sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Pastoral do Batismo: desempenho segundo pesquisa da Catedral

Artigo escrito com dados da Pesquisa Catedral 2004. Certamente que mudanças ocorreram até os dias atuais, entretanto conhecer o passado ajuda a compreender a contemporaneidade.

Por Aurea Ramos Araujo


O próprio Jesus afirma a Nicodemos: “em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3, 5). Não se trata de uma simples extensão desta vida terrena, mas, sim, de uma dimensão inteiramente nova de vida, a vida eterna, a nós concedida gratuitamente (Goederl, 2004). É preciso, portanto, nascer do alto, isto é, nascer de Deus (Cf. 1Jo 3, 9). E disse aos apóstolos: “Ide, portanto, e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt, 28, 19). Fica claro, portanto, que Jesus é o autor do batismo.



O Batismo atinge a pessoa no íntimo do seu ser. É o que a Igreja vem admitindo desde os primeiros séculos. A sagrada Escritura refere-se a isto, quando fala de ´nova criatura´ (2 Cor. 5, 17), do ´homem novo´ (Rm 6, 6), de ´nascimento´ (Jo, 3 , 5), de ´passagem de trevas a luz´ (1 Pdr 2, 9), do ´pecado à graça´ (Rm 6, 1 - 4), da ´filiação divina´(Jo. 3, 1 - 2)`(Doc. Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã, CNBB, 1974, Apud Araujo, 2004).







Referindo-se à criança está escrito: “Pelo batismo, Deus Pai te libertou do pecado e renasceste pela água e pelo Espírito Santo. Agora fazes parte do povo de Deus. Que ele te consagre com o óleo santo para que, inserida em Cristo, sacerdote, profeta e rei, continue no seu povo até a vida eterna” (Ritual do Batismo de Crianças, n. 151). Assim, o batismo é a condição para que o homem se salve: “Aquele que crer e for batizado será salvo” (Marcos 16, 16). 

O Sacramento do Batismo, da Crisma e da Eucaristia, fazem parte da iniciação cristã. Por meio do primeiro se abre o processo e com o último se chega ao seu ponto culminante. Desse modo se completam os três sacramentos de iniciação cristã, que proporcionam exercício de sua missão de povo cristão no mundo e na Igreja (O Batismo de Crianças, CNBB, 2001).

Para despertar pais e padrinhos, da importância do Sacramento do Batismo para que sejam cristãos firmes e prontos para ajudar o batizando em sua caminhada cristã, e, ainda auxiliar, na celebração, o sacerdote, Ministro Ordinário do Batismo, é que se formam nas Igrejas, sob a orientação dos Bispos e dirigentes espirituais locais, as Pastorais do Batismo. Essa equipe de catequistas, que constitui os Ministros Extraordinários do Batismo, na ausência ou impedimento do Ordinário local, por ele designada, também pode licitamente batizar (CDC. cân. 861).

Nesse sentido a Pastoral do Batismo da Catedral, sob a orientação do Pároco, nos parece estar conseguindo um desempenho considerável, é o que ficou constatado no posicionamento dos pesquisados quando escolheram como categorias de respostas ótimo ou bom, referindo-se ao desempenho da então pastoral, num percentual de respostas que representa o posicionamento de 51, 63% dos informantes. 
Embora seja este um dado indicador do compromisso da equipe em fazer da preparação não somente ocasião de transmissão de doutrina mas, antes, oportunidade privilegiada de colocar os pais da criança em contato com cristãos que se esforçam para viver o Evangelho e assim testemunhar a fé, 36, 55% dos informantes declararam que não conhecem a atuação da pastoral, posicionamento que, ao nosso ver, parece partir de pessoas que nunca precisaram procurar essa equipe ou talvez pelo fato de, por vezes, ter somente um único contato na hora da Celebração Batismal (11h), seja porque não necessitaram pedir à nossa Catedral o Batismo para filhos e afilhados, seja porque já participaram da preparação em outras Igrejas. Ou ainda porque, nesse horário, via de regra, presentes estão somente aqueles que vêm fazer parte da então celebração. 
E, por fim, registramos também a presença daqueles que não revelaram a sua opção de resposta, que representam 6,9% do total de informantes.

