sábado, 30 de janeiro de 2016

Religiosa mendiga há 35 anos para sustentar um asilo

Os trabalhadores do Hunts Point Produz Market em Bronx (um bairro de Nova Iorque) estão acostumados a encontrar-se com a Irmã Elisabeth Anne a cada quarta-feira perto dos carregamentos de comida. Esta religiosa de 76 anos visita o mercado industrial a cada semana há 35 anos para conseguir alimentos para os idosos da residência Rainha da Paz (Queen of Peace) onde ela mora e trabalha.
A Irmã Elisabeth Anne pertence à congregação das Irmãzinhas dos Pobres, cujo carisma é ajudar pessoas idosas. Servem em 197 casas no mundo inteiro. O gesto de mendigar é uma tradição estabelecida desde 1839 pela fundadora Santa Juana Jugan.
Atualmente a religiosa é “mendiga”. “Sou a última na escala; estou no degrau mais baixo. Não sou diretora de nada. Sou mendiga. Esse é meu título”, expressou a The New York Times.
Ela sempre supervisiona para que as frutas estejam boas e organiza a sua lista de produtos. Saúda os trabalhadores de aproximadamente doze empresas que a conhecem e que a esperam para entregar suas doações. Depois, coloca tudo em sua caminhonete e leva para Queens Village, onde está localizado o asilo.
Entretanto, recordou que a primeira vez que saiu para pedir doações no mercado foi em 1979 e “não foi fácil”.
“Sair e mendigar era a pior coisa que podiam me pedir. Chorei durante duas semanas”, recordou. No seu primeiro dia, caminhou entre as latas de lixo que estava sendo queimado, entre trabalhadores embriagados e com muito medo da violência. “Foi terrível. Não havia proteção nem segurança”.
Durante estes anos, a irmã Elisabeth Anne continuou com a tradição de mendigar. Seu trabalho sustenta a residência Rainha da Paz. Este lugar oferece abrigo, comida e cuidados às pessoas com mais de 85 anos com poucos recursos econômicos. Graças às doações, os residentes podem ter suas três refeições diárias. Atualmente 19 religiosas moram no quinto andar do edifício.
Por sua parte, as companheiras de Irmã Elisabeth disseram que ela sempre vai ao mercado, onde é a favorita entre os trabalhadores.
Gabriela D'Arrigo, diretora de marketing de D'Arrigo, indicou que a região do Bronx tem uma má reputação, mas que a religiosa “faz com que as pessoas reflitam acerca desta comunidade. E todo mundo adora conversar com ela”.
Além dos mercados, a religiosa também pede doações às paróquias e fundações, pois com estas doações paga o aluguel de alguns residentes e os cuidados médicos.
Do mesmo modo, a irmã Sheila McLoughlin, diretora de enfermagem da residência, expressou a The New York Times a respeito de sua companheira que ela “está muito disposta a pedir doações as pessoas”.
Fonte: ACIDIGITAL
Foto: Flickr Us Papal Visit (CC-BY-NC-ND-2.0)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Papa convida fiéis a serem mediadores de misericórdia

Na catequese de hoje, Papa falou da misericórdia de Deus que acompanha o povo, chamado a ser mediador dessa misericórdia através de obras.
A misericórdia de Deus não é indiferente ao sofrimento alheio e age para salvar a humanidade, ensinou o Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira, 27, na Praça São Pedro. O Santo Padre segue no ciclo de catequeses sobre a misericórdia na perspectiva bíblica.
Francisco lembrou que, na Sagrada Escritura, a misericórdia está presente em toda a história do povo de Israel. Um exemplo é quando Deus ouviu o gemido desse povo que sofria com a escravidão no Egito. Deus não é indiferente a esse sofrimento; da mesma forma, a misericórdia não pode ser indiferente diante da dor dos oprimidos.

“Deus escuta e intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e de trabalhar em favor dos oprimidos”. Como mediador da libertação para o seu povo, Deus enviou Moisés e o guia no caminho para a liberdade. O próprio Moisés, quando criança, foi salvo da morte pela misericórdia de Deus nas águas do rio Nilo, lembrou o Papa,e depois se torna mediador daquela mesma misericórdia.
Nesse Ano da Misericórdia, explicou Francisco, todos são convidados a fazer este trabalho de ser mediadores de misericórdia através das obras de misericórdia, aproximando-se dos outros, dando alívio aos que sofrem e promovendo a unidade.
O Santo Padre também lembrou que a misericórdia torna o homem precioso para Deus, uma riqueza pessoal que lhe pertence. “Se nós somos filhos de Deus e temos a possibilidade de termos essa herança – aquela da bondade e da misericórdia –  no confronto com os outros, peçamos ao Senhor que neste Ano da Misericórdia também nós façamos obras de misericórdia; abramos o nosso coração para chegarmos a todos com as obras de misericórdia, a herança misericordiosa que Deus Pai teve conosco. ”.
FONTE: CANÇÃO NOVA

