sábado, 31 de maio de 2014

A tua visita, Senhor, nos enche de alegria

“Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a Mãe do meu Senhor me venha visitar?” (cf. Lc 1, 39-56). 

Nem sempre uma visita é portadora de alegria. Depende de quem é o visitante, das suas motivações favoráveis ou não, das notícias que leva; depende também das disposições de quem lhe abre a porta. Com certeza a visita de Maria a Isabel é daquelas visitas que deixam marcas. 


Não foi apenas um gesto de cortesia, com o objetivo de prestar ajuda doméstica a parenta idosa que espera um filho. Nem se trata de um encontro de sentido familiar. É muito mais que isso! 

Além do espírito de serviço que a animou, Maria levava, no seu ventre virginal, Aquele “que veio ao mundo para servir e não ser servido”. Maria é levada por Aquele que leva em seu ventre, pelo desejo de comunicar à prima a alegria que sentia pelo prodígio nela operado pelo Senhor. A “Presença” dele não é barulhenta, vistosa, mas escondida: é o “segredo do Reino!” Somente a Virgem sabe que é Mãe do “Deus conosco”, que é a “Arca da nova Aliança”. Jesus permanece em silêncio, mas assume o papel principal; é Ele o visitante imprevisto, no entanto, esperado por séculos. Ele. A Palavra, fala por meio de Maria!

O autêntico e verdadeiro motivo da visita, a missão de Maria ao transpor os umbrais da casa de Zacarias é levar Cristo. A missão de Maria na história da salvação é a de ser a “Cristófora” – portadora de Cristo. Cada um de nós pode associar-se a ela como portador e portadora de Cristo (cristóforos) e saborear a alegria de sua presença.

A semelhança de Nossa Senhora, vamos levar conosco Jesus, a verdadeira fonte da alegria e, com a força que dele nos vem, vamos estar mais ao serviço de nossos irmãos e irmãs. A exemplo de Isabel, aclamamos: “A tua visita, Senhor, nos enche de alegria”, reconhecendo que o Salvador que a Virgem é portadora vem hoje nos visitar.(Pe.Jose Assis Pereira Soares)

Papa às crianças: "Deus é amor. Confiemos!"


Um encontro informal, no estilo “maiêutico”: assim foi a audiência do Papa Francisco a cerca de 500 crianças da periferia de Nápoles e de Roma.

No adro da Sala Paulo VI, num estilo descontraído, as crianças fizeram uma nova versão da famosa música napolitana "'O sole mio", criando "'O Papa mio". O Pontífice agradeceu às crianças - que ele qualificou como “espertas” - pelos presentes recebidos: a terra das catacumbas de São Genaro e uma planta. 

Através de perguntas e respostas, o Papa explicou que as catacumbas são sinônimo de trevas. Todavia, a escuridão é feita para a luz – luz que está dentro de nós, que nos dá alegria e esperança. 

“Quando estamos na escuridão, caminhamos em direção à luz. Mas dentro de nós: sempre. E todos nós temos a possibilidade de encontrar a luz”, afirmou o Pontífice, reforçando o conceito de Deus como “amor”.

Todos juntos, como irmãos, lutando um ao lado outro pelo amor. Quando o Apóstolo João, que era muito amigo de Jesus, queria dizer quem era Deus, sabem o que ele disse? “Deus é amor”. E nós vamos rumo à luz para encontrar o amor de Deus. Mas o amor de Deus também está dentro de nós, nos momentos escuros? Sim, sempre. O amor de Deus jamais nos abandona. Está sempre conosco. Tenhamos confiança neste amor.

O evento desta manhã foi organizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura, no âmbito da iniciativa “Pátio das Crianças”. 

Um trem partiu da Estação de Nápoles Central no início da manhã, levando os alunos de seis escolas das periferias napolitanas até Roma, onde se uniram aos estudantes de duas escolas da capital italiana, para então, seguir até a estação de trem que fica dentro do Vaticano.

Foram selecionadas seis escolas onde é elevado o risco de abandono e dispersão escolar (Fonte; http://pt.radiovaticana.va)

Papa Francisco e sua devoção mariana


“Nos momentos difíceis da vida, o cristão encontra refúgio sob o manto da Mãe de Deus.”

Com um tuíte, o Papa Francisco convida os fiéis a rezarem a Nossa Senhora, na conclusão do mês de maio.

Neste sábado, Francisco participará da cerimônia de encerramento deste mês nos Jardins Vaticanos.

A oração do Terço terá início às 20h (horário de Roma), partindo da Igreja de Santo Estevão dos Abissínios e se concluirá diante da Gruta de Lourdes. Devido ao espaço restrito, a participação é reservada aos funcionários vaticanos e a suas famílias. A presença do Papa Francisco está prevista às 21h.

Não haverá a transmissão em língua portuguesa. Mas as imagens e o som poderão ser acessados através do Vatican Player.

A devoção mariana de Francisco ficou evidente logo que foi eleito à Cátedra de Pedro, indo rezar aos pés de Nossa Senhora na Basílica de Santa Maria Maior. Desde então, ele repetiu este gesto para confiar e agradecer à Mãe de Deus momentos importantes de seu pontificado, como na terça-feira passada (27), após seu regresso da Terra Santa.

Foi também logo após sua eleição que o Arcebispo de Aparecida, Card. Raymundo Damasceno Assis, convidou Francisco a visitar o Santuário Nacional por ocasião de sua viagem ao Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 – convite prontamente aceito pelo Pontífice. 

À Nossa Senhora, o Papa confia também seus apelos em prol da paz, como fez na Audiência Geral desta quarta-feira na Praça S. Pedro. 

Com a multidão, o Pontífice rezou um Ave-Maria para pedir a intercessão de Nossa Senhora, “rainha da paz, da unidade, mãe de todos os cristãos, para que dê a paz a todo o mundo e que Ela nos acompanhe neste caminho da unidade”.(Fonte; http://pt.radiovaticana.va)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Dia Mundial das Comunicações Sociais 2014


Acolhamos o convite do Santo Padre, Papa Francisco que, insistentemente, nos recomenda que é preciso dispor de todos os meios da comunicação mais avançados dos nossos dias. Para ele, a Igreja precisa aproveitar bem estes instrumentos em vista de uma autêntica “cultura do encontro, à serviço de uma aproximação das pessoas”, diz o Papa.

