quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Lançamento do livro “Apostolicam Actuositatem”

Apostolicam_actuositatem_capaAcontece no Centro de Formação Sagrada Família, em São Paulo (SP), o Seminário sobre os Ministérios Laicais, que conta com a participação de representantes do Setor Leigos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento começa no dia 24 e segue até 26 de fevereiro.
Neste Seminário haverá também o lançamento do livro “Apostolicam Actuositatem” Texto e Comentário, de Antônio José de Almeida. Este é o documento conciliar do Vaticano II sobre o apostolado dos leigos, que brota e se funda na vocação cristã.
Segundo o autor do livro, nas circunstâncias atuais, devido à complexidade da situação e à autonomia alcançada por numerosos setores da vida, os leigos são a presença privilegiada da Igreja no mundo. “Há, de fato, situações que estão abertas só a eles; em setores decisivos da vida humana, como o ético, seu apostolado é urgente; onde a escassez de ministros ordenados ou as restrições ao seu ministério se fazem presentes, ‘sem a ação dos leigos, a Igreja mal poderia garantir sua presença e ação’”, disse Antônio de Almeida.

Fonte: CNBB

CNBB e Signis Brasil debatem a cobertura da 50ª AG

A missão de Signis Brasil é animar, unir e congregar todos os meios de comunicação. Com esta missão, a Signis Brasil realizará uma reunião com todas as TVs Católicas, no dia 1º de março, no SEPAC (Serviço à Pastoral de Comunicação) em São Paulo.
Realizado com a Comissão de Comunicação da CNBB, o evento debaterá alguns temas, como a cobertura da 50ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB; e o caminho que as TVs querem realizar juntas.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social, da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, e a assessora da Comissão, irmã Élide Fogolari, já confirmaram presenças.
Para a presidente de Signis Brasil, Ir. Helena Corazza, "em sua missão de unir, articular e somar esforços, a Signis Brasil está dando alguns passos com as TVs católicas. O caminho deve ser feito por elas mesmas. Vamos sempre caminhando com a Igreja nos seus grandes eventos e as TVs também querem fazer seu caminho. Já fizemos uma primeira reunião, em novembro de 2011 em Aparecida, SP, e vejo em todos muita vontade e potencialidade. Queremos unir-nos em projetos conjuntos, guardando a individualidade e os projetos de cada grupo".
Já no dia 2, a Signis Brasil reunirá a mídia impressa católica, sempre no Sepac.
Esta é a primeira reunião de Signis Brasil com o grupo de mídia impressa (Revistas e Jornais) para uma colaboração e interação. O programa do encontro começa com uma apresentação e conhecimento mútuo; será apresentada a Missão de Signis Brasil e o caminho a ser realizado no ano de 2012; o Encontro de Signis Brasil, agendado para 14 a 16 de setembro (Rádios, TVs, Impressos, Cinema e associados); o site de Signis Brasil disponível para notícias dos veículos; a preparação aos 50 anos do Concílio Vaticano II; e eventos da Igreja, sobretudo a JMJ (Jornada Mundial da Juventude).

Fonte: CNBB

Abertas as inscrições para o 3º Encontro Nacional da Pascom

3enccomunic_270x260Estão abertas as inscrições para o 3º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), que acontecerá em Aparecida (SP), de 19 a 22 de julho, abordando o tema “Identidade e Missão”.
O setor hoteleiro de Aparecida fechou um contrato com a comissão organizadora do Encontro no qual reservou 320 vagas para os participantes inscritos. Isso significa que as inscrições só serão validadas após a confirmação do pagamento efetuado em qualquer agência bancária. Além disso, o contrato para a reserva de vagas estará disponível apenas até o fim de março.
O custo total da inscrição, mais as três diárias, com café da manhã, almoço e jantar, mais pernoite fica em 355 reais.
Os interessados poderão acessar o site da CNBB ou clicar neste endereço: www.cnbb.org.br/3enc.
Outras informações estão disponíveis no setor de Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no telefone: (61) 2103-8366.
Segundo a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social, irmã Élide Maria Fogolari, este Encontro quer ser um momento importante de reflexão, estudo e trocas de experiências para todos os que desejam comunicar Jesus Cristo a todos com a Comunicação.
“O papa João Paulo II recomendava e insistia em suas homilias, que ‘não basta utilizar a mídia para difundir a mensagem cristã e o magistério da Igreja, mas é preciso integrar a própria mensagem nesta nova cultura criada a partir da comunicação moderna’ (Redemptoris missio, 37). Esta é a motivação que dá sentido realizar mais um encontro da Pascom, em Aparecida, onde juntos, vamos planejar a comunicação a partir do contexto cultural em que nos situamos”, explicou a assessora da CNBB.

