quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Papa: Jubileu é tempo de misericórdia para todos, bons e maus

“O perdão na Cruz” foi o tema da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 28. A reflexão foi baseada no relato do evangelista Lucas sobre os dois malfeitores crucificados com Jesus, que se dirigiram a ele, cada um de um modo.
Morrendo na cruz, inocente entre dois criminosos, cumpre-se a doação de amor de Jesus e a humanidade é salva para sempre. Fica demonstrado, acrescentou o Papa, que a salvação de Deus pode chegar a todos, em qualquer condição, mesmo a mais dolorosa. “Por isso o Jubileu é tempo de graça e misericórdia para todos, bons e maus, estejam em saúde ou na doença. Nada pode nos separar do amor de Cristo!”.
“A quem está crucificado numa cama do hospital, a quem vive recluso num cárcere, a quem está encurralado pelas guerras, eu digo: Levantai os olhos para o Crucificado. Deus está convosco, permanece convosco na cruz e a todos se oferece como Salvador”, acrescentou.

O bom ladrão que respeita Deus

O primeiro malfeitor insultou Jesus na Cruz: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”. Segundo Francisco, esse foi um grito angustiado, diante do mistério da morte, ele sabia que somente Deus podia dar uma resposta de salvação.
Já o segundo malfeitor era o chamado ‘bom ladrão’ e suas palavras foram um modelo maravilhoso de arrependimento, observou o Papa. Primeiro, ele se dirigiu a seu companheiro: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma pena?”, uma expressão que evidencia o temor de Deus – não o medo de Deus – mas o respeito que lhe é devido.
Francisco explicou que o bom ladrão se dirige diretamente a Jesus, confessa abertamente a própria culpa, invoca sua ajuda, chama-O pelo nome, pede a Jesus que se lembre dele: é a necessidade do homem de não ser abandonado. Assim, o condenado à morte se torna modelo do cristão que se entrega a Jesus.

Perdão em gestos concretos

A promessa feita ao bom ladrão – “Hoje estarás comigo no Paraíso” – revela o pleno cumprimento da missão que o trouxe à terra. Desde o início até ao fim, Jesus se revelou como Misericórdia; Ele é verdadeiramente o rosto da misericórdia do Pai: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem». E não se trata apenas de palavras, mas de gestos concretos como no perdão oferecido ao bom ladrão.
Concluindo, o Papa convidou todos a deixarem que a força do Evangelho penetre no coração e console, dê esperança e a certeza íntima de que ninguém está excluído do seu perdão.
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Hoje é celebrado São Vicente de Paulo, padroeiro das obras de caridade

“Sendo a Mãe de Deus invocada e tomada por padroeira das coisas de importância, não pode acontecer que tudo não vá bem e não redunde para a maior glória do bom Jesus, seu Filho”, dizia o grande São Vicente de Paulo, padroeiro das obras de caridade e fundador da Congregação da Missão (Vicentinos) e das Filhas da Caridade.
São Vicente nasceu na França em 1581, em uma família de camponeses. Quando era adolescente, foi enviado para o colégio dos franciscanos na próspera cidade de Dax. Lá, entregou-se por completo aos estudos, mas começou a sentir vergonha de suas origens.
Recebeu a tonsura e as ordens menores para, em seguida, entrar na Universidade de Toulouse, onde estudou teologia. Seu pai morreu e lhe deixou parte da herança para que pudesse pagar seus estudos, mas o jovem Vicente recusou a ajuda e decidiu cuidar de si mesmo. Por isso, trabalhou como educador em um colégio.
Foi ordenado em 1600 com apenas dezenove anos e preferiu continuar seus estudos, desejando ser bispo. Uma anciã, dama de Toulouse, deixou para ele uma herança econômica que ele teve que ir receber em Marselha. Quando retornava, o navio foi atacado pelos turcos e Vicente foi feito prisioneiro.
Diz-se que foi vendido como escravo e esteve a serviço de um pescador, de um médico e de um cristão renegado. A este último conseguiu converter e, assim, pôde empreender sua viagem de retorno até que chegou a Paris.
Mais tarde, serviu como pároco, mas teve que deixar a função para ser preceptor de uma ilustre família. No entanto, nessa vida de riqueza, começou a se dar conta de que o Evangelho exige uma caridade radical.
Assim, ao atender um moribundo, aprofundou no amor de Deus e começou a querer ir a todas as regiões remotas para expressar que existe um Deus de ternura que não os tinha esquecido.

