividade fundamental para a Igreja e significativa para o Movimento.

Bento XVI reconheceu a obra apostólica destes fiéis que tanto contribuíram para o crescimento da vida espiritual conduzindo muitas famílias em crise ao amor de Deus, testemunhando a alegria da fé em Cristo e a beleza de ser discípulo de Jesus. 

Bento XVI incentivou os membros do Movimento a prosseguirem sua obra sem ceder às tentações da mediocridade e do hábito: “O Senhor precisa de vocês para fazer de suas famílias, comunidades e cidades locais de amor e de esperança”. 

Depois, o Pontífice lembrou que em meio à precariedade social em que por vezes vivemos, o Senhor está conosco; nos convida a crescer na confiança, na fidelidade de nossa vocação, na esperança e na caridade: “Por meio da caridade, até mesmo pessoas distantes ou indiferentes à mensagem do Evangelho conseguem se aproximar da verdade e se converter ao amor misericordioso do Pai celestial” - disse. 

Neste sentido, Bento XVI confortou os fiéis afirmando que aprecia o que fazem para difundir a “cultura de Pentecostes” na sociedade, com iniciativas em favor das pessoas carentes e marginalizadas, como detentos e ex-detentos. E os encorajou a prosseguir seu empenho pela família, lugar imprescindível de educação ao amor e ao sacrifício de si. 


Fonte: Rádio Vaticana

Reflexão: a vinda do Espírito Santo


O autor do Evangelho deste domingo, João Evangelista, nos diz que a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos se deu no dia de Páscoa.

Ele deseja fazer-nos compreender que o Espírito que conduziu Jesus para sua missão de salvar a Humanidade é o mesmo que agora conduz a Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus, na continuidade da mesma missão. A Igreja torna presente, na História, o Cristo Redentor.

Quando os discípulos, à tarde do primeiro dia da semana, estão reunidos o Senhor aparece no meio deles e lhes comunica a paz. Mostra-lhes os sinais de seus sofrimentos para lhes dizer que, apesar de seu aspecto glorioso, a memória da paixão não poderá ser deixada de lado, que a glória veio através da cruz.

Estamos no primeiro dia da semana, não nos esqueçamos. Exatamente com esse sentido do novo, do novo pós pascal, isto é, do novo eterno, que não caduca, que não envelhece, Jesus faz a nova criação soprando o Espírito sobre seus seguidores. É uma referência à criação do homem, relatada no cap. 2º, vers. 7 do Gênesis, quando diz que Deus insuflou em suas narinas o hálito de vida e o homem passou a viver. No relato desse fato na tarde pascal, temos a criação da Comunidade Cristã.

A missão é dada logo em seguida: perdoar os pecados e até retê-los, se for o caso. Pecado é aquilo que impede a realização do projeto do Pai, que é a felicidade do ser humano. Ora, perdoar os pecados significa lutar para que os planos de Deus cheguem à sua concretização e, evidentemente, devolvendo àquele que está arrependido de suas ações contrárias a esse plano, a reconciliação.

Pelo batismo e pela crisma fazemos parte dessa comunidade que deve continuar a missão redentora de Jesus. Que honra!

Que nossas ações, seja na família, no trabalho ou no meio dos amigos, colaborem com a alegria e felicidade daqueles que nos cercam. Assim estaremos dando glória a Deus, pois a glória de Deus é a felicidade do homem.


Fonte: Rádio Vaticana

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cenáculo marca o Pentecostes na Comunidade de São Pio X


Próximo dia 26, a Comunidade de São Pio X, realizará o Cenáculo de Pentecostes que se estenderá das 21hs do sábado, até às 6hs do domingo, dia 27.

No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4).
Essa mesma experiência na Vigília de Pentecostes irá ser vivida, através de uma programação diferenciada e inédita na Comunidade de São Pio X, durante toda a noite e madrugada acontecerão momentos de louvor e adoração, uma Celebração Eucarística às 3hs, pregações, experiências de oração por cura e libertação, e dinâmicas envolvendo todos os que se farão presentes na Capela de São Pio X. Uma estrutura especial também será montada que compreende lanchonete, banheiros e segurança privado para os veículos dos inscritos.
As inscrições para o Cenáculo de Pentecostes estão abertas e podem ser feitas na Loja da Comunidade de São Pio X ao valor de R$ 10,00. A todos os participantes inscritos terão direito a um delicioso Café da Manhã.
Leandra Farias, fvc

Vida e obra do Papa Paulo VI inspiram nova disciplina em universidade italiana

Cidade do Vaticano (RV) – A Livre Universidade Maria Santíssima Assunta apresentou, na última semana, uma disciplina inteiramente dedicado ao Papa Paulo VI, que tem como objetivo “aprofundar” o conhecimento sobre uma figura histórica da Igreja Católica do século XX.