Fonte: CNBB

Carta do Administrador Diocesano


Estimados presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas,
seminaristas e todo o Povo de Deus
de nossa amada Igreja Diocesana de Campina Grande


                   Valho-me da presente para cumprimentar-vos e ao mesmo tempo comunicar a todos que, hoje, 28/02/2012, às 9h, ocorreu uma reunião do Colégio de Consultores da Diocese de Campina Grande, com o objetivo de escolher o Administrador Diocesano para continuar conduzindo esta Diocese, enquanto estiver vacante, aguardando a nomeação do novo Bispo.
                   A vacância da Diocese se deu pela transferência de Dom Jaime Vieira Rocha para ser Arcebispo da Arquidiocese de Natal, Rio Grande do Norte. Daí que, o Colégio de Consultores em clima de oração e reflexão, escolheu-me para essa função de Administrador Diocesano que, em comunhão com o referido Colégio, tem a tarefa de preparar a Diocese para acolher aquele que será eleito Bispo desta Igreja Particular.
                   Acolhi esta missão com sentimentos de humildade, co-responsabilidade e confiança na força de Deus para continuar os trabalhos que já vinham sendo realizados, sobretudo, pastoralmente. Em respeito a minha vocação sacerdotal, ponho-me na inteira disposição de Deus e da Igreja para corresponder com este ofício a mim confiado, trabalhando para que cresça a comunhão entre nós e que não haja nenhuma interrupção em nossa caminhada pastoral.
Deste modo, desejo contar nesta administração com o apoio, não só dos meus irmãos no presbitério, mas também dos religiosos, religiosas, agentes de pastoral e todo povo de Deus.
Como Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos unamos em oração invocando o Espírito Santo para que nos envie outro Bispo-Pastor. E, que a Imaculada Conceição, nossa padroeira, interceda ricas bênçãos de Deus sobre cada um de nós.


Campina Grande, 28 de fevereiro de 2012


Pe. Márcio Henrique Mendes Fernandes
Administrador Diocesano

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Bento XVI cria 22 novos cardeais, entre eles um brasileiro

Dom João Braz de Aviz, que é o mais novo cardeal brasileiro nomeado pelo Papa Bento XVI
Teve início na manhã deste sábado, 18, na Basílica Vaticana, o Consistório Ordinário Público realizado pelo Papa Bento XVI para criação de 22 novos cardeais. Depois da oração, saudação e anúncio do Evangelho (Mc 10, 32-45), o Papa fez o seu discurso.

O Santo Padre começou sua mensagem lembrando as palavras com que Cristo constituiu Pedro como alicerce da Igreja: “Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja”. O fator importante para este alicerce foi a fé de Simão, que se tornou Pedro, a rocha, por ter professado sua fé em Jesus, o Filho de Deus. O Papa considerou que estas palavras de Jesus a Pedro colocam em destaque o “caráter eclesial” da celebração em questão.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI durante Consistório Ordinário Público - 18/02/2012

Veja mais
.: Fotos do Consistório Público para a criação de 22 novos cardeais - 18/02/2012
Bento XVI destacou o vínculo que os novos cardeais terão não só com ele, o Pontífice Romano, mas com todos os fiéis do mundo inteiro. Aos cardeais será pedido que sirvam com amor e vigor a Igreja, “com a clareza e a sabedoria dos mestres, com a energia e a fortaleza dos pastores, com a fidelidade e a coragem dos mártires”.

O Papa também comentou como, na passagem do Evangelho lida momentos antes (Mc 10, 32-45), Jesus Se mostra como um servo, um exemplo a ser seguido. Dessa forma, o Pontífice ressalta a doação de si mesmo no serviço a Deus e aos irmãos, o que, no entanto, está em contradição com os valores do poder e da glória exaltados no mundo.

Esse exemplo de Jesus, que veio para servir e não para ser servido, é, para o Papa, uma grande luz no Consistório em andamento. O Pontífice acredita que esta mensagem de Cristo é um convite, um legado e um encorajamento, em especial para os novos cardeais.