Desse modo, é urgente estabelecer uma comunicação direta que manifeste essa “proximidade”. Neste mundo moderno e já com características pós-modernas, as ferramentas da comunicação estão cada vez mais acessíveis. Não há mais como monopolizar a comunicação, não há como centralizar a comunicação nas mãos de poucos, não precisamos mais depender de alguns veículos importantes da comunicação como os grandes jornais para nos aproximarmos uns dos outros, para sabermos alguma coisa que está acontecendo no mundo.

Neste sentido, a Igreja não tem mais porque se preocupar se suas notícias não estão tendo espaço entre os meios de comunicação tradicionais. O clamor da Igreja, nos dias atuais, chega como a velocidade da luz em todos os recantos do mundo. A internet é a maior responsável pelo alastrar-se de tudo o que se tem pra falar.  Muita gente tem criticado grosseiramente a internet, mas é preciso entender que a internet e suas ferramentas podem ser utilizadas para fazer o bem ou para fazer e há de pior no mundo. Dependerá de cada um, da forma como cada pessoa vai usá-la. Mas nós não podemos demonizar a internet pura e simplesmente. É preciso dá-la uso adequado para espalhar a beleza de Deus entre as estradas digitais, congestionadas de humanidade.

Graças a rede, a mensagem de Jesus viaja pelo mundo afora, as pregações alcançam todos os lugares, basta acessar. A internet torna-se púlpito que ecoa a voz da Igreja para a humanidade para anunciar Jesus, para denunciar as injustiças, discernir o que são apenas falácias, destronar o que é pura mentira. Sem dúvida, a Igreja jamais poupará sua voz ao se deparar com qualquer situação que venha ferir a dignidade humana, que venha destruir a família, que venha contra os princípios da justiça. Seja de onde vier, nossa missão será sempre a de defender essas causas.

Portanto, não sejamos medrosos nem covardes diante dos que sempre tentaram intimidar a Igreja. O que falarmos como ministros de Deus, autorizados e delegados pela Igreja para falar em seu nome, vai ser sempre ouvido por muitos. Ouvir enquanto pessoa não, mas enquanto servos ordenados e aprovados, todos devemos escutar para que a palavra nos ajude a discernir neste mundo cercado de mentiras, onde está a verdade e não cairmos nas astúcias enganadoras, especialmente neste ano de eleições, em que vamos escutar tantos discursos com fins eleitoreiros e rodeados de interesses que não nem tem nada a ver com o bem comum. (Pe. Marcio Henrique)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Divulgadas datas da JMJ 2016 e da pré-jornada das dioceses

A Comissão de preparativos para a Jornada Mundial da Juventude 2016 (JMJ), divulgou a data oficial do evento. Os poloneses receberão em Cracóvia, jovens de todo o mundo nos dias 26 a 31 de julho. Foi definida também a data da “pré-jornada”, que será realizada nos dias 20 a 25 de julho e recebeu o nome de “Jornadas das Dioceses”.

O Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, havia divulgado anteriormente que a JMJ teria início no dia 25 de julho, porém, as novas datas foram ajustadas com os dias da pré-jornada.

Na terça-feira, 26 de julho, será realizada a cerimônia de abertura, o chamado Festival da Juventude. De quarta-feira, 27, a sexta-feira, 29 de julho, as catequeses. Na quinta-feira, 28, está prevista a acolhida do Papa, e na sexta-feira à noite, 29 haverá a Via-Sacra.

No Sábado, 30, será realizada a vigília, e no domingo, 31, a Missa de encerramento com o envio e o anúncio da próxima edição internacional da JMJ.

A Comissão, por meio do site oficial, informa que são esperados mais de 2 milhões de jovens. Para as “Jornadas das Dioceses” a expectativa é de 300 mil jovens percorram as 43 dioceses do país.

O país sede da Jornada Mundial da Juventude 2016 foi anunciado pelo Papa Francisco no dia 28 de julho de 2013, na Missa de Encerramento da JMJ, no Rio de Janeiro.

Com informações de Canção Nova Notícias

terça-feira, 27 de maio de 2014

Catedral de Campina Grande celebra Casamento Coletivo e proporciona Sacramento do Matrimônio a 14 casais


A Catedral de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande, realizou no final de semana mais um Casamento Coletivo. A cerimônia ocorreu na noite da última quinta-feira (22) e contou com a participação de 14 casais que frequentam a igreja e que tinham uma união já de algum tempo, mas não tinham o Sacramento do Matrimônio, que é o casamento religioso.

A cerimônia foi comandada pelo Padre Márcio Henrique Mendes Fernandes, pároco da Catedral, que no final de semana foi transferido para a paróquia de Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Prata. A igreja ficou lotada de familiares e amigos dos 14 casais, que deram ‘sim’ no altar, perante a igreja, renovando os seus votos de fidelidade e amor.

Os casais participantes da cerimônia foram: Alisson Breno e Itamara Thamires, Helder e Layne, Guilherme e Danielle, Adilson e Marilene, Afonso e Marilana, Paulo Roberto e Caline Sueli, Ednaldo e Severina Paula, Jonas e Terezinha, José Ivaldo e Adriana, Thiago e Maria, Diógenes Tiago e Emmanuela, Enágio Diego e Jéssica, Gleriston e Simone, e Sóter Emídio e Maria da Guia.

O Casamento Coletivo celebrado na Catedral de Campina Grande foi organizado pelo Encontro de Casais com Cristo – ECC e coordenado pela Equipe Dirigente do ECC, composta pelo Padre Márcio Henrique e pelos casais Sandro e Janeide, Renato e Suênia, Edvânio e Cleide, Robson e Cleide, e Laércio e Valquíria.

O casamento coletivo que nós realizamos todos os anos é um dos momentos mais importantes proporcionados pelo ECC. É a confirmação divina da união dos casais que, muitas vezes, já convivem, e que recebem o Sacramento do Matrimônio, a presença viva de Deus na união conjugal”, afirmou o Padre Márcio Henrique, durante a cerimônia.

