quarta-feira, 30 de abril de 2014

A Igreja Católica se abre mais: por telefone, Papa Francisco autoriza mulher casada com homem divorciado a comungar

A argentina Jaquelina Lisbona, 47, casada há 19 anos com um homem divorciado, diz ter recebido um telefonema do papa Francisco, que a teria autorizado a fazer a comunhão na missa.

Jaquelina vive na cidade de San Lorenzo, a 300 km de Buenos Aires – curiosamente, mesmo nome do time da capital do qual Francisco é torcedor. No ano passado, para surpresa dela, o padre local a proibiu de comungar na missa de crisma de suas filhas porque seu marido, Julio Sabetta, já havia sido casado.


“O padre disse que, por mais que ela se confessasse e comungasse, quando voltasse para casa estaria outra vez em pecado”, disse Sabetta.

Em setembro, Jaquelina decidiu escrever a Francisco para saber o que ela deveria fazer, já que não sentia que estava participando da missa se não podia comungar. Ela só não esperava que fosse receber uma resposta.

Na segunda-feira, segundo Jaquelina, o papa telefonou para a casa dela se apresentando como o “padre Bergoglio”, nome de batismo de Francisco, e os dois conversaram durante dez minutos.

Depois de se desculpar pela demora em responder, Francisco disse que Jaquelina “estava livre de todo o pecado” e que fosse comungar “tranquilamente”, mas em outra igreja, para não causar atrito com o sacerdote que lhe negou o sacramento.

“Alguns são mais papistas que o papa. Vá a outra paróquia e se confesse, que não há nenhum problema”, teria dito Francisco, segundo disse Jaquelina a uma rádio.

O papa também contou à argentina que a condenação do divórcio e do segundo casamento pelo catolicismo está sendo tratada pelo Vaticano. “É um tema que está sendo abordado na Igreja (Católica), porque o divorciado que comunga não está fazendo nada de mau”, afirmouFrancisco, de acordo com ela.

Em outubro, questões tabu, como divórcio, aborto e união entre pessoas do mesmo sexo serão abordadas numa reunião de bispos.

No fim de 2013, o Vaticano enviou às paróquias um questionário sobre a evolução das famílias modernas. Além de pedir o número de divorciados, a Santa Sé queria saber se essas pessoas se sentiam marginalizadas ou sofriam por não poderem receber os sacramentos.  (fonte; http://www.carlosmagno.com.br/)


segunda-feira, 28 de abril de 2014

S. João XXIII, "Papa da docilidade ao Espírito" e S. João Paulo II, "Papa da família" - Papa Francisco, na homilia das canonizações

“É por isso que no corpo de Cristo ressuscitado as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade.” 


Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados»“S. João XXIII e S. João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.” 

Por outro lado - prosseguiu Papa Francisco – ambos eles foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. 

“Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.” 

Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). 

“A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.”

“Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que nos falam os Actos dos Apóstolos na primeira leitura. É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade. E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si.” 


“João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e actualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos” – prosseguiu Papa Francisco, sublinhando que “são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja.” A docilidade ao Espírito foi “o grande serviço” do Papa João XXIII à Igreja.

“Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado, guiado pelo Espírito.  Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito Santo.” 

Por sua vez, neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família. 

“João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu” 

E o Papa Francisco concluiu a homilia fazendo votos de “que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.” 

A concluir a celebração, “esta festa da fé” (disse), antes da recitação da antífona mariana do Tempo Pascal, o Papa Francisco saudou e agradeceu todos os “irmãos Cardeais e os numerosíssimos Bispos e padres de todas as partes do mundo”. Um reconhecimento especial dedicou-o às Delegações oficiais de tantos países, vindas a Roma “para prestar homenagem (afirmou o Papa) a dois Pontífices que contribuíram de maneira indelével para a causa do desenvolvimento dos povos e da paz”. Saudados também expressamente os peregrinos das dioceses de Bérgamo e de Cracóvia, terras de origem dos dois novos santos.

Agradecimentos foram expressos às autoridades italianas e da cidade de Roma, pela “preciosa colaboração” prestada à organização deste evento que terá trazido à Cidade Eterna umas 800 mil pessoas, assim como a tantas organizações e associações que deram o próprio contributo e os tantos voluntários. ( FONTE: http://pt.radiovaticana.va/)

"João XXIII e João Paulo II poderão nos ajudar a viver o Evangelho", afirma dom Leonardo Steiner

Pela primeira vez na história da Igreja, dois papas serão canonizados em um mesmo dia, na mesma cerimônia. João XXIII e João Paulo II se tornarão santos neste domingo, 27, durante missa presidida pelo papa Francisco e concelebrada pelo papa emérito Bento XVI e os cardeais e bispos presentes, na Praça de São Pedro. A celebração contará com a participação de milhares de fieis. São esperadas delegações de mais de 100 países e, ao menos, 24 chefes de Estado.


Para o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, o papa Francisco teve uma “feliz iniciativa” ao querer canonizar os dois papas. “São dois grandes homens que serão canonizados, colocados diante de nós como exemplos de pessoas que poderão nos ajudar a viver o Evangelho”, afirma dom Leonardo Steiner.

O bispo explica que a Igreja vive hoje das iniciativas de João XXIII e o define como um “homem experiente, que foi núncio apostólico em diversos países”. Segundo dom Leonardo, João XXIII percebeu que a Igreja precisava de uma renovação e por isso convocou o Concílio Vaticano II, para dar vida nova à Igreja e colocá-la em movimento. “João XXIII mudou o modo de ser papa. Um homem simples, relacional, próximo das pessoas, tinha a linguagem do povo. Um grande homem, com muito amor à Igreja”, ressalta.