Cardeal Dom João Braz de Aviz
Os títulos cardinalícios concedidos aos novos cardeais são igrejas da diocese de Roma cujo nome e propriedade estão ligados a um cardeal no momento da sua criação. Entre os nomeados pelo Papa Bento XVI, está o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, Dom João Braz de Aviz. A ele foi concedido o título da igreja Santa Helena Prenestina, localizada próxima ao Vaticano.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A saúde pública e o sentido da dor

No dia 11 de fevereiro de 2012, celebramos o Dia Mundial do Enfermo. Tive a oportunidade de fazê-lo na Basílica Nossa Senhora de Lourdes, aqui em nossa Arquidiocese. Na próxima Quarta-feira de Cinzas começaremos a Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2012, cujo tema é: “Que a saúde se difunda sobre a Terra.” A Igreja sempre teve uma preocupação especial pelos mais necessitados, dentre eles os que sofrem enfermidades.  
Na antiguidade, a cura do corpo não estava dissociada da cura da alma. Era nos templos que as pessoas podiam encontrar apoio físico, material e espiritual. Com o tempo, a sociedade se organiza e começam a existir lugares dedicados ao acolhimento e cuidado dos enfermos, especialmente ao longo das estradas do Império Romano. E têm-se notícias de grandes estruturas criadas na Índia Antiga para tal finalidade. 

O amor como principal motor das ações e atitudes do cristão
Mas é no cristianismo que o conceito de hospital muda completamente. Desde o início da fé cristã, os enfermos são acolhidos pelos seguidores de Cristo. No Concílio de Nicéia em 325, se determina que ao lado de cada catedral deveria existir um lugar de acolhimento e cura.  Era percepção comum na antiguidade, de que Deus, através dos cristãos, acolhia os enfermos com carinho e amor. 
Assim, o hospital, desde a ótica do “Bom Samaritano”, é um lugar para acolher o irmão necessitado. O enfermo é um hospede e, como tal, deve ser bem tratado. E com a graça de Deus e o apoio de milhares de consagradas/os, a Igreja Católica possui mais de 39 mil centros sanitários como locais para tratar a doença de Hansen, hospitais, centros para acolhida, atendimento e formação de pessoas com necessidades especiais, locais para idosos. Uma grande rede de consagrados, profissionais, leigos e voluntários que estão a serviço dos enfermos. E toda essa força e dinamismo nascem do amor a Deus e ao irmão.
Somente com amor e pelo amor é possível dispensar toda a assistência que o enfermo necessita. Está mais do que comprovado que a atenção e o carinho, que nascem do amor, são fatores essenciais para a recuperação. Os enfermos são irmãos a quem devemos estender nossas mãos. 

Uma responsabilidade de todos
A saúde não é um sistema, são pessoas. Enquanto a centralidade da dignidade do ser humano não for considerada em toda sua dimensão, veremos ações irresponsáveis e injustas que clamam aos céus. É triste constatar diariamente a humilhação a que são submetidos milhões de brasileiros que devem recorrer a um tratamento de saúde. Graças a Deus, há boa vontade e interesse na imensa maioria dos agentes de saúde. No entanto, é necessário refletir e investigar seriamente o porquê de tantas injustiças e descaso. Por que não há verbas suficientes? Por que as verbas não são repassadas? Por que os pobres continuam sendo vítimas de maltratos e vilipêndios? 
É tempo de dar passos importantes! Aproveitemos o tema da Campanha da Fraternidade para um sério exame de consciência. Basta de esperar longamente por melhoras, são necessárias mudanças a curto prazo e eficazes. São pessoas, crianças, idosos, trabalhadores, mães e famílias inteiras que sofrem. O Brasil tem capacidade, recursos materiais e pessoas capacitadas para erradicar esta vergonha que vivemos e vemos diariamente. Porém, nem tudo é sombra. Existem excelentes instituições, unidades e pessoas profundamente empenhadas em atender, com carinho, amor e com todos os meios disponíveis, a nossos irmãos. 
A busca pela saúde não deve ser reduzida apenas ao físico. É necessário a prevenção e o cuidado harmônico da pessoa em sua totalidade. É conhecida e bem documentada a profunda unidade psicossomática espiritual do ser humano. Aproveitemos a Quaresma para intensificar nossa vida de oração e purificar nossa alma, através do Sacramento da Reconciliação. Aproximemo-nos de Cristo, sem medo de renovar o amor e o carinho a Deus. O pecado desintegra esta unidade, fragmentando nosso ser e impedindo que vivamos com saúde plena.
Ressalte-se, também, sobremaneira, que é importante acudir os locais de atendimento de saúde para fazer um tratamento preventivo. “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”. (I Cor 3,16). Para o Cristão, seu corpo possui uma importância única e deve ser tratado com dignidade e respeito. Cristo nos comprou por um grande preço, através do derramamento da última gota de seu sangue. (Cf. I Cor 6,20). Devemos glorificar a Deus também com nosso corpo. 
Aproveito para agradecer a todos os agentes envolvidos nesta rede de solidariedade. Parabéns pelo serviço, missão e entrega de todos. Sei que há muitos obstáculos. Por isto, renovem os ânimos, busquem em Cristo, na Eucaristia e confissão frequentes todas as forças para fazer prevalecer a justiça e o amor. Não tenham medo de denunciar, com prudência e responsabilidade, estruturas que impedem o bom funcionamento dos sistemas de saúde. A providência de Deus está com vocês. Vocês não estão sozinhos nesta luta.