Após a celebração, cada casal realizou, a seu critério, uma recepção em local de sua escolha, com familiares e amigos. A Catedral de Campina Grande celebra o Casamento Coletivo abrindo mão de taxas que normalmente são cobradas para documentos necessários à sua realização. A celebração ocorre uma vez por ano, em data definida pela Equipe Dirigente. (fonte; http://www.carlosmagno.com.br/) Do Blog Carlos Magno, com Pascom – Catedral

Coordenadores das Pastorais Sociais do Sul 2 encontram-se em Paranaguá

Vida plena para todos” foi o tema do 7º Encontro das Pastorais Sociais do Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ocorrido nos dias 24 e 25, no Santuário Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá (PR). O evento reuniu 80 coordenadores das Pastorais Sociais e organismos e contou com a assessoria do padre Ari Antônio dos Reis, da Comissão Episcopal Pastoral  para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB. Na ocasião, as lideranças firmaram os trabalhos desenvolvidos no estado do Paraná.

Como gesto concreto do encontro, foi decidido que haverá um curso para agentes das Pastorais Sociais em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) sobre a Doutrina Social da Igreja, em três módulos a partir do primeiro semestre de 2015. Também foi aprovada a realização de uma Ação Evangelizadora nas paróquias do Regional a fim de arrecadar recursos para amenização da fome no Haiti, como o título “Foi a mim que o fizestes”.
O bispo de Paranaguá (PR), dom João Alves dos Santos, participou do encontro e  presidiu  celebração eucarística. Dom João Alves destacou "o importante trabalho que os agentes das Pastorais Sociais realizam no contato direto com o povo pobre" e pediu que Nossa Senhora do Rosário do Rocio, Rainha e Padroeira do Paraná, envolva a todos com seu manto protetor.
Os coordenadores das Pastorais Sociais também participaram de uma festa em que conheceram danças tradicionais e o “barreado”, comida típica da região. (Fonte;http://www.cnbb.org.br/)

Fiéis da Catedral participam da primeira missa de Padre Márcio na paróquia do Rosário em Campina

Vários fiéis que frequentam a Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande, participaram na noite deste domingo (25) da missa de posse de Padre Márcio Henrique Mendes Fernandes na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Prata. A missa foi celebrada pelo Bispo Diocesano de Campina Grande, Dom Manoel Delson, com a participação do Bispo de Palmares, Dom Genival Saraiva e demais padres convidados.

Durante a celebração, coube ao juiz Horácio Ferreira, frequentador da Catedral, fazer uma homenagem em nome dos demais frequentadores da paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Ele desejou boa sorte ao ex-pároco da Catedral e disse que aquele momento era muito importante para todos os que ali estavam.
 
Ao falar aos presentes, o Bispo Dom Delson destacou a qualidade dos padres que integram a Diocese de Campina Grande. “Em um ano e meio ainda não pude avaliar a amplitude do trabalho de evangelização dos nossos padres, mas constatei a qualidade dos nossos padres. Conclui que a igreja é humana, mas é divina. Os padres, na sua humanidade, estão na graça de Deus”.


Ele disse que entende e acha normais as reações de surpresa dos fiéis católicos com as mudanças anunciadas. “Seria muito estranho para um bispo transferir os padres e não escutar nenhuma reação por parte das comunidades. Significaria que os fiéis não tinham se importado. Estou entregando a Paróquia do Rosário ao Vigário Geral da Diocese. É um sacerdote qualificadíssimo para pastorear o povo de Deus nesta comunidade”.

Amor ao chamado - Durante a celebração, Pe Márcio fez a sua Professão de fé, o que é normal aos padres que assumem paróquias. Ele agradeceu o gesto do Bispo Dom Delson de participar da celebração. “Enviar e vir pessoalmente é o mesmo que dizer que é um gesto de extrema confiança em nós. É mais apropriado afirmar que é o povo quem toma posse do pároco, não o pároco que toma posse do povo”, disse.

Segundo Padre Márcio, tomar posse é responder com amor a um chamado. “Sou muito consciente da minha pequenez e das minhas fragilidades. Sou de carne e osso, pecador como vocês. O que há de mais desafiador na vida de um padre é a responsabilidade de gerir uma comunidade, tanto como pároco como administrativamente”.


Ele apelou aos paroquianos para que participem ativamente das atividades da igreja. “Sozinho e isolado ninguém e capaz. Não se chega a lugar nenhum centralizando as atividades nas mãos de um padre. Estou muito feliz por ser o pároco de vocês. Sei que posso contar com a colaboração de todos. E podem contar comigo, de coração aberto”.

Padre Márcio aproveitou e fez um agradecimento especial aos paroquianos da Catedral, que participaram ativamente da celebração. “Passei 13 anos e 8 meses da minha vida nessa família de irmãos. Serei sempre agradecido”. E desejou boa sorte ao Pe Luciano Guedes, que assumiu a Catedral pela manhã e estava na celebração. “Luciano, Deus o ajude para que sejas muito feliz e recebas o mesmo apoio que eu recebi na Catedral”.

Ele finalizou com uma mensagem de otimismo para com esta nova etapa de sua vida sacerdotal. “Tenho muito a conhecer. Eu chego para somar. Para conhecer é preciso inserir-se, participar se envolvendo. Caminhar de mãos dadas. Caminhemos, então”. Após a missa, os fiéis participaram de um lanche no Salão Paroquial, onde puderam cumprimentar Padre Márcio e desejar-lhe voa sorte nesta nova missão.

Pascom – Catedral


Maiores informações: Áurea Ramos Araújo, Coordenadora da Pastoral da Comunicação – Pascom da Catedral (8857-5600)

Fiéis participam da missa de acolhida e posse do novo pároco da Catedral Pe. Luciano Guedes

Nesse domingo (25) às 10h, foi celebrada na Catedral de Nossa Senhora da Conceição a missa de acolhida e posse do novo pároco Pe. Luciano Guedes da Silva. A missa foi presidida pelo bispo Dom Manoel Delson e concelebrada por Monsenhor Antônio Apolinário.
Muitos fiéis de Campina Grande, e da cidade de Cuité e de Queimadas se fizeram presentes na Catedral na manhã desse domingo, alguns para acolher e dar as boas vindas outros para se despedir de Pe. Luciano que esteve à frente da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, em Cuité (PB) .

Durante a missa Pe. Luciano proclamou o Evangelho e a homilia foi feita pelo bispo Dom Delson, que na ocasião deu as boas vindas aos fiéis, às pastorais, e a todos que participaram da celebração e em especial ao Pe. Luciano Guedes por estar tomando posse como novo pároco e da Catedral.


