quinta-feira, 1 de maio de 2014

Em coletiva à imprensa, bispos apresentam temas em debate na Assembleia Geral

“Oração, trabalho e fraternidade”. Desta forma foi definido, pelo porta-voz da 52ª Assembleia Geral (AG), dom Dimas Lara Barbosa, o evento que começou hoje, 30 de abril, e vai até o dia 9 de maio, nas dependências do Santuário Nacional de Aparecida (SP). Durante coletiva de imprensa, foi apresentada a programação prevista para o encontro, que conta com a participação de cerca de 350 bispos de todo país.

O tema central da Assembleia é a renovação paroquial, que foi tratado na edição anterior da AG, em 2013, e resultou no texto Estudo 104 da CNBB: “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. De acordo com o arcebispo de Manaus (AM) e presidente da Comissão para o Tema Central da Assembleia, dom Sérgio Eduardo Castriani, esta reflexão é fruto de um momento especial vivido por toda a Igreja. “Está sendo um período muito rico, de renovação e reflexão sobre a conversão pastoral da Igreja, e da paróquia em particular”. Ele explica que o trabalho dos bispos agora recolhe as contribuições das comunidades, paróquias e dioceses de todo país. “O processo foi muito fecundo e marcou profundamente a vida da Igreja no Brasil. Propomos agora um documento final que será apreciado pelos bispos”, disse.

Antes de iniciar o estudo deste tema, os bispos fazem na tarde hoje, 30, discutem as conjunturas social e eclesial do Brasil e do mundo. “Começamos assim para que possamos ter diante de nossos olhos e trazer no coração o momento que se vive na Igreja e na sociedade, porque isso que vai emoldurar a discussão e o desenrolar de toda a Assembleia”, explica o arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha.

Canonizações

A edição de 2014 da Assembleia Geral tem a influência do clima festivo após as recentes canonizações de São José de Anchieta, São João XXIII e São João Paulo II. “São santos muito próximos de nós. Especialmente João Paulo II. Creio que dificilmente haverá outro tão fotografado como ele. Muitos viram, ouviram e até tocaram. É um estímulo para a fé”, disse o arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger. Ele revelou que são muitos os processos de beatificação e canonização em andamento no país. “Eles evangelizam, e muito, continuando a fazer o que nós somos chamados a fazer. São testemunho vivo daquilo que é o Evangelho”, completou.

 Dia do Trabalhador

Durante a coletiva de imprensa, foi divulgada uma nota da Conferência pela celebração do 1º de maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. O episcopado brasileiro reconhece os avanços conquistados pela classe trabalhadora, mas também pontua os desafios que ainda persistem neste campo. No texto, a CNBB se faz solidária aos trabalhadores, manifestando apoio às suas lutas e reivindicações. (Fonte; http://www.cnbb.org.br/)

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