O Reitor Giuseppe Dalla Torre adianta que a nova cadeira irá incluir aspetos pouco conhecidos da vida de Giovanni Battista Montini, que assumiu o lugar mais alto da hierarquia católica em 1963, sucedendo a João XXIII.

Para além de ter presidido a grande parte das orientações apostólicas saídas do Concílio Vaticano II, que em outubro assinala 50 anos, ou de ter escrito a encíclica “Humanae vitae”, um marco da doutrina da Igreja em questões como o aborto e a regulação da natalidade, Paulo VI foi responsável por uma “enorme atividade sociocaritativa e humana durante a Segunda Guerra Mundial”, realça o professor.

“Pretende-se não só aprofundar essa página da História como fornecer um conjunto de elementos válidos de reflexão”, salienta Dalla Torre.

Alunos e investigadores vão ter oportunidade de conhecer o trabalho que Giovanni Battista Montini, ainda como Secretário de Estado do Vaticano, ao serviço de Pio XII, fez durante o conflito de 1940-1945.

Através da criação de uma Comissão de Socorros, o (na altura) futuro Papa prestou auxilio humanitário a inúmeros prisioneiros judeus e refugiados políticos escondidos em conventos e instituições religiosas.

Ao mesmo tempo, assumiu o cargo de assistente eclesiástico na Federação Universitária Católica Italiana e a formação religiosa, civil e social de jovens e adultos, apesar da ideologia fascista e totalitária que marcava a sociedade italiana.

O prefeito emérito da Congregação para os Bispos, Dom Giovanni Battista Re, saudou a iniciativa da Universidade, que faz juz à trajetória de um homem que, ao longo da sua vida (1897-1978) e do seu pontificado de 15 anos, “nunca abrandou o ritmo com a passagem do tempo, ao contrário, se tornou mais forte”.

“Giovanni Montini foi uma das grandes personagens do século XX”, sublinhou o cardeal italiano, recordando ainda que Paulo VI “foi o primeiro Papa a andar de avião, o primeiro a reatar relações com a Palestina e a abolir a corte pontifícia, dando um estilo de vida mais simples à Casa Pontifícia”.



Fonte: Rádio Vaticana

Bispos aprofundam estudo sobre os problemas sociais e políticos


analisedeconjuntura22012Durante a reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se realiza na sede da entidade, em Brasília (DF), até a próxima quinta-feira, 24 de maio, os bispos foram informados sobre a conjuntura nacional e internacional no campo da política, da economia e das grandes questões sociais.
Pedro Gontijo, secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à CNBB, e padre Geraldo Martins, assessor político da CNBB, fizeram exposições que mostraram sínteses sobre as principais questões que marcam o cenário dos fatos e dos processos de discussão sobre política, economia e lutas pelos direitos dos povos e, particularmente, do povo brasileiro.
Alguns temas estudados: crise na Europa, conflitos na Síria, eleições nos Estados Unidos, conflito e paz no Peru e na Colômbia, eleições na Venezuela e México, nacionalizações de empresa na Bolívia e Argentina, Direitos Humanos na América Latina, juros e inflação, Operação Monte Carlo, Código Florestal, Comissão da Verdade, Rio + 20, STF e questões sociais e um relatório de principais notícias do Congresso Nacional.
As análises de conjuntura da CBJP não são documentos oficiais da CNBB, mas são divulgadas mensalmente no site da Conferência, para colaborar com as comunidades e com os cidadãos em geral no aprofundamento dos problemas brasileiros e do mundo.

Fonte: CNBB

terça-feira, 22 de maio de 2012

Cenáculo marca o Pentecostes na Comunidade de São Pio X



Próximo dia 26, a Comunidade de São Pio X, realizará o Cenáculo de Pentecostes que se estenderá das 21hs do sábado, até às 6hs do domingo, dia 27.

