domingo, 28 de junho de 2015

Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo


A Liturgia reúne em uma única celebração os dois grandes apóstolos: Pedro, o escolhido para conduzir a Igreja e confirmar seus irmãos na fé e Paulo, o eleito por Deus, para ser o Evangelizador, aquele que com suas cartas e suas pregações refletiu e ensinou de modo profundo e singular as palavras do Mestre.
A primeira leitura extraída dos Atos dos Apóstolos nos fala da perseguição perpetrada por Herodes Agripa aprisionando Pedro, após perceber a satisfação dos judeus ao verem Tiago, irmão de João Evangelista, ser morto à espada.
A Igreja, sem parar, rezou por seu Pastor e Deus a ouviu enviando um anjo para libertar Pedro.
Na segunda leitura, temos a despedida de Paulo onde ele diz já ter sido oferecido em libação, isto é, já está pronto para o sacrifício. Paulo conheceu, durante sua vida, após a conversão, o que é perseguição, fome, açoites, naufrágios, humilhações; tudo isso  por amor a Jesus Cristo.
Finalmente, no Evangelho de hoje vemos os discípulos responderem à pergunta de Jesus sobre quem é ele, relatando diversas opiniões. Uma delas tem origem em Herodes Antipas, aquele que mandou degolar João Batista. Ele crê que Jesus é o Batista redivivo. Para outros, o Senhor é algum dos Profetas.
Em um segundo momento o Senhor quer saber a opinião de seus discípulos, daqueles que o acompanham pelo menos há alguns anos. Pedro assume a liderança e iluminado pelo Espírito Santo responde que Jesus é o Messias, o Filho do Deus vivo!
Esse mesmo Espírito faz Pedro entender que nas ações de Jesus está a instauração da nova sociedade. Ao mesmo tempo, Jesus entende que foi o Pai quem revelou sua identidade a Pedro e o investe de autoridade para poder cumprir sua missão de confirmar seus irmãos na fé.
Portanto, a entrega de nossa vida ao Pai, deverá ser como a dos Apóstolos. Entrega radical, plena, sem guardarmos nada para nós, mas visando apenas o interesse do Reino de Deus.
Muitas vezes nos fixamos na grandeza e na beleza de ser papa, de ser bispo ou simplesmente ser um sacerdote, mas junto a todas essas missões, encontramos o lado da renúncia, da abnegação de si mesmo e a aceitação de abraçar a cruz quando se fizer necessário.
Será exatamente nessa ocasião que o missionário, o apóstolo precisará das orações da Igreja, não tanto para libertá-lo da dor e da morte, mas para torná-lo forte e firme na fé e dar o testemunho como Deus deseja.
Mas ao falarmos em testemunhar a fé em Deus, é bom deixar claro que essa ocasião não é somente no martírio explícito, mas cotidianamente o missionário, o apóstolo é chamado a demonstrar por atos que crê em Deus. Por isso, rezar sempre pelos nossos pastores, por aqueles que gastam sua vida em nos confirmar na fé, é imperioso!


Celebrar São Pedro e São Paulo não será apenas louvar essas duas colunas da fé, mas rezar mais por aqueles que os sucedem na missão de governar a Igreja e propagar o Evangelho, além de ter por eles um carinho especial. (Padre César Augusto dos Santos, SJ)
Fonte; Radio Vaticano

Vaticano reconhece oficialmente o Estado da Palestina com histórico acordo


Em um histórico acordo assinado hoje, o Vaticano reconheceu de forma  oficial a Palestina como um Estado. Conforme informou a Sala de Imprensa da Santa Sé, o documento “refere-se aos aspectos essenciais da vida e da atividade da Igreja no Estado da Palestina.
O acordo foi assinado pelo Secretário para as Relações com os Estados da Santa Sé, Dom Paul Richard Gallagher, e o Ministro dos Assuntos Exteriores da Palestina, Riad Al-Malki.
O governo de Israel expressou sua rejeição à assinatura deste acordo através de um comunicado do seu Ministério de Relações Exteriores.
Ao manifestar sua rejeição à assinatura deste acordo, o Ministério de Relações Exteriores de Israel assinalou que, “para seu governo, este tratado ameaça as perspectivas de avançar com um acordo de paz e também ameaça o esforço internacional de convencer a Autoridade a Palestina a voltar a negociações diretamente com Israel”.
“Embora ainda seja necessário estudar detalhadamente este acordo, Israel avaliará suas implicâncias para uma futura cooperação com o Vaticano”, assegurou.
Entretanto, para a Santa Sé o documento assinado hoje constitui um novo passo, desde a assinatura do Acordo Base entre a Santa Sé e a Organização para a Libertação da Palestina no ano 2000. “Pois o acordo é fruto das negociações realizadas nos últimos anos por uma comissão bilateral”, indicou a Sala de Imprensa da Santa Sé.
A Santa Sé assegurou também: “Através deste acordo com o Estado Palestino reafirma o apoio a uma solução negociada e pacífica da situação na região”.