Com o tempo, fundou a Congregação da Missão para dar missões populares e trabalhar na formação do clero. Do mesmo modo, foi cofundador com Santa Luiza de Marilac da Companhia das Filhas da Caridade.
Durante sua vida, São Vicente conheceu o Bispo São Francisco de Sales, que logo pediu que assumisse a capelania de suas Visitandinas de Paris e a direção espiritual de Santa Joana de Chantal.
Para São Vicente, a oração era o principal e apresentou a humildade como a primeira qualidade dos sacerdotes missionários. Sempre buscou a paz e a atenção aos necessitados, mesmo em meio às guerras de seu tempo, tornando-se conselheiro de governantes e verdadeiro amigo dos necessitados.
Partiu para a Casa do Pai em 27 de setembro de 1660, pouco antes das quatro da manhã, a hora que costumava se levantar para servir a Deus e aos pobres.
Fonte: ACIDIGITAL

domingo, 25 de setembro de 2016

Quem é o Arcanjo Gabriel?

Gabriel Arcanjo é o anunciador por excelência das revelações divinas
De todos os anjos, de todas as hierarquias, Gabriel, Rafael e Miguel são os únicos que a Igreja os reconhece pelos nomes e estão revelados na Sagrada Escritura. Os Arcanjos pertencem à terceira hierarquia (Principados, Arcanjos e Anjos) e são responsáveis por executar as ordens de Deus, por isso estão mais perto de nós.
Gabriel Arcanjo é o anunciador por excelência das revelações divinas. Seu nome significa “Emissário do Senhor” ou “Deus é meu protetor” ou ainda “Homem de Deus”. O Antigo Testamento já retrata sua presença trazendo boas novas da parte do Altíssimo, explicando a Daniel a visão que este profeta teve (cf. Dn 8, 16ss), e depois o destino favorável ao povo de Israel quando este estava no exílio (cf. Dn 9, 21ss).
No Novo Testamento, é Gabriel quem anuncia ao sacerdote Zacarias que Isabel, sua mulher, lhe daria um filho profeta: João Batista (cf. Lc 1, 13ss). Coube ainda ao Arcanjo Gabriel proclamar a maior notícia de todos os tempos para nós, seres humanos, a encarnação e o nascimento do Filho de Deus em nosso meio (cf. Lc 1, 26ss) para nos salvar.
Gabriel conhecedor dos mais profundos mistérios de Deus, foi quem anunciou a Maria que que ela era cheia de graças e a escolhida para ser a Mãe do Salvador. Pelas palavras do Arcanjo, Nossa Mãe e Senhora foi entendendo a ação do Espírito Santo nela e, assim, foi se preparando para sua missão. Também foi da saudação angélica, que temos hoje, uma das orações mais difundidas e queridas do catolicismo, a Ave-Maria “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (Lc 1, 28).
Então, diante de tudo isso, lhe pergunto: Você está precisando de boas novas vindas de Deus? Qual é a grande notícia que você aguarda ou que necessita para este tempo?
O próprio anjo diz sobre si mesmo: “Eu sou Gabriel, e estou sempre na presença de Deus. Eu fui enviado para falar contigo e anunciar-te esta boa nova” (Lc 1, 19). Creia nisso! Se você pedir, ele virá e comunicará o que Deus quer de você, pois é desejo do Senhor transmitir Seus planos a nós: “O Senhor não faz coisa alguma sem revelar seus planos aos profetas, seus servos” (Am 3, 7).
Deus quer entrar e interagir em sua vida, transmitindo-lhe sabedoria e discernimento, quer cuidar de você com carinho e amor. E para isso, usa de Seus mensageiros, os anjos. Como Arcanjo da revelação, Gabriel conhece a nossa realidade e os aspectos que nos envolvem.
Reze! E que as orações e devoções a este servo tão próximo do trono de Deus façam desprender do Céu uma chuva de promessas, profecias e mensagens do Senhor para sua vida! Que, a exemplo de Nossa Senhora e dos profetas, a força da revelação, proclamada por esse servo angélico, prepare e impulsione sua alma para a missão e as novidades que hão de vir.
São Gabriel Arcanjo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Na confissão, vivenciamos a misericórdia