Missionários da cruz e de Cristo Redentor
Agora, nos dirigimos aos nossos irmãos enfermos. Todos desejamos estar com saúde. Todos temos direito a um bom atendimento. Porém, a doença é uma realidade que atinge a todos. Entramos num mistério profundo e de difícil compreensão. Em um mar, onde apenas os que já navegaram podem expressar o drama das borrascas que parecem destruir o barco da vida. Para vocês, palavras de esperança e de ânimo. A enfermidade não é, em sua dimensão primaria, um castigo de Deus, mas manifestação de nossa fragilidade humana. 
Diante do mistério da dor e do sofrimento, São Paulo faz uma descoberta maravilhosa que o conduz a viver este mistério com alegria. “O apóstolo comunica a sua própria descoberta e alegra-se por todos aqueles a quem ela pode servir de ajuda – como o ajudou a ele – para penetrar no sentido salvífico do sofrimento.” (João Paulo II, Salvifici Doloris, n.1).
A nossa Redenção se realizou mediante a Cruz de Cristo, ou seja, pelo seu sofrimento. Há momentos que ele bate com força na porta de nossa vida e entra sem ser convidado, mudando todos os nossos esquemas. No entanto, como eu escrevi em outro momento: “Nosso Deus não é um Deus qualquer. Nosso Deus entrou na história, se fez carne e habitou entre nós. Ele caminhou por estas terras e também chorou. Nosso Deus não é indiferente ao nosso sofrimento, pois Ele mesmo sofreu. A dor e o sofrimento permitem compreender que o único necessário é Cristo e Ele nunca falha.” (Cf. Oração, Solidariedade e fé no momento de dor, artigo datado de 02/02/12)
Devemos carregar em nossos corações essa certeza – Cristo não nos deixa sozinhos. Desde a fé, descobrimos que tudo é dom, e a dor e o sofrimento se transformam em vocação. Somos chamados a completar em nossa carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja. (Cf. Col. 1,24)
Descobrimos em cada um dos sofrimentos humanos o próprio sofrimento redentor de Cristo. Participamos diretamente da obra de salvação. Na fé em Cristo, descobrimos que a enfermidade não é sinal de inutilidade e peso para os entes queridos, sensação inerente ao sofrimento humano. Antes de tudo, ela é motivo de salvação e redenção para nossos irmãos e irmãs. 
Os enfermos são nossos irmãos que carregam junto com Cristo uma cruz pesada e que, para quem tem fé, é sinal de graça e redenção. Vocês, desde o leito, são chamados a ser missionários da cruz e da redenção. Como afirma Bento XVI: “Quem, no seu próprio sofrimento e enfermidade, invoca o Senhor, está convencido de que o Seu amor nunca o abandona, e que também o amor da Igreja, prolongamento no tempo da Sua obra salvífica, jamais desfalece.” (Bento XVI, Mensagem Dia Mundial do Enfermo, 2012).
Por isto, meus irmãos, não desfaleçam na dor. Através da fé e da oração assim oferecida, sua dor é força e motor de salvação. Vocês são missionários de Cristo Redentor. O sorriso de um enfermo que descobre o sentido da presença de Deus em seu sofrimento é uma das coisas mais belas que existem na natureza. 
Que a celebração da Campanha da Fraternidade em nossa amada Arquidiocese seja um momento de valorizar a imensa rede de saúde. Recordo-me, com muito carinho também, dos agentes da pastoral da Saúde, que, agindo nos diversos níveis, levam adiante a presença cristã em todos os ambientes. 
Elevemos nossas preces a Deus, por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, Saúde dos Enfermos e Consoladora dos Aflitos.  Ela, “stabat iuxta crucem lacrimosa”, de pé junto à cruz chorando. Mesmo na dor de ver seu filho injustiçado na cruz, Maria não se desespera. Permanece em pé e junto à Cruz. Que a saúde se difunda sobre a Terra. Que a esperança e a fé sejam as forças que movem nossas vidas e corações, e que os missionários da cruz e da redenção, que são todos nossos irmãos enfermos, sejam luz e rocha que sustentem, em Cristo e na oração, os pilares de nossa Igreja. 