Com relação a João Paulo II, dom Leonardo diz que ele foi o “arauto da paz”. Acrescenta que foi um homem peregrino, que visitou diversos países. “Não teve receio de dizer o que pensava, sempre soube marcar a presença da Igreja. Ao final da sua vida, João Paulo II, ofereceu o próprio sofrimento a Deus por amor à Igreja”.

Ação de graças

Em Salvador (BA), o arcebispo e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger assinará amanhã, 27, decreto que instituirá o papa João Paulo II como co-padroeiro da paróquia Nossa Senhora dos Alagados.

Na Catedral Sé de Olina (PE), haverá celebração eucarística de ação de graças pelos dois novos santos, a partir das 9 horas. Haverá também exposição de duas relíquias, referentes aos pontífices.  

Em Maringá (PR), durante a Festa da Misericórdia, os fiéis terão a oportunidade de venerar as relíquias dos papas João XXIII e João Paulo II. A Festa teve início dia 26 de abril, com adoração ao Santíssimo Sacramento, que prosseguirá até às 3 horas do dia 27, quando será feita a entronização das relíquias dos papas, na Catedral Basília Menor Nossa Senhora da Glória. Após a entronização das relíquias ainda haverá programação especial, com pregações, terço da misericórdia e adoração. Às 15h30, acontecerá o encerramento da Festa Em Criciúma (SC), será criada e instalada no dia 18 de maio, às 16h, a paróquia Santo Antônio de Pádua, que terá como padroeiro João Paulo II. (Fonte: http://www.cnbb.org.br/ )

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bispos da CNBB celebram São José de Anchieta, em Roma

Cardeais e bispos brasileiros participaram de uma missa de ação de graças pela canonização do padre José de Anchieta. A cerimônia foi presidida pelo papa Francisco, na quinta-feira, 24, na igreja Santo Inácio de Loyola, em Roma, e concelebrada pelo arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, e pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer. A assinatura do decreto da santidade do Apóstolo do Brasil ocorreu no dia 3 de abril.
 Féis do Brasil, peregrinos, autoridades civis e religiosas compareceram à celebração para homenagear São José de Anchieta. Membros da CNBB também marcaram presença como o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Cláudio Hummes, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, o bispo de Limeira, dom Vilson de Oliveira. O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cardeal dom João Braz de Aviz,  estava entre os membros da Cúria Romana.

Agradecimento

Ao final da cerimônia, o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, agradeceu ao papa Francisco por decretar santo o missionário brasileiro, padre Anchieta. Na mensagem, o cardeal recordou a trajetória do santo que dedicou-se à catequese e viveu a pobreza e a simplicidade. 

Abaixo, a íntegra do discurso:
"Santidade, A Igreja no Brasil e o povo brasileiro agradecem a Deus por lhes permitir realizar um sonho que durou mais de 400 anos: ver o Apóstolo do Brasil apresentado à Igreja Universal como testemunha de Jesus Cristo.
Estou certo, Santo Padre, de trazer à sua presença centenas de jesuítas que, ao longo de muitos anos, trabalharam para este momento. Não só dou voz aos filhos de Santo Inácio, mas também a milhares de fiéis leigos envolvidos pela santidade e carisma do Padre Anchieta. Eles deram o melhor de si para que esta celebração acontecesse. Assim, em nome de todos eles, vivos ou já na visão beatífica, quero, do fundo do coração, dizer-lhe: muito obrigado, Santidade! José de Anchieta chegou jovem ao Brasil, com 19 anos de idade, pouco depois de ter emitido os votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Com um coração juvenil, amou, desde o primeiro contato, o povo brasileiro. A ele, dedicou sua grande inteligência, cultura e erudição, a capacidade de amar e de sofrer por amor. A ele, consagrou suas qualidades humanas, a capacidade de lutar, de ser aguerrido e a sua espiritualidade.

Como um São Francisco do Novo Mundo, revelando notável capacidade de observação da natureza, escreveu a chamada Carta de São Vicente. Nela, com grande erudição, e de modo muito completo e preciso, fez a primeira descrição detalhada da Mata Atlântica, importante bioma brasileiro. Anchieta, também como o santo de Assis, viveu a pobreza e a simplicidade. Em carta, descreveu como as vivia com os indígenas, chegando ao ponto de relatar que, como toalha de mesa, usavam folha de bananeira, para, em seguida, completar que dela não tinham necessidade, pois qual a razão da toalha se lhes faltava a comida? Como o pobrezinho de Assis, no espírito da perfeita alegria, asseverou que estavam tão felizes naquela situação – ele e os demais jesuítas –, que, ao pensarem no tipo de vida levada nos colégios da Europa, nenhum tipo de saudade lhes vinha ao coração.
Santo Padre, contemplando no Padre Anchieta a simplicidade de vida, o serviço prestado aos marginalizados, o seu modo de vida, encontramos o Senhor da Vida. Nosso Apóstolo se fez santo servindo aos indígenas, aos negros e a todos os pequenos do Brasil. Queremos seguir seus passos. Ele foi o nosso grande e incansável evangelizador. Seu exemplo motiva-nos a irmos destemidamente ao encontro de Jesus Cristo e dos irmãos. O Padre Anchieta deixou-nos também o exemplo do grande amor que dedicava a Nossa Senhora, a quem sempre pedia socorro.
Ela foi sua força e apoio nos momentos cruciais de sua vida: no ambiente conturbado de Coimbra, quando percebeu que sua vida cristã poderia arruinar-se, ou na Aldeia de Iperoig, na costa brasileira, onde, sem nenhum apoio visível - a não ser a oração -, por vários meses permaneceu refém dos índios tamoios. Nesse trágico momento, mais uma vez recorreu a Maria e, certo de sua ajuda, começou a escrever o Poema da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, expressão de sua extraordinária devoção e amor à Santíssima Virgem.
Santo Padre, muito obrigado por nos permitir partilhar com os cristãos do mundo todo o belo testemunho que foi a vida de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil". ( Fonte: http://www.cnbb.org.br/)
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB


