terça-feira, 26 de abril de 2016

Papa presidirá Vigília de Oração "Para enxugar as lágrimas"

Enxugar os rostos banhados por lágrimas de um sofrimento físico ou espiritual, trazendo consolação e esperança. Este é o objetivo da Vigília de Oração para “enxugar as lágrimas”, a ser presidida pelo Papa Francisco no dia 5 de maio na Basílica de São Pedro. O evento será retransmitido pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 12h50min, horário de Brasília.

O evento jubilar quer ser sinal visível da misericórdia do Pai, que estende suas mãos para enxugar as lágrimas de uma mãe ou de um pai que perderam um filho, de um filho que perdeu um pai, de quem enfrenta uma doença ou perdeu o trabalho ou não encontra um, de quem vive situações de discórdia na família e de quem sente solidão porque tem idade avançada, de quem sofre um desconforto existencial, de quem sofreu algum tipo de injustiça, de quem perdeu o sentido da própria vida ou não consegue encontrar um. São tantos, e de todos os tipos, os pequenos ou grandes sofrimentos que cada um traz dentro de si, mas todos certamente têm em comum um “desgaste” no viver e, frequentemente, da falta de esperança e de confiança.

Consolar os aflitos, uma das sete obras de misericórdia espiritual, é o coração deste grande evento jubilar, voltado a todos, mas em particular àqueles que sentem no fundo da alma a necessidade de uma palavra que traga apoio, força e consolação.

 Por ocasião da vigília será exposto para a veneração dos fieis na Basílica de São Pedro o relicário de Nossa Senhora das Lágrimas de Siracusa, ligado ao prodigioso fenômeno ocorrido em 29 de agosto e em 1º de setembro de 1953, quando um trabalho em gesso, representando o Coração Imaculado de Maria, colocado sobre o leito matrimonial, na casa de um jovem casal de esposos - Angelo Iannuso e Antonina Giusto – derramou lágrimas humanas. O relicário contém parte das lágrimas brotadas milagrosamente da imagem de Nossa Senhora.

As lágrimas de Maria são sinal do amor materno e da participação da Mãe nos acontecimentos que envolvem a vida de seus filhos. Por esta razão, elas estarão na Basílica durante a Vigília, como que para encorajar, consolar, guiar aqueles que passam por provações, a entregarem-se a Virgem Maria ser reservas e com a confiança de filhos, precisamente no mês a ela dedicado.
Fonte: Rádio Vaticano


domingo, 24 de abril de 2016

Papa alerta sobre o consumismo a adolescentes: a vossa felicidade não tem preço

Papa Francisco disse na manhã de hoje a mais de 60.000 adolescentes que "o amor é a identidade do cristão, é o único documento válido para ser  discípulos de Jesus" e recordou que "a sua felicidade não tem preço".
"A vossa felicidade não tem preço, nem se comercializa. Não é um aplicativo que se descarrega do celular, nem a versão mais atualizada vos poderá ajudar a tornar-vos livres e grandes no amor”, sublinhou o Pontífice.
O Santo Padre presidiu hoje na Praça São Pedro o Jubileu dos Jovens, um das atividades do Ano Santo da Misericórdia.
Em sua homilia, o Papa deu alguns conselhos para ser verdadeiros discípulos do Senhor e os encorajou a ser livres e não cair nas mãos do comunismo e do afeto desordenado.
"Antes de mais nada, amar é belo, é o caminho para sermos felizes. Mas não é fácil: é exigente, requer esforço", reconheceu diante deles. "Agradeceis ao Senhor todos os dias? Mesmo que nos esqueçamos, Ele não Se esquece de nos oferecer cada dia um dom especial; não se trata de um presente que se possa ter materialmente nas mãos e usar, mas de um dom maior, um dom para a vida. Que nos oferece o Senhor? Oferece-nos uma amizade fiel, dom de que nunca nos privará. O Senhor é o amigo para sempre. Mesmo se o decepcionas e te afastas d’Ele, Jesus continua a amar-te e a permanecer junto de ti, continua a crer em ti mais de quanto crês tu em ti próprio”.
Sobre o afeto, o Santo Padre disse: "na vossa idade, surge também em vós, de modo novo, o desejo de vos afeiçoardes e de receberdes afeto. “Se fordes assíduos à escola do Senhor, Ele ensinar-vos-á a tornar mais belos também o afeto e a ternura”.
“Colocar-vos-á no coração um intuito bom: querer bem sem me apoderar, amar as pessoas sem querer possuí-las, mas deixando-as livres. Na verdade, há sempre a tentação de contaminar a pretensão afeição instintiva de tomar, "próprio" o que eu gosto. "
En relação à cultura do consumismo, o Papa indicou que agrava esta tendência: "Mas, se se aperta muito uma coisa, esta mirra-se, estraga-se: depois fica-se dececionado, com o vazio dentro. Se ouvirdes a voz do Senhor, revelar-vos-á o segredo da ternura: cuidar da outra pessoa, o que significa respeitá-la, protegê-la e esperar por ela".
Em seguida, Francisco também falou de liberdade, consciente de que "nestes anos de juventude, sentis também um grande desejo de liberdade. Muitos dirão que ser livre significa fazer aquilo que se quer. Mas a isto é preciso saber dizer não. Se você não sabe dizer não, não é livre. Livre é aquele que sabe dizer sim e sabe dizer não. A liberdade não é poder fazer sempre aquilo que me apetece: isto nos torna fechados, distantes, nos impede de ser amigos abertos e sinceros; não é verdade que, quando eu estou bem, tudo está bem”.
"Ao contrário, a liberdade é o dom de poder escolher o bem. E é livre quem escolhe o bem, quem procura aquilo que agrada a Deus, ainda que custe. Mas só com opções corajosas e fortes é que se realizam os sonhos maiores, os sonhos pelos quais vale a pena gastar a vida”.  
Desconfiai de quem quer fazer-vos crer que valeis quando vos mascarais de fortes, como os heróis dos filmes, ou quando vestis pela última moda. 
Ao finalizar, o Papa explicou que "o amor é o dom livre de quem tem o coração aberto; o amor é uma responsabilidade, mas uma responsabilidade maravilhosa, que dura toda a vida; é o compromisso diário de quem sabe realizar grandes sonhos. O amor nutre-se de confiança”.
FONTE: ACIDIGITAL