“O Acordo Global entre a Santa Sé e o Estado da Palestina entrará em vigor depois que ambos países informarem, por escrito, que os requisitos constitucionais ou internos são satisfatórios”, informou o Vaticano.

Fonte: AciDigital

Bispos dos EUA: Suprema Corte se equivoca ao aprovar o ‘matrimônio gay’ como se equivocou ao aprovar aborto



O Presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Dom Joseph E. Kurtz, lamentou a falha da Suprema Corte quando pronunciou: “O matrimônio gay é um ‘direito constitucional’. Assim como há 40 anos se equivocou ao abrir as portas ao aborto no país, hoje a Corte novamente se equivocou”.
Dom Joseph assegurou: “Sem dar importância ao que uma pequena maioria da Suprema Corte possa declarar neste momento da história, a natureza da pessoa humana e o matrimônio permanecem inalterada e inalterável”.
“Assim como a sentença da Suprema Corte no caso Roe vs. Wade em 1973 não resolveu o tema do aborto há 40 anos, a decisão atual não resolve o problema do matrimônio hoje”.
“Nem a decisão da Suprema Corte sobre o aborto nem esta sobre o matrimônio estão enraizados na verdade, por isso ambos eventualmente fracassarão”, assinalou Dom Joseph.
O Presidente da USCCB sublinhou também: “É profundamente imoral e injusto que o governo declare que duas pessoas do mesmo sexo poderão constituir um matrimônio”.
“O único significado de matrimônio como a união entre um homem e uma mulher está inscrito em nossos corpos”, e indicou também que “defender isto é uma dimensão crítica da ‘ecologia integral’ que o Papa Francisco nos exortou a promover”.
“Ordenar uma redefinição do matrimônio em todo o país é um erro trágico que danifica o bem comum e o mais vulnerável entre nós, especialmente as crianças”, advertiu o Prelado.
Dom Kurtz indicou: “Jesus Cristo, com grande amor, ensinou inequivocamente que desde o princípio o matrimônio é a união perpétua entre um homem e uma mulher. Como bispos católicos, seguimos Nosso Senhor e continuaremos ensinando e atuando de acordo a esta verdade”.
“Encorajo os católicos a avançar com fé, esperança e amor: Fé na verdade inalterável do matrimônio, enraizado na imutável natureza da pessoa humana e confirmada por revelação divina; esperança em que estas verdades novamente prevaleçam em nossa sociedade, não só pela sua lógica, mas pela sua grande beleza e manifestação do serviço ao bem comum; e amor por todos nossos vizinhos, inclusive aqueles que nos odeiam ou nos castigariam por nossas convicções religiosas e morais”, disse Dom Kurtz.
Antes de terminar sua mensagem, o Presidente da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos chamou a todas as pessoas de boa vontade a unir-nos afim de que proclamemos a bondade, a verdade e a beleza do matrimônio como foi corretamente entendido durante milênios”.
“Peço a todos aqueles que estejam no poder e são autoridades para que respeitem a liberdade dada por Deus para buscar, viver e dar testemunho da verdade”, concluiu Dom Kurtz.
Dom Charles Chaput, Arcebispo de Filadélfia, que acolherá em setembro deste ano o Encontro Mundial das Famílias no qual estará presente o Papa Francisco, assinalou: “Não nos surpreende a sentença da Suprema Corte. (...) A surpresa chegará quando as pessoas comuns começarem a experimentar, de primeira mão e penosamente, o impacto da ação de hoje. Sobretudo os que pensavam que sabiam sobre o matrimônio, a vida familiar, nossas leis e nossas instituições sociais”.
Dom Chaput também indicou: “Os erros da Corte Suprema não mudam nada em relação a natureza de homens e mulheres, e a verdade da Obra de Deus”.
“Agora o nosso trabalho é formar ainda mais profundamente as nossas próprias famílias no amor de Deus e reconstruir uma saudável cultura do matrimônio, um casal de cada vez, dos escombros da decisão tomada hoje”, assegurou Dom Charles Chaput.