Em sua homilia Dom Delson falou que o evangelho nos fala do amor. Se amamos a Jesus guardamos seus ensinamentos. “Se alguém me ama, guardará minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou.” Se, dizemos que amamos a Deus, mas não obedecemos ao que ele nos ensina por meio da Sua Palavra o nosso amor é falso, inconsequente e infiel, não tem substância. Jesus veio ao mundo para manifestar a todos nós a glória de Deus, no entanto, nem todos acolheram o Seu testemunho e, consequentemente, também rejeitaram o amor de Deus.

Continuando o bispo: “Só teremos Deus conosco, realmente, quando vivermos de acordo com o que Ele nos aponta, porque fazendo o contrário seria romper o Seu poder sobre nós. Às vezes, é difícil para nós assumirmos os ensinamentos de Jesus, porque eles vêm de encontro ao que pensamos e vivenciamos. Porém, é o Espírito Santo quem nos ensina tudo, quem nos recorda o que o Pai tem para nos revelar. E é também o Espírito Santo quem nos ajudará a permanecer fiéis a Jesus e à sua orientação. A nossa obediência à direção do Espírito Santo também é uma prova de que amamos a Deus e acolhemos os Seus mandamentos e a Sua Palavra. É importante que na vida cristã, o amor seja a chave de tudo. Amar Jesus é colocar em prática toda sua Palavra, agindo assim o Espírito Santo desce sobre nós”.


Ainda durante a celebração Pe. Luciano recebeu das mãos do bispo a chave da Igreja e do Sacrário, e a água da pia batismal. Após a celebração foi lida a ata de nomeação e, em especial, uma mensagem de acolhida, por Anderson Ramalho(Coordenador do Ministério da Comunhão da Catedral), uma poesia e depoimentos de integrantes da Paróquia Nossa Senhora das Mercês e oferecido um buque de rosas pelos membros da Catedral.


A Missa foi transmitida pela Rádio Caturité, Rádio de Cuité e pela internet através do blog da Pastoral da Comunicação da Catedral.

Texto:Aurea Ramos Araujo, Roberta Molina Ribeiro (Pascom Catedral)

Missa de Envio de Pe. Márcio Henrique é marcada por homenagens e emoção

No último sábado (24/5) na Catedral Nossa Senhora da Conceição, foi celebrada a missa de envio do pároco e vigário geral da Diocese de Campina Grande, Pe. Márcio Henrique, que assumiu a Paróquia Nossa Senhora do Rosário na noite do dia 25 do corrente.

A celebração teve início às 19h30 e contou com a participação massiva dos fiéis que lotaram a Catedral para agradecer ao padre pelos serviços prestados à comunidade, e desejar sucesso na nova missão. A celebração foi presidida pelo próprio Pe. Márcio.

Em sua homilia o presbítero lembrou que o Espírito Santo está presente na igreja, através dos sacramentos. “Só pela força do Espírito Santo é que alguém pode anunciar a palavra que toca no coração. Com a palavra temos também os sacramentos, para sentir a presença de Jesus, sobretudo o Batismo e a Eucaristia”. Pe. Marcio também falou que através do sacramento eucarístico é que podemos ter um verdadeiro encontro com Jesus.  “A Eucaristia é o corpo e o sangue de Jesus. Quando comungamos, nós estamos nele e ele está em nós.  É movido pelo Espírito Santo que a pessoa diz ‘Jesus é o Senhor’. É assim que vemos Jesus, na força do Espírito Santo”, frisou o padre. 

Ele ainda falou que o que alimenta e a condução da igreja é a fé das pessoas no Cristo ressuscitado. “Nós sabemos que Jesus está vivo. Ele morreu em sua forma humana, mas renasceu no espírito. Este Jesus vivo nos dá esse mesmo espírito, para que vivamos, através do Batismo e da Eucaristia”. No fim da sua pregação Pe. Márcio fez um pedido aos fies: “não abandonem a oração e a prática dos sacramentos. “Vivam da oração, da prática piedosa dos sacramentos”. Não é de uma forma qualquer, se for de uma forma mecânica você não vai experimentar Jesus, tem que ser de uma forma ungida” O padre ainda enfatizou que, viver um cristianismo sem os sacramentos é ir de encontro ao Novo Testamento. “Não pode ser cristãos de verdade se não tiver a Palavra e os sacramentos. Não deixem de ter uma vida íntima com o Senhor a partir da Palavra e dos sacramentos, especialmente a Eucaristia.

E finalizando o padre agradeceu e pediu aos fies que acolham o Pe. Luciano com carinho.
“Estou feliz e agradecido por este momento. E peço a vocês que continuem no serviço e acolham Padre Luciano muito bem. “Ele é uma pessoa muito boa e tenho certeza, se dará muito bem aqui com vocês, na Catedral”

Após a celebração Pe. Márcio recebeu dentre outras estas homenagens: flores de sua mãe, Arminda Mendes; flores dos coordenadores de pastoral, serviço e movimento, um álbum com fotos que retratam a sua caminhada na Catedral junto com os paroquianos (feitas pela Pastoral da Comunicação da Catedral), um cordel declamado por Alana Ramos e entregue pelas autoras Almira Araújo e Áurea Araújo, cartazes das crianças da Pastoral da Para liturgia e uma placa comemorativa da equipe de Liturgia. Em seguida, os fiéis se reuniram no salão paroquial para se confraternizarem com Pe. Marcio.

Texto: Áurea Ramos Araújo e Roberta Molina Ribeiro (Pascom Catedral)
Fotos: Pascom Catedral


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Evento que reúne 150 mil peregrinos no Santuário de Aparecida se manifesta contra a sanção da Lei que permite a prática do aborto no Sistema Único de Saúde

A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB (CPVF) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) organizaram neste final de semana, dias 24 e 25 de maio, no Santuário Nacional em Aparecida (SP) 4º Simpósio e a 6ª Peregrinação Nacional da Família.

Espera-se na celebração desse domingo a participação de 150 mil peregrinos. Com o tema "Família: caminhar com a luz de Cristo e a sabedoria do Evangelho", o evento emitiu um manifesto contra a lei 12.845, sancionada pela presidente Dilma Roussef em 1º de agosto de 2013, cujaportaria nº 415 foi publicada na quarta, dia 21 de maio de 2014, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público. Leia o manifesto a seguir:

As famílias brasileiras, uma grande representação delas presente na 6ª Peregrinação Nacional da Família, em Aparecida (SP), mais uma vez lamentam e ficam profundamente indignadas com a posição do Governo Federal que, através do Ministério da Saúde, está favorecendo a prática do aborto em hospitais públicos.