O milagre da misericórdia de Deus se manifesta na confissão

Jesus em diversas passagens do Diário de Santa Faustina nos fala do Sacramento da Confissão como uma experiência da Misericórdia de Deus. São suas estas palavras: ‘diz às almas onde devem procurar consolos, isto é, no tribunal da misericórdia onde continuo a realizar os meus maiores prodígios que se renovam sem cessar. Para obtê-los não é necessário empreender longas peregrinações, nem realizar exteriormente grandes cerimônias, mas basta aproximar-se com fé dos pés do meu representante e confessar-lhe a própria miséria.
O milagre da misericórdia de Deus se manifestará em toda a plenitude. Ainda que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já esteja perdido, Deus não vê as coisas desta maneira. O milagre da misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida plena’. (D. 1448)

A miséria da alma encontra a misericórdia de Deus

Jesus nos diz que a confissão é o sacramento do consolo e da ressurreição, pois faz a alma renascer para a vida da graça, e ainda nos diz que não existem pecados que não possam ser perdoados pela Misericórdia de Deus. Para aqueles que não se confessam com o sacerdote dizendo que se confessam diretamente com Deus, pois o Padre é apenas um homem como outro qualquer, basta ler em João 20,23-25: Jesus encontrando-se no meio dos apóstolos disse-lhes: ‘Recebei o Espírito Santo. Os pecados que vocês perdoarem serão perdoados, os pecados que vocês não perdoarem, não serão perdoados’. (citação livre).
Não existe confissão direta com Deus. Jesus, mesmo no Diário, responde: Quando te aproximas da santa confissão, deves saber que sou eu mesmo quem espera por ti no confessionário, oculto-me apenas na pessoa do sacerdote, mas eu mesmo atuo na alma. Aí, a miséria da alma se encontra com o Deus de misericórdia.
Dessa fonte de misericórdia, as graças são colhidas apenas com o vaso da confiança. Se a confiança delas for grande, a minha generosidade não terá limites. As torrentes da minha graça inundam as almas humildes. Os orgulhosos sempre estão na pobreza e miséria, quando a minha graça se afasta deles para as almas humildes. (D. 1602)
Então Jesus diz: Sou eu mesmo quem espera por ti no confessionário, apenas escondo-me na pessoa do sacerdote. É Jesus quem confessa, é Jesus quem ouve o penitente, é Jesus escondido na pessoa do sacerdote que absolve os pecados. Enfim, nós sabemos que para aproveitarmos bem das graças do sacramento da confissão, precisamos nos aproximar do Cristo com um coração perfeitamente contrito.

Três oportunidades para tirar proveito da confissão

Santa Faustina no número 133 do Diário, quer recomendar três coisas a alma que deseje buscar a santidade e tirar proveito da confissão.
Em primeiro lugar, total sinceridade e franqueza. O mais santo e sábio confessor não consegue derramar à força na alma aquilo que deseja, se a alma não for sincera.
Segundo: humildade. A alma não tira o devido proveito da confissão se não é humilde. O orgulho mantém a alma nas trevas.
Terceiro: obediência. A alma desobediente não obterá nenhuma vitória, ainda que o próprio nosso senhor a ouvisse diretamente em confissão. Deus cumula generosamente a alma, mas somente se ela for obediente.
Pe Antonio Aguiar
Fonte: Canção Nova
Foto: Google imagens

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Um dia como hoje, Festa de São Mateus, o Papa descobriu sua vocação sacerdotal