Fonte: AciDigital

quinta-feira, 25 de junho de 2015

"São João do Carneirinho" reúne fiéis em Campina Grande


Aconteceu nesta segunda-feira (22), o “São João do Carneirinho”, evento em homenagem a São João Batista, que este ano marcou as comemorações aos 40 anos do Festival de Inverno de Campina Grande e integra a programação paralela do Maior São João do Mundo, sendo mais uma referência da religiosidade e pluralidade cultural da festa.

O evento começou às 19h, com a Procissão das Artes do São João do Carneirinho saindo do Teatro Municipal Severino Cabral, acompanhada por fiéis pela Avenida Floriano Peixoto e acolhida na Catedral de Nossa Senhora da Conceição por muitas pessoas, pela Orquesta Sivuquiando, da UEPB e pelo Padre Luciano Guedes, Vigário da Paróquia.

O Prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, acompanhou a procissão e já na Catedral falou sobre a importância de se festejar religiosamente São João Batista: “O fato é que o São João é uma festa religiosa. Desde 2013 estamos procurando sempre dar o destaque merecido à religiosidade na programação do Maior São João do Mundo”.

Enquanto a procissão seguia pela Avenida, guiado pelo Rei e a Rainha do Maracatú e acompanhada pelas quadrilhas “Junina Cambebas” e “Arraiá em Paris”, pelos grupos de danças Tropeiros da Borborema, Acauã da Serra, Raízes, Caetés e Companhia Livre de Dança e pelo Grupo de Percussão Regional da UEPB, tocando muito forró pé-de-serra, os motoristas e pedestres paravam para acenar e participar da homenagem a São João.

O Presidente da Associação de Quadrilhas Juninas de Campina Grande, Rangel Borges, também esteve presente durante todo o evento e falou sobre a força da cultura dentro do São João de Campina: “A participação das quadrilhas juninas e grupos folclóricos no São João do Carneirinho, integrando o São João de Campina, mostra a diversidade da nossa cultura e a riqueza da cidade, que faz essa homenagem religiosa ao Santo que dá nome ao Maior São João do Mundo”.
 
A programação do São João do Carneirinho continuou dentro da Catedral, com a encenação teatral “O Drama de João Batista, profeta e precursor”, que emocionou o público presente. Logo após, houve a ação de graças do Padre José de Assis Soares, Vigário geral da Diocese de Campina Grande, seguido das apresentações dos folguedos populares dos grupos de dança e quadrilhas juninas que acompanharam a procissão.

“O São João do Carneirinho, coordenado por Eneida Maracajá, é uma inovação que desde o ano passado já se apresentava com muito êxito. Isso é visto pelo prestígio da comunidade tanto na procissão como aqui na Igreja, e pela participação dos nossos representantes culturais, como os grupos folclóricos, as quadrilhas juninas e os trios de forró. Este evento dá mais um diferencial ao São João de Campina, mostrando quem é o nosso grande homenageado durante o mês de junho”, concluiu o Prefeito Romero Rodrigues.

Texto: Codecom/CG

Fonte : paraibaonline

Fotos:Pascom Catedral

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Papa: Abrir o coração à unidade para superar o escândalo da divisão