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Perseguição anticristã em aumento no mundo: 7100 vítimas em 2015





Roma (RV) – A organização “Portas Abertas” divulgou nesta quarta-feira, 13, a “World Watch List 2016”, a nova lista dos primeiros 50 países onde os cristãos são mais perseguidos no mundo. Um dos primeiros dados que emerge do relatório é que a perseguição anticristã no mundo teve um aumento de 2,6 pontos. Em 2015 foram mortos 7.100 cristãos devido à sua fé (4.344 em 2014) e atacadas mais de 2.400 igrejas (1.062 em 2014).
Extremismo islâmico
O extremismo islâmico constitui ainda a principal origem das perseguições, fatos constatado em 35 dos 50 países da lista. Como origem de perseguições estão em forte aumento o nacionalismo religioso, como observado na Índia, que passou a ocupar a 17ª colocação na lista e a “paranoia ditatorial”, observada na Eritreia (3º lugar) e na Coreia do Norte, encabeçando a lista pelo 14º ano.
Países africanos
Os países africanos continuam a “ganhar colocações” na lista: 16 países da World Watch List são africanos, dos quais 7 figuram entre os dez primeiros. Em termos numéricos e de intensidade, a perseguição contra os cristãos nesta região chega a ofuscar até mesmo os fatos ocorridos no Oriente Médio.
Limpeza étnica
Assistimos a um êxodo de cristãos nunca visto antes e mesmo que seja de domínio público o que acontece neste sentido no Oriente Médio, muito menos conhecida, é, pelo contrário, a sorte de milhares de cristãos nigerianos, obrigados a fugir de 12 Estados do norte da Nigéria ou da zona central do país por causa das violências perpetradas pelo grupo Hausa-Fulani. Nesta região, a exemplo do que ocorre na Síria, Iraque, Sudão, Somália e nordeste do Quênia, a perseguição assume forma de “limpeza étnica”.
Os novos países a fazer parte da  “World Watch List são o Bahrein e Níger. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Campina Grande (PB) sediará Encontro Nacional de Fé e Política



As inscrições para o evento podem ser feitas online

“Bem Viver: águas da solidariedade e sementes da esperança” será tema do 10º Encontro Nacional de Fé e Política. O evento ocorre de 22 a 24 de abril, na Universidade Federal de Campina Grande (PB), e reunirá cientistas políticos, religiosos sociólogos, jornalistas e profissionais interessados. 
Estão previstos para o encontro plenários e grupos temáticos, com abordagem sobre “Águas da Solidariedade, Convivência com o Semiárido”, “Entendendo as Crises”, “Espiritualidade do Cuidado com a Vida” e “Sementes de Esperança”. O tema central faz referência às culturas andinas e indígenas. 
O Movimento Nacional Fé e Política nasceu no período da ditadura militar, na década de 1980, dentro das atividades das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). 
As inscrições para o 10º Encontro Nacional de Fé e Política estão disponíveis no site: fepolitica.org.br/10-encontro. 
Fonte: CNBB com informações e imagem da diocese de Campina Grande.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Canonização de Madre Cecília de Piracicaba sob análise do Vaticano




Cidade do Vaticano (RV) – Segue em análise o processo de beatificação e canonização da fundadora das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria, de Piracicaba/SP, a Serva de Deus Madre Cecília. De acordo com a instituição, neste momento, a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos em Roma entrou na fase de documentação, que inclui biografia, reconhecimento das virtudes e fama de santidade.

Responsável atualmente pelo processo em Piracicaba, Irmã Madalena Calgarôto relatou que, em 1998, o Vaticano já deu aval para a continuidade do processo. “Nestes 23 anos de caminhada, muitas pesquisas foram realizadas, muito material de propagação foi produzido e também muitas graças foram alcançadas”, relatou.
Virtudes de Madre Cecília

Ainda de acordo com Irmã Madalena, as virtudes de Madre Cecília que mais chamavam atenção são a fé e a confiança na providência de Deus. ”Creio que a virtude que moveu toda sua vida foi a entrega à vontade de Deus. Outras virtudes se destacam também: a Confiança no Coração de Maria, a alegria de viver, desejando que as Irmãs, ao chegarem aos 90 anos, sentissem a alegria de viver que ela sentia.”