Fonte: Doc. Pesquisa da Catedral, 2004

Pesquisadora: Professora Aurea Ramos Araujo(à época coord. da Pastoral do Batismo)

Coord. da Pascom Catedral e Articuladora da Pascom Forania Leste (Cidade)


As beatas do Padre Ibiapina




A obra do Padre Ibiapina fez surgir em Campina Grande a Casa de Caridade em 25 de agosto de 1868. Como observa-nos Câmara Cascudo, em todo século XIX estes mensageiros da fé católica pregaram a Palavra de Deus e socorreram os desertados da seca e da fome nos interiores mais isolados da Província, gente que estava privada da assistência direta do poder público.

Desta maneira, os missionários itinerantes conquistaram o respeito e a admiração das populações nordestinas, “enchendo com os sinais da sandália humilde os caminhos do sertão bravio”. Na Paraíba existiram dez Casas de Caridade, situadas em nossos distritos e cidades. Em Campina, esta tomou lugar na atual Avenida Assis Chateaubriand, onde se instalou mais tarde o Parque Industrial da SANBRA (Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro).

Ali havia um conjunto construído no modelo de casa grande em forma retangular, contendo capela, salas, refeitório e dormitórios. Tudo providenciado para o acolhimento das moças órfãs que recebiam o devido cuidado humano, social e religioso. Faziam trabalhos manuais, aprendiam a tecer, ler e contar.

Com o desparecimento do Padre Mestre Ibiapina a partir de 1883, coube ao Monsenhor Sales, recém-designado para a Paróquia de Campina Grande, a tarefa de grande defensor e incentivador da obra caritativa e espiritual. O vigário trouxe para a Casa instrutores encarregados da profissionalização das beatas, capacitando-as para o artesanato, costura e confecção dos materiais destinados ao culto sagrado.

O número de beatas atingiu trinta residentes, além das órfãs e jovens abandonadas. O externato matriculou mais de trezentas alunas entre 1918-1920 com o curso primário, aulas de corte e costura, canto, religião e arte culinária. Uma espécie de escola doméstica feminina.

No período do seu paroquiato, as beatas exerceram um relevante papel e apostolado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Foram elas que aos sábados ornamentavam com zelo e delicadeza o altar da padroeira e dos santos, com as flores recolhidas do próprio jardim da igreja.

Confeccionavam as toalhas, vestes, hábitos, paramentos sacerdotais e as demais alfaias relacionadas à celebração da Eucaristia e dos sacramentos. Recebiam encomenda de outras paróquias e das redondezas que, por sua vez, contavam com os seus serviços, ao tempo em que se obrigavam com o sustento, apoio e manutenção da Casa de Caridade.

Outra participação das beatas a ser lembrada diz respeito ao canto coral na Santa Missa por elas executado. Conta-se que até homens indiferentes às coisas sacras, adentravam a Matriz para atentamente ouvi-las cantar aos domingos. Na realidade, parece-nos que o oficio delas espalhava na cidade um frescor de leveza e de bondade, capaz de tocar as almas mais arredias e resistentes.

Neste ano em curso – momento em que celebramos 250 da Igreja Matriz – é importante recordar o seu significado histórico na defesa da vida e da dignidade humana. Oportuno também é conceber que se faz história não para alimentar saudosismos ou para tecer a simplista glorificação de um passado distante. Não é esta a sua necessidade e tarefa.

A história se conta para compreender os dinamismos humanos dos quais somos resultado e partindo disto olhar novas possibilidades. Narra-se o passado para colocar o homem sempre responsável pelo seu presente. História é compreensão da temporalidade, do tempo vivido que não é estático, porque se renova continuamente.