No encontro da última sexta-feira (12/06) com os mais de mil sacerdotes reunidos para o Retiro Mundial na Basílica São João de Latrão, o Papa Francisco, entre outros temas, voltou a falar do ecumenismo, reiterando que a divisão entre os cristãos é um escândalo e o trabalho ecumênico a ser feito é um mandamento de Jesus. O Pontífice falou da necessidade de curar as feridas do passado para que o Espírito possa estabelecer a unidade.
"Um mandamento de amor, expresso no momento em que vai ser entregue: 'Pai, que sejamos todos unidos. Como Tu e Eu somos um, para que o mundo creia que tu me enviaste'. O ecumenismo não é somente uma tarefa, mas é buscar a unidade do Corpo de Cristo, rompida pelos nossos pecados de divisão".
Francisco recordou que todos ficamos escandalizados quando o Estado Islâmico queimou vivo dentro de uma gaiola o piloto jordaniano. "Mas nós - disse o Papa - na nossa história, fizemos o mesmo. Nós ferimos a Santa Mãe Igreja", e por isto, é necessário o perdão para curar as feridas:
"Na nossa consciência deve existir este 'pedir perdão' pela história da nossa família, por todas as vezes que matamos em nome de Deus. Na Guerra dos Trinta anos, católicos e calvinistas se matavam uns aos outros, em nome de Jesus. Estes são escândalos 'em família'. A nossa missão, agora que temos uma consciência ecumênica, é que Jesus, por meio de seu Espírito, nos dê a graça de descobrir este caminho. Nos convide a buscar a unidade do Corpo de Cristo. Buscá-la, antes de tudo, no nosso coração de pastor. As feridas do passado devem ser colocadas no Coração de Jesus para que Ele possa curá-las. Façam isto hoje"!
O Papa observou inicialmente que um cristão normal não sabe as diferenças que existem entre um luterano, um ortodoxo, um calvinista, um católico, um evangélico, um batista,  mas "aqueles que odeiam Cristo o sabem", para então voltar ao tema do 'ecumenismo de sangue'. Francisco afirmou que o sangue dos mártires "é misturado", independente da fé, e para quem os mata, a fé em Jesus é o que os identifica:
"Vejam o sangue de homens e mulheres que morrem por Jesus Cristo e quem os mata sabe que são a mesma coisa, têm uma única coisa em comum: acreditam em Jesus! Sabem perfeitamente bem que são uma única coisa. Não importa a eles qual seja a diferença.... Este é o ecumenismo de sangue que estamos vivendo. O sangue dos nossos mártires é misturado. Existe uma confissão por parte do demônio: 'São cristãos.....é necessário exterminá-los!'".
Ao ilustrar esta unidade existente no martírio, Francisco contou que Paulo VI, há 50 anos, quando devia canonizar os catequistas de Hogan - metade católicos e metade anglicanos, todos martirizados pelo mesmo motivo -,  mencionou um pároco de Hamburgo, Alemanha, que levava em frente a causa de canonização de um sacerdote que havia sido decapitado com uma guilhotina na época do nazismo, pelo simples fato de ensinar o catecismo. Enquanto estudava os documentos, percebeu, que logo em seguida, havia sido decapitado um cristão luterano, pela mesma e idêntica razão, ensinar o catecismo às crianças. Então o sacerdote afirmou ao bispo: "Ou eu sigo a causa dos dois ou paro por aqui mesmo!".
"Se deu conta de que o sangue une, exclamou Francisco. É um ecumenismo que já existe. Nós já somos uma única coisa no sangue dos nossos mártires. Não esqueçamos disto(...). Coração aberto à unidade, para que este escândalo que nós cristãos estamos dando, acabe". (JE)
FONTE: RÁDIO VATICANO

Importante Catedral da França se incendeia durante Missa


Durante a manhã de hoje, um incêndio destruiu o teto da Basílica de Saint- Donatien, em Nantes, localizada na zona leste da França.

Sophie Tolmer, responsável pela Comunicação do esquadrão de bombeiros em Nantes, declarou ao Grupo ACII: “Possivelmente o incêndio aconteceu devido um curto-circuito, ocasionado pelos trabalhos de renovação que estavam sendo realizados no teto da igreja.

O incidente foi reportado às 10:30. O Vigário Geral da Diocese de Nantes, Pe. Benoît Bertrand, declarou à imprensa francesa: “Logo após o início da Missa, os fiéis viram as chamas no teto e imediatamente tiveram que se retirar da Catedral.

Em seguida, Tolmer assinalou que 48 unidades com plataformas e 107 bombeiros chegaram ao local para apagar as chamas. Aproximadamente às 4:30 os bombeiros conseguiram apagar o fogo.

“O teto quase caiu por inteiro. A igreja não sofreu danos interiores nem foram perdidos objetos de valores, como o Santíssimo Sacramento ou os ornamentos litúrgicos. Quando o incidente foi denunciado, os paroquianos ajudaram ao pároco a resgatar todos os ornamentos”, comentou.

A responsável pela comunicação declarou: “Não houve vítimas devido a todas as pessoas terem sido retiradas após o início do incêndio.