Há 63 anos, em uma data como esta, festa do Apóstolo São Mateus, o Papa Francisco descobriu seu chamado à vida sacerdotal, ele mesmo contou os detalhes deste acontecimento durante a Vigília de Pentecostes, em 2013.
Participaram desta Vigília alguns representantes de diversos movimentos e associações eclesiais que tiveram um diálogo com o Papa. Entre eles, uma jovem perguntou a Francisco "Como alcançou na sua vida a certeza da fé?".
Francisco explicou que um dia "muito importante" em sua vida foi o dia 21 de setembro de 1953, era o dia do estudante na Argentina, que coincide com o dia da primavera, que se celebra com uma grande festa.
"Antes de ir à festa passei em frente da paróquia que eu frequentava e encontrei um sacerdote que eu não conhecia e senti a necessidade de me confessar, e esta foi para mim uma experiência de encontro, encontrei alguém que me esperava".
"Não sei o que aconteceu, não me lembro, não sei por que esse sacerdote estava ali ou porque senti esta necessidade de me confessar, mas a verdade é que alguém me esperava, estava me esperando desde muito tempo e depois da confissão senti que algo havia mudado”.
“Eu não era o mesmo, havia sentido uma voz, um chamado. Fiquei convencido de que tinha que ser sacerdote, e esta experiência na fé foi importante", contou o Santo Padre.
Vários anos depois, ao recordar este acontecimento, quando o sacerdote Bergoglio foi eleito Bispo, escolheu como lema uma expressão de São Beda, que faz referência ao chamado de São Mateus, cuja festa é celebrada justamente no dia 21 de setembro: “miserando atque eligendo” (Olhou-o com misericórdia e o escolheu).
Atualmente, o Papa Francisco conserva esta frase em seu escudo pontifício. Do mesmo modo, sempre recomenda aos fiéis lerem o Evangelho de Mateus e de maneira especial o capítulo 25 das obras de misericórdia.
Há um ano, na Missa celebrada em Holguín (Cuba) na festa de São Mateus, o Papa Francisco destacou que quando o Senhor passou perto do evangelista “parou diante dele e sem pressa, o olhou com paz, com olhos de misericórdia; olhou para ele como ninguém nunca havia olhado. E esse olhar abriu seu coração, o libertou e curou, deu-lhe uma esperança, uma nova vida”.
“Embora não tenhamos a coragem de levantar o olhar ao Senhor, Ele sempre nos olha primeiro. É nossa história pessoal; assim como a muitas pessoas, cada um de nós pode dizer: eu também sou um pecador em quem Jesus colocou o seu olhar”.
Neste sentido, exortou os fiéis a se deixarem olhar por Jesus. A fim de que “nos deixemos olhar pelo Senhor na oração, na Eucaristia, na Confissão, em nossos irmãos, especialmente naqueles que se sentem desprezados e sozinhos. E aprendamos a olhar como Ele nos olha”.
O que o Papa disse hoje
Na audiência geral desta quarta-feira e em sua saudação aos jovens, aos doentes e os recém-casados, o Papa recordou que “hoje a Igreja celebra a Festa de São Mateus, Apóstolo e Evangelista”.
“Que sua conversão seja um exemplo para vocês, queridos jovens, para viver a vida com os critérios da fé; que sua mansidão os sustente, queridos doentes; quando o sofrimento pareça insuportável”, disse o Pontífice.
Francisco exortou aos recém-casados, que “o seguimento de Cristo” de São Mateus, lhes recorde “a importância da oração na história matrimonial que começaram a viver”.
Fonte: ACIDIGITAL

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Anjos de Deus, nossos defensores

Os anjos são enviados por Deus para nos auxiliar e proteger

Quantas dificuldades para que os anjos nos guardem no caminho! Como não dizer que os desafios não vão chegar nem que nada vai nos acontecer? Isso não existe e não é por isso que eles [anjos] existem, mas sim para guardar o nosso caminho ao lugar prometido de Deus.
Que os anjos nos guiem pelo caminho, não retirando as coisas difíceis, mas nos guiando ao lugar a nós preparado por Deus: o céu. Isso também não significa que devamos aceitar ajuda de qualquer “anjo”. Hoje, há revistas sobre muitos anjos, mas não é desse tipo que estamos falando (anjos em forma de menino com asas, os quais flecham alguém para o amor). Como não havia como explicar o amor, então criaram o cupido, para encher as pessoas de sentimentos. Os cupidos não são os santos anjos. Há também os anjos malvados, que “ficam em nossos ouvidos,” e até o anjo da morte! Enfim, surgiu uma infinidade de anjos pelo mundo, mas não os santos anjos.