No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4).
Essa mesma experiência na Vigília de Pentecostes irá ser vivida, através de uma programação diferenciada e inédita na Comunidade de São Pio X, durante toda a noite e madrugada acontecerão momentos de louvor e adoração, uma Celebração Eucarística às 3hs, pregações, experiências de oração por cura e libertação, e dinâmicas envolvendo todos os que se farão presentes na Capela de São Pio X. Uma estrutura especial também será montada que compreende lanchonete, banheiros e segurança privado para os veículos dos inscritos.
As inscrições para o Cenáculo de Pentecostes estão abertas e podem ser feitas na Loja da Comunidade de São Pio X ao valor de R$ 10,00. A todos os participantes inscritos terão direito a um delicioso Café da Manhã.


Leandra Farias, fvc

Bispos aprofundam estudo sobre os problemas sociais e políticos


analisedeconjuntura22012Durante a reunião do Conselho Episcopal      Pastoral (Consep) da Conferência Nacional   dos Bispos do Brasil (CNBB), que se realiza na sede da entidade, em Brasília (DF), até a próxima quinta-feira, 24 de maio, os bispos foram informados sobre a conjuntura nacional e internacional no campo da política, da economia e das grandes questões sociais.
Pedro Gontijo, secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à CNBB, e padre Geraldo Martins, assessor político da CNBB, fizeram exposições que mostraram sínteses sobre as principais questões que marcam o cenário dos fatos e dos processos de discussão sobre política, economia e lutas pelos direitos dos povos e, particularmente, do povo brasileiro.
Alguns temas estudados: crise na Europa, conflitos na Síria, eleições nos Estados Unidos, conflito e paz no Peru e na Colômbia, eleições na Venezuela e México, nacionalizações de empresa na Bolívia e Argentina, Direitos Humanos na América Latina, juros e inflação, Operação Monte Carlo, Código Florestal, Comissão da Verdade, Rio + 20, STF e questões sociais e um relatório de principais notícias do Congresso Nacional.
As análises de conjuntura da CBJP não são documentos oficiais da CNBB, mas são divulgadas mensalmente no site da Conferência, para colaborar com as comunidades e com os cidadãos em geral no aprofundamento dos problemas brasileiros e do mundo.
Vida e obra do Papa Paulo VI inspiram nova disciplina em universidade italiana
22/05/2012 


Cidade do Vaticano (RV) – A Livre Universidade Maria Santíssima Assunta apresentou, na última semana, uma disciplina inteiramente dedicado ao Papa Paulo VI, que tem como objetivo “aprofundar” o conhecimento sobre uma figura histórica da Igreja Católica do século XX.

O Reitor Giuseppe Dalla Torre adianta que a nova cadeira irá incluir aspetos pouco conhecidos da vida de Giovanni Battista Montini, que assumiu o lugar mais alto da hierarquia católica em 1963, sucedendo a João XXIII.

Para além de ter presidido a grande parte das orientações apostólicas saídas do Concílio Vaticano II, que em outubro assinala 50 anos, ou de ter escrito a encíclica “Humanae vitae”, um marco da doutrina da Igreja em questões como o aborto e a regulação da natalidade, Paulo VI foi responsável por uma “enorme atividade sociocaritativa e humana durante a Segunda Guerra Mundial”, realça o professor.

“Pretende-se não só aprofundar essa página da História como fornecer um conjunto de elementos válidos de reflexão”, salienta Dalla Torre.

Alunos e investigadores vão ter oportunidade de conhecer o trabalho que Giovanni Battista Montini, ainda como Secretário de Estado do Vaticano, ao serviço de Pio XII, fez durante o conflito de 1940-1945.

Através da criação de uma Comissão de Socorros, o (na altura) futuro Papa prestou auxilio humanitário a inúmeros prisioneiros judeus e refugiados políticos escondidos em conventos e instituições religiosas.

Ao mesmo tempo, assumiu o cargo de assistente eclesiástico na Federação Universitária Católica Italiana e a formação religiosa, civil e social de jovens e adultos, apesar da ideologia fascista e totalitária que marcava a sociedade italiana.