Sobre os danos causados na infraestrutura, o Pe. Bertrand indicou que as chamas consumiram a quarta parte do teto e que os escombros caíram dentro da igreja.

“A igreja de Saint Donatien permanecerá fechada durante a noite enquanto se desenvolvem as investigações sobre a origem do incidente. Depois começarão os trabalhos de reconstrução do teto”, assinalou Sophie Tolmer ao Grupo ACI.

Esta não é a primeira vez que acontece um incêndio em Saint Donatien. Em 28 de janeiro de 1972 um incêndio quase a destruiu.

A igreja foi construída no século XIX. É considerada a Catedral de Nantes e está dedicada aos mártires franceses São Donatien e São Rogatien, que se negaram renunciar a fé durante a perseguição aos cristãos pelo Império Romano.

FONTE : ACIDIGITAL

Bispos no Nordeste 2 participam de Retiro Mundial em Roma


“Chamados à santidade para a nova evangelização” foi tema do 3° Retiro Mundial dos Sacerdotes, organizado pelo Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica (International Catholic Charismatic Renewal Services) e pela Fraternidade Católica (Catholic Fraternity of Charismatic Covenant Communities and Fellowships). O evento aconteceu em Roma, de 10 a 14 de junho, com presença de centenas de sacerdotes, provenientes de 90 países, dos cinco continentes.
 Bispos do Brasil participaram do Retiro Mundial, com representação do regional Nordeste 2 da CNBB. A comitiva foi composta pelos bispos: dom Fernando Saburido (Olinda/Recife-PE), dom Aldo Pagotto (João Pessoa-PB), dom Francisco Assis Lucena (Guarabira-PB), dom Severino Batista (Nazaré da Mata-PE), dom Genival Saraiva (bispo emérito de Palmares-PE), além de padres de várias dioceses.
Missionários
No dia 12, o papa Francisco presidiu missa na Basílica de São Pedro, também em unidade às igrejas particulares de todo o mundo, que rezaram pelos sacerdotes, por ocasião da Jornada Mundial de Oração pela Santificação do Clero. O papa meditou sobre o tema “Transformados pelo amor e para o amor”
No sábado, 13, houve reflexões sobre os temas “Capacitados para tornar-se totalmente missionários e discípulos” e “Vivendo o sacerdócio no poder do Espírito Santo”. Houve também o testemunho do bispo da  Ilha de Marajó (PA), dom José Luís Azcona. No encerramento do encontro, no domingo, 14, o cardeal Agostino Vallini, presidiu missa, na Basílica de São João de Latrão.
FONTE: CNBB

Secretário geral da CNBB pede defesa da dignidade das crianças e adolescentes

“Cabe à sociedade exigir do Estado não só a efetiva implementação das medidas socioeducativas, mas também o investimento para uma educação de qualidade, além de políticas públicas que eliminem as desigualdades sociais. Saiamos ao encontro de nossos políticos, sociedade civil e estendamos a mão a essas pessoas”, disse o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, durante reunião de planejamento estratégico da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), no dia 12 de junho.
Dom Leonardo fez um apelo à Anec para que haja unidade em defesa da dignidade das crianças e adolescentes, contra a diminuição da maioridade penal, considerada por ele como um desserviço.
O secretário geral da CNBB lembrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao contrário do que se propaga, é exigente com o adolescente em conflito com a lei, e não compactua com a impunidade. De acordo com o bispo, o Estatuto reconhece a responsabilização do adolescente autor de ato infracional, mas tem como horizonte a pessoa humana inserida na vida comum.
“O papa Francisco tem demonstrado, por meio de suas palavras, gestos e documentos, que a Igreja não pode se calar diante das injustiças, que poderão ainda mais agravar a situação ao invés de superá-las”, recordou dom Leonardo.
Ao final da reunião, o Conselho Consultivo solicitou que seja apresentada uma diretriz única sobre os temas debatidos e apresentados pelo grupo. 
FONTE: CNBB

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Papa: não diluir a identidade cristã numa religião "soft"


Preservar a identidade cristã, deixando que o Espírito Santo nos leve adiante na vida: este é um dos trechos da homilia que o Papa pronunciou na manhã desta terça-feira (09/06), ao celebrar a Missa na Casa Santa Marta. Concelebraram com o Pontífice os Cardeais que compõem o chamado “C9”, conselho encarregado da reforma da Cúria.