Para contribuir com o processo de canonização, o Instituto tem feito um apelo às pessoas que alcançaram alguma graça pela intercessão de Madre Cecília. Segundo Irmã Madalena, os fiéis devem comunicar a Congregação, para que o relato seja analisado e, se necessário, juntado ao documentos existentes.  
A abertura do Processo de Canonização da freira foi autorizado em setembro de 1992, pelo então bispo da Diocese de Piracicaba, Dom Eduardo Koiak. “A partir dessa data – explica Irmã Madalena - foram dados todos os passos para o encaminhamento do processo. Em 1997, encerrou-se a primeira etapa no âmbito Diocesano.”
Sobre Madre Cecília
Antônia Martins de Macedo, nome de batismo de Madre Cecília, nasceu em Piracicaba (SP) no ano de 1852. Segundo Irmã Madalena, desde jovem, Madre Cecília almejava se consagrar a Deus na vida religiosa. No entanto, por determinação de seu pai, casou-se com Francisco Borges Ferreira e, após cinco anos, ficou viúva com três filhos: Rosa, João e Antônio.
Mas com a cheda dos Frades Capuchinhos em Piracicaba, Madre Cecília ingressou, então, na Ordem Franciscana Secular, sendo sua primeira ministra. Por sua inspiração, no dia 2 de fevereiro de 1898, foi inaugurado o “Asilo Coração de Maria Nossa Mãe”, para acolher meninas órfãs. Já no dia 30 de setembro de 1900 foi fundada a Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria.
Aos 98 anos, Madre Cecília faleceu no dia 6 de setembro de 1950. Para receber livros e outros materiais referentes à Vida da Madre Cecília, entrar em contato com o “Centro de Espiritualidade e Missão Madre Cecília”. O endereço é Rua Boa Morte, 1.955, no Centro. Telefones: (19) 3371-1328 ou 3422-2218. E-mail: mcecilia.processo@fcmaria.org.br. (PS)

Fonte: Rádio Vaticano

domingo, 17 de janeiro de 2016

Iniciativa do Papa: Dia de retiro espiritual para organismos caritativos

Cidade do Vaticano (RV) - O Santo Padre pediu ao Pontifício Conselho Cor Unum para organizar um Dia de retiro espiritual que todo organismo de caridade – no mundo inteiro – deve realizar durante a Quaresma, no contexto do Ano jubilar.

O dicastério vaticano para a caridade deverá organizar as orações, as reflexões e todo o material útil, bem como difundi-lo aos organismos, que depois farão durante a Quaresma este Dia de retiro, no modo e na data que considerarem mais oportuno.

A esse propósito, a Rádio Vaticano entrevistou o secretário do Cor Unum, Dom Giampietro Dal Toso, que nos explica por qual motivo o Papa quis essa iniciativa para os organismos caritativos:
Dom Giampietro Dal Toso:- “Não é por acaso que o Jubileu da Misericórdia, em cujo âmbito se insere essa iniciativa, tem como tema fundamental “misericordiosos como o Pai: Deus é Pai de misericórdia”. A Igreja – mediante seus membros, ao longo dos séculos –sempre realizou esta misericórdia que recebeu de Deus e por isso também o Papa, na convocação do Jubileu, ressaltou o papel das obras de misericórdia. Por conseguinte, na Igreja temos inúmeras instituições, grupos, organismos que trabalham na caridade e que são testemunhas da caridade, servindo à pessoa. Porém, também temos consciência de que podemos ter misericórdia somente se recebemos misericórdia: essa é a chave para entender o sentido deste grande retiro que queremos que se realize na Igreja inteira em nível local. Podemos viver a misericórdia, fazer obras de misericórdia, gerir instituições de misericórdia somente se antes tivermos recebido a misericórdia do Pai.”
RV: Qual o papel do Cor Unum nesta iniciativa do Papa?
Dom Giampietro Dal Toso:- O papel do Cor Unum é promover concretamente esse Dia de retiro espiritual, que não será um dia único para a Igreja inteira: de fato, quisemos que fosse decidida localmente, de modo que este Dia de retiro possa se realizar segundo as necessidade do lugar. Todos sabemos – e faço questão de ressaltar – que o Papa deseja que este Jubileu seja celebrado sobretudo nas Igrejas locais e, portanto, este Dia quer ser propriamente uma oferta, que depois será concretizada segundo as necessidades que cada grupo, cada organismo, cada instituição de caridade – repito – decidir a nível local. Portanto, a função do Cor Unum é propriamente promover este Dia de retiro. Preparamos materiais para isso, que está disponível em nosso site www.corunum.va, onde se encontrará uma orientação para organizar este Dia de retiro. É também tarefa nossa sensibilizar a fim de que se faça, mas aquilo a que quisemos dar maior importância é que se possa decidir localmente e concretamente como e quando fazê-lo, de modo que possa ir ao encontro das necessidades locais.”
RV: Como o Pontifício Conselho Cor Unum pretende alcançar os vários organismos caritativos no mundo inteiro?