A portaria n°415, de 21 de maio de 2014, inclui o procedimento de interrupção da gestação/antecipação terapêutica do parto, previstas em lei, e todos os seus atributos na Tabela de Procedimentos, medicamentos, órteses/próteses e materiais especiais do SUS.

É pública a elevada porcentagem de brasileiros que não aprovam a morte de crianças no seio materno, número esse que chega perto de 80%. O respeito pela vida humana e a consciência do valor e da missão da mulher brasileira são os fundamentos dessa opinião maioritária da população.

Neste momento histórico em que o Brasil é palco de manifestações de violência doméstica, mortes de filhos pelos pais, linchamentos em vias públicas, greves truculentas que perturbam a vida das cidades, é um escândalo, protagonizado pelas elites que comandam nosso país, essa portaria que destina verbas públicas para mais um ato agressivo contra a vida das crianças.

Esse estilo violento de vida, segundo o qual vale tudo para conseguir satisfazer os interesses de minorias, gera uma sociedade desumana.

Nós, famílias brasileiras, queremos seguir a luz de Cristo e a sabedoria do Evangelho, para viver o amor que humaniza e que introduz a solidariedade e a paz na convivência social. (Fonte;http://www.zenit.org/)


Francisco e Bartolomeu I: o Espírito Santo nos conduz à unidade

Ao celebrar os 50 anos do histórico encontro de Paulo VI e o Patriarca ortodoxo Bartolomeu I em Jerusalém, nesta tarde de domingo (hora local) o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu I tiveram um encontro privado no qual assinaram uma declaração conjunta. A seguir apresentamos a íntegra da mesma:
1. Como os nossos venerados predecessores Papa Paulo VI e Patriarca Ecumênico Atenágoras, que se encontraram aqui em Jerusalém há cinquenta anos, também nós – Papa Francisco e Patriarca Ecumênico Bartolomeu – decidimos encontrar-nos na Terra Santa, «onde o nosso Redentor comum, Cristo nosso Senhor, viveu, ensinou, morreu, ressuscitou e subiu aos céus, donde enviou o Espírito Santo sobre a Igreja nascente» (Comunicado comum de Papa Paulo VI e Patriarca Atenágoras, publicado depois do seu encontro de 6 de Janeiro de 1964). O nosso encontro – um novo encontro dos Bispos das Igrejas de Roma e Constantinopla fundadas respectivamente por dois Irmãos, os Apóstolos Pedro e André – é fonte de profunda alegria espiritual para nós. O mesmo proporciona uma ocasião providencial para reflectir sobre a profundidade e a autenticidade dos vínculos existentes entre nós, vínculos esses fruto de um caminho cheio de graça pelo qual o Senhor nos guiou desde aquele abençoado dia de cinquenta anos atrás.
2. O nosso encontro fraterno de hoje é um passo novo e necessário no caminho para a unidade, à qual só o Espírito Santo nos pode levar: a unidade da comunhão na legítima diversidade. Com profunda gratidão, relembramos os passos que o Senhor já nos permitiu realizar. O abraço trocado entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras aqui em Jerusalém, depois de muitos séculos de silêncio, abriu a estrada para um gesto epocal: a remoção da memória e do meio da Igreja dos actos de recíproca excomunhão de 1054. Isso foi seguido por uma troca de visitas entre as respectivas Sés de Roma e de Constantinopla, por uma correspondência regular e, mais tarde, pela decisão anunciada pelo Papa João Paulo II e o Patriarca Dimitrios, ambos de abençoada memória, de se iniciar um diálogo teológico na verdade entre católicos e ortodoxos. Ao longo destes anos, Deus, fonte de toda a paz e amor, ensinou-nos a olhar uns para os outros como membros da mesma família cristã, sob o mesmo Senhor e Salvador Jesus Cristo, e a amar-nos de tal modo uns aos outros que podemos confessar a nossa fé no mesmo Evangelho de Cristo, tal como foi recebida pelos Apóstolos e nos foi expressa e transmitida a nós pelos Concílios Ecuménicos e pelos Padres da Igreja. Embora plenamente conscientes de ainda não ter atingido a meta da plena comunhão, hoje reafirmamos o nosso compromisso de continuar a caminhar juntos rumo à unidade pela qual Cristo nosso Senhor rezou ao Pai pedindo que «todos sejam um só» (Jo 17, 21).
3. Bem cientes de que a unidade se manifesta no amor de Deus e no amor do próximo, olhamos com ansiedade para o dia em que poderemos finalmente participar juntos no banquete eucarístico. Como cristãos, somos chamados a preparar-nos para receber este dom da comunhão eucarística, segundo o ensinamento de Santo Ireneu de Lião (Contra as Heresias, IV, 18, 5: PG 7, 1028), através da confissão de uma só fé, a oração perseverante, a conversão interior, a renovação da vida e o diálogo fraterno. Ao alcançar esta meta esperada, manifestaremos ao mundo o amor de Deus, pelo qual somos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Jesus Cristo (cf. Jo 13, 35).