Neste sentido, a Igreja de Campina Grande tem um bonito caminho feito e por fazer. Hoje existe em nossa Diocese, doze Casas que são obras de caridade e dezoito pastorais ditas de fronteira e de promoção da vida, acompanhadas pelo Vicariato Episcopal da Caridade, Justiça e Paz.

Essencialmente, a obra de tornar o evangelho próximo dos pobres, sofredores e desvalidos continua sendo a mesma que estava na intuição dos curas de almas Ibiapina e Sales, naturalmente, respondendo às demandas impostas pelo nosso tempo, como por exemplo, as situações de rua, os dependentes químicos, o acesso à justiça, a sobriedade, as pessoas idosas, os cadeirantes, os hospitais, etc.

As beatas da Casa de Caridade em Campina Grande anunciaram no seu contexto a força transformadora do evangelho pelo testemunho da misericórdia e da doação. Inspiração e exemplo para nossa pastoral de saída no encontro com o rosto sofredor de Cristo na carne dos irmãos fragilizados.

No aniversário jubilar da Igreja Matriz, porta que testemunhou tamanha entrega, mova-nos o Espírito Santo de Deus para socorrer os corações atribulados da nossa época. E novas vozes entoem o divino canto que se concluirá um dia no Céu!

*Pe. Luciano Guedes do Nascimento Silva
Vigário Geral e Pároco da Catedral
Foto: Casa de Caridade Pe. Ibiapina (Blog Retalhos Históricos de Campina Grande)

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Mês da Bíblia reforçará o conhecimento da Sagrada Escritura

O mês de setembro se tornou referência para o estudo e a contemplação da Palavra de Deus, tornando-se em todo o Brasil, desde 1971, o Mês da Bíblia. Desde o Concílio Vaticano II, convocado em dezembro de 1961, pelo papa João XXIII, a Bíblia ocupou espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, na catequese, nos grupos de reflexão, nas comunidades eclesiais.

Este ano, 2019, a Igreja no Brasil comemora o Mês da Bíblia, em sintonia com a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dando continuidade ao ciclo do tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida”, propondo o estudo da Primeira Carta de João com destaque para o lema “Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 4,19). Dom Peruzzo, presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética
“Na realidade ainda não tinha sido contemplado este escrito, então se o objetivo do Mês da Bíblia é favorecer o conhecimento da Sagrada Escritura, era hora de colocar ante os olhos da nossa gente, do nosso povo também esse escrito tão bonito”, salientou o presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dom José Antônio Peruzzo.

Dom Peruzzo explica que o texto foi redigido para uma comunidade mergulhada em muitas incertezas e interrogações. “Naquela época, eles se questionavam se eram mesmos amados por Deus e por Jesus Cristo, se eram eleitos. Havia muitas hostilidades no mundo circunstante, hostilidade aos cristãos e também tensões internas, então o texto foi escrito para dar respostas”, salienta o bispo.
Essas respostas, segundo dom Peruzzo, afirmam que somos sim amados por Deus e por Jesus Cristo. “Sempre perceberemos este amor se de fato crermos que Ele, Jesus Cristo é filho de Deus e participou de nossas histórias. Se o acolhermos como ele foi revelado, como ele se apresentou e se entre nós vive a fraternidade e o amor, daí a ênfase na fraternidade, no perdão, no convívio salutar, tudo por causa de Deus e quem o revelou: Jesus Cristo”, aponta.

Ainda de acordo com dom Peruzzo convencionou-se que o Mês da Bíblia fosse comemorado em setembro, e na ocasião, a Igreja sempre propõe um livro para ser estudado, como é o caso do deste ano. “A proposta é que ao longo do tempo e a cada ano conhecendo, estudando, orando, lendo cada vez um destes livros, o discipulado tenha crescido a familiaridade com a Palavra”, finaliza o bispo. 

