sábado, 28 de maio de 2016

Fieis campinenses vão à tradicional Missa de Corpus Christi e procissão e fazem oração para que o Brasil possa superar esse momento de crise

A Catedral de Nossa Senhora da Conceição em Campina Grande celebrou na tarde dessa quinta-feira, 26, a solenidade do Santíssimo Corpo de Cristo, tradicionalmente conhecido por Corpus Christi. A Missa teve início às 16h e foi presidida pelo Bispo, Dom Manoel Delson, e concelebrada pelo Clero Diocesano. Esse momento comemorativo representa o alimento, a fé dos católicos que por meio da igreja intercedem em oração pela nossa pátria para que a crise política e econômica seja superada apontando o caminho da esperança.


Na liturgia da palavra os fiéis escutaram a leitura do livro do gêneses, na qual foi descrita a trajetória simbólica do pão e vinho desde as velhas escrituras como forma de agradecer a Deus por todas as coisas, “Bendito seja Deus criador do céu e da terra, Bendito seja o Deus altíssimo”. Na primeira carta de São Paulo aos Coríntios podemos entender como foi a última ceia do senhor, momento em que Jesus partiu o pão e distribuiu o vinho aos seus doze discípulos para que aquele gesto fosse a marca de sua presença entre nós.


O Evangelho de São Lucas nos revelou, nesse Dia Santo, o milagre da multiplicação realizado por Jesus, a forma como Cristo acolheu uma multidão e pregava o reino de Deus para todos, ao mesmo tempo em que sabia da fome que cada um passava naquele instante, compartilhou os cinco pães e os 2 peixes. O ato que marca a necessidade cristã de dividir com os semelhantes aquilo que possui.


Na homilia, Dom Manoel Delson disse que Corpus Christi é uma festa cheia de significados porque o senhor Jesus quis ficar entre nós, e se faz presente no pão e no vinho que se transforma no seu corpo e no seu sangue oferecendo a possibilidade de estarmos diante dele todos os dias, recebendo-o em nosso coração e em nossa vida, “Cristo se deu totalmente para nossa salvação e esse grande mistério que se esconde na eucaristia vem para matar nossa fome, saciar a nossa sede, nos livrar dos males dessa vida, nos dando forma e energia para continuarmos a nossa caminhada”, disse o Bispo .


A eucaristia representa o alimento daqueles que caminham, porque como cristãos estamos peregrinando na vida atravessando um deserto, e nos sentimos frágeis, com fome, sede, solidão, e nas angústias precisamos de um alimento que restabeleça em nossa vida a esperança e a fé. Significa um dom gratuito de Jesus em nossa existência para nos fortalecer, a igreja renova todos os dias esse momento de fé nos ofertando a presença do Cristo vivo, representa o maior milagre do Senhor que por meio do pão e vinho se dá continuamente a todos nós.


Na oportunidade o Bispo, Dom Manoel Delson, pediu que rezássemos pelo Brasil, porque para os homens muitas coisas são impossíveis, mas para Deus tudo é possível, “É possível um país melhor, um Brasil mais justo com políticas públicas que atendam às necessidades da população, que os frutos do suor de todos os brasileiros possam retornar para o povo em serviço e em beneficio”, frisou Dom Delson.


Na ocasião, Dom Manoel Delson, criticou a postura incorreta de determinados representantes políticos que agem de maneira injusta e que desviam recursos para suas riquezas pessoais, “com tanta carência e pobreza, falta de atendimento em hospitais, dificuldades na educação, falta de recurso para infraestrutura nas cidades, falta de segurança, sendo que tanto dinheiro é desviado, não é justo, não é digno cometer isso contra o povo brasileiro”, afirmou o Bispo.


Peçamos pelo nosso país, façamos penitência, orações e roguemos ao senhor que olhe pelo Brasil, que mude essa história, nos ajudando a construir uma sociedade melhor, diante do Santíssimo Sacramento pediremos por um novo tempo na vida dos brasileiros, com mais seriedade com as coisas públicas, “cada centavo gasto para o bem do povo se multiplica, já cada centavo desviado para o bolso dos corruptos se tornará carências e problemas mais adiante para o povo”, concluiu Dom Delson.


Após a Missa, a multidão saiu da Catedral pelas principais ruas da cidade louvando e adorando o Santíssimo. Já era noite quando a procissão retornou à Catedral, onde aconteceu a benção do Santíssimo por Dom Delson.



Texto: Aurea Ramos Araujo e Fernando Nascimento (Pascom Catedral)
Fotos: Pascom Catedral

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Eucaristia: Presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho consagrados – Missa de Corpus Christi

A Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição deu inicio nesta manhã de quinta-feira, dia 26 de maio de 2016, a celebração de CORPUS CHRISTI. Na ocasião a igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo este o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão pelas ruas da cidade. É neste momento que todos os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da eucaristia, na qual o próprio senhor se faz presente como alimento e remédio para nossa alma.


