terça-feira, 18 de julho de 2017

12 chaves para usar o escapulário de Nossa Senhora do Carmo



“A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais”, disse o Papa Pio XII. Conheça aqui 12 chaves para quem usa este objeto religioso.
1. Não é um amuleto
Não é um amuleto nem nenhuma garantia automática de salvação ou uma dispensa para não viver as exigências da vida cristã. “Perguntas: e se eu quiser morrer com meus pecados? Eu te respondo, então morrerá em pecado, mas não morrerá com teu escapulário”, advertia São Cláudio de la Colombière.
2. Era uma veste
Escapulário vem do latim “scapulae” que significa “ombros” e originalmente era uma veste sobreposta que caia dos ombros, usada pelos monges no trabalho. Os carmelitas o assumiram como mostra de dedicação especial à Virgem, buscando imitar sua entrega a Cristo e ao próximo.
3. É um presente da Virgem


Segundo a tradição, o escapulário, tal como se conhece atualmente, foi dado pela própria Virgem Maria a São Simão Stock em 16 de julho de 1251. A Mãe de Deus lhe disse: “Deve ser um sinal e privilégio para ti e para todos os Carmelitas: Aquele que morrer usando o escapulário não sofrerá o fogo eterno”. Posteriormente, a Igreja estendeu este escapulário aos leigos.
4. É um mini hábito
É como um hábito carmelita em miniatura que todos os devotos podem portar como mostra de sua consagração à Virgem. Consiste em um cordão que se coloca no pescoço com duas peças pequenas de tecido cor de café. Uma das peças fica sobre o peito e a outra sobre as costas e se costuma usar sob a roupa.
5. É sinal de serviço
Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja, dizia: “Assim como os homens ficam orgulhosos quando outros usam a sua insígnia, assim a Santíssima Virgem se alegra quando os seus filhos usam o escapulário como sinal de que se dedicam ao seu serviço e são membros da família da Mãe de Deus”.
6. Tem três significados
O amor e o amparo maternal de Maria, a pertença a Nossa Senhora e o suave jugo de Cristo que Ela nos ajuda a levar.
7. É um sacramental
É reconhecido pela Igreja como um sacramental, ou seja, um sinal que ajuda a viver santamente e a aumentar nossa devoção. O escapulário não comunica graças como fazem os Sacramentos, mas sim dispõe ao amor do Senhor e ao arrependimento se recebido com devoção.
8. Pode ser dado a um não católico
Certo dia, levaram a São Stock um ancião moribundo, que ao recuperar a consciência disse ao santo que não era católico, que usava o escapulário como promessa a seus amigos e que rezava uma Ave Maria diariamente. Antes de morrer, recebeu o batismo e a unção dos enfermos.
9. Foi visto em uma aparição de Fátima
Lúcia, a vidente de Nossa Senhora de Fátima, contou que na última aparição (outubro de 1917), Maria apareceu com o hábito carmelita e o escapulário na mão e voltou a pedir que seus verdadeiros filhos o levassem com reverência. Deste modo, pediu que aqueles que se consagrem a Ela o usem como sinal desta consagração.
10. O escapulário que não se danificou
O Beato Papa Gregório X foi enterrado com seu escapulário e 600 anos depois, quando abriram sua tumba, o objeto mariano estava intacto. Algo semelhante aconteceu com Santo Afonso Maria de Ligório. São João Bosco e São João Paulo II também o usavam e São Pedro Claver investia com o escapulário os que convertia e preparava.
11. Não é qualquer um que o pode impor
A imposição do escapulário deve ser feita preferivelmente em comunidade e que na celebração fique bem expresso o sentido espiritual e de compromisso com a Virgem. O primeiro escapulário deve ser abençoado por um sacerdote e posto sobre o devoto com a seguinte oração.
“Recebe este santo Escapulário como sinal da Santíssima Virgem Maria, Rainha do Carmelo, para que, com seus méritos, o uses sempre com dignidade, seja tua defesa em todas as adversidades e te conduza à vida eterna”.
12. Só se abençoa o primeiro que recebe
Quando se abençoa o primeiro escapulário, o devoto não precisa pedir a bênção para escapulários posteriores. Os já gastos, se foram abençoados, não devem ser jogados no lixo, mas podem ser queimados ou enterrados como sinal de respeito.
Fonte: ACIDIGITAL

sexta-feira, 14 de julho de 2017

São Camilo de Léllis, servia a Cristo na pessoa do doente

Foi brotando em São Camilo de Léllis o carisma de servir a Cristo na pessoa do doente, do peregrino