Texto-base 

No texto-base para o Mês da Bíblia, lançado pela Editora CNBB, logo em suas primeiras páginas são dadas algumas orientações básicas sobre a Primeira Carta de João, importantes para situá-la em seu contexto histórico, literário e teológico. À medida que o leitor avança poderá encontrar informações básicas referentes ao gênero literário, ao autor e aos interlocutores, aos temas teológicos principais, à época e ao lugar de composição da Carta. 

Nos capítulos seguintes, o autor busca fazer uma exposição passo a passo. O subsídio já está à venda e pode ser adquirido no site da Edições CNBB: www.edicoescnbb.com.br 

Fonte:CNBB 

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Bispos de toda Amazônia Brasileira se encontram em Belém para preparação final ao Sínodo

A Arquidiocese de Belém recebe nos próximos dias 28 a 30 de agosto os bispos de toda a Amazônia Brasileira. Organizado pela Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA), com apoio da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), a proposta do encontro, que será realizado no Centro de Espiritualidade Monte Tabor, da Arquidiocese de Belém, é o estudo do Documento de Trabalho do Sínodo, bem como partilha das experiências das escutas e da caminhada do processo sinodal nas dioceses e prelazias da Amazônia.
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, participa do encontro. Sobre o Documento de Trabalho do Sínodo, que será objeto da reflexão dos bispos, dom Walmor ressaltou que há uma leitura antropológica muito pertinente rumo à perspectiva da ecologia integral. O presidente da CNBB reforçou que o maior desafio, ainda nesta fase de preparação, é reforçar a leitura teológica uma vez que a tarefa principal da Igreja é a evangelização e o anúncio de Jesus Cristo.
“Enfrentaremos estes desafios e o faremos do melhor modo possível para que o Sínodo, atividade que está em profunda sintonia com o coração do papa Francisco, represente uma grande contribuição para a Amazônia, para a Igreja no Brasil e no mundo”, disse.
Coordenado pelo cardeal Cláudio Hummes, presidente da CEA e da REPAM, e relator do Sínodo para a Amazônia, o encontro contará com a participação de todos os bispos titulares e auxiliares das 56 dioceses e prelazias da Amazônia Brasileira. Participam, também, leigas, leigos e religiosos, lideranças dos 6 regionais da CNBB que compõem a região, para contribuir com as vozes das realidades e na interlocução com os bispos.

Dom David Martinez de Aguirre Guiné, bispo de Puerto Maldonado, no Peru, e Padre Michael Czerny, subsecretário da Seção Migrantes e Refugiados para o Serviço de Desenvolvimento Integral Humano, nomeados secretários do Sínodo para a Amazônia, estarão presentes no encontro de estudo. Além deles, Cristiane Murray, da secretaria do Sínodo e vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé, também participará. Alfredo Ferro, de Letícia, na Colômbia, da equipe de assessores da REPAM internacional e assessores da REPAM-Brasil auxiliam na realização do encontro. Essa é a última atividade antes do Sínodo, em outubro, que reunirá todos os bispos da Amazônia brasileira, bispos de outros países cujo território encontra-se parte do  bioma e bispos do mundo todo.

Sínodo para a Amazônia

O Sínodo para Amazônia é uma resposta do papa Francisco à realidade da Pan-Amazônia. De acordo com Francisco, “o objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta.
Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”.  O Sínodo será realizado no Vaticano entre os dias 6 e 27 de outubro deste ano.
 Com informações da Repam-Brasil
Fonte:CNBB



terça-feira, 27 de agosto de 2019

Processo de beatificação de Dom Hélder entra em nova etapa


Processo no Brasil reuniu  54 depoimentos sobre a vida de santidade do bispo.  Nova fase será iniciada na Congregação para a Causas dos Santos, no Vaticano