A celebração foi presidida pelo nosso pároco padre Luciano Guedes, e concelebrada pelo padre Van Victor e pelo monsenhor Antônio Apolinário. Inicialmente, padre Luciano nos lembrou da importância deste dia para a igreja, ressaltando que hoje é dia de festa e louvor, dia este de presença real do senhor onde se esconde na espécie do pão e do vinho em cada celebração eucarística (missa). O sinal que ele deixou para que a sua igreja vivesse dele mesmo da sua entrega na cruz.


Na sua homilia, Padre Luciano, apoiado no evangelho de Lucas, no qual é descrito a atitude de Jesus multiplicar os pães e os peixes se expressou. E assim disse Jesus: Façam-nos sentar-se em grupos de cinquenta, Tomando os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, deu graças e os partiu. Em seguida, entregou-os aos discípulos para que os servissem ao povo, comeram e ficaram satisfeitos. Então por meio deste versículo o pároco lembra claramente que a eucaristia mostra a simplicidade do pão, uma pequena fração que é chamada de hóstia consagrada, e este vinho que bebemos e sinal simples que devemos ver também nos nossos momentos vividos em comunhão uns com os outros. 

E ainda mais que Jesus Cristo quis ficar nas coisas mais simples, por isso Ele quis e estar na eucaristia diária.

A celebração desta quinta-feira contou ainda com a acolhida dos novos coroinhas, onde os mesmo foram recebidos pela assembleia e também foram bentos com água santa e receberão de seus pais as suas vestes (roupas utilizadas nas celebrações), símbolo este de compromisso e comprometimento com a igreja e principalmente com o senhor Jesus Cristo.

Ao fim da celebração Eucarística de Corpus Christi (missa), foi iniciada a adoração ao Santíssimo Sacramento.



Texto: Romero Silva (Pascom Catedral)
Foto: Pascom Catedral

terça-feira, 24 de maio de 2016

Catedral realiza Celebração Solene da Santíssima Trindade lembrando aos fiéis que Deus nos chama para vivermos a sua vocação

A Catedral de Nossa Senhora Da Conceição celebrou nesse domingo, 22, a Solenidade da Santíssima Trindade que representa o mistério da fé católica. A Santa Missa foi presidida pelo pároco, Luciano Guedes. A igreja reserva esse domingo após a festa de Pentecostes, de maneira particular, para que os cristãos lembrem desse mistério, em ação de graças ao reconhecimento do Deus que nos cria, nos salva e nos santifica.


Na Liturgia da Palavra, a assembleia ouviu a leitura do Livro dos Provérbios na qual destacava a sabedoria do Senhor Deus ao criar todas as coisas do mundo. Já na carta de São Paulo aos Romanos escutamos que em Cristo há fé na glória de Deus, em todos os momentos porque o amor de Deus foi derramado sobre nós.


O evangelho de João, nesse domingo da Santíssima Trindade, nos disse sobre o diálogo entre Jesus e os Discípulos, no qual Cristo afirma que haviam muitas coisas a serem ditas, mas que o Senhor não seria entendido, entretanto o Espirito Santo promoverá a verdade.

Na homilia, Padre Luciano Guedes afirmou que a igreja, a eucaristia e a oração é o reconhecimento do Deus Trindade, entendendo que três pessoas formam um único Deus, a partir daí desejamos experimentá-lo. “Quando nós olhamos os salmos presentes no antigo testamento, identificamos não somente o Deus que cria todas as coisas, mas também toda a história da aliança que revela um Deus que cuida da humanidade e que mesmo diante do pecado não nos abandona”, disse o padre.


A palavra nos revela que Deus é bondade e misericordioso, Pois o Senhor que criou todas as coisas não deseja perder suas criaturas, o Pai Eterno busca nos alimentar e nos sustentar pelo seu amor. Deus perdoa nossas culpas, cura nossas enfermidades, resgata nossa vida e nos enche de Graça nos libertando e nos dando vida. O Senhor ama os homens justos e os protege, tranquilizando os corações atribulados e amparando os humildes.


Padre Luciano Guedes destacou que a pessoa de Jesus é o próprio amor de Deus manifesto e expresso que se encontra com cada um de nós. O relacionamento de Cristo com as pessoas provoca sempre uma novidade, porque tudo Nele está ligado a misericórdia. “Em um mundo com tanta incompreensão, marcado pela discórdia e intolerância, pela incapacidade de ouvirmos o que o outro tem a nos dizer, certamente em um mundo carente de misericórdia, temos que viver nossa vocação de cristão com o amor de Deus”, revelou o Pároco.