4. Para tal objectivo, o diálogo teológico realizado pela Comissão Mista Internacional oferece uma contribuição fundamental na busca da plena comunhão entre católicos e ortodoxos. Ao longo dos sucessivos tempos vividos sob os Papas João Paulo II e Bento XVI e o Patriarca Dimitrios, foi substancial o progresso dos nossos encontros teológicos. Hoje exprimimos vivo apreço pelos resultados obtidos até agora, bem como pelos esforços actuais. Não se trata de mero exercício teórico, mas de uma exercitação na verdade e no amor, que exige um conhecimento ainda mais profundo das tradições de cada um para as compreender e aprender com elas. Assim, afirmamos mais uma vez que o diálogo teológico não procura o mínimo denominador comum teológico sobre o qual se possa chegar a um compromisso, mas busca aprofundar o próprio conhecimento da verdade total que Cristo deu à sua Igreja, uma verdade cuja compreensão nunca cessará de crescer se seguirmos as inspirações do Espírito Santo. Por isso, afirmamos conjuntamente que a nossa fidelidade ao Senhor exige um encontro fraterno e um verdadeiro diálogo. Tal busca comum não nos leva para longe da verdade; antes, através de um intercâmbio de dons e sob a guia do Espírito Santo, levar-nos-á para a verdade total (cf. Jo 16, 13).
5. Todavia, apesar de estarmos ainda a caminho para a plena comunhão, já temos o dever de oferecer um testemunho comum do amor de Deus por todas as pessoas, trabalhando em conjunto ao serviço da humanidade, especialmente na defesa da dignidade da pessoa humana em todas as fases da vida e da santidade da família assente no matrimónio, na promoção da paz e do bem comum e dando resposta ao sofrimento que continua a afligir o nosso mundo. Reconhecemos que a fome, a pobreza, o analfabetismo, a distribuição desigual de recursos devem ser constantemente enfrentados. É nosso dever procurar construir juntos uma sociedade justa e humana, onde ninguém se sinta excluído ou marginalizado.
6. É nossa profunda convicção que o futuro da família humana depende também do modo como protegermos – de forma simultaneamente prudente e compassiva, com justiça e equidade – o dom da criação que o nosso Criador nos confiou. Por isso, arrependidos, reconhecemos os injustos maus-tratos ao nosso planeta, o que aos olhos de Deus equivale a um pecado. Reafirmamos a nossa responsabilidade e obrigação de fomentar um sentimento de humildade e moderação, para que todos possam sentir a necessidade de respeitar a criação e protegê-la cuidadosamente. Juntos, prometemos empenhar-nos na sensibilização sobre a salvaguarda da criação; apelamos a todas as pessoas de boa vontade para tomarem em consideração formas de viver menos dispendiosas e mais frugais, manifestando menos ganância e mais generosidade na protecção do mundo de Deus e para benefício do seu povo.
7. Há também urgente necessidade de uma cooperação efectiva e empenhada dos cristãos para salvaguardar, por todo o lado, o direito de exprimir publicamente a própria fé e de ser tratados equitativamente quando promovem aquilo que o cristianismo continua a oferecer à sociedade e à cultura contemporânea. A este propósito, convidamos todos os cristãos a promoverem um diálogo autêntico com o judaísmo, o islamismo e outras tradições religiosas. A indiferença e a ignorância mútua só podem levar à desconfiança e mesmo, infelizmente, ao conflito.
8. Desta cidade santa de Jerusalém, exprimimos a nossa comum e profunda preocupação pela situação dos cristãos no Médio Oriente e o seu direito de permanecerem plenamente cidadãos dos seus países de origem. Confiadamente voltamo-nos para Deus omnipotente e misericordioso, elevando uma oração pela paz na Terra Santa e no Médio Oriente em geral. Rezamos especialmente pelas Igrejas no Egipto, Síria e Iraque, que têm sofrido mais pesadamente por causa dos eventos recentes. Encorajamos todas as Partes, independentemente das próprias convicções religiosas, a continuarem a trabalhar pela reconciliação e o justo reconhecimento dos direitos dos povos. Estamos convencidos de que não são as armas, mas o diálogo, o perdão e a reconciliação, os únicos meios possíveis para alcançar a paz.
9. Num contexto histórico marcado pela violência, a indiferença e o egoísmo, muitos homens e mulheres de hoje sentem que perderam as suas referências. É precisamente através do nosso testemunho comum à boa notícia do Evangelho que seremos capazes de ajudar as pessoas do nosso tempo a redescobrirem o caminho que conduz à verdade, à justiça e à paz. Unidos nos nossos intentos e recordando o exemplo dado há cinquenta anos aqui em Jerusalém pelo Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, apelamos a todos os cristãos, juntamente com os crentes das diferentes tradições religiosas e todas as pessoas de boa vontade, que reconheçam a urgência deste tempo que nos obriga a buscar a reconciliação e a unidade da família humana, no pleno respeito das legítimas diferenças, para bem de toda a humanidade actual e das gerações futuras.
10. Ao empreendermos esta peregrinação comum até ao lugar onde o nosso e único Senhor Jesus Cristo foi crucificado, sepultado e ressuscitou, humildemente confiamos à intercessão da Santíssima e Sempre Virgem Maria os nossos futuros passos no caminho rumo à plenitude da unidade e entregamos ao amor infinito de Deus toda a família humana.
«O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te favoreça! O Senhor volte para ti a sua face e te dê a paz!» (Nm 6, 25-26)..( Fonte; http://noticiascatolicas.com.br/)
Jerusalém, 25 de Maio de 2014