Fonte: CatolicaNet

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Centenas de fieis comparecem à celebração da Quarta-feira de Cinzas na Catedral


Centenas  de fieis participaram da celebração da Quarta-feira de Cinzas, na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, em Campina Grande,  iniciando o período da Quaresma, tempo litúrgico devotado à penitência e conversão em preparação a Páscoa, que acontece 40 dias antes da Sexta-feira Santa.

A missa que começou por volta das 17h foi presidida por Dom Jaime Vieira Rocha, Administrador da Diocese local, e concelebrada pelos padres: Márcio Henrique, pároco da Catedral, Isaias Rodrigues e Antônio Apolinário.
Durante a Celebração houve a imposição das cinzas. Com as cinzas, o cristão começa a se preparar para viver o Mistério Pascal: a Paixão, Morte e Ressusrreição do Senhor. Ele recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no domingo de ramos do ano anterior. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento- um tempo de voltarmos para Deus.
Em sua homilia, Dom jaime explicou o significado da Quaresma e fez mênção à Campanha da Fraternidade que este ano traz como tema “ Fraternidade e Saúde”, lançada nacionalmente, hoje, pela Igreja Católica, por meio da Conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB).
Antes da bênção final, Dom Jaime fez o lançamento do Diretório dos Sacramentos. Em seguida, Pe. Márcio agradeceu em nome do Clero a boa convivência com Dom Jaime ao longo desses seis anos, dizendo que ele (Dom Jaime) ía deixar saudades, e enalteceu os grandes feitos desse grande pastor. Na oportunidade explicou também como foi elaborado o Diretório e comunicou que a partir desta quinta, acontecerão missas ao meio dia e às 17h, como de costume.  
Por fim, uma senhora ofertou uma flor e dirgiu palavras de agradecimento e de saudades a Dom Jaime. Gesto, muito bem acolhido pelo pastor e aplaudido pela assembléia.


Fotos: PASCOM CATEDRAL
Texto
Professora Aurea Ramos Araujo
Coord. da Pascom
@catedralcg
@CatedralPascom
http://www.facebook.com/aurearamosaraujo

Papa aos novos Cardeais: "Sirvam a Igreja com a fidelidade e a coragem dos mártires"

Consistorio_1O novo Colégio Cardinalício, agora com a presença dos 22 novos membros inseridos pelo Consistório da manhã deste sábado, 18 de fevereiro, ouviu o Papa recordar a missão de seus colaboradores mais próximos. O Consistório teve a participação de várias comitivas oficiais de diversos países do mundo. No grupo brasileiro, estava o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, representando a presidente Dilma Roussef.
Bento XVI, durante o rito solene do Consistório, lembrou que “Aos novos Cardeais, é confiado o serviço do amor: amor a Deus, amor à sua Igreja, amor aos irmãos com dedicação absoluta e incondicional – se for necessário – até ao derramamento do sangue, como diz a fórmula para a imposição do barrete cardinalício e como indica a cor vermelha das vestes que trazem. Além disso, é-lhes pedido que sirvam a Igreja com amor e vigor, com a clareza e a sabedoria dos mestres, com a energia e a fortaleza dos pastores, com a fidelidade e a coragem dos mártires. Trata-se de ser servidores eminentes da Igreja, que encontra em Pedro o fundamento visível da unidade”.
Na parte da tarde, deste sábado, os novos cardeais tiveram a oportunidade de receber os cumprimentos das comitivas oficiais, dos familiares e convidados, em dois ambientes do Vaticano: a Sala Paulo VI e o Palácio Apostólico. Dom João Braz de Aviz, único brasileiro do grupo, recebeu seus convidados no hall da Sala Paulo VI. Entre as pessoas que foram saudar dom João estavam o cardeal Claudio Hummes, ex-prefeito da Congregação para o Clero, dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém (PA) e dom Philip E. R. Dickmans, bispo da Diocese de Miracema (TO), além de leigos representantes das diocese de Ponta Grossa (PR) e das arquidioceses de Vitória (ES), Maringá (PR) e Brasília (DF).
Confira a íntegra da reflexão do Papa durante o Consistório:
«Tu es Petrus, et super hanc petram ædificabo Ecclesiam meam».