Da Redação, com Vatican News 

Dom Hélder Câmara, nascido em 1909, faleceu aos 90 anos no dia 27 de agosto de 1999. Há vinte anos de sua morte sua fama de santidade se mantém viva no Brasil e está perto do reconhecimento definitivo pela Santa Sé. O processo de beatificação entrará em nova etapa no início de setembro, com a abertura da fase romana das investigações sobre a vida do sacerdote.
“Quem, seja rico ou seja pobre, sente-se desesperado, terá um lugar especial no coração do bispo. Mas não venho para ajudar ninguém a se enganar, a crer que seja suficiente um pouco de generosidade e assistência social. Há misérias que gritam, diante das quais não temos o direito de ficar indiferentes”.
São palavras de Dom Helder Câmara pronunciadas no dia da sua posse na diocese de Olinda e Recife em 11 de abril de 1964. Segundo o religioso capuchinho e postulador da causa de beatificação do sacerdote, frei Jociel Gomes, Dom Hélder nos exorta a não esquecermos dos pobres, dos indefesos, dos marginalizados. “Nós cristãos devemos lutar pelo direito dos que não têm voz, pelos oprimidos e os que sofrem. Temos que nos engajar em prol da paz e da justiça”, destaca.

Nova etapa do processo de beatificação

O processo de reconhecimento de sua vida de santidade, após ter reunido no Brasil cerca de 54 depoimentos, entrará em sua segunda etapa no início de setembro ao ser levado para a Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano. “O próximo passo será o Papa reconhecer, em nome da Igreja, que dom Hélder praticou em grau heroico as virtudes cristãs. Aí ele será declarado venerável”, disse Jociel Gomes.
A santidade de Dom Hélder, de acordo com o postulador, é incômoda, como a de São Óscar Romero. “Ambos tinham uma profunda intimidade com Deus. Ambos eram pioneiros das palavras que hoje Papa Francisco prega com tanta veemência: uma Igreja em saída, capaz de alcançar as periferias geográficas e existenciais”, explica.

Fonte: Canção Nova


segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Missas nesse final de semana na Catedral de Campina Grande

Nesse último final de semana, dias 24 e 25 de agosto, a Pastoral da Comunicação(Pascom) da nossa Catedral esteve presente na cobertura: transmitindo ao vivo pelo facebook.com/CatedralCG e registrando em fotos e videos as Celebrações Eucaristicas, que foram presididas pelos padres Luciano Guedes(Pároco da Catedral), Adauto e Monsenhor Apolinário. Ontem, a Igreja celebrou   o Dia do Catequista.  Catequistas de nossa paróquia participaram da Celebração das 19h30.
Fotos: créditos da Pascom Catedral























sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Vice-presidente da CNBB sobre queimadas na Amazônia: É necessário fiscalização séria

Nos últimos dias, os altos números de queimadas registradas no Brasil, sobretudo na região Amazônica, chamaram a atenção levando o tema aos assuntos mais comentados em redes sociais; diante dessa realidade, o vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Jaime Spengler, alertou sobre a necessidade de uma “fiscalização série”.
“Segundo especialistas, o fator que melhor explica o aumento no número de focos de calor naquela região é o desmatamento. Provavelmente há também outras situações que caracterizam crimes ambientais e que merecem atenção. Esses elementos apontam para a sempre necessária fiscalização séria”, declarou o Prelado a Vatican News, acrescentando que os órgãos de controle possuem “papel de destaque, nesse âmbito”.
Dom Spengler assinalou que “há vozes, é verdade, que defendem o desenvolvimento da região através da exploração do subsolo, das florestas, do avanço da agricultura... Certamente tudo isso pode sim cooperar para o desenvolvimento da região, mas a que preço?”.

“Pode cooperar para o desenvolvimento da região desde que as iniciativas sejam orientadas por uma ética, digamos, ecológica; pela responsabilidade socioeconômica e ambiental. Além disso, não se pode esquecer a dignidade e a nobreza dos ecossistemas da região”.
O vice-presidente da CNBB recordou ainda o que diz “o Papa Francisco, na Encíclica Laudato si”’, sobre o “perverso sistema de propriedade e consumo atual. É impressionante essa expressão. Por isso da necessidade de encontrar novos caminhos para a promoção da ‘ecologia integral’, no respeito ao ambiente, aos povos nativos e à própria terra”.
Focos de queimadas também foram registrados em outros países como Bolívia e Paraguai.
Na última segunda-feira, a fumaça desses incêndios teriam chegada à cidade de São Paulo, que presenciou um escurecimento do céu, por volta das 15h. Por outro lado, o Centro de Operações de Emergência Regional (COER) do departamento de Madre de Dios informou na quarta-feira que a fumaça dos incêndios no Brasil e na Bolívia chegou a algumas províncias do Peru.