Dom Giampietro Dal Toso:- “Nosso desejo é que este Dia de retiro possa realmente chegar à base e se possa celebrar na base: para isso temos dois canais fundamentais mediante os quais queremos alcançar essa finalidade. Um é certamente o das Conferências episcopais: todas foram informadas tanto sobre a iniciativa quanto sobre o material disponível. Ademais, temos como outro grande instrumento para chegar à base também o das grandes redes internacionais de caridade: menciono, em primeiro lugar, a Caritas Internacional, a Confederação de São Vicente de Paulo e tantas outras que existem. Mediante esses canais se pode chegar – por exemplo – também aos grupos paroquiais individualmente considerados.” (RL)

Fonte: Radio Vaticano

sábado, 16 de janeiro de 2016

Papa Francisco envia mensagem ao Jubileu da Misericórdia dos Adolescentes


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O evento ocorrerá nos dias 23 e 24 de abril em Roma

O evento ocorrerá em Roma, com momentos de oração, espiritualidade, confissão, passagem pela Porta Santa, além de missa presidida pelo papa Francisco, na Praça de São Pedro. 
Por ocasião, deste Jubileu dos Adolescentes, o papa enviou mensagem aos peregrinos. No texto, Francisco convida os jovens, que virão a Roma, a preparem os corações para viverem bem a jornada de oração.
“Sei que nem todos vós podereis vir a Roma, mas o Jubileu é verdadeiramente para todos e será celebrado também nas vossas Igrejas locais. Estais todos convidados para este momento de alegria! Não prepareis apenas as mochilas e os dísticos; preparai sobretudo o vosso coração e a vossa mente”, disse o papa.
Confira a íntegra da mensagem:
Crescer misericordiosos como o Pai
Queridos adolescentes!
A Igreja está a viver o Ano Santo da Misericórdia, um tempo de graça, paz, conversão e alegria que abrange a todos: pequenos e grandes, próximos e afastados. Não há fronteiras nem distâncias que possam impedir à misericórdia do Pai de nos alcançar, tornando-se presente no meio de nós. A Porta Santa já está aberta em Roma e em todas as dioceses do mundo.
Este tempo precioso abrange também a vós, queridos adolescentes, pelo que me dirijo a vós para vos convidar a participar nele, a tornar-vos seus protagonistas descobrindo-vos filhos de Deus (cf. 1 Jo 3, 1). Gostaria de vos convidar um por um, gostaria de vos chamar pelo nome, como faz Jesus cada dia, porque – como bem sabeis – os vossos nomes estão escritos no Céu (Lc 10, 20), esculpidos no coração do Pai, que é o Coração Misericordioso donde nasce toda a reconciliação e toda a doçura.
O Jubileu é um ano inteiro no qual se diz santo cada momento, para que toda a nossa existência se torne santa. É uma ocasião para descobrirmos que viver como irmãos é uma grande festa, a mais bela que se pode sonhar, a festa sem fim que Jesus nos ensinou a cantar através do seu Espírito. Para a festa do Jubileu, Jesus convida mesmo a todos, sem fazer distinções nem excluir ninguém. Por isso, desejei viver também convosco alguns dias de oração e de festa. Assim espero-vos, em grande número, no próximo mês de abril.
«Crescer misericordiosos como o Pai» é não só o título do vosso Jubileu, mas também a oração que fazemos por todos vós, recebendo-vos em nome de Jesus. Crescer misericordiosos significa aprender a ser corajosos no amor prático e desinteressado, significa tornar-se grande tanto no aspecto físico, como no íntimo de cada um. Estais a preparar-vos para vos tornardes cristãos capazes de escolhas e gestos corajosos, capazes de construir cada dia, mesmo nas pequenas coisas, um mundo de paz.
A vossa idade é um período de mudanças incríveis, em que tudo parece, ao mesmo tempo, possível e impossível. Com grande incitamento, vos repito: «Permanecei firmes no caminho da fé, com segura esperança no Senhor. Aqui está o segredo do nosso caminho! Ele dá-nos a coragem de ir contra a corrente. Podeis crer: isto fortalece o coração, já que ir contra a corrente requer coragem e Ele dá-nos esta coragem! Com Ele, podemos fazer coisas grandes; Ele nos fará sentir a alegria de sermos seus discípulos, suas testemunhas. Apostai nos grandes ideais, nas coisas grandes. Nós, cristãos, não somos escolhidos pelo Senhor para coisas pequenas; ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jogai a vida por grandes ideais!» (Homilia no Dia dos Crismandos no Ano da Fé, 28 de abril de 2013).
Não posso esquecer aqueles de vós, adolescentes, que viveis em contextos de guerra, pobreza extrema, transtorno diário, abandono. Não percais a esperança! O Senhor tem um grande sonho a realizar juntamente convosco. Os amigos da vossa idade, que vivem em condições menos dramáticas do que as vossas, lembram-se de vós e comprometem-se por que a paz e a justiça possam pertencer a todos. Não acrediteis nas palavras de ódio e terror que se repetem com frequência; pelo contrário, construí novas amizades. Oferecei o vosso tempo, preocupai-vos sempre por quem vos pede ajuda. Sede corajosos, contra a corrente; sede amigos de Jesus, que é o Príncipe da paz (cf. Is 9, 6): «tudo n’Ele fala de misericórdia. N’Ele, nada há que seja desprovido de compaixão» (Misericordiae Vultus, 8).
Sei que nem todos vós podereis vir a Roma, mas o Jubileu é verdadeiramente para todos e será celebrado também nas vossas Igrejas locais. Estais todos convidados para este momento de alegria! Não prepareis apenas as mochilas e os dísticos; preparai sobretudo o vosso coração e a vossa mente. Meditai bem nos desejos que confiareis a Jesus no sacramento da Reconciliação e na Eucaristia, que celebraremos juntos. Quando passardes pela Porta Santa, lembrai-vos de que vos comprometeis a tornar santa a vossa vida, a alimentar-vos do Evangelho e da Eucaristia, que são a Palavra e o Pão da vida, para poderdes construir um mundo mais justo e fraterno.
Que o Senhor abençoe cada um dos vossos passos para a Porta Santa. Sobre vós imploro o Espírito Santo, para que vos guie e ilumine. Que a Virgem Maria, que é Mãe de todos, seja para vós, para as vossas famílias e para todos aqueles que vos ajudam a crescer em bondade e graça, uma verdadeira Porta da Misericórdia.