O milagre feito por João XXIII e que o tornou beato ocorreu há quase 50 anos


ROMA, 25 Abr. 14 / 11:58 am (ACI/EWTN Noticias).- Em 1966, Deus escutou as preces da Irmã Adele Labianca, uma religiosa Filha da Caridade, que pediu um milagre por intercessão do Papa João XXIII falecido três anos antes.O milagre ocorreu no dia 25 de maio de 1966. Irmã Caterina Capitani, uma religiosa que sofria com uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda, estava a ponto de morrer. Por ela, Irmã Adele tinha rezado em diversas ocasiões ao Papa João.

Irmã Adele está em Roma para assistir à canonização daquele que ajudou a salvar a vida de sua irmã. Conforme explicou a religiosa em uma conferência celebrada no Escritório de Imprensa da Santa Sé, Irmã Caterina narrou que teve uma visão com o Papa João XXIII que disse que a oração da Irmã Adele tinha sido tão forte, que lhe tinha tirado o milagre do coração.


“Irmã Caterina rezou para mim, e também muitas outras religiosas. Mas especialmente uma delas, Irmã Adele. Tiraste este milagre do meu coração. Agora tudo aconteceu e te curaste”, escutou Irmã Caterina.

Irmã Caterina só tinha 23 anos quando ocorreu a cura milagrosa. O Papa João tinha morrido e era tradição rezar o terço em seu nome. Mas as coisas pioraram, uma noite teve uma febre muito alta e foi levada em ambulância ao hospital. “Estava cheia de dor e moribunda e chegou a pedir o Sacramento da Unção dos Enfermos. Agora o único que restava era confiar na providência divina”.

rmã Adele explica que a situação era muito grave, a consternação era evidente em todos os presentes, “estávamos sem esperança” e “quando as forças físicas a tinham abandonado, ocorreu o milagre”. Em 22 de maio de 1966 colocaram sobre as feridas do estômago umas relíquias do Papa João e mais tarde, Irmã Caterina se levantou sem nenhuma dor, era 25 de maio de 1966.

Irmã Caterina contava que estava sozinha quando sentiu uma mão apoiada no estômago e escutou uma voz. Viu o Papa João sentado na sua cama, vestido de pontífice sorridente e falando com ela. Depois se levantou anunciando a sua cura. “Ninguém acreditava no que dizia. Mas a ferida estava fechada”, afirmou Irmã Adele.

O milagre ocorreu, comprovaram-no as perícias médicas de 8 de junho de 1966 e todos os atos do processo que estabeleceram sua autenticidade. O processo de beatificação foi encerrado em 29 de março de 1971. Entretanto, sua beatificação foi celebrada apenas no dia 3 de setembro do ano 2000.

rmã Caterina viveu o resto de sua vida uma grande devoção ao Papa João, difundiu-a e a transmitiu. Morreu em 3 de abril de 2010 deixando um imenso testemunho espiritual.

Joao XXIII será canonizado junto com o Beato João Paulo II no próximo dia 27 de abril, festa da Divina Misericórdia, em uma cerimônia dirigida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro do Vaticano e para a qual chegaram a Roma milhares de fiéis. O Pontífice o proclamará santo sem requerer um segundo milagre atribuído a sua intercessão. (Fonte: http://www.acidigital.com/)

 


Missa de Canonização do Pe Anchieta

O papa Francisco presidiu ontem, 24, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma, missa de ação de graças pela canonização do padre José de Anchieta. Estiveram presentes na celebração bispos e autoridades brasileiras, assim como fieis e religiosos residentes em Roma.


Padre José de Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. No último dia 3, o papa Francisco assinou o decreto de canonização do apóstolo do Brasil.

Em sua homilia, o papa Francisco afirmou que a canonização do religioso é “uma ocasião de grande alegria espiritual”. Leia, na íntegra, a homilia do papa.

Homilia do papa Francisco durante missa de ação de graças pela canonização do padre Anchieta.

 Queridos irmãos e irmãs,

Nesta quinta-feira da Oitava da Páscoa, em que a luz do Cristo Ressuscitado nos ilumina com tanta clareza, demos graças a Deus também por São José de Anchieta, o apóstolo do Brasil, recentemente canonizado. É uma ocasião de grande alegria espiritual.

No Evangelho que acabamos de ouvir os discípulos não conseguem acreditar tamanha a alegria. Olhemos a cena: Jesus ressuscitou, os discípulos de Emaús contaram sua experiência, e depois o próprio Senhor aparece no Cenáculo e lhe diz: "A paz esteja convosco". Vários sentimentos irrompem no coração dos discípulos: medo, surpresa, dúvida e, finalmente, alegria. Uma alegria tão grande que "que não conseguiam acreditar" – diz o Evangelista. Estavam atônitos, pasmos, e Jesus, quase esboçando um sorriso, lhes pede algo para comer e começa a explicar-lhes, aos poucos, a Escritura, abrindo o entendimento deles para que possam compreendê-la. É o momento do estupor, do encontro com Jesus Cristo, em que tanta alegria não parece ser verdade; mais ainda, assumir o regozijo e a alegria naquele momento nos parece arriscado e sentimos a tentação de refugiar-nos no ceticismo, no "não exagerar". É um relativizar tanto a fé que acaba por distanciar-nos do encontro, da carícia de Deus. É como se "destilássemos" a realidade do encontro no alambique do medo, da segurança excessiva, do querer nós mesmos controlar o encontro.