Anjos nos guiam para o céu

Os santos anjos foram criados para nos guiar para o céu. Existem os anjos enviados por Deus e há também os que combatem a nosso favor. Assim como o Senhor nos fala, o anjo que habita sobre a proteção do Altíssimo são os ““carteiros divinos””, os que trazem uma mensagem que não é deles, mas do Senhor.
Arcanjo Miguel tem autoridade e é conhecido pela Palavra: ‘“Quem como Deus”’. Ele guardará com a própria proteção da Palavra. ““Mas se diligentemente ouvires a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários”” (Êxodo 23,22). Quantas vezes cometemos o erro de tentar resolver as coisas por nós mesmos! A Palavra nos convida a darmos atenção à proteção que Deus nos deu. Como a proteção divina (e o nosso inimigo, que não são pessoas, mas realidades espalhadas pelo ar, porque é o único inimigo que temos), os anjos colocam Deus entre nós e eles.
Quantas vezes chamamos as pessoas que são nossas amigas com a palavra “anjo”, não é assim? Quando dizemos que alguém é um anjo, é porque ele é uma boa pessoa e um bom amigo, alguém que nos ajuda a crescer. É isso: a amizade tem de transformar diversos caminhos da vida.

Nossos defensores do mal

Os anjos são aqueles que contemplam Deus face a face. Contemplam-No, porque, a partir da contemplação, aprendem a louvar. Eles lutam com a ação de graças ao Todo-poderoso, essa é a arma deles. Quando nos colocamos diante de alguém maravilhoso, dizemos que estamos “com o queixo caído” e, naturalmente, soltamos uma palavra de admiração e louvor. Imaginem a face de Deus?
Fomos criados para o serviço dos homens e para adorar ao Senhor. Os anjos, ao verem o Altíssimo, vivem o louvor e a adoração sem fim. É algo muito poderoso, e podemos fazer o mesmo. Ao fazermos isso, expulsamos os que não O querem contemplar. Fomos criados para o serviço dos homens e para adorar a Deus. Os anjos decaídos se aproveitam de nossa fraqueza para nos derrubar; – e nós, que não somos resistentes, – precisamos do auxílio desses seres enviados por Deus.
O Senhor nos apresenta a criança como modelo, como a maior no Reino do Céu, pois essa santa inocência é que nos leva ao céu. Desejo de depender somente do Todo-poderoso, assim como as crianças dependem dos pais, esse é o desejo do Senhor. Quando dependemos de alguém que é capaz de realizar o que promete, então, ficamos tranquilos. E quem não quer depender do Senhor entra no desespero.

Os anjos vem ao auxílio

Sabemos que dependemos do Senhor, mas não tem como sabermos do tempo d’Ele. Quantas vezes temos nossas vontades e nosso próprio tempo? Mas sem reconhecer a dependência do Senhor, nós nos revoltamos e nos desesperamos. Nesses momentos, os anjos que disseram “’sim’” a Deus vêm em nosso auxílio.
Ainda dá tempo de voltar atrás e recomeçar. Não se entregue! A resposta de Deus: “Porque o meu anjo irá adiante de ti, e te levará aos amorreus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos cananeus, heveus e jebuseus; e eu os destruirei” (Êxodo 23,23). Quando acaba a nossa força, o Senhor nos dá a ajuda necessária por intermédio desses seres celestes. Mas é preciso confiar. Tenha fé e olhe que a vida não acabou e estamos caminhando.
Quantas vezes encontramos, nas Sagradas Escrituras, os anjos que vêm em nosso auxílio, como, por exemplo, ao soltarem Pedro e Paulo, pois estão presentes o tempo todo. E como no Salmo 90, 1: “Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.”
Não tenha medo!
Texto: Formação Canção Nova

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Hoje é celebrado o dia de Nossa Senhora das Dores