Venerados Irmãos,
Amados irmãos e irmãs!
Com estas palavras do cântico de entrada, teve início o rito solene e sugestivo do Consistório Ordinário Público para a criação dos novos Cardeais, que inclui a imposição do barrete cardinalício, a entrega do anel e a atribuição do título. Trata-se das palavras com que Jesus constituiu, eficazmente, Pedro como firme alicerce da Igreja. E o factor qualificativo deste alicerce é a fé: realmente Simão torna-se Pedro – rocha – por ter professado a sua fé em Jesus, Messias e Filho de Deus. Quando anuncia Cristo, a Igreja está ligada a Pedro, e Pedro permanece colocado na Igreja como rocha; mas, quem edifica a Igreja, é o próprio Cristo, sendo Pedro um elemento particular da construção. E deve sê-lo por meio da fidelidade à sua confissão feita junto de Cesareia de Filipe, ou seja, em virtude da afirmação: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo».
As palavras, que Jesus dirige a Pedro, põem claramente em destaque o carácter eclesial da celebração de hoje. De facto, através da atribuição do título duma igreja desta Cidade [de Roma] ou duma diocese suburbicária, os novos Cardeais ficam, para todos os efeitos, inseridos na Igreja de Roma guiada pelo Sucessor de Pedro, para cooperar estreitamente com ele no governo da Igreja universal. Estes diletos Irmãos, que dentro de momentos começarão a fazer parte do Colégio Cardinalício, unir-se-ão, por vínculos novos e mais fortes, não só com o Pontífice Romano mas também com toda a comunidade dos fiéis espalhada pelo mundo inteiro. Com efeito, no desempenho do seu peculiar serviço de apoio ao ministério petrino, os neo-purpurados serão chamados a analisar e avaliar os casos, os problemas e os critérios pastorais que dizem respeito à missão da Igreja inteira. Nesta delicada tarefa, servir-lhes-á de exemplo e ajuda o testemunho de fé prestado pelo Príncipe dos Apóstolos, com a sua vida e morte, pois, por amor de Cristo, deu-se inteiramente até ao sacrifício extremo.
É com este significado que se deve entender também a imposição do barrete vermelho. Aos novos Cardeais, é confiado o serviço do amor: amor a Deus, amor à sua Igreja, amor aos irmãos com dedicação absoluta e incondicional – se for necessário – até ao derramamento do sangue, como diz a fórmula para a imposição do barrete cardinalício e como indica a cor vermelha das vestes que trazem. Além disso, é-lhes pedido que sirvam a Igreja com amor e vigor, com a clareza e a sabedoria dos mestres, com a energia e a fortaleza dos pastores, com a fidelidade e a coragem dos mártires. Trata-se de ser servidores eminentes da Igreja, que encontra em Pedro o fundamento visível da unidade.
No texto evangélico há pouco proclamado, Jesus apresenta-Se como servo, oferecendo-Se como modelo a imitar e a seguir. No cenário de fundo do terceiro anúncio da paixão, morte e ressurreição do Filho do Homem, sobressai, pelo seu clamoroso contraste, a cena dos dois filhos de Zebedeu, Tiago e João, que, ao lado de Jesus, ainda correm atrás de sonhos de glória. Pediram-Lhe: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda» (Mc 10, 37). Contundente é a resposta de Jesus, e inesperada a sua pergunta: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu bebo?» (Mc 10, 38). A alusão é claríssima: o cálice é o da paixão, que Jesus aceita para cumprir a vontade do Pai. O serviço a Deus e aos irmãos, a doação de si mesmo: esta é a lógica que a fé autêntica imprime e gera na nossa existência quotidiana, mas que está em contradição com o estilo mundano do poder e da glória.