Os discípulos tinham medo da alegria... e também nós. A leitura dos Atos dos Apóstolos fala-nos de um paralítico. Ouvimos somente a segunda parte da história, mas todos conhecemos a transformação deste homem, entrevado desde o nascimento, prostrado na porta do Templo a pedir esmola, sem jamais atravessar a soleira, e como seus olhos se fixaram nos apóstolos, esperando que lhe dessem algo. Pedro e João não podiam dar-lhe nada daquilo que ele buscava: nem ouro, nem prata. E ele, que sempre permaneceu na porta, agora entra com seus pés, pulando e louvando a Deus, celebrando suas maravilhas. E sua alegria é contagiosa.


Isso é o que nos diz hoje a Escritura: as pessoas estavam cheias de estupor, e maravilhadas acorriam, e em meio àquela confusão, àquela admiração, Pedro anunciava a mensagem. Porque a alegria do encontro com Jesus Cristo, aquela que nos dá tanto medo de assumir, é contagiosa e grita o anúncio; porque "a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração"; a atração testemunhal que nasce da alegria aceita e depois transformada em anúncio. É uma alegria fundada. É uma alegria apostólica, que se irradia, que se expande. Pergunto-me: Sou capaz, como Pedro, de sentar-me ao lado do irmão e explicar lentamente o dom da Palavra que recebi? Sou capaz de convocar ao meu redor o entusiasmo daqueles que descobrem em nós o milagre de uma vida nova, nascida do encontro com Cristo?
Também São José de Anchieta soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido d'Ele; e essa foi e é a sua santidade. Não teve medo da alegria. São José de Anchieta tem um hino belíssimo dedicado à Virgem Maria, a quem, inspirando-se no cântico de Isaías 52, compara com o mensageiro que proclama a paz, que anuncia a alegria da Boa Notícia. Que Ela, que naquele alvorecer do domingo insone pela esperança, não teve medo da alegria, nos acompanhe em nosso peregrinar, convidando todos a se levantarem, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor Ressuscitado, nos promete.m( Fonte; http://www.cnbb.org.br/)

terça-feira, 22 de abril de 2014



Ao nosso pároco: introduzindo um até logo .... 


Algumas vezes em nossa vida somos surpreendidos por eventos que acontecem em nossas vidas independentes de nossa pretensão ou desejo. Porém quando temos uma missão a ser cumprida, devemos aceitá-la, pois faz parte dos desígnios de DEUS.

Durante treze anos tivemos a alegria da sua presença em nosso meio Padre Marcio Henrique. E somos eternamente agradecidos. O senhor nos liderou e participou conosco em várias realizações da nossa paróquia.

Todas as realizações as quais o senhor liderou, já seriam satisfatórias para registrar eternamente o seu nome na história da nossa Paróquia. Mas temos certeza que estas não foram suas maiores conquistas.

Dar-vos-ei pastores segundo o Meu coração» (Jer 3, 15). Com estas palavras do profeta Jeremias, Deus promete ao seu povo que jamais o deixará privado de pastores que o reúnam e guiem: «Eu estabelecerei para elas (as minhas ovelhas) pastores, que as apascentarão, de sorte que não mais deverão temer ou amedrontar-se» (Jer 23, 4).

A Igreja experimenta sucessivamente a realização deste anúncio profético e, no regozijo, continua a dar graças ao Senhor. Ela sabe que o próprio Jesus Cristo é o cumprimento vivo, supremo e definitivo da promessa de Deus: «Eu sou o Bom Pastor» (Jo 10, 11). Ele, «o grande Pastor das ovelhas» (Heb 13, 20), confiou aos apóstolos e aos seus sucessores o ministério de apascentar o rebanho de Deus (cf. Jo 21, 15-17; 1 Ped 5, 2).

Sem sacerdotes, a Igreja não poderia viver a fundamental obediência que está no coração da sua existência e da sua missão na história - a obediência à ordem de Jesus : «Ide, pois, ensinai todas as nações» (Mt 28, 19) e «Fazei isto em minha memória» (Lc 22, 19; cf. 1 Cor11, 24), ou seja, a ordem de anunciar o Evangelho e de renovar todos os dias o sacrifício do seu Corpo entregue e do seu Sangue derramado pela vida do mundo.

Ao lermos essa passagem do evangelho entendemos que o senhor Pe Marcio, foi durante estes treze anos como nosso pároco, a personificação destas palavras do Evangelho.

Em suas celebrações, o seu exemplo de vida, nos faz lembrar como é difícil ser um cristão, nos dias de hoje, e exortou-nos a conhecer, praticar e guardar os rituais e mandamentos da Igreja, em nossa vida cotidiana , e nos animou para que fôssemos missionários em nossos lares e em nosso trabalho.