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Papa Francisco completa 43 anos como jesuíta

O Papa Francisco comemora nesta sexta-feira, 22 de abril, 43 anos de profissão religiosa. Em 22 de abril de 1973, Jorge Mario Bergoglio fez sua profissão perpétua na Companhia de Jesus, aos 36 anos de idade anos.
O primeiro Papa latino-americano da história foi ordenado em dezembro de 1969 e depois continuou sua formação na Espanha entre 1970 e 1971. Dois anos mais tarde, realizou sua profissão perpétua como jesuíta.
Entre os anos 1972 e 1973 foi professor de noviços na Argentina, na localidade portenho de San Miguel, onde também exerceu de professor da Faculdade de Teologia, consultor provincial da Ordem e Decano do Colégio. Em 31 de julho daquele ano foi eleito Provincial dos jesuítas na Argentina. Tinha então 37 anos.
O dia 22 de abril é uma data clássica em que os jesuítas professam seus últimos votos religiosos, ao final de um longo período de formação religiosa. Nesse dia, em 1542, Santo Inácio de Loyola – fundador da Companhia de Jesus – e seus primeiros companheiros fizeram a profissão solene em Roma, depois da aprovação do Papa Paulo III da nova ordem nascente.
Santo Inácio de Loyola e seus companheiros fizeram sua profissão na Basílica de São Paulo Extramuros de Roma, naquele tempo era a Basílica Papal, pois São Pedro ainda estava sendo construída, ante uma imagem da Virgem Maria.
O Papa Francisco rezou ante essa mesma imagem no final da Missa durante sua primeira visita à Basílica, no domingo, 14 de abril de 2013, uma semana depois de ter tomado posse como Bispo da diocese de Roma.
Fonte: ACIDIGITAL

terça-feira, 19 de abril de 2016

Você é candidato ao céu!

O meu lugar é o céu

Mesmo quando não somos fiéis, como diz a Palavra de Deus, o Senhor permanece fiel. Quem teria direito de se revoltar contra nós seria somente Ele, mas não o faz, porque nos assumiu como filhos. O Pai, por amor ao seu Filho, por amor ao que Jesus fez, nos assumiu como filhos. Ele se lembra, sempre, sempre desta aliança.
A Palavra de Deus é sempre maravilhosa, como esta que vamos ver agora.
”Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, para uma herança incorruptível, que não estraga, que não se mancha nem murcha, e que é reservada para vós nos céus” (I Pe 1, 3).

Ele nos fez renovados pela Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível. As heranças – que nós pais queremos deixar a nossos filhos – se corrompem todas, mas aquela que o Senhor reservou para nós é incorruptível. Veja: Pedro está dizendo, em sua carta, que fomos guardados para a salvação que já está pronta. Os primeiros cristãos fizeram tudo o que fizeram, viveram tudo o que viveram porque estavam na expectativa da volta do Senhor. E nós também precisamos viver assim.