O prefeito emérito da Congregação para os Bispos, Dom Giovanni Battista Re, saudou a iniciativa da Universidade, que faz juz à trajetória de um homem que, ao longo da sua vida (1897-1978) e do seu pontificado de 15 anos, “nunca abrandou o ritmo com a passagem do tempo, ao contrário, se tornou mais forte”.

“Giovanni Montini foi uma das grandes personagens do século XX”, sublinhou o cardeal italiano, recordando ainda que Paulo VI “foi o primeiro Papa a andar de avião, o primeiro a reatar relações com a Palestina e a abolir a corte pontifícia, dando um estilo de vida mais simples à Casa Pontifícia”.

(Ecclesia/RB)

sábado, 19 de maio de 2012

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 46º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS


Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.

O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.

Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.

No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência. O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida: todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011).

Devemos olhar com interesse para as várias formas de sítios, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem actual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade. Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas. O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras: «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada. (...) O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio» (Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 30 de Setembro de 2010, n. 21). No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo. Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme (…), e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» (cfr Ofício de Leitura, de Sábado Santo) –, ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.

Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus. «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora» (Homilia durante a Concelebração Eucarística com os Membros da Comissão Teológica Internacional, 6 de Outubro de 2006). Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa. Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3). A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.

Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade. Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «acções e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» (Const. dogm. Dei Verbum, 2). E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação. Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus. A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo. É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.

Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização: silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da acção comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» (Oração pela Ágora dos Jovens Italianos em Loreto, 1-2 de Setembro de 2007), confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.

Vaticano, 24 de Janeiro – dia de São Francisco de Sales – de 2012.

Papa: favorecer educação nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil

Cidade do Vaticano (RV) - Realiza-se em Roma, nesta sexta-feira (18) e sábado (19), o Congresso internacional pelos 40 anos da Obra de Promoção da Alfabetização no Mundo (OPAM).

Para esta ocasião, o Papa Bento XVI enviou um telegrama ao presidente da instituição, Mons. Aldo Martini, no qual encoraja a instituição a prosseguir com ímpeto renovado o empenho para favorecer a instrução e a educação nos países mais desfavorecidos

Assinado pelo Secretário de Estado, Card. Tarcisio Bertone, o Pontífice expressa sua solidariedade aos membros da OPAM, fazendo votos de que mantenham um estilo de recíproco enriquecimento entre as diferentes culturas e de fraternidade entre as comunidades eclesiais.

A OPAM foi fundada em 1972 pelo sacerdote Carlo Muratore, que foi durante 15 anos missionário fidei donum na Venezuela. Trata-se de uma ONG de inspiração cristã, que tem como finalidade a luta ao analfabetismo e a promoção do direito à instrução nos países em desenvolvimento. 

A OPAM também atua no Brasil. Em 2011, financiou dois projectos educacionais na cidade de Pesqueira (PE) para 150 menores. Em Tremedal (BA), Diocese de Caetité, realizou um projeto para 54 crianças em horário extra-escolar. 



Fonte: Radio Vaticana

Santa Missa na Catedral: véspera do dia de Nossa senhora de Fátima e das Mães


 Na noite do último sábado, dia 12, em comemoração ao dia de Nossa Senhora de Fátima e dia das mães, 13, foi realizada, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, com acompanhamento do Ministério de Música Restauração, uma Celebração Eucarística com muitos fiéis: mães, membros das diversas pastorais, serviços e movimentos, comunidade em geral.

A missa que teve início, às 19h30, foi presidida por Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes, Administrador Diocesano e pároco da Catedral, e, contou com a participação de mães, pais e Liturgia Jovem, no comentário, leituras, e preces.

Após os ritos iniciais da celebração, as mães foram homenageadas com uma bonita mensagem e, com flores entregues, por uma criança, a três mães que se encontravam no Altar representando todas as mães

Antes da bênção final, Pe. Márcio conclamou a comunidade campinense a participar da Campanha do Agasalho, em sua terceira edição, que traz como tema “Aqueça Campina 2012” e anunciou os pontos de coleta dos agasalhos: Shopping do Pé, Posto Presidente, Posto Milênio, Apotiguar, Ramalhão, Colégio Panorama, Rádio Caturité, Toinho Veículos.