Missa na Praça da Manjedoura: apelo em defesa das crianças

O momento alto das atividades do Papa, na manhã deste domingo, segundo dia da sua Viagem Apostólica à Terra Santa, foi a celebração Eucarística na Praça da Manjedoura.

De fato, depois do encontro com as Autoridades Palestinas, no Palácio Presidencial de Belém, o Santo Padre se deslocou, em papamóvel, para a Praça da Manjedoura, também conhecida como “Praça do Berço”, onde era aguardado por uma grande multidão de fiéis e pela Prefeita católica da cidade, Vera Baboun.
No caminho rumo a Belém, saindo do protocolo, o Papa desceu do papamóvel e se aproximou do muro, que divide Belém de Israel, onde encostou a cabeça e se deteve, por alguns minutos, em oração.
Ao chegar à Praça da Manjedoura, entre aplausos e gritos de “viva o Papa”, o Pontífice presidiu à celebração Eucarística, da qual participou, entre as muitas autoridades civis e religiosas, o Presidente palestino, Mahmoud Abbas.
Em sua homilia, o Santo Padre partiu da citação evangélica: “Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”. Comentando este versículo de Lucas (2,12), o Papa Francisco exclamou:
“Que grande graça celebrar a Eucaristia neste lugar, onde Jesus nasceu! Agradeço a Deus e a vocês, que me acolhem nesta minha peregrinação; agradeço ao Presidente Mahmoud Abbas e demais autoridades, ao Patriarca Fouad Twal, os outros Bispos e Ordinários da Terra Santa, os sacerdotes, as pessoas consagradas e aos que trabalham para manter vivas a fé, a esperança e a caridade nestes territórios; agradeço ainda as delegações de fiéis, vindas de Gaza e da Galileia, e os imigrantes da Ásia e da África. Obrigado a todos pela presença!
Após a sua saudação, o Bispo de Roma fez uma reflexão sobre o Menino Jesus, nascido em Belém, sinal enviado por Deus para quem esperava a salvação; ele permanece sempre o sinal da ternura de Deus e da sua presença no mundo. E o Papa continuou:
“Também hoje as crianças são um sinal: sinal de esperança, sinal de vida, mas, sobretudo, sinal de ‘diagnóstico’ para se compreender o estado de saúde de uma família, de uma sociedade, do mundo inteiro. Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais humano”.
Também para nós, homens e mulheres do século XXI, explicou o Pontífice, isto representa um sinal para procurar o Menino. O Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos. Ele não sabe falar! No entanto, é a Palavra que se fez carne e veio mudar o coração e a vida dos homens. Aquele Menino, como qualquer criança, é frágil e, como tal, precisa ser ajudado e protegido. Sobretudo, hoje, as crianças devem ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno.
Infelizmente, neste nosso mundo, que desenvolveu tecnologias tão sofisticadas, recordou o Papa, há tantas crianças que vivem em condições desumanas, à margem da sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais; crianças exploradas, maltratadas, escravizadas, vítimas de violência e de tráficos ilícitos; crianças exiladas, refugiadas e, por vezes, anegadas nos mares, sobretudo no Mediterrâneo. Tudo isso deve causar-nos vergonha diante Menino-Deus.
Aqui, o Papa perguntou: “Quem somos nós diante do Menino Jesus? Quem somos nós diante das crianças de hoje? Somos como Maria e José, que acolheram Jesus e cuidaram dele, com amor maternal e paternal? Ou somos como Herodes, que o quis eliminar? Somos como os pastores, que vieram adorá-lo e trazer-lhe presentes? Ou ficamos indiferentes, limitando-nos a ser pessoas que exploram as crianças pobres para fins de lucro? Somos capazes de permanecer com elas, ouvi-las, defendê-las e rezar por elas e com elas?
Hoje, disse ainda o Santo Padre, tantas crianças choram, por fome e frio, por doença e falta de remédios e de carinho. Neste mundo, onde se proclama a tutela dos menores, as armas acabam nas mãos de crianças-soldado; os menores se tornam trabalhadores e escravos. Quantas Raquéis, hoje, também choram por seus filhos. Será que este pranto não nos interpela?
O Papa Francisco concluiu sua homilia exortando os fiéis a meditarem sobre esta frase evangélica: “Isto vos servirá de sinal”. Desta profunda reflexão, pode brotar um novo estilo de vida, onde as relações deixam de ser conflito, opressão ou consumismo, para se tornarem relações de fraternidade, de perdão, de reconciliação, de partilha e de amor. (Fonte; http://noticiascatolicas.com.br)


Celebração Ecumênica Encontro e abraço entre o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu

O último encontro e o mais importante deste segundo dia da Viagem Apostólica do Papa Francisco à Terra Santa foi a Celebração Ecumênica, no Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Participaram da celebração, entre outros, os Ordinários Católicos da Terra Santa, os Arcebispos copta, siríaco, etiópico e os Bispos anglicano e luterano. O Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu foram acolhidos pelos três Superiores das Comunidades Greco-ortodoxa, Franciscana e Armênia Apostólica.
A seguir, o Santo Padre e o Patriarca Ecumênico veneraram a “Pedra da Unção”. Após o discurso do Patriarca Bartolomeu, o Papa Francisco tomou a palavra, dizendo inicialmente:
“Nesta Basílica, para a qual todo o cristão olha com profunda veneração, chega ao seu ápice a peregrinação que estou realizando, juntamente com o meu amado irmão em Cristo, Sua Santidade Bartolomeu. Nós a realizamos seguindo os passos dos nossos venerados predecessores, o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, que, com coragem e docilidade ao Espírito Santo, permitiram, há 50 anos, na Cidade Santa de Jerusalém, o histórico encontro entre o Bispo de Roma e o Patriarca de Constantinopla”.
Após ter saudado os presentes, o Papa disse “ser uma graça extraordinária estar reunido com eles em oração. O Túmulo vazio é o lugar de onde partiu o anúncio da Ressurreição: “Não tenhais medo! O crucificado não está aqui, mas ressuscitou dos mortos”. Este anúncio, testemunhado por aqueles a quem o Ressuscitado apareceu, é o coração da mensagem cristã, transmitida fielmente de geração em geração, desde o início. Eis o fundamento da nossa fé, que nos unge, disse o Bispo de Roma, graças à qual professamos conjuntamente Jesus Cristo, Filho unigênito do Pai e nosso único Senhor.
Acolhamos a graça especial deste momento, exortou o Papa. Detenhamo-nos em devoto recolhimento junto do sepulcro vazio, para redescobrir a grandeza da nossa vocação cristã: somos homens e mulheres de ressurreição, não de morte. Aprendamos, a partir deste lugar, a viver a nossa vida, as angústias das nossas Igrejas e do mundo inteiro, à luz da manhã pascal. O Bom Pastor carregou sobre si toda ferida, todo sofrimento, toda tribulação.
As suas chagas abertas são sinais da sua misericórdia. Por isso, não nos deixemos roubar o fundamento da nossa esperança! Não privemos o mundo do feliz anúncio da Ressurreição! E não sejamos surdos ao forte apelo à unidade que ressoa, precisamente deste lugar, pelas palavras do Ressuscitado que nos chama a todos como «os meus irmãos». E o Pontífice ponderou:
“Claro, não podemos negar as divisões ainda existentes entre nós, discípulos de Jesus: este lugar sagrado nos faz sentir este drama com maior sofrimento. No entanto, à distância de 50 anos do abraço daqueles dois veneráveis Padres, reconhecemos, com gratidão e renovada admiração, que foi possível, por impulso do Espírito Santo, realizar passos verdadeiramente importantes rumo à unidade. Porém, estamos cientes de que ainda devemos percorrer muita estrada até alcançar a plenitude da Comunhão, expressa na partilha da mesma mesa Eucarística, que ardentemente desejamos”.
Porém, afirmou o Papa, as divergências não devem nos assustar e paralisar o nosso caminho. Devemos acreditar que, como a pedra do sepulcro foi removida, assim também poderão ser removidos os obstáculos que ainda impedem a nossa plena Comunhão. Esta será uma graça de ressurreição, que, desde já, podemos experimentar. Todas as vezes que temos a coragem de dar e receber o perdão, uns aos outros, fazemos experiência da ressurreição! Todas as vezes que superamos os antigos preconceitos e promovemos novas relações fraternas, recordou o Bispo de Roma, confessamos que Cristo ressuscitou verdadeiramente! Todas as vezes que desejamos a unidade da Igreja, brilha a luz da manhã da Páscoa! E o Papa exortou:
“Desejo renovar o desejo, expresso pelos meus Predecessores, de manter diálogo com todos os irmãos em Cristo, para encontrar uma forma de exercer o ministério próprio do Bispo de Roma, que, em conformidade com a sua missão, possa se abrir a uma nova situação e ser, no contexto atual, um serviço de amor e de comunhão reconhecido por todos”.
Enquanto, como peregrinos, fazemos uma pausa nestes Lugares Santos, disse ainda o Santo Padre, o nosso pensamento espiritual se dirige a toda a região do Oriente Médio, tantas vezes marcada por violências e conflitos. Não devemos esquecer, em nossas orações, os tantos homens e mulheres que sofrem, em várias partes do mundo, por causa da guerra, da pobreza, da fome; bem como os numerosos cristãos, perseguidos por causa da sua fé no Senhor Ressuscitado.
Quando cristãos de diferentes confissões, acrescentou o Pontífice, sofrem juntos, um ao lado do outro, prestando ajuda mútua com caridade fraterna. Isto é uma obra concreta do ecumenismo do sofrimento, do ecumenismo de sangue.
O Papa Francisco concluiu seu pronunciamento, admoestando o amado irmão Patriarca Ecumênico e todos os queridos irmãos, a colocar de lado as hesitações que herdamos do passado e abrir o nosso coração à ação do Espírito Santo, Espírito de Amor e de Verdade, para juntos caminhar rumo ao dia abençoado da tão desejada plena Comunhão. (Fonte;http://noticiascatolicas.com.br/)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