Deus coloca pessoas em nossas vidas, em forma de anjos, mostrando o caminho que devemos percorrer. Para aqueles desta paróquia que passaram por momentos difíceis, a sua presença foi como a de um anjo que trouxe paz , luz conforto e esperança, para corações e espíritos feridos, abatidos , fracos e sem esperança. Esta foi a sua mais importante realização. Causar o desenvolvimento espiritual dos seus paroquianos, fortalecer-lhes a fé, dar-lhes um sentido de comunidade cristã e aproximá-los de DEUS é a maior missão que um sacerdote pode concretizar. Tenha a certeza da missão cumprida.

Até logo querido pastor! Muitas bênçãos em sua nova paróquia. 

Pastoral da Comunicação(Pascom) da Catedral

segunda-feira, 21 de abril de 2014

domingo, 20 de abril de 2014


Dom Delson: “A morte de Cristo tem uma grande importância para os cristãos, mas a ressurreição é a essência do cristianismo”
A missa de Páscoa, neste domingo (20), reuniu centenas de católicos na Catedral Nossa Senhora da Conceição às 10h. A missa, que relembra a Ressurreição de Jesus Cristo, foi celebrada pelo bispo Diocesano Dom Manuel Delson.
Durante a homilia, Dom Manuel Delson falou que a vitória de Cristo sobre a morte também é a nossa vitória. Os relatos sagrados nos coloca no tempo deste acontecimento singular da nossa fé cristã, a ressurreição do Senhor. Para os apóstolos, Pedro faz um esforço refazendo toda a historia de Jesus ungido de Deus que veio fazer o bem curando as pessoas cheios da força do pai, expulsando demônios libertando os homens do mal e os Judeus o mataram. Mas no terceiro dia Deus o ressuscitou. E é esta a nossa fé, o cristo ressuscitado pelo cordeiro de Deus para que ele o filho continuasse presente em nosso meio e na nossa historia e para que nos seguimos seus passos sejamos também testemunhas do Cristo vivo e vitorioso. E a conclusão de Pedro é essa “todo aquele que crê recebe em nome de Jesus o perdão dos pecados.” Dom Delson indaga; “não é isso que nos mais precisamos?” Sermos perdoados dos nossos pecados e libertos de nossas fraquezas? lavado e purificados de nossa culpa? 


Em outro momento Dom Delson diz; “A morte de
Cristo tem uma grande importância para os cristãos, mas a ressurreição é a essência do cristianismo, se Cristo não ressuscitasse , seria vã a nossa pregação, o Evangelho seria uma enganação e a nossa salvação uma grande farsa”. O apostolo Paulo escrevendo aos Romanos declara "Se com tua boca confessares a Jesus Cristo como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo".
Jesus após a ressurreição, apareceu durante quarenta dias, no mesmo corpo físico e com as marcas dos pregos e da lança que o transpassou o lado. Quem nos dá este testemunho detalhado é o próprio Jesus quando visita os discípulos. Lucas 24v. 39 "Vedes as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Apalpai-me e vede; um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." Tomé também duvidou e Jesus apareceu a ele e disse: "Põe aqui o teu dedo; vê as minhas mãos. Chega a tua mão e põe-na no meu lado. Não sejas incrédulo, mas crente". (Jo20v. 28).
A celebração da Páscoa é um grande dia para a humanidade, pois foi nesse dia em que nos fomos resgatados pelo amor. Deus abre o coração restabelece o dialogo e refaz um caminho novo de vida para todos nós através da ressurreição de Jesus. Fomos feitos criaturas novas, nascemos de novo, agora com uma perspectiva de esperança porque Jesus Cristo nos garantiu um lugar no paraíso. “Não tenhais medo. Sou eu, aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre” (Ap 1,17-18).
Aurea Ramos Araujo e Roberta Molina
Pascom Catedral

Missa dos Santos Oleos Catedral de Campina Grande 2014

 Confira esta e mais fotos acessando Santos Oleos



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Dom Delson preside Missa da Santa Ceia do Senhor na Catedral de Campina Grande

Nessa quinta feira (17) às 17h dentro da programação de Semana Santa, a Diocese de Campina Grande realizou a Missa da Ceia do Senhor onde Cristo instituiu o Sacramento da Eucaristia. Dentro da santa missa aconteceu a cerimonia de lava-pés, presidida pelo o bispo Dom Manoel Delson que relembrou o gesto de humildade narrado na bíblia, lavou os pés dos fiéis na Catedral de Nossa Senhora da Conceição.


O Bispo lembrou a ultima ceia que Jesus teve com seus discípulos na qual foi introduzida o Sacramento da Eucaristia; Jesus sabendo que ia deixar esse mundo quis ficar conosco na ceia com seus apóstolos, a ceia de Páscoa na qual ele tomou o pão, benzeu, partiu e deu a seus discípulos, dizendo: "Tomai e comei; isto é o meu corpo". Depois tomou o cálice com vinho, rendeu graças e lhes deu, dizendo: "Bebei dele todos, porque isto é o meu sangue" (cf. Mt 26, 26-28). 

As obras que a Eucaristia causa em nos são grandiosas. Por este sacramento entramos em união pessoal com Jesus. Essa é a maior graça. Por si mesma a Eucaristia dá o aumento da graça santificante, a alma vai sendo transformada em Cristo. Além disso, ao receber a Eucaristia recebemos a graça sacramental particular, ou seja, tudo o que o alimento produz com relação a vida do corpo, assim o faz a Eucaristia com relação a vida da alma.

Sobre a cerimonia de lavar os pés, Dom Delson falou que deve ser compreendido com um significado mais profundo. “Lavemos os pés uns dos outros na caridade, no amor, na prática da justiça e na defesa da vida”. 