Igreja Católica celebra neste dia 15 de setembro a festa de Nossa Senhora das Dores, que ensina a ser forte diante dos sofrimentos da vida e ter Maria e seu Filho como companheiros de caminho.
Entre as sete dores de Nossa Senhora se encontram: a profecia de Simeão no templo, a fuga para o Egito, os três dias que Jesus esteve perdido, o encontro com Jesus levando a Cruz, sua Morte no Calvário, a lança que atravessa o coração de Jesus e quando é colocado no sepulcro.
Apesar de tudo, Ela se manteve firme na oração e na confiança na vontade de Deus. Agora a Virgem quer nos ajudar a levar as nossas cruzes diárias porque foi no calvário onde Jesus Cristo nos deixou Maria como nossa mãe.
Por duas vezes no ano, a Igreja comemora as dores da Santíssima Virgem: na Semana da Paixão e também hoje, 15 de setembro.
A primeira destas comemorações é a mais antiga, posto que se instituiu em Colônia, na Alemanha, e em outras partes da Europa no século XV. Quando a festividade se estendeu por toda a Igreja, em 1727, com o nome das Sete Dores, manteve-se a referência original da Missa e do ofício da Crucificação do Senhor.
Na Idade Média, havia uma devoção popular pelos cinco gozos da Virgem Mãe, e pela mesma época se complementou essa devoção com outra festa em honra a suas cinco dores durante a Paixão. Mais adiante, as penas daVirgem Maria aumentaram para sete e não só compreenderam sua marcha para o Calvário, mas também sua vida inteira.
Aos frades Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa –, que desde sua fundação tiveram particular devoção pelos sofrimentos de Maria, foi autorizado que celebrassem uma festividade em memória das Sete Dores, no terceiro domingo de setembro de todos os anos.
Santa Brígida da Suécia diz em suas revelações, aprovadas pela Igreja, que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas dores e lágrimas, meditando sobre elas.
As promessas são:
1- Porei a paz em suas famílias.
2- Serão iluminados sobre os divinos mistérios.
3- Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.
4- Conceder-lhes-ei tudo o que me pedirem, contanto que não se oponha a adorável vontade de meu divino Filho e a santificação de suas almas.
5- Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6- Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7- Obtive de meu Filho, para os que propagarem esta devoção às minhas lágrimas e dores, sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos seus pecados e meu Filho e eu seremos sua eterna consolação e alegria.
Fonte: ACIDIGITAL

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Hoje é a festa do Santíssimo Nome de Maria, luz que ilumina

Neste dia 12 de setembro é celebrado o Santíssimo Nome de Maria. “O nome de Maria, que significa Senhora da luz, indica que Deus me encheu de sabedoria e luz, como astros brilhantes, para iluminar os céus e a terra”, disse a Virgem à Santa Matilde.
Este fato, no qual a Mãe de Deus revela o significado de seu nome para a Santa, foi recolhido por São Luís Maria Grignion de Montfort, grande propagador da devoção mariana, no livro “O Segredo do Rosário”.
No Novo Testamento, foi o Evangelista Lucas quem deu o nome da donzela que seria a Mãe do Salvador: “…O nome da virgem era Maria” (Lc 1, 27).
É por isso que, desde os primeiros cristãos até nossos dias, foi honrada com toda classe de títulos, porque o “nome” representa a “pessoa”, assim como nos diz o Catecismo da Igreja Católica (2158):
“O nome de todo homem é sagrado. O nome é a imagem da pessoa. Exige respeito em sinal da dignidade do que o leva”.
Eis, então, uma das tantas razões desta importante festa, que foi instituída com o propósito de que os fiéis encomendem a Deus, através da intercessão da Santa Mãe, as necessidades da Igreja, agradeçam por seu amparo e seus inumeráveis benefícios, em especial os que recebem pelas graças e a mediação da Virgem Maria.
A celebração desta festa foi autorizada pela primeira vez em 1513, na cidade espanhola de Cuenca, de onde se estendeu por toda a Espanha. Em 1683, o Papa Inocêncio XI a admitiu na Igreja do Ocidente como ação de graças pela vitória sobre os turcos na Batalha de Viena.
Para este dia, selecionamos uma oração extraído do livro Glórias de Maria, de Santo Afonso Maria de Ligório.
Oração para invocar sempre o nome de Maria Santíssima
Grande Mãe de Deus e minha Mãe, ó Maria, é verdade que eu não sou digno de proferir o vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais minha salvação, concedei-me, apesar de minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro vosso amantíssimo e poderosíssimo nome. Pois é ele o auxílio de quem vive e salvação de quem morre.
Puríssima e dulcíssima Virgem Maria, fazei que seja vosso nome de hoje em diante o alento de minha vida. Senhora, não tardeis a socorrer-me quando vos invocar. Pois, em todas as tentações que me assaltarem, em todas as necessidades que me ocorrerem, não quero deixar de chamar-vos em meu socorro, repetindo sempre:
Maria! Maria! Assim espero fazer durante a vida, assim espero fazer particularmente na hora da morte, para ir depois louvar eternamente no céu vosso querido nome, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
Fonte: ACIDIGITAL

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Hoje a Igreja celebra a Natividade da Virgem Maria