Vaticano, na solenidade da Epifania do Senhor, 6 de janeiro de 2016.

Fonte: CNBB

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Quem quer paz no mundo, ora pela conversão dos que praticam violência


Onde encontrar a felicidade?
Foto: Arquivo CN

O Papa Francisco lançou um apelo pelas vítimas do atentado kamikaze em Istambul, que fez 10 vítimas mortais, na sua maioria alemãs. O ataque foi reivindicado pelo auto proclamado ‘Estado Islâmico’.
O Papa Francisco convida-nos a rezar pelas vítimas do acontecido.
“Que o Senhor, o Misericordioso, dê paz eterna aos defuntos, conforto aos familiares, firmeza solidária à inteira sociedade e converta os corações dos violentos”.

O Papa insiste pelas nossas orações; inclusive, este mês ele já pediu intercessão: “para que o diálogo entre homens e mulheres de diversas religiões produza frutos de paz e justiça.
Confio na tua oração!”


Clamamos como o Salmista:
“Libertai-nos, Senhor, pela vossa compaixão!
De nós fizestes o escárnio dos vizinhos, zombaria e gozação dos que nos cercam; para os pagãos somos motivo de anedotas, zombam de nós a sacudir sua cabeça” (Sl 43).
Vinde logo socorrer-nos!

Pai-Nosso que estais nos céus, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

Amém!

Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Ouvir o Senhor é um exercício


ouvir-a-deus
Foto: Weslwy Almeida/CN

Será que as situações a sua volta vão tão mal até agora pelo fato de você ter feito as coisas pela sua cabeça, sem perguntar nada ao Senhor?
Para ouvir Deus é preciso ter paciência e humildade para escutar a voz d’Ele em sua consciência. Se tomarmos consciência de que o Senhor está no controle de nossa vida, não temos o que temer; ao contrário, tudo será motivo de ação de graças.
Na humildade e oração, você aprende a ouvir Deus e a voz do Espírito Santo dentro de si, e começará a acertar o projeto do Senhor para sua vida.
É devagar, é um processo, mas o melhor para nós é ouvir o Senhor, pois Ele quer a nossa felicidade.
Seu irmão,


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Fonte: Canção Nova