Com o seu pedido, Tiago e João mostram que não compreendem a lógica de vida que Jesus testemunha, aquela lógica que deve – segundo o Mestre –caracterizar o discípulo no seu espírito e nas suas acções. E a lógica errada não reside só nos dois filhos de Zebedeu, mas, segundo o evangelista, contagia também «os outros dez» apóstolos, que «começaram a indignar-se contra Tiago e João» (Mc 10, 41). Indignam-se, porque não é fácil entrar na lógica do Evangelho, deixando a do poder e da glória. São João Crisóstomo afirma que ainda eram imperfeitos os apóstolos todos: tanto os dois que procuravam obter precedência sobre os outros dez, como os dez que tinham inveja dos dois (cf. Comentário a Mateus, 65, 4: PG 58, 622). E São Cirilo de Alexandria, ao comentar passagens paralelas no Evangelho de Lucas, acrescenta: «Os discípulos caíram na fraqueza humana e puseram-se a discutir uns com os outros qual deles seria o chefe, ficando superior aos outros. (…) Isto aconteceu e foi-nos narrado para nosso proveito. (…) O que sucedeu aos santos Apóstolos pode revelar-se, para nós, um estímulo à humildade» (Comentário a Lucas, 12, 5, 24: PG 72, 912). Este episódio deu ocasião a Jesus para Se dirigir a todos os discípulos e «chamá-los a Si», de certo modo para os estreitar a Si, a fim de formarem como que um corpo único e indivisível com Ele, e indicar qual é a estrada para se chegar à verdadeira glória, a de Deus: «Sabeis como aqueles que são considerados governantes das nações fazem sentir a sua autoridade sobre elas, e como os grandes exercem o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos» (Mc 10, 42-44).
Domínio e serviço, egoísmo e altruísmo, posse e dom, lucro e gratuidade: estas lógicas, profundamente contrastantes, defrontam-se em todo o tempo e lugar. Não há dúvida alguma sobre a estrada escolhida por Jesus: e não Se limita a indicá-la por palavras aos discípulos de ontem e de hoje, mas vive-a na sua própria carne. Efetivamente explica: «Também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua via em resgate por muitos» (Mc 10, 45). Estas palavras iluminam, com singular intensidade, o Consistório público de hoje. Ecoam no fundo da alma e constituem um convite e um apelo, um legado e um encorajamento especialmente para vós, amados e venerados Irmãos que estais para ser incluídos no Colégio Cardinalício.
Segundo a tradição bíblica, o Filho do Homem é aquele que recebe de Deus o poder e o domínio (cf. Dn 7, 13-14). Jesus interpreta a sua missão na terra, sobrepondo à figura do Filho do Homem a imagem do Servo sofredor descrita por Isaías (cf. Is 53, 1-12). Ele recebe o poder e a glória apenas enquanto «servo»; mas é servo na medida em que assume sobre Si o destino de sofrimento e de pecado da humanidade inteira. O seu serviço realiza-se na fidelidade total e na plena responsabilidade pelos homens. Por isso, a livre aceitação da sua morte violenta torna-se o preço de libertação para muitos, torna-se o princípio e o fundamento da redenção de cada homem e de todo o género humano.
Amados Irmãos que estais para ser inscritos no Colégio Cardinalício! Que a doação total de Si mesmo, feita por Cristo na cruz, vos sirva de norma, estímulo e força para uma fé que atua na caridade. Que a vossa missão na Igreja e no mundo se situe sempre e só «em Cristo» e corresponda à sua lógica e não à do mundo, sendo iluminada pela fé e animada pela caridade que nos vem da Cruz gloriosa do Senhor. No anel que daqui a pouco vos entregarei, aparecem representados São Pedro e São Paulo e, no centro, uma estrela que evoca Nossa Senhora.
Trazendo este anel, sois convidados diariamente a recordar o testemunho de Cristo que os dois Apóstolos deram até ao seu martírio aqui em Roma, tornando assim fecunda a Igreja com o seu sangue. Por sua vez a evocação da Virgem Maria constituirá para vós um convite incessante a seguir Aquela que permaneceu firme na fé e serva humilde do Senhor.
Ao concluir esta breve reflexão, quero dirigir a minha grata e cordial saudação a todos vós aqui presentes, particularmente às Delegações oficiais de diversos Países e aos Representantes de numerosas dioceses. No seu serviço, os novos Cardeais são chamados a permanecer fiéis a Cristo, deixando-se guiar unicamente pelo seu Evangelho. Amados irmãos e irmãs, rezai para que possa refletir-se ao vivo neles o Senhor Jesus, o nosso único Pastor e Mestre e a fonte de toda a sabedoria que indica a estrada a todos. E rezai também por mim, para que sempre possa oferecer ao Povo de Deus o testemunho da doutrina segura e reger, com suave firmeza, o timão da santa Igreja.