Fonte:CNBB

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Comissão se prepara para lançamento do Mês Missionário Extraordinário

No mês de outubro a Igreja vai vivenciar em todo o mundo o Mês Missionário Extraordinário (MME), proclamado pelo papa Francisco para 2019 e que traz como tema: Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo. No Brasil, o lançamento oficial da campanha será no dia 01 de outubro com uma celebração na Brasília de Aparecida (SP) transmitida ao vivo para todo o Brasil.

No entanto, semanas antes, em setembro, haverá um lançamento do Mês Missionário Extraordinário, na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, com os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e organismos vinculados a entidade.
O trabalho de mobilização para a campanha tem sido feito pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).
O bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, Dom Odelir José Magri explica a ideia é que cada arqui/diocese, cada paróquia faça o seu momento de abertura do Mês Missionário Extraordinário.
“Vamos dar um destaque para o chamado gesto concreto que é o final de semana do Dia Mundial das Missões, aquela saída, aquele momento de vigília e a coleta missionária, que acontece nos dias 19 e 20 de outubro”, destaca.
Dom Odelir ressalta ainda que o material de divulgação compostos pelo subsídio da novena missionária, cartazes, santinhos e envelopes para o Dia Mundial das Missões foram enviados a cada arqui/diocese, prelazia do país. A cruz missionária, símbolo escolhido para motivar o mês missionário, também está sendo enviada.
“Esse é o material que o pessoal tem em mãos para poder encaminhar e fazer com que esse mês aconteça com as mais diversas iniciativas que estão sendo programadas a nível de todo o Brasil”.
Neste ano, a Campanha Missionária vai apresentar uma novidade com relação aos vídeos da novena. Com a constante evolução da tecnologia e em resposta ao crescente uso da internet, os DVDs com os vídeos de testemunhos missionários foram substituídos por pencards, podendo ser compartilhados em todas as paróquias que compõem a diocese. Os testemunhos também estarão disponíveis no site e nas redes sociais das POM. Os vídeos foram produzidos em parceria com a TV Aparecida, que terá uma programação especial durante o mês de outubro.
Segundo dom Odelir já tem muita diocese fazendo a programação de abertura do MME, seja momentos formativos envolvendo lideranças das dioceses ou em comunidades religiosas.
“Nós temos dioceses que estão com processo das santas Missões populares, uma delas, por exemplo a nossa diocese de Chapecó (SC) e que o pessoal está valorizando esse aspecto da visita no sábado da vigília missionária”, disse.
Já está disponível o Guia para o Mês Missionário Extraordinário. O objetivo da obra é servir às dioceses em suas necessidades de formação e animação missionária, preparando os fiéis ao redor do mundo para se viver o Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco, para outubro deste ano, por ocasião do centenário da promulgação da Carta Apostólica Maximum Illud do Papa Bento XV.
O Guia do Mês Missionário Extraordinário pode ser adquirido pelo site da neste link Edições CNBB.
Fonte: CNBB
 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Missa marca encerramento da SNF em Campina Grande

Na tarde do último domingo (18), o clero e fiéis católicos da cidade saíram em caminhada da Igreja Nossa Senhora das Graças realizando assim a XIII Caminhada das Famílias emMissão em direção à Igreja de São Cristóvão. Lá, o bispo diocesano Dom Dulcenio presidiu a Santa Missa encerrando assim a Semana Nacional da Familia. 

A Pastoral da Comunicação (PASCOM) da Catedral esteve na cobertura da SNF desde a abertura 11 deste até essa tarde do dia 18.