O Papa desenvolveu sua homilia a partir das palavras de São Paulo aos Coríntios, quando fala justamente da identidade dos discípulos de Jesus. “Para chegar a esta identidade cristã”, disse Francisco, Deus “nos fez percorrer um longo caminho de história” até o envio do seu Filho.
Somos pecadores, mas confiantes que Jesus nos reerguerá
“Também nós – acrescentou – devemos percorrer na nossa vida um longo caminho, para que esta identidade cristã seja forte” a ponto de podermos oferecer um testemunho. É um caminho – completou – que podemos definir como da ambiguidade à verdadeira identidade”.
“É verdade, o pecado existe, e o pecado nos faz cair, mas nós temos a força do Senhor para nos levantar e prosseguir com a nossa identidade. Mas eu diria também que o pecado é parte da nossa identidade: somos pecadores, mas pecadores com a fé em Jesus Cristo. E não é somente uma fé de conhecimento, não. É uma fé que é um dom de Deus e que entrou em nós por Ele. É Deus que nos confirma em Cristo. E nos conferiu a unção, nos imprimiu o sigilo, nos deu a entrada, o penhor do Espírito nos nossos corações. É Deus quem nos dá este dom da identidade”.
Para Francisco, é fundamental “ser fiel a esta identidade cristã e deixar que o Espírito Santo, que é justamente a garantia, o penhor no nosso coração, nos leve adiante na vida”. Não somos pessoas que “vão atrás de uma filosofia”, advertiu, “somos ungidos” e temos a “garantia do Espírito”.
A identidade cristã é concreta, não uma religião "soft"
“É uma bela identidade – disse ainda – que se mostra no testemunho. Por isso, Jesus nos fala do testemunho como de uma linguagem da nossa identidade cristã”. E é assim mesmo que a identidade cristã seja tentada; as tentações sempre existem” e a identidade “pode enfraquecer-se e perder-se”. O Papa então advertiu para dois caminhos:
“Primeiro, o de passar do testemunho às ideias, diluir o testemunho. ‘Eh sim, sou cristão. O Cristianismo é isso, uma bela ideia. Eu rezo a Deus’. E assim, do Cristo concreto, porque a identidade cristã é concreta – como o lemos nas Bem-aventuranças – passamos a esta religião um pouco 'soft', no ar e no caminho dos gnósticos. Por trás, há o escândalo. Esta identidade cristã é escandalosa. E a tentação é negar o escândalo”.
FONTE: RÁDIO VATICANO

Em Roma, Lula defende Bolsa-família na reeleição de Graziano


O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em discurso à plenária da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), antes da reeleição de José Graziano da Silva à direção-geral, no sábado (06/06), relatou as conquistas sociais obtidas no Brasil ao longo da última década.
Lula criticou a imprensa brasileira por “condenar” o repasse de dinheiro às famílias mais pobres, defendido por Graziano no início do programa Fome Zero. Hoje, mais de 54 milhões de pessoas recebem dinheiro do governo. “O Bolsa-família não substitui o trabalho, complementa a renda para romper o ciclo de pobreza", defendeu o ex-presidente.
Europa retrocede
Em palestra na prefeitura de Roma, no domingo, Lula afirmou que o Brasil deu, em 10 anos, “um salto histórico ao promover mais desenvolvimento e menos desigualdade, o que tornou o Brasil mais respeitado”.
O ex-presidente ainda criticou a Europa que, segundo ele, está perdendo as conquistas sociais alcançadas ao longo das décadas após o final da Segunda Guerra Mundial. Hoje, disse Lula, a Europa volta a ter sua riqueza concentrada na mão de poucos.
O prefeito de Roma, Ignazio Marino, concordou com Lula ao dizer que hoje, em Roma, a pobreza invade a casa de muitas pessoas. “Existe a necessidade de políticas que redistribuam a riqueza, não podemos pensar em resolver isso com políticas de consumo”, disse o prefeito após entregar a Lula a “Lupa Capitolina”, símbolo máximo de Roma.
Reeleição na FAO
A reeleição quase unânime de José Graziano da Silva como diretor-geral da FAO demonstrou que os países-membros da  Organização não somente apoiam a gestão de Graziano, como querem a continuidade da expansão das políticas de combate à pobreza que tiraram o Brasil do mapa da fome.
“Sem dúvida, uma das experiências mais exitosas que nós temos para mostrar ao mundo é o caso brasileiro: pela rapidez com a qual se logrou – praticamente – erradicar a fome e pela amplitude, atingiu todo o País”, declarou o diretor-geral da FAO uma semana antes de ser reeleito.
A Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, esteve na FAO no sábado e destacou que sem colocar os pobres no orçamento público, não se constrói uma agenda de superação da fome. “Acredito que esta seja a grande lição que o Brasil traz”, afirmou.
Prioridades
Graziano já delineou as prioridades do segundo mandato, que terminará em julho de 2019. Entre os principais, está o incentivo à expansão dos programas de proteção sociais, que hoje permitem que, no mundo inteiro, 150 milhões de pessoas saiam da linha da pobreza ao garantir uma alimentação digna. Na agenda, a FAO também busca soluções diante das mudanças climáticas que já começam a afetar a produção mundial de alimentos. (RB) 
FONTE: RÁDIO VATICANO