Igreja celebra neste dia 8 de setembro a Natividade da Santíssima Virgem Maria. “Esta Festividade Mariana é toda ela um convite à alegria, mais precisamente porque, com o nascimento de Maria Santíssima, Deus dava ao mundo como garantia concreta de que a salvação era já iminente”, disse São João Paulo II em 1980.
A celebração da festa da Natividade da Santíssima Virgem Maria é conhecida no Oriente desde o século VI. Foi fixada em 8 de setembro, dia com o que se abre o ano litúrgico bizantino, que é encerrado com a Assunção, em agosto. No Ocidente foi introduzida no século VII e era celebrada com uma procissão-ladainha, que terminava na Basílica de Santa Maria Maior.
O Evangelho não apresenta dados do nascimento de Maria, mas há várias tradições. Algumas consideram Maria descendente de Davi, assinalam seu nascimento em Belém. Outra corrente grega e armênia assinala Nazaré como berço de Maria.
Entretanto, já no século V existia em Jerusalém o Santuário Mariano situado junto aos restos da piscina Probática, ou seja, das ovelhas. Debaixo da formosa Igreja românica, levantada pelos cruzados, que ainda existe – a Basílica de Santa Ana – acham-se os restos de uma basílica bizantina e criptas escavadas na rocha que parecem ter feito parte de uma moradia que se considerou como a casa natal da Virgem.
Esta tradição, fundada em apócrifos muito antigos como o chamado Proto evangelho de São Tiago (século II), vincula-se com a convicção expressa por muitos autores a respeito de que Joaquim, o pai de Maria, fora proprietário de rebanhos de ovelhas. Estes animais eram lavados naquela piscina antes de serem oferecidos no templo.
A festa tem a alegria de um anúncio pré-messiânico. É famosa a homilia que pronunciou São João Damasceno (675-749) um 8 de setembro na Basílica da Santa Ana, durante a qual exclamou:
“Eia!, povos todos, homens de qualquer raça e lugar, de qualquer época e condição, celebremos com alegria a festa natalícia do gozo de todo o Universo. Temos razões muito válidas para honrar o nascimento da Mãe de Deus, por meio da qual todo o gênero humano foi restaurado e a tristeza da primeira mãe, Eva, transformou-se em gozo. Esta escutou a sentença divina: parirá com dor. Maria, pelo contrário, lhe disse: alegra-te, cheia de graça!”.
Fonte: ACIDIGITAL

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Milagre que levará à canonização de Madre Teresa passou pela fé e amor de uma esposa