O ato de lavar os pés dos fieis é repetido hoje nas celebrações para lembrar o momento em que Jesus lavou os pés dos seus discípulos ensinando que todos devem servir uns aos outros.
O lava pés foi o acontecimento que marcou a obstinação de Jesus em um dos assuntos mais importantes do seu ministério: O papel dos cristãos e da igreja. O serviço. A humildade. O colocar-se abaixo, considerar uns aos outros superiores a si mesmo.

No final da celebração, aconteceu a Transladação do Santíssimo, onde o Bispo incensou e cobriu o Cibório e o levou para a Capela do Santíssimo.

Pe. Márcio Henrique, Vigário Geral da Diocese e pároco da Catedral, que também celebrou a santa missa, convidou a todos para as solenidades da Sexta Feira Santa que contempla: Via Sacra às 10h, 11h – Celebração Penitencial e Ofício da Agonia de Jesus ao meio dia. 


Texto:Aurea Ramos Araujo e Roberta Molina
Pascom Catedral
Missa dos Santos Óleos na Catedral de Campina Grande


Nessa Quinta-feira Santa (17) às 8h30, foi celebrada na Catedral Nossa Senhora da Conceição a Missa dos Santos Óleos. A Santa Missa foi presidida pelo Bispo da Diocese local Dom Manoel Delson com a participação dos sacerdotes de todas as paróquias acompanhados de uma delegação de fiéis para proclamar a união da comunidade eclesial.

Em sua homilia Dom Manuel Delson falou da importância dos sacerdotes para a comunidade. “Vocês são importantes, pois levam o Cristo vivo a todas as pessoas na vivencia da comunhão. O Bispo também lembrou das pessoas que muitas vezes seguem por caminhos errados como os das drogas, são essas pessoas que mais precisam de Jesus Cristo o único que pode operar a grande transformação que o mundo precisa”, disse o Bispo.


Dom Delson finaliza sua homilia pedindo orações dos fiéis. “Peço com confiança a todos os fieis que rezem por nos, rezem primeiro pelo bispo que é quem mais precisa de oração, depois por todos os padres que precisam, rezem pelas famílias, rezem pelas vocações sacerdotais, rezem para que a unção de Jesus Cristo seja eficaz no nosso tempo. E a diocese de Campina Grande continue sendo uma igreja viva que agrade a Jesus Cristo o nosso Senhor “

Durante a Missa, após a homilia, os padres fizeram a Renovação das Promessas Sacerdotais diante do Bispo. Em outro momento, dentro da Santa Missa, aconteceu a bênção dos santos óleos.

Óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações dos Sacramentos do Batismo, do Crisma, da Unção dos Enfermos e da Ordenação. Sempre que houver celebração com óleo, deve estar à disposição do ministro uma jarra com água, bacia, sabonete e toalha para as mãos.


São abençoados os seguintes óleos:

Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”.

É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito.

Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus.

Ao final da Celebração, Pe. Márcio Henrique convidou a todos para as demais solenidades da Semana Santa.

A Missa foi animada pelo Ministério de Música Sol Maior e teve cobertura da Pastoral da Comunicação da Catedral e da Diocese.

Texto
Aurea Ramos Araujo e Roberta Molina

Pascom Catedral

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Semana Santa nos santifica
Essa semana não teria este nome se não tivesse um objetivo, a nossa santificação. Por isso não podemos apenas passar por mais uma Semana Santa e sim vivermos com intensidade cada momento dela. Na igreja católica nós nos configuramos a Cristo, servo sofredor, que passou pelos sofrimentos da vida, pela morte e ressurreição. Esse caminho é mesmo de todo aquele que assume Cristo como seu Senhor e Salvador, é o caminho de todo santo. O mais importante que depois de todo sofrimento desta vida vem a RESSURREIÇÃO. Por isso essa semana não é tempo de férias e viagens, para nós católicos é tempo de rezar, de penitenciarmos, de estar em nossas comunidades, de revivermos os passos Daquele que seguimos e dizemos amar, de buscarmos mais a santidade. Seja santo, viva a Semana Santa com intensidade, pois nos santificamos não no descanso, mas na determinação por aquilo que acreditamos. (Pe. Cleidimar Moreira)
Deus lhe abençoe!