Conspirações contra a Igreja

Quando o mistério da iniquidade for tão ousado em tocar naquela que é a esposa de Cristo, e a esposa de Cristo é a Igreja, o fim estará próximo. Vemos já hoje a conspiração que estão fazendo contra a Igreja; mas, meus irmãos, isso é só o começo. Muitos católicos, sem conhecimento da doutrina, esvaziados de Jesus acreditam naquilo que não é a verdade. Quando Jesus vier, Ele vai desposar a Igreja d’Ele, que não é uma “igreja aérea”. Apesar de ter o peso dos nossos pecados, das nossas fraquezas, é essa Igreja que Jesus vai desposar.
A Igreja irá passar por tudo aquilo que o Senhor passou. É triste dizer isso, mas existem pessoas que se colocam a serviço do inimigo de Deus para jogar “lama” na face da esposa de Cristo. Eu sei que ainda vai acontecer muito mais.
Jesus virá para colher a sua esposa e para mostrar quem é ela. A esposa de Cristo não é uma Igreja conceitual, hierárquica, a Igreja somos nós que temos os pastores sobre nós. Eles receberam do Senhor o chamado para guiar o povo d’Ele, e vieram do nosso meio.

Viver o PHN

A Palavra diz: ”desposar-te-ei com amor”. Este é o amor que o Senhor tem por nós. É por essa razão que não podemos ser tolos, precisamos “cair na real” e deixar as nossas tolices. Devemos lutar para ser cada vez mais irrepreensíveis. Por isso, eu trago aqui a metodologia do “PHN” [Por Hoje Não, por hoje não vou mais pecar] que a Canção Nova tem pregado com todas as suas forças. Se nós fôssemos fortes enfrentaríamos o pecado, mas não o somos; todos nós somos fracos. É hora de tomar esta decisão: “Por hoje não vou mais pecar”!
A frase principal é essa: Não vou mais pecar! Essa é a decisão que devemos tomar. Deus está o levando para tudo isso, este é um momento de decisão. Você sabe das suas fraquezas, do seu ”tendão-de-aquiles”; saiba que o inimigo de Deus conhece o nosso ponto fraco. E justamente pelo fato de ele conhecê-lo é que precisamos dizer sempre: “Por hoje não vou mais pecar!” O antídoto contra o veneno do pecado é o arrependimento; por isso, se cair, rapidamente corra atrás da confissão.

O grande encontro com Jesus

São João já diz: ”Se reconhecemos os nossos pecados, Deus aí está fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade”. Então, meus irmãos: Tomem o soro “antipecado”! Por hoje não! É a força da decisão! Porque é o próprio Senhor quem nos quer desposar! Ele está ansiando por este momento para nos desposar. Passaremos pelo grande encontro com Ele, quando Ele vier nos ares. Quando nós sentirmos a nossa salvação acontecendo, veremos o triunfo do Senhor e diremos: Valeu a pena, meu Senhor! Feliz é você que se decidiu por Jesus! Você é candidato ao céu! Meu filho, sabendo de tudo isso, decida-se! Só vai entrar no céu aquele que lutar até o fim; por isso, decida-se agora! Depois será tarde!
Muitas pessoas acham negativo dizer: ”Por Hoje Não”; e algumas quiseram criar outros temas… Eu tenho o dever de dizer a essas pessoas que “sins” nós temos dado aos montes por aí! Hoje, estou lhe dando uma dica maravilhosa para chegar lá: ser fiel sempre; mas, para isso, hoje é preciso dizer “não” para muitas coisas. Diga “não” para ouvir um “sim” do Senhor depois. Você dirá para Ele que valeu dizer “não” todos os dias!
Você está disposto a viver o PHN?
Texto: Mosenhor Jonas Abib - Canção Nova

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Busca por videntes ou cartomantes? O Papa tem algo a lhe dizer