Celebrar a Santíssima Trindade é um chamado para vivermos a nossa vocação, uma vez que traçamos o sinal da Santa Cruz em nossa fronte, estamos confiando na misericórdia de Deus, entregando nossa vida e reafirmando que pertencemos a Deus. A Igreja é figura da Santíssima Trindade projetando no homem e na mulher o reflexo de Deus, significando o desdobramento de Deus na existência de cada cristão.

Texto: Fernando Nascimento (Pascom Catedral)
Foto: Pascom Catedral

domingo, 15 de maio de 2016

Missa de Pentecostes Relembra a Descida do Espirito Santo Sobre Os Apóstolos e Diocese Comemora 67 Anos


A Catedral Diocesana de Campina Grande celebrou na manhã deste domingo, 15, o dia de Pentecostes. Essa cerimônia é realizada 50 dias depois da páscoa e foi presidida pelo bispo, Dom Manoel Delson, e concelebrada pelo pároco Pe. Luciano Guedes. Na oportunidade a Diocese também comemora seus 67 anos de existência na Rainha da Borborema, guiada pelo Espirito Santo que fortalece e propaga o amor de Deus aos cristãos de toda cidade.

Na Liturgia Eucarística deste dia sagrado, a assembleia ouviu a palavra dos Atos dos Apóstolos, na qual descrevia a descida do Espirito Santo sobre cada apóstolo e como cada um deles ficou preenchido de alegria. Assim como na Carta aos Coríntios “enviai do céu um raio de luz”, estabelecendo também os sete dons trazidos pelo Espirito Santo: conselho, fortaleza, temor de Deus, piedade, ciência, entendimento e sabedoria.

Na homilia, baseada no evangelho do Apóstolo João que traduziu Pentecostes como sendo a vinda do Espirito Santo de Paz, Dom Delson explicou que o Espirito Santo é aquele que nos dá a identidade de cristãos e foi ele que nos gerou como filhos, “recebemos o Espirito Santo na Eucaristia e em oração, a condição para recebê-lo é estar em comunhão e unidade como comunidade cristã, acolhendo a paz e a solidariedade porque somos uma família”, disse o bispo.

O Espirito Santo é a alma, a força e a inspiração da igreja e nos foi dado junto com o dom especial de perdoar, Jesus Cristo entendia a carência e necessidade humana de perdoar. A Santa Igreja nos oferece o ano da misericórdia ao longo de 2016, essa dinâmica dá oportunidade a todos os cristãos de refletir sobre o poder do perdão como forma de crescimento espiritual, e que possamos transmitir a paz do Cristo ressuscitado.

Para Dom Manoel Delson, o Espirito Santo gera mais do que os sete dons que conhecemos pela Bíblia, “são mais que estes porque toda riqueza espiritual que possuímos é gerada pelo Espirito Santo, por isso há uma diversidade de dons para serem colocados a serviço da comunidade fazendo com que cresçam e se multipliquem” relatou o bispo.

Na ocasião Dom Delson usou como exemplo a Catedral de Nossa Senhora da Conceição que agrega tantos dons presentes nas diversas pastorais que estão a serviço da igreja para a construção do Reino de Deus. Lembrando ainda que no dia 14 de maio, a Diocese de Campina Grande completou 67 anos, nos quais passaram 7 bispos com a missão de conduzir o povo de Deus, dependendo de todos que compõem a igreja de Deus, sejam padres, missionários, e todo o povo de Deus que mantém a sua fé atestando que pertencemos a uma igreja viva, missionária e ativa.

Texto: Fernando Nascimento (Pascom Catedral)

Fotos e Vídeos: Pascom Catedral 


segunda-feira, 9 de maio de 2016

Santo Antonino - Bispo e Arcebispo de Florença

Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias

Neste dia, lembramos um grande santo que nasceu na Itália, no ano de 1389, cujo nome de batismo era Antônio (e que ficou conhecido como Antonino devido sua estatura). Pertencente a uma família nobre, Antonino caminhou para os estudos de Direito, mas devido ao forte chamado do Senhor, tomou a decisão de ser religioso.
Santo AntoninoEncontrou certa dificuldade para ingressar nos Dominicanos, mas com humildade e perseverança superou as barreiras e expectativas, pois por sua radicalidade na vivência do Evangelho tornou-se um exemplo como religioso. Obediente à regra e perseverante, começou a ocupar grandes responsabilidades de serviço chegando a Superior.
Convocado pelo Papa, Antonino, o pequeno gigante, foi chamado para ser Bispo e logo Arcebispo de Florença. Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias e por isso sofreu muito, mas por uma causa justa, ou seja, para levar muitos para Deus. Entrou na Igreja triunfante com 70 anos.
Santo Antonino, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 3 de maio de 2016