Pe. Márcio preside Missa de Ramos às 17h na Catedral de Campina Grande

Na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição aconteceu, ontem(13/04), a segunda missa das bênçãos de ramos, às 17h30, presidida pelo Vigário Geral da Diocese local e pároco da Catedral.
Em sua homilia, Pe Marcio Henrique fala sobre a entrada de Jesus em Jerusalém e lembra que o povo esperava um rei potente certamente montado num majestoso cavalo de guerra.
“Hoje fizemos essa memoria da entrada de Jesus em Jerusalém. Eis que o teu rei vem a te manso montado num jumento, num potro de jumento, um jumentinho. É assim que Jesus hoje entra em Jerusalém para a paixão, para fazer sua pascoa deste mundo para o pai. Entra montado num jumentinho. Jerusalém é a cidade do messias, Jerusalém é a cidade onde deveria se manifestar o messias o reino de Deus, o povo esperava esta promessa, e na entrada de Jesus o povo acena Hosana ao filho de Davi, bendito o que vem em nome do senhor, Hosana no mais alto céus.”, acentua o padre.
Segundo Pe. Márcio da mesma forma hoje nós o clamamos, mais esse messias que vem de uma forma impressionante surpreende a todos, vem numa lógica diferente da lógica em que os homens esperavam, vem montado num jumentinho. Todos esperavam um rei potente certamente montado num majestoso cavalo de guerra, mais Jesus não se utilizou desse símbolos da força e do poder, vem montado num burrinho que era usado pelos servos. As pessoas que viviam do duro trabalho na época usavam o burrinho, Jesus vem exatamente montado num burrinho. Vem como servo manso e humilde, e para aquele povo tornou-se um escândalo por que eles esperavam um rei forte, potente e Deus envia um servo frágil e humilde.
Indaga o presbítero, se nós compreendemos essa lógica de Deus em enviar um rei frágil e humilde, uma vez  que nem o povo de Israel compreendeu. E também nos questiona se temos dificuldade de aceitar as verdades de Deus em nossa vida.
Que lógica é essa lógica de Deus tão diferente da lógica do humano, do ser humano que espera sempre o grandioso, mais para Deus é diferente? E misteriosamente o povo de Israel não conseguiu entender a mensagem de Deus e refutou Jesus, eles não o aceitavam.  Será que nóss hoje compreendemos? Essa é a pergunta. Será que foi só o povo de Israel que não compreendeu a logica de Deus? Ou ate hoje nos também ainda temos dificuldades de aceitar a verdade de Deus? O que seria hoje seguir o Cristo em procissão? Eu diria que é se comprometer com Jesus que tem essa logica seguir Jesus na vida, nos fizemos a memoria dentro da liturgia, mais o que seria seguir esse Jesus la na vida?, esse Jesus que tem totalmente uma logica  do humano frágil, humilde.
Segundo Pe Marcio Jesus deu sua vida não só para os bons, mas para os pecadores, por quem menos merecia.
Dar a vida para os bons qual quer um de nós faz, fazer o bem a quem é bom a quem nos serve, mas Jesus fez algo extraordinário ele deu a vida por meios trágicos como nós vimos, por quem pecou, por quem errou, foi exatamente isso que jesus fez é assim também conosco. Nós também precisamos passar por essa cruz se queremos caminhar até a ressureição, temos que passar pela dor da carne da vida, isso é o que quer dizer o senhor.
É na dor da carne da vida que o Senhor nos convida a participar da sua cruz e caminhar com ele para a ressurreição. Infelizmente, nós, que aqui nos sentamos à mesa com ele, tantas vezes o deixamos de lado quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato!” Era exatamente a palavra de jesus. É para nós  essa palavra e não só para Judas. Comemos o seu Pão ao redor deste Altar sagrado e, no entanto, o abandonamos nas horas de cruz: “Esta noite vós ficareis decepcionados por minha causa!” – Que pena! Queríamos um Messias fácil, um Messias que nos protegesse contra as intempéries da vida, que fosse bonzinho para o mundo atual. Como seria bom um Messias de acordo com o assassinato de embriões, com o aborto, com a libertinagem reinante… Mas, não! Esse Messias prefere morrer a matar, esse Messias exige que o sigamos radicalmente, esse Messias nos convida a receber a mesma rejeição que ele recebe do mundo: Minha alma está triste até à morte. Ficais aqui e vigiai comigo!”
“Vigiai e orai, para não cairdes em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca!” Que nos sustente a força daquele que por nós se fez fraco! Que nos socorra a intercessão daquele que orou por Pedro para que sua fé não desfalecesse! E se, como Pedro cairmos, ao menos, como Pedro, arrependamo-nos e choremos! Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos porque pela vossa santa cruz remistes o mundo!
A missa foi transmitida pela Pastoral da Comunicação (Pascom) através do seu blog http://pascomcatedralcg.blogspot.com
Texto e foto

Pascom Catedral 

Domingo dos Ramos abre a Semana Santa com procissão, missa e benção

Neste domingo (13) ao dar início à Semana Santa, a igreja recorda e reconstitui um dos acontecimentos mais marcantes da vida de Jesus Cristo: a sua entrada em Jerusalém para celebrar a Páscoa do Senhor, tendo sido recebido, conforme se lê no Evangelho, «com alegria e entusiasmo da multidão», que buscou folhas de palmeira para com elas o aclamarem.


Centenas de fieis se fizeram presente na Catedral Nossa senhora da Conceição neste domingo (13) às 10h, para participarem da celebração da santa missa que anuncia o evangelho que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo.  A Missa do Domingo de Ramos teve inicio com a Bênção de Ramos, feita pelo Bispo Diocesano Dom Manuel Delson e o Vigário Geral da Diocese de Campina Grande e pároco da Catedral, no pátio lateral da Catedral. Após a benção, a equipe de celebração seguiu em procissão, juntamente com os fiéis, até o interior da igreja. Os fiéis carregavam ramos nas mãos, relembrando a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém.
A liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).


A foi transmitida pela Rádio Caturité AM 1050 e pela internet através do Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Catedral. Além da transmissão, a Pascom também fez a cobertura jornalística, fotográfica e em vídeo (pascomcatedralcg.blogspot.com)
Antes da benção final, por nosso bispo, Pe. Márcio convidou a todos para as demais solenidades da Semana Santa e anunciou que toda a programação se encontra no site da paróquia catedralcg.org.br e da diocese catedraldecampinagrande.org.