Durante a Missa matutina de hoje celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco mencionou a passagem bíblica do Bom Pastor e recordou que o caminho verdadeiro para a salvação é Jesus, portanto, exortou os fiéis a não cair na tentação de seguir vidente e cartomantes, porque isto somente os levará por um caminho equivocado.
“Quem segue Jesus não erra!”, expressou o Papa. Entretanto, assinalou que há pessoas que dizem: “Mas, Padre, as coisas são difíceis. Muitas vezes eu não vejo claro o que fazer. Disseram-me que lá havia uma vidente e eu fui lá. Fui à cartomante que me mostrou as cartas”.
“Se você faz isso, você não segue Jesus!”, assegurou Francisco. “Segue outro que lhe mostra outra estrada, diferente”. O Pontífice reiterou que só Cristo pode indicar o verdadeiro caminho e por isso advertiu seus discípulos: “Virão outros que dirão: o caminho do Messias é este. Não os escutem! Eu sou o caminho!”. “Jesus é a porta e também a estrada. Se seguirmos Jesus não erraremos”, expressou o Pontífice.
Citando a passagem bíblica do Bom Pastor, Francisco recordou que Jesus adverte que “quem não entra no redil das ovelhas pela porta é um ladrão e assaltante”, porque Cristo é a porta e “não existe outra”.
“Jesus – explicou – sempre falava para as pessoas com imagens simples: toda aquela gente conhecia como era a vida de um pastor”. E aprenderam que “só se entra pela porta do recinto das ovelhas”. Os que querem entrar por outra parte, pela janela ou por outra parte, ao contrário, são delinquentes.
“O Senhor fala tão claro. Não se pode entrar na vida eterna por outra porta que não seja a porta, isto é, Jesus. É a porta da nossa vida e não somente da vida eterna, mas também da nossa vida cotidiana”.
Nesse sentido, convidou os fiéis a perguntar-se: “Esta decisão, por exemplo, eu a tomo em nome de Jesus ou a tomo – digamos numa linguagem simples – de contrabando? No redil se entra somente pela porta, que é Jesus!”.
Portanto Jesus, prosseguiu o Pontífice, fala do caminho. O pastor conhece suas ovelhas e as conduz: “Caminha diante delas e as ovelhas o seguem”. O caminho é precisamente “seguir Jesus” no “caminho da vida cotidiana”. O Santo Padre acrescentou que não é possível que errem o caminho, quando Jesus está à frente indicando por onde devem seguir.
Além disso, recordou que as ovelhas seguem o Bom Pastor “porque conhecem a sua voz”. “Como podemos conhecer a voz de Jesus, e inclusive nos defendermos ‘da voz daqueles que não são Jesus, que entram pela janela, que são bandidos, que destroem, que enganam?’”.
“Eu lhe direi a receita, simples – indicou o Papa –. Você encontrará a voz de Jesus nas Bem-aventuranças. Alguém que lhe ensine um caminho contrário às Bem-aventuranças é uma pessoa que entrou pela janela: não é Jesus! Segundo ponto: Você conhece a voz de Jesus? Você pode conhecê-la quando nos fala das obras de misericórdia. Por exemplo, no capítulo 25 de São Mateus: ‘Se uma pessoa lhe diz aquilo que Jesus diz ali é a voz de Jesus’. E terceiro: 'Você pode conhecer a voz de Jesus quando ele lhe ensina a dizer Pai, ou seja, quando lhe ensina a rezar o Pai Nosso”.
“É tão fácil a vida cristã”, comentou o Papa. “Jesus é a porta. Ele nos guia no caminho e nós conhecemos a sua voz nas Bem-aventuranças, nas obras de misericórdia e quando nos ensina a dizer Pai. Lembrem-se! Ele é a porta, o caminho e a voz. Que o Senhor nos ajude a entender esta imagem de Jesus, este ícone: o Pastor, que é a porta, indica o caminho e nos ensina a ouvir a sua voz”, concluiu o Papa.
Fonte: ACIDIGITAL
Foto: L'Osservatore Romano