Fotos: Cleber Filho (Pascom)

Professora Aurea Ramos Araujo
Coord. da Pascom
Catedral de Campina Grande (PB)
@catedralcg
@CatedralPascom
http://www.facebook.com/aurearamosaraujo

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Setúbal: Diocese publica normas para reforçar vivência do sacramento da confirmação


D. Gilberto Reis chama a atenção para o «grande número de adolescentes que abandonam a prática cristã» depois do crisma

 
        Setúbal, 17 mai 2012 (Ecclesia) – A Diocese de Setúbal lançou um conjunto de normas pastorais para reforçar a vivência do sacramento do crisma e cumprir com objetivos pastorais que apontam para a necessidade de uma “iniciação cristã exigente e atraente”.
        O bispo sadino, D. Gilberto Reis, realça o facto da Igreja Católica local ter “verificado”, nos últimos tempos, a existência de “muitos batizados adultos por crismar”.
“Por outro lado”, adianta o mesmo responsável, há também “um grande número de adolescentes que terminam a catequese, são crismados” mas depois, “abandonam com facilidade a prática cristã”.
         Aproveitando a celebração do Ano da Fé, proclamado por Bento XVI, com início marcado para outubro, e “tendo em conta” que a caminhada de formação para o crisma “é uma grande oportunidade para anunciar Jesus a adultos e jovens”, a Diocese de Setúbal achou “por bem” lançar as referidas normas, publicadas na sua página na internet.
         Sem a pretensão de “substituir” o que está determinado através do “Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA)”, as regras reforçam a importância dos encontros entre párocos e crismandos.
          Segundo o documento, estas reuniões permitem ao sacerdote ficar a par dos hábitos de fé dos candidatos e avaliar as “motivações” que os levam a avançar para o sacramento da confirmação.
          O principal critério de admissão, adianta o mesmo texto, “não é o facto do crismando vir sempre à catequese” mas sim “se ama a Jesus Cristo” e “procura viver segundo os mandamentos”.
Em destaque está também o papel dos pais, dos padrinhos e de toda a comunidade, que é desafiada a “envolver-se na preparação” dos candidatos, através da “oração”.
JCP


Fonte: Agencia Ecclesia
"Maria de Nazaré, o 'Eis-me' pleno e total ao desejo divino"

Fonte: Radio Vaticano 


Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI assistiu na tarde de quarta-feira, 16, à projeção do filme ‘Maria de Nazaré’, sobre a vida da mãe de Jesus e a sua amizade com Maria Madalena.
A obra é uma co-produção de RaiFiction, Lux Vide, BetaFilm, Tellux, Bayerischer Rundfunk e Telecinco Cinema. O elenco conta atores e atrizes de vários países, como Paz Vega, Antonia Liskova, Andrea Giordana e Sergio Muñiz, com Alissa Jung, no papel de Maria.

Depois da projeção, o Papa se dirigiu aos produtores e a todos os profissionais envolvidos na realização da obra, presentes no Vaticano para compartilhar a apresentação ao Pontífice.

Depois de agradecer a todos, Bento XVI disse que narrar a riqueza de vida de uma mãe é difícil, mas o é ainda mais quando se trata de Maria de Nazaré, mãe de Jesus, filho de Deus que se fez homem.

O filme focaliza três figuras femininas que têm suas vidas cruzadas, mas que fazem escolhas profundamente diferentes. Herodíades permanece fechada em si mesma, não consegue ler os sinais de Deus e não emerge do Mal. Maria Madalena se deixa levar pelo fascínio de uma vida fácil, baseada em coisas materiais; é julgada, e o encontro com Jesus abre seu coração e muda sua existência.

Mas no centro, encontra-se Maria de Nazaré: nela, está a riqueza de uma mãe que por si, teria seu filho para sempre, mas sabe que ele é de Deus. Seu amor e sua fé são tão grandes que aceita que ele parta e realize sua missão.

Nestas três experiências, o Papa quis apresentar um paradigma de como o homem pode impostar a vida: no egoísmo, no fechamento, tendo o Mal como guia, ou sentindo a presença de um Deus que veio e que está em meio de nós, que nos aguarda com bondade quando erramos e nos pede para segui-lo, para confiar Nele.