Nasceu no ano de 1550 na Itália. Filho de pai militar, também seguiu essa carreira, mas não pode prosseguir devido a um tumor em um dos pés. Recorreu ao hospital de São Tiago em Roma, onde viveu sua compaixão pelos outros doentes.
São Camilo de LéllisPorém, ele deu um ‘sim’ ao pecado, entregando-se ao vício do jogo, onde perdeu tudo e ficou na miséria total. Saiu do hospital devido o seu temperamento. Foi de hospital em hospital para cuidar de sua ferida, até bater na porta dos franciscanos capuchinhos e ali quis trabalhar na obra de Deus.
Com 25 anos começou o seu processo de conversão. No hospital em Roma, Deus suscitou nele a santidade de ver nos doentes a pessoa de Cristo e também o carisma dos ‘Camilianos’. Camilo também viveu uma bela amizade com São Felipe Néri.
Entrou para os estudos, foi ordenado sacerdote, e vendo a realidade dos peregrinos de Roma, que não tinham uma assistência médica digna, foi brotando nele o carisma de servir a Cristo na pessoa do doente, do peregrino. E muitos se juntaram a ele nessa obra. Em cada sofredor está a presença do Crucificado.
São Camilo partiu para o céu em 1614.
São Camilo de Léllis, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

domingo, 2 de julho de 2017

Papa Francisco: O importante é reconhecer os erros com coração humilde

Em um novo Ângelus presidido pelo Papa Francisco, ele falou sobre a importância da missão e comentou que aquele que deixa tudo por Jesus se torna um “embaixador” seu e as pessoas “reconhecem que Jesus está nele”.
Além disso, falou da importância da acolhida e assegurou que “não importa se depois, como toda pessoa humana, tenha os seus limites e também os seus erros”, mas que “tenha a humildade de reconhecê-los”. “O importante é que não tenha um coração duplo, mas um coração simples, unido; que não tenha o pé em dois calçados, mas seja honesto consigo mesmo e com os outros”.
O Papa explicou que o Evangelho do dia apresenta um discurso com o qual “Jesus instrui os doze apóstolos no momento em que, pela primeira vez, os envia em missão aos povoados da Galileia e da Judeia”.
O Bispo de Roma também afirmou que existe “uma reciprocidade também na missão: se tu deixas tudo por Jesus, as pessoas reconhecem em ti o Senhor; mas ao mesmo tempo te ajuda a te converteres cada dia a Ele, a te renovar e purificar dos pactos e a superar as tentações”.
Ao falar do Evangelho, assinalou que, “nesta parte final, Jesus sublinha dois aspectos essenciais para a vida do discípulo missionário: o primeiro, que a sua ligação com Jesus seja mais forte do que qualquer outra ligação; o segundo, que o missionário não leve a si mesmo, mas Jesus e, por meio d’Ele, o amor do Pai celeste”.
Francisco afirmou que “o afeto de um pai, a ternura de uma mãe, a doce amizade entre irmãos e irmãs, tudo isso, também sendo muito bom e legítimo, não pode ser anteposto a Cristo”.
“Não que Ele nos queira sem coração e privados de reconhecimento, ao contrário, porque a condição do discípulo exige uma relação prioritária com o mestre”.
De fato, “quem se deixa atrair por este vínculo de amor e de vida com o Senhor Jesus torna-se um representante seu, um ‘embaixador’ seu, sobretudo, com o modo de ser, de viver. A tal ponto, que Jesus mesmo, enviando os discípulos em missão, diz a eles: ‘Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou’”.
“E aqui, nossa experiência de sacerdotes nos ensina uma coisa muito bonita e uma coisa muito importante: é justamente esta acolhida do santo povo fiel de Deus, é justamente o ‘copo de água fresca’ – do qual fala hoje o Evangelho – dado com fé afetuosa, que te ajuda a ser um bom padre”.
“A Virgem Maria experimentou em primeira pessoa o que significa amar Jesus separando-se de si mesma, dando um novo sentido às ligações familiares, a partir da fé n’Ele. Que a sua materna intercessão nos ajude a sermos livres e alegres missionários do Evangelho”, concluiu.
Texto:  Álvaro de Juana
Fonte: ACIDIGITAL