O milagre que levou a canonização de Madre Teresa de Calcutá, que acontecerá no próximo domingo no Vaticano, veio do Brasil e, além da força da fé, demonstra também a importância da oração, do amor e da família. A cura inexplicável de Marcílio Haddad Andrino passou pela perseverança de sua esposa Fernanda Nascimento Rocha Andrino.
Marcílio nasceu em Santos (SP) e, quando criança, descobriu um problema renal. Aos 19 anos, fez um transplante de rins, porém, sempre teve uma vida normal.  Formou-se em engenharia mecânica, fez mestrado, doutorado e passou em um concurso público para o Rio de Janeiro. Até que, em 2008, começou a ter convulsões, indo parar no hospital.
Nessa época, Marcílio estava de casamento marcado com Fernanda, que conheceu no ano 2000. Em entrevista concedida ao site da Arquidiocese do Rio de Janeiro (ArqRio), Fernanda recordou que essa “foi uma fase difícil”.
“Demoramos a marcar o casamento e, quando resolvemos nos casar, ele começou a sentir tonturas. Eu me sentia insegura porque ninguém descobria o que ele tinha”, relatou. Mesmo assim, o casal decidiu manter a data do casamento, porque – explicou Fernanda – “embora ele estivesse ficando com a saúde debilitada, ele não deixava de ser o Marcílio, a essência dele não se perdia. Não era uma pessoa estranha, um desvalido porque estava doente”. “O amor não vê nada disso”, sublinhou.
Até mesmo no dia do casamento, Marcílio teve uma convulsão e algumas pessoas disseram para ela não se casar com ele por conta da enfermidade. “Ele estava doente sim – declarou –, mas era o Marcílio que eu amava. E amo até hoje. Tanto que sempre fiquei ao lado dele, firme na oração”.
Após o casamento, as convulsões continuaram e, em 20 de outubro de 2008, teve uma convulsão forte e foi para o hospital. Descobriu-se que estava com abcessos no cérebro. A partir de então, Madre Teresa começou a entrar na vida daquela nova família.
Fernanda contou ao site da ArqRio que a primeira a lhe falar sobre a religiosa foi sua chefe, chamada Adiles, a qual contou ter sofrido um aneurisma e falava da certeza de que Madre Teresa a tinha curado, embora não pudesse provar. Adiles lhe deu um livro com a novena da beata.
“Eu cheguei a fazer a novena nas intenções do Marcilio, mas sem muita certeza. Mesmo internado, era visível que o tratamento médico não estava resolvendo”.
Diante da piora de seu marido, Fernanda procurou Padre Elmiran Ferreira, que lhe dava assistência espiritual. “Nesse mesmo dia – recordou –, ele esteve com as Missionárias da Caridade, em Santos. Ele tirou do bolso a oração com a relíquia de Madre Teresa e disse-me: ‘Fernanda, faça essa oração. Se apegue à Madre Teresa’. Na mesma hora, lembrei-me da Adiles e pensei: ‘preciso ter essa ligação forte com Madre Teresa’”.
Desde aquela ocasião, passou a rezar com afinco, colocava a relíquia na cabeça de Marcílio ou sob o travesseiro.
Na noite de 8 para 9 de dezembro, Marcílio começou a sentir uma dor de cabeça muito forte. “Logo cedo, liguei para os nossos familiares e disse que ele estava muito ruim. Insisti que fizessem mais orações, pedindo a intercessão de Madre Teresa”, contou.
O médico disse para ela que seu marido estava acumulando líquido no cérebro e precisava colocar uma válvula para drenar. Mas, por vários fatores, a cirurgia foi se adiando. Primeiro, a demora do convênio médico para autorização. Em seguida, a anestesista informou que o paciente não estava em condições de ser entubado. Assim, Marcílio foi levado para a UTI.
“Tive que ir embora, porque os familiares não podiam ficar na UTI. Fui até a porta da UTI e disse: ‘Madre Teresa, eu vou, mas fica com o Marcílio, acompanhe-o, faz o que for preciso. Se não for da forma que eu quiser, se o caminho dele for ficar ao seu lado, ajude-nos nessa hora’”, disse Fernanda.
Ela foi para casa, onde intensificou suas orações, pedindo a Madre Teresa que fosse até a UTI, colocasse suas mãos sobre a cabeça de Marcílio e o curasse.
No dia seguinte, recebeu a notícia do médico de que as dores de cabeça tinham passado e que o paciente sairia da UTI. Após exames, Fernanda contou que o médico lhe disse: “Não sei o que aconteceu, a medicina não explica o que houve com o Marcílio; só pode ser alguém lá em cima”.
Mas, a notícia da cura veio seguida por outra. O médico falou a Fernanda que as chances de o casal ter filhos eram mínimas por conta do transplante de rins e também pelos vários medicamentos que Marcílio tomou. Esse diagnóstico foi confirmado após um exame que mostrou que a chance de terem filhos era de menos de 1%.
“O médico sugeriu um tratamento e que aproveitássemos os melhores espermatozoides. Não aceitamos. Se Deus não permitisse que tivéssemos filhos, pensamos na adoção, pois há muitas crianças que precisam de um lar”, assinalou.
Quando Marcílio voltou ao trabalho no Rio de Janeiro, Fernanda se sentiu mal e descobriu que estava grávida de Mariana, que nasceu em 2010. Pouco depois, engravidou do segundo filho, Murilo, que nasceu em 2012.
“Digo que as gestações que eu tive foram uma extensão da graça de Madre Teresa. E até hoje ela nos acompanha. Passamos isso aos nossos filhos, para que eles também agradeçam a Madre Teresa. Quando rezamos, sempre repito nas orações: Madre Teresa de Calcutá, e eles respondem: rogai por nós”, contou à ArqRio.
Após tudo o que passaram, Fernanda declarou que “família é tudo, e que não se dissolve num momento ruim”. Para ela, “é muito fácil ser unido, encontrar beleza quando está tudo bem. Mas é nos momentos difíceis que a gente encontra força no outro”.
“Somos hoje uma família ‘Teresa de Calcutá’, estamos aqui graças à sua intercessão. Ela disse que se um dia se tornasse santa, seria a santa da escuridão. E ela foi até lá, com a luz de Jesus, iluminou e curou o Marcílio. E foi uma cura plena”, completou.
Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Fonte: ACIDIGITAL