domingo, 10 de abril de 2016

Oração para a criança no ventre materno

Pai Celestial, eu Te louvo e agradeço por permitires esta vida e por formares esta criança à Tua imagem e semelhança. Envia o Teu Espírito Santo e ilumina meu útero. Enche-o com Tua luz, poder, majestade e glória, assim como fizeste no ventre materno de Maria para gerar Jesus.
Senhor Jesus Cristo, vem, com Teu amor e Tua infinita misericórdia, derramar a Tua graça sobre esta criança.
Remove qualquer negatividade que possa ter sido transmitida a ela, consciente ou inconscientemente, bem como toda e qualquer rejeição. Se em algum momento pensei em abortar, eu renuncio agora!
Lava-me de toda e qualquer herança de maldição que veio dos nossos antepassados; toda e qualquer doença genética ou mesmo transmitida por infecção; toda e qualquer deformidade; todo tipo de vício que ela possa herdar de nós, seus pais. Lava esta criança com Teu precioso Sangue e enche-a com Teu Espírito Santo e Tua Verdade. Desde já, eu a consagro a Ti, pedindo que a batize no Teu Santo Espírito e que sua vida seja fecunda no Teu infinito amor.
Lava em Teu Sangue toda a contaminação vinda do ocultismo, de benzimentos, do espiritismo, de comidas ou bebidas consagradas. Sei que foi Teu Espírito Santo quem a fecundou em meu seio e sei que Ele é capaz de fazer novas todas as coisas, por isso estou suplicando.
Maria, mãe de Jesus, vem e me ensina a cuidar desta criança como cuidaste de Jesus em Teu ventre materno. Envia, Senhor, Teus anjos, para que intercedam por esta criancinha diante de casa pessoa da Santíssima Trindade.
Obrigada, Pai, por esta linda criança.
Obrigada, Espírito Santos, por inundares esta criança de graças.
Obrigada, Jesus, por curares esta criança.
A todos a Vós entrego. Que ela honre e glorifique a Deus agora e por toda eternidade. Amém. Aleluia. Amém.

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 5 de abril de 2016

Papa adverte: a harmonia é do Espírito, mas o egoísmo e o amor ao dinheiro destroem

Não é a mesma coisa a “harmonia” que provém do Espírito Santo e a “tranquilidade”. E esta harmonia é destruída pela avareza e pelo amor ao dinheiro. Este é o tema no qual o Papa Francisco refletiu durante a Missa que presidiu na manhã de hoje em Santa Marta no Vaticano.
“Nós podemos fazer acordos, uma certa paz… mas a harmonia é uma graça interior que somente o Espírito Santo pode promover”, disse Francisco ao comentar as leituras da liturgia do dia, fazendo menção aos primeiros cristãos. “E essas comunidades viviam em harmonia”, acrescentou.
“Os sinais da harmonia são dois: ninguém fica na necessidade, porque tudo era em comum. Em que sentido? Tinham um só coração, uma só alma e ninguém considerava o que lhe pertencia como propriedade, porque tudo era em comum”.
Por isso, “entre eles não havia nenhum necessitado. A verdadeira ‘harmonia’ do Espírito Santo tem uma relação muito forte com o dinheiro: o dinheiro é inimigo da harmonia; o dinheiro é egoísta e, por isso, todos davam o que tinham para que não faltasse nada a ninguém”.
Francisco citou alguns exemplos dos Atos dos Apóstolos de como vendiam suas propriedades e o davam a outros.
Em seguida, o Papa mencionou outro episódio, oposto ao primeiro, “o de Ananias e Safira, um casal que finge dar o arrecadado com a venda de suas terras, mas, na realidade, retém uma parte do dinheiro. Essa foi uma escolha que para eles terá um preço muito amargo: a morte”, recordou.
Deus e o dinheiro são dois patrões, “cujo serviço é irreconciliável”, repetiu Francisco, que logo depois esclareceu também o equívoco que pode surgir sobre o conceito de ‘harmonia’. “Não se trata de ‘tranquilidade’. Uma comunidade pode ser muito tranquila, em que tudo vai bem, tudo funciona… Mas não está em harmonia”, comentou.
“Uma vez, ouvi dizer de um bispo algo muito sábio: ‘Na diocese, há tranquilidade. Mas se você tocar um problema, ou este ou aquele outro problema, logo começa a guerra’. Esta seria uma harmonia negociada, e esta não é a do Espírito Santo. É uma harmonia – digamos – hipócrita, como aquela de Ananias e Safira com aquilo que fizeram”.
O Papa Francisco concluiu convidando à releitura dos Atos dos Apóstolos sobre os primeiros cristãos.
“A harmonia do Espírito Santo nos dá esta generosidade de não ter nada próprio enquanto há alguém necessitado. A harmonia do Espírito nos dá uma segunda postura: ‘Com grande força, os apóstolos davam testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus e todos regozijavam de grande favor’, isto é, de coragem. Quando existe harmonia na Igreja, na comunidade, existe coragem, a coragem de testemunhar o Senhor Ressuscitado. ”
Leitura sobre a qual o Papa Francisco refletiu:
Primeira Leitura (At 4,32-37)
Leitura dos Atos dos Apóstolos
A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum.
Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos. Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas, vendiam-nas, levavam o dinheiro, e o colocavam aos pés dos apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada um.
José, chamado pelos apóstolos de Barnabé, que significa filho da consolação, levita e natural de Chipre, possuía um campo. Vendeu e foi depositar o dinheiro aos pés dos apóstolos.
Fonte: Acidigital