Fonte: CNBB

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Saudação da CNBB aos novos bispos nomeados para Campinas e Pesqueira


cnbbA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB saúda com alegria o novo arcebispo de Campinas-SP, Dom Airton José dos Santos, e o novo bispo da diocese de Pesqueira-PE, Dom José Luiz Ferreira Salles, nomeados nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, pelo Santo Padre Bento XVI.
Transferido de Mogi das Cruzes-SP, Dom Airton leva consigo toda a experiência de dez anos de ministério episcopal iniciado na diocese de Santo André em 2002 onde foi auxiliar até 2004. Ao Regional Sul 1 da CNBB tem prestado também relevantes serviços, ancorado sempre em seu lema episcopal: “Para fazer a tua vontade”.
Dom José Luiz que, desde 2006, é bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza-CE, assume agora uma nova missão. A mensagem que levará ao povo de Deus presente na diocese de Pesqueira vai explícita em seu lema episcopal: “Deus é amor”.
Aos dois irmãos que assumem, na alegria da fé e na comunhão com o Santo Padre, este novo serviço, manifestamos a mais profunda gratidão e reconhecimento por todo trabalho que, até agora, desempenharam nas dioceses em que se encontravam.
Assegurando-lhes nossa comunhão episcopal, auguramos a Dom Ariton e a Dom José Luiz votos de profícuo ministério junto ao povo de Deus nestas novas dioceses que agora lhes são confiadas. Pedimos a Nossa Senhora Aparecida que os acompanhe e lhes alcance de Deus copiosas bênçãos e graças.
Brasília, 15 de fevereiro de 2012

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNBB

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bento XVI continua meditação sobre oração de Jesus na cruz


Na catequese desta quarta-feira, 15, o Papa Bento XVI continuou a sua meditação sobre a oração feita por Jesus em seus últimos momentos na cruz. Diante de cerca de 6 mil fiéis que reuniram-se na Sala Paulo VI, no Vaticano, o Pontífice destacou que a oração de Jesus oferece indicações precisas também para a vida de oração de cada cristão.
"Jesus que pede ao Pai para perdoar aqueles que o estão crucificando, nos convida ao difícil gesto de rezar também por aqueles que nos prejudicaram, sabendo perdoar sempre, a fim que a luz de Deus possa iluminar o coração deles, e nos convida a viver, na nossa oraççao, a mesma atitude de misericórdia e amor", destacou.



O Santo Padre trouxe uma explicação minuciosa sobre três grandes momentos de Jesus na cruz: o momento no qual Ele pede que Deus perdoe seus algozes, o acolhimento do pedido feito pelo bom ladrão que pede a Jesus para ser conduzido ao Reino dos céus e por fim,  o grande brado de Jesus que entrega ao Pai o seu espírito momentos antes da morte.
" A morte de Jesus é caracterizada explicitamente como evento cósmico e litúrgico, em particular, marca o início de um novo culto, em um templo não construído por homem porque é o próprio corpo de Jesus morto e ressuscitado, que reúne os povos e os une no Sacramento do Seu Corpo e do seu sangue", enfatizou.
Por fim, o Pontífice falou da confiança plena de Jesus quando se entrega a Deus em um ato de total abandono. O Papa fez um convite para que a partir do modelo de Jesus cada cristão também se deixe conduzir pelo amor de Deus.
"Por mais que sejam duras as provas, difíceis os problemas, não cairemos mais fora das mãos de Deus, aqueles mãos que nos criaram, nos sustentam e nos acompanham no caminho da existência, guiados por um amor infinito e fiel", concluiu.

Fonte: Canção Nova