“Maria de Nazaré – concluiu Bento XVI – é a mulher do “Eis-me” pleno e total ao desejo divino e seu reiterado “sim” diante da dor e da perda de seu Filho encontra a profunda beatitude”.
(CM)

Seminário debate propostas para a Saúde Pública

QUI, 17 DE MAIO DE 2012 13:42 / ATUALIZADO - SEX, 18 DE MAIO DE 2012 14:00POR: CNBBSemSaudePublica

Inspirada na reflexão proposta pela Campanha da Fraternidade (CF) deste ano, a CNBB promove nesta quinta-feira e sexta (17 e 18/05) em Brasília o Seminário sobre Saúde Pública. O evento é fruto de uma parceria das entidades que participam do grupo de trabalho sobre este tema que está vinculado à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. O bispo referencial para a Pastoral da Saúde, dom Antônio Fernando Brochini, participa do evento.

Na abertura do seminário o Secretário-Geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, recordou a precariedade do sistema de saúde pública no Brasil, especialmente para quem vive em locais distantes do país, como as comunidades quilombolas e indígenas. “Por isso, a ação dos cristãos nos conselhos de saúde é um serviço muito importante, na fiscalização e na luta por soluções”, enfatizou.

Colaboram com o evento a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, Versunianos do Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Estudos em Saúde, a CAFOD (Agência Católica para o Desenvolvimento), e o programa Justiça Econômica. O encontro deve abordar as questões do acesso à saúde, o serviço prestado, o financiamento público, a gestão, a educação e o controle social do sistema.

“A luta por direitos é longa e precisa do engajamento de todos, especialmente em vista dos desafios a serem assumidos”, afirmou Cecília Iorio, da CAFOD - entidade que é mantida pelos católicos da Inglaterra e que financia projetos sociais no Brasil.

O seminário deverá produzir uma carta que será levada ao ministro da Saúde com propostas para a melhoria do sistema público. “No lançamento da CF, o próprio ministro Alexandre Padilha insistiu que levássemos até a ele sugestões. Ele espera da nossa parte esta contribuição e é o que vamos fazer”, explicou dom Leonardo.

O Secretário Geral recordou também aos participantes do seminário que durante a última Assembleia Geral ficou definido o apoio da CNBB para a coleta de assinaturas do projeto de lei de iniciativa popular que deseja destinar 10% do orçamento para o Sistema Único de Saúde. “Nós, como Igreja, precisamos ter a certeza de que a saúde pública é uma questão de serviço”.

terça-feira, 15 de maio de 2012


Livro com a mensagem de Bento XVI para o Dia da Comunicação disponível para download

TER, 15 DE MAIO DE 2012 14:28

POR: CNBB

PopeBenedictWriting

“Silêncio e Palavra: caminho de evangelização” é o tema para o próximo 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais proposto pelo papa Bento XVI, que será celebrado no dia 20. No pensamento do papa, agora também disponível para download em português (http://www.pccs.va/images/mesa_comun/PDF/brasil-Livreto.pdf), o silêncio não é apresentado simplesmente como uma forma de contraposição a uma sociedade caracterizada pelo fluxo constante e incontrolável de ruídos na comunicação, mas como um elemento necessário de integração.
Segundo o papa, o silêncio favorece a dimensão do discernimento e do aprofundamento e pode ser visto como um primeiro grau de acolhimento da palavra. Não há dualidade entre “Silêncio e Palavra”, mas complementaridade entre ambos os termos que, em seu equilíbrio, aumenta o valor da comunicação e torna-as fecundas no serviço da nova evangelização.
“Silêncio e palavra” nos convocam a uma reflexão sobre o silêncio fundador, este que se relaciona irrevogavelmente com a Palavra. Portanto, fazer da comunicação um ato pleno de contato com Deus, com o próximo e com a sociedade exige que antecipadamente instituamos o silêncio como um modo de estabelecer comunhão. “Silêncio e palavra” são recursos que possuem uma base sólida capaz de nos conduzir à comunicação plena.
Para aprofundar o tema, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, da CNBB, está encaminhando a todas as arquidioceses e dioceses o livreto para o Dia Mundial das Comunicações, que contém: A mensagem do Papa Bento XVI; Uma reflexão de dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, sobre o texto do Papa; Sugestões de como celebrar e comemorar o Dia Mundial das Comunicações, organizadas pela assessora de comunicação da arquidiocese de Vitória, Maria da Luz Fernandes
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