Texto, fotos e vídeo: Pascom Catedral


terça-feira, 15 de abril de 2014

Jovens do Brasil entregam símbolos da JMJ aos poloneses

A multidão de peregrinos reunida na Praça São Pedro, no Domingo de Ramos, 13, acompanhou a passagem do ícone e da cruz, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, entregues aos representantes do comitê da Polônia. O país onde nasceu o beato João Paulo II acolherá a próxima Jornada em 2016, na cidade de Cracóvia. Na ocasião, o papa Francisco anunciou o tema da próxima JMJ: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” (Mt 5,7).
Estavam presentes na cerimônia os 250 delegados, entre eles bispos, sacerdotes, religiosos e leigos, que participaram do encontro sobre as Jornadas Mundiais da Juventude, organizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos, bem como a delegação brasileira, membros da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB e da Equipe dos Jovens Conectados.
“A entrega da cruz aos jovens foi feita trinta anos atrás pelo beato João Paulo II: ele pediu aos jovens que a levassem por todo o mundo como sinal do amor de Cristo pela humanidade. No próximo dia 27 de abril, teremos todos a alegria de celebrar a canonização deste papa, junto com João XXIII”, destacou Francisco.
Após a celebração, atendendo aos chamados dos 24 jovens brasileiros que participaram da entrega dos símbolos da JMJ, o papa desceu do carro e se aproximou para cumprimentar o grupo.

Fonte: CNBB

“CSI: Jesus de Nazaré”, a crucificação vista por um legista

O Santo Sudário
O legista José Cabreras descreveu as lesões sofridas por Jesus de Nazaré desde o momento de sua prisão até sua morte na cruz, analisando a documentação da época e as imagens do Santo Sudário, e recolheu suas conclusões no livro “CSI: Jesus de Nazaré. O crime mais injusto”.

Cabreras assegurou que escolheu para seu livro, publicado pela Neverland Edições, esse título chamativo, que inclusive é o nome de uma famosa série de TV americana, “para que o público se aproxime da descoberta da figura de Jesus” e saiba como foi sua morte desde um triplo enfoque: legista, criminológico e judicial. Em inglês a sigla CSI significa “Crime Scene Investigation”, em português: Investigação da cena do crime, na qual os personagens são legistas e agentes da lei que conduzem suas investigações segundo os rastros deixados nos lugares do crime e nas evidências nos corpos das vítimas.

Mesmo sem um cadáver pode-se realizar efetuar uma “análise legista retrospectiva” baseada em testemunhos e na documentação da época, como os Evangelhos e outros textos apócrifos, e nas imagens do Santo Sudário, cujo valor “ninguém jamais desmentiu”, disse o legista.

A documentação histórica romana estabelece que desde a prisão até a morte de Jesus na cruz transcorreram 24 horas, e que, uma vez crucificado, sobreviveu duas horas, quando alguns crucificados duravam inclusive vários dias, sinal, segundo Cabreras, da intensidade das torturas prévias às que foi sujeito.

Um capacete repleto de espinhos

As punções em todo o couro cabeludo assinalam que não foi uma coroa mas uma espécie de capacete denso de espinhos que Jesus levou na cabeça, espinheiros que, segundo Cabreras, os legionários romanos não tiveram trabalho para procurar, porque eram os mesmos utilizados para acender o fogo e que haviam em abundância na região.

O manto, guardado na cidade de Turim, Itália, evidencia que o nariz de Cristo tinha fraturado por um golpe e o ombro direito esfolado pelo peso do patibulum, a parte horizontal da cruz, cujo peso era entre 40 e 50 quilogramas, pois os crucificados não transportavam toda a cruz, a parte maior, vertical, permanecia cravada no chão, à espera do crucificado.

Segundo os estudos, a flagelação foi realizada ao estilo romano, com um flagelum, um látego que partia de um pedaço de madeira e cujas caudas terminavam em bolas de chumbo.

300 marcas de flagelo

A lei proibia golpear com este látego a cabeça ou outros órgãos vitais para provocar sofrimento, mas não a morte, de modo que Jesus, que recebeu cerca de 300 impactos dessas bolas de chumbo –o triplo do que era permitido na lei judia–, já tinha várias costelas fraturadas quando tomou o ‘patibulum’ sobre os ombros e subiu o calvário.

Ambos os joelhos foram esfolados até a rótula pelo efeito das quedas e o peso do lenho da cruz.
Os pregos atravessaram os pulsos de Cristo passando entre os ossos, enquanto que para os pés, postos um sobre o outro, usou-se um único prego que entrou pelas impigens, local onde o pé é mais largo.

Segundo Cabreras, habitualmente se atava os crucificados e os pregos, por serem muito caros, reservavam-se para “ocasiões especiais”.

O centurião da guarnição romana, antes de abandonar o lugar do sacrifício, tinha a missão de assegurar-se de que o crucificado estava morto para garantir que ninguém o tirava da cruz com vida. Por isso, no caso de Jesus a lança atravessou o coração de baixo para cima e da direita à esquerda.
As Sagradas Escrituras narram que brotou água e sangue desta ferida e a ciência corrobora o fato.  “A água era o soro que costuma rodear o coração quando a agonia se prolonga durante horas”, explicou Cabreras.

Descumprimento nas leis

O legista realiza ainda uma análise criminológica dos elementos que acompanharam as torturas e outro judicial de “saltos” que se deram no processo entre as duas leis vigentes na Palestina, a romana e a judia, com o propósito de prejudicar o réu.

“Pilatos, ao final, não teve nenhum elemento objetivo para condenar Jesus, e o condena por razões políticas”, concluiu.

Cabreras recordou que foi no século XX, ao Papa Pio XII, que o cirurgião, Pierre Barbet, descreveu as lesões e os sofrimentos de Cristo desde o ponto de vista científico, e assegurou que o Papa chorou ao admitir: “Nós não sabíamos, ninguém jamais nos relatou (a Paixão) desta maneira”.

Fonte: Acidigital