Papa Francisco aprova beatificação de 26 mártires assassinados durante a Guerra Civil Espanhola


O Papa Francisco recebeu o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato e autorizou a publicação dos decretos que reconhecem o martírio dos 26 Servos de Deus durante a Guerra Civil Espanhola, como também o martírio de outros 11 religiosos assassinados no Laos. Além disso, reconhecem a intercessão de duas veneráveis e as virtudes heroicas de outros quatro.

Os decretos reconhecem o martírio dos Servos de Deus Federico de Berga e dos seus 25 companheiros, sacerdotes e irmãos leigos da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinos, assassinados por ódio à fé em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola.

Também foi aprovado o martírio dos Servos de Deus Giuseppe Thao Tiên, sacerdote diocesano e de 10 companheiros, sacerdotes professos da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e da Congregação dos Missionários Oblatos da Beata Maria Virgem Imaculada, além de 4 companheiros leigos, assassinados todos por ódio à fé entre 1954 e 1970 em Laos.

Por outro lado, foi reconhecido o milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Francisco de Paula Victor, o Padre Victor, sacerdote diocesano nascido em dia 12 de abril de 1827 em Campanha (Brasil) e falecido em Três Pontas (Brasil) em setembro de 1905.


O segundo milagre reconhecido foi atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Clara (seu nome secular é Ludovica Szczsna), fundadora da Congregação das Servas do Sacratíssimo Coração de Jesus. Nasceu em Cieszki (Polônia) no dia 18 de julho de 1863 e morreu em Cracovia (Polônia) no dia 7 de fevereiro de 1916.

Além disso, foram reconhecidas também as virtudes heroicas do Servo de Deus Antonio Celona, sacerdote diocesano, fundador da Congregação das Irmãs Servas Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus. Nasceu em Ganzirri (Itália) em 13 de abril de 1873 e morreu no dia 15 de outubro de 1952.

Também foram aprovadas as virtudes heroicas do Servo de Deus Ottorino Zanon, sacerdote fundador da Congregação da Sociedade Pia de San Gaetano. Nasceu em Anconetta (Itália) no dia 9 de agosto de 1915 e morreu em Brescia (Itália) no dia 14 de setembro de 1972.

Foram reconhecidas também as virtudes heroicas do Servo de Deus Marcello Labor, sacerdote diocesano nascido em Trieste (Itália) no dia 8 de julho de 1980 e falecido no dia 29 de setembro de 1954.

E por último, aprovaram-se as virtudes heroicas da Serva de Deus Maria Antonia do Sagrado Coração de Jesus (seu nome secular é Rachel Lalia), fundadora da Congregação das Irmãs Dominicanas Missionarias de San Sisto. Nasceu em Misilmeri (Itália) no dia 20 de maio de 1839 e morreu em Ceglie Messapica (Itália) no dia 9 de abril de 1914.