“Quero ser pai, pastor e amigo”, afirma dom Félix em sua posse

Cerca de 5 mil pessoas participaram da posse canônica do novo bispo de Governador Valadares (MG), dom Antônio Carlos Félix. A missa solene aconteceu no último domingo, dia 18, na catedral de Santo Antônio. Dom Félix demonstrou, em suas palavras o desejo de mostrar no seu pastoreio a presença paternal e fraterna com os fiéis.

  “Não me considerem um administrador de ordem, não busquem em mim as maravilhas da técnica e da profundeza científica. Quero ser para vocês pai que educa e corrige, pastor que cuida e conduz e amigo capaz de celebrar e sofrer junto”, afirmou dom Antônio Carlos Félix durante a celebração.
Dom Félix ainda expressou a vontade de amar a todos e a sua disponibilidade de acolhida. “Quero amar a todos sem distinção – e se houver preferência que ela seja para os pobres, enfermos, humildes, simples, abandonados, a exemplo de Jesus. Com isso, não devo me isolar à cúria diocesana. Quero que o povo tenha livre acesso a mim, sem barreiras e preconceitos!”, resumiu.
Participaram da Celebração Eucarística leigos, religiosos e autoridades políticas. Outros membros do episcopado concelebraram a Missa, como o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha, o bispo emérito de Governador Valadares (MG), dom Werner Siebenbrock, o bispo diocesano e o bispo emérito de Itabira-Coronel Fabriciano (MG), dom Marco Aurélio Gubiotti e dom Odilon Guimarães Moreira, o bispo de Teófilo Otoni, dom Aloísio Jorge Pena Vitral, o arcebispo de Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura, e o arcebispo de Niterói (RJ), dom José Francisco Rezende Dias.
Dom Antônio Carlos Félix foi nomeado no dia 06 de março de 2014 para assumir a diocese, que estava vacante após a renúncia de dom Werner Siebenbrock, por motivos de idade, em conformidade com o Código de Direito Canônico. Dom Félix atuava na diocese de Luz (MG), onde foi diretor da Faculdade de Ciências e Letras do Alto São Francisco (FASF) e presidente da instituição Obras Sociais e Educacionais de Luz. (Fonte; http://www.cnbb.org.br/)





terça-feira, 20 de maio de 2014

Desunião é o maior escândalo que a Igreja pode dar, diz Papa

O Papa Francisco realizou, nesta segunda-feira, 19, a abertura da 66ªAssembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI). Os bispos foram recebidos na Sala do Sínodo, no Vaticano. O Pontífice foi saudado, com um breve discurso, pelo presidente da CEI, Cardeal Angelo Bagnasco, que apresentou as modificações do Estatuto da Conferência.


No discurso, Francisco apontou a importância da unidade em toda a Igreja, e destacou que a falta de comunhão é o maior escândalo que a Igreja pode dar. “É a heresia que deturpa o rosto do Senhor e dilacera a Igreja”, afirmou o Papa. Francisco destacou a necessidade de fugir da tentação que desfigura a Igreja, como a gestão personalista do tempo, que procura o próprio bem deixando em desvantagem a comunidade. O Papa apontou também as fofocas, as meias verdades que se tornam mentiras e a ladainha de murmurações, como tentações a serem vencidas.

O Pontífice falou aos bispos sobre a proximidade e a abertura que a Conferência deve ter com os sacerdotes, como um grande serviço de unidade. “Os nossos sacerdotes , vocês sabem bem, são provados pelas exigências do ministério, e por vezes ficam desencorajados com os resultados dos trabalhos. Devemos ensiná-los a não somar resultados”, disse.

Francisco afirmou que os desafios de hoje são inúmeros e a crise não está somente no âmbito econômico, mas também é espiritual e cultural. Como solução, apontou um “novo humanismo” para defender a vida de sua concepção ao seu fim natural, bem como a família.

Neste sentido, o Pontífice pediu aos bispos que não se esqueçam da crise do trabalho, que fez crescer o desemprego. O Papa pediu ainda, especial atenção aos imigrantes que desembarcam na Itália à procura de melhores condições de vida.

Ao encerrar o encontro, Francisco pediu aos bispos que rezassem por ele, e principalmente por sua viagem à Terra Santa, visita que marcará os 50 anos do encontro de Paulo VI com o Patriarca Atenágoras.


Por fim, o Santo Padre fez uma apelo aos bispos para que como pastores, tenham um estilo de vida simples, desapegado, pobre e misericordioso. Pediu ainda, que o projeto de vida deles seja “inclinar-se, com compaixão, sobre os que estão feridos”. (Fonte;http://noticiascatolicas.com.br)