Semana de oração pela unidade dos cristãos começa dia 8

No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados

Os cristãos brasileiros iniciam a partir de domingo, 8, até o domingo, 15 -Solenidade de Pentecostes – a Semana de Oração pela Unidade Cristã 2016, sob o tema “Chamados e chamadas para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe2.9). Neste ano, a reflexão se dará em torno da realidade migratória no mundo.
A proposta foi elaborada pelo movimento ecumênico da Letônia e adaptado para o Brasil pelo Movimento Ecumênico de Curitiba (MOVEC). 
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é promovida mundialmente pelo Conselho Pontifício para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI). No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.
Na carta, por ocasião da SOUC 2016, as igrejas cristãs recordam que o ano de 2015 foi caracterizado pelas ondas migratórias. “Também no início deste ano, vimos, na Europa, migrantes e refugiados desesperados em busca de novas condições de vida. Seus países foram destruídos por guerras e catástrofes ambientais”.
Ao final, da mensagem, as lideranças expressam proximidade com os povos refugiados. “Somos chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor! Que essa proclamação se traduza em posturas de diálogo, acolhida e respeito para com aquelas pessoas que vêm ao nosso país em busca de novas oportunidades de vida”. 
Confira a íntegra da carta:
SOUC 2016: Carta das Igrejas
Queridas irmãs e irmãos das comunidades cristãs brasileiras!
“Chamados e chamadas para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe2.9). Este é o lema bíblico que inspira a Semana de Oração pela Unidade Cristã 2016.
A Semana de Oração foi preparada pelas Igrejas da Letônia. Participaram diretamente do processo de elaboração do material as Igrejas: Católica Apostólica Romana, Luterana, Ortodoxa e Batista. 
O povo letão, no final do século XIX e primeira metade do século XX, foi obrigado a migrar por ocasião da ocupação russa. Parte dessa migração ocorreu por causa da perseguição religiosa. A Letônia foi submissa aos czares, que tentaram impor a religião oficial como expressão de fé. As pessoas de outras expressões religiosas, entre elas Judaísmo, Cristianismo (catolicismo e protestantismo) e o Islã, foram perseguidas.
Essa realidade mudou com o passar do tempo. Hoje, a Letônia é bem diferente. É possível o convívio entre diferentes expressões de fé. A realização e preparação da Semana de Oração pela Unidade é o exemplo concreto disso. 
Nossos irmãos e nossas irmãs da Letônia escolheram o texto do apóstolo Pedro, que lembra que nós, pessoas batizadas, somos “chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor”. Proclamar os altos feitos de Deus significa não esquecermos a perspectiva de que através do Batismo que somos declarados filhos e filhas de Deus. O Batismo jamais deve ser banalizado. Ele é um sacramento que nos apresenta o desafio permanente de praticarmos e proclamarmos o amor gratuito de Deus pela humanidade. Uma das formas de proclamar esse amor é assumindo posturas de diálogo e de acolhida, em especial, com as pessoas que são diferentes de nós: de outras igrejas, religiões e culturas.
O ano de 2015 foi caracterizado pelas ondas migratórias. Também no início deste ano, vimos, na Europa, migrantes e refugiados desesperados em busca de novas condições de vida. Seus países foram destruídos por guerras e catástrofes ambientais. Alguns países optaram por fechar suas fronteiras para evitar a entrada de migrantes. Outros estão pensando nessa possibilidade. 
No Brasil, a situação não é tão dramática como é na Europa. Mas também aqui aumentou o número de pessoas migrantes e refugiadas. Muitas delas buscam o nosso país na esperança de encontrar amparo e resgatar a dignidade de vida. Infelizmente, no ano de 2015, alguns migrantes foram agredidos e sofreram preconceito. Atitudes racistas e preconceituosas não são coerentes com os altos feitos de Deus. Também é oportuno lembrar que é expressivo o número de grupos étnicos que, em tempos idos, vieram ao Brasil por razões de fome e guerra, aqui encontrando acolhida e amparo.
O Batismo nos conclama ao respeito pelo migrante. Mais do que tolerantes, precisamos ser respeitosos. A tolerância deveria ser uma convicção passageira. Ela deveria conduzir ao reconhecimento do direito à dignidade que é inerente a cada ser humano. 
Somos chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor! Que essa proclamação se traduza em posturas de diálogo, acolhida e respeito para com aquelas pessoas que vêm ao nosso país em busca de novas oportunidades de vida. 
Que nossas Igrejas sejam motivadas para esse testemunho permanente de acolhida!
Fonte: Canção Nova