FONTE: ACIDIGITAL

terça-feira, 9 de junho de 2015

Francisco, entre gestos e discursos





Há quem diga que hoje o casamento está “fora de moda”; Está fora de moda? Na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas, “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso eu peço que vocês sejam revolucionários, eu peço que vocês vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. E também tenham a coragem de ser felizes!” (Papa Francisco, JMJ 2013).
Em meio ao espetáculo da fé suscitadas pelas ações inspiradoras do Papa Francisco, como as sucessivas quebras de protocolo e o contato com as massas, o jesuíta com alma franciscana, que se espelhou nos mais importantes ícones da cristandade como lema petrino, tem impressionado aos mais atentos com o seu discurso recheados de simbologia e por uma catequese hermenêutica, sem qualquer tipo de eufemismo ou adaptações seculares.
Papa Francisco é inspirador! Ao longo de dois milênios, nós católicos temos sido guiados firmemente na barca de Pedro, apesar dos solavancos ocasionados pelas armadilhas da história.  Jorge Bergoglio quer uma igreja mais atenta aos problemas sociais, sem sucumbir-se às práticas ideológicas equivocadas das décadas de 70 e 80, que convergiram para uma adoção marxista e totalmente desalinhada com a Santa Sé. É possível ir às periferias sem que isso seja uma bandeira de libertação, apesar de que as pessoas precisem SIM livrar-se de suas angústias existenciais, como lembra Francisco.
É preciso que enfrentemos verdadeiramente a cultura de morte, fomentadas pelas campanhas em defesa do aborto, da legalização da maconha e da eutanásia. Nesse sentido, ser um autêntico seguidor do evangelho da salvação é nadar contra a corrente, como bem recorda o Santo Padre em seu inesquecível pronunciamento aos jovens voluntários da JMJ 2013, ocorrido no Rio de Janeiro.
            É necessário SER PROFETA em meio ao relativismo que tanto seduz, mas que em sua efemeridade, encontra a mais evidente de todos os problemas. É preciso ANUNCIAR Jesus Cristo como forma de ruptura a tudo aquilo que provoca esvaziamento da fé. Daí surge o segundo objetivo do discípulo, DENUNCIAR. Na sociedade da informação é preciso ir “além missa” e necessariamente ir de encontro com os discursos pós-modernos que tentam dessacralizar o sagrado e atingir a família em sua constituição. RENUNCIAR significa, como terceira meta profética, não ter medo de ser mensageiro da verdade em meio a um mundo muitas vezes confuso e sedento de referências.
           







sábado, 6 de junho de 2015

CATEDRAL DE CAMPINA GRANDE CELEBRA CORPUS CHRISTI



Uma das mais importantes e tradicionais festas do calendário litúrgico, a Solenidade de Corpus Christis é realizada sempre na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. No Brasil, onde é feriado, a data é celebrada por inúmeras manifestações de fé pública, que compreende desde  peregrinações até a confecção de belos tapetes eucarísticos.
Na Missa das 10h, o Presidente da celebração, o Padre Luciano Guedes, destacou o caráter histórico da festa. “No decorrer da história vemos inúmeros sinais da aliança que Deus promove com o seu povo, desde Moisés até hoje, percebemos um criador que é plena fidelidade e comunhão”, contou o sacerdote.
O evangelho de São Marcos 14, 12-16. 22-26 apresenta um Cristo que se oferece para a imolação definitiva. “O sangue de Jesus sela a nova aliança conosco, e esse sangue é derramado por todos como expiação dos pecados, como nos lembra a segunda leitura. O sacrifício de Cristo é a eterna libertação, é o sacrifício da ação de graças, ou seja, é a eucaristia”, ressalta Padre Luciano.
O inspirador Santo Agostinho define o sacramento da Eucaristia como um vínculo de caridade, piedade e unidade. Para São Tomás de Aquino, o corpo de Cristo perdoa os pecados, e em Santo Ambrósio, ela é um remédio para as enfermidades da alma.
É em busca desse alimento espiritual revigorante que a comunidade cristã faz memória em cada celebração.
À tarde, uma multidão participou da segunda Missa Solene, presidida pelo bispo diocesano, Dom Manoel Delson, com a presença do clero da cidade, religiosos, religiosas, pastorais e movimentos, das paróquias de Campina Grande, e todo o povo de Deus. Em seguida aconteceu a procissão de Corpus Christi. A cada esquina, em cada apartamento ou em frente às suas casas, moradores se aglomeraram com o intuito de pedir uma benção ou render graças ao Santíssimo Sacramento, que levavam em seu coração, os anseios dos campinenses por dias paz.
Durante as celebrações, presença das TV´s, Rádio Caturité, Pascom Catedral e Pascom Diocesana na cobertura. 

 
Texto: Emilson Garcia e Aurea Ramos (Pascom Catedral)