sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Católico pode participar do Halloween?


O cristão católico pode participar do Halloween? Essa é apenas uma prática cultural inofensiva?

O Halloween é uma festa comemorada no dia 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos. É realizada em grande parte nos países ocidentais, sendo mais forte nos Estados Unidos, para onde foi levada por imigrantes irlandeses em meados do século XIX. Na valorização da cultura americana, especialmente nas escolas de inglês e nos filmes de Hollywood, essa festa tem se espalhado pelo mundo.

A Origem do Halloween

A prática do Halloween vem do povo celta, o qual acreditava que, no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos, visitar as famílias e levar as pessoas ao mundo dos mortos. Sacerdotes druístas (religião celta) atuavam como médiuns evocando os mortos. Parece que, para espantar esses fantasmas, os celtas tinham o costume de colocar objetos assustadores nas casas, como caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. O termo “Halloween” surge mais tarde, no contato da cultura celta com o Cristianismo. Da contração do termo escocês “Allhallow-eve” (véspera do Dia de Todos os Santos), que era a noite das bruxas, surge o “Halloween”.

O   Católico pode participar do Halloween?

É aí que surge a dúvida: hoje essa festa tem algum significado espiritual? O cristão pode participar dela? É apenas uma prática cultural inofensiva?
São Paulo diz: “Não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares” (Ef 6,12). O apóstolo também exorta: “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1Pd 5,8). Embora não os vejamos, os espíritos malignos são seres inteligentes que agem tentando perder as almas. Não os vemos, mas sofremos suas investidas. Isso é Doutrina da Igreja Católica.

Significado espiritual

Será que uma festa pagã, que praticava um ato abominável por Deus – a evocação dos mortos (Dt 18,10-11) –, enculturada hoje, não tem significado espiritual nenhum? É difícil que não tenha! Mas onde está o maligno nessa brincadeira de criança? Nós não o vemos, assim como não vemos o vírus ebola que começa a apavorar o mundo. Você faria uma festa numa região que pode estar contaminada com esse vírus? Uma doença que pode roubar sua vida temporal? Eu não! Da mesma forma, e com muito mais razão, é questionável envolver-se numa festa que possa nos deixar sujeitos a um “vírus” que pode roubar nossa vida eterna. Na dúvida, eu me resguardo. Bem, mas essa é uma reflexão para quem tem fé católica e procura ser coerente com ela.
Outra pergunta que me faço é se o contato e a identificação com imagens horríveis de bruxas e monstros não tem significado algum na formação dos jovens. Desconsiderando a expressão de um satanismo evidente, mas indo para reflexão mais cultural, aí também não acredito que o Halloween seja tão inofensivo.

O mal quando vira brincadeira torna-se inofensivo?

O ser humano é chamado a contemplar o belo, porque é manifestação da harmonia de tudo que é bom e verdadeiro. Deus é belo, mas o ser humano tem uma estranha atração pelo mórbido, o oculto e suas expressões naquilo que tem de horrível. Não tenha dúvida de que educar uma pessoa humana significa, dentre tantas outras coisas, ensiná-la a apreciar, valorizar e identificar o belo com o bom. Não seria o Halloween mais uma forma, dentre tantas outras hoje em dia, de roubar a referência do belo, do verdadeiro, do bom e do honesto? Será que o mal e o monstruoso, quando viram brincadeira, são tão inofensivos à cultura e aos valores do ser humano?
Até o “doces ou travessuras” não surgiu de forma muito pura. Parece que sua origem está na época em que os países anglo-saxônicos se tornaram protestantes, e as crianças protestantes iam às casas das famílias católicas, oprimidas pelo governo, impor suas exigências. Em um mundo onde os jovens diariamente curtem nas roupas, nos filmes e nas festas o mórbido das caveiras e dos zumbis, o horrível dos monstros e das bruxas, é fácil entender uma sociedade tão pobre em cultura e tão abundante em violência e promiscuidade. Se a expressão do mal é brincadeira e moda, que mal faz torná-lo coisa séria?

Festejar os demônios

Voltando ao lado religioso, é curioso que o Halloween se avizinhe da festa católica de Todos os Santos. Não parece que alguém, tão incomodado com os santos, resolveu festejar os demônios?
Não se trata de supervalorizar do mal em detrimento do bem. Menos ainda de uma visão puritana das coisas deste mundo. O mundo é maravilhoso, a vida é bela. O cristão precisa saber acolher essa maravilha, valorizar a vida do homem e cultivar a alegria da criança e do jovem. Contudo, para semear a vida e colher a alegria é preciso saber: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma” (1Cor 6,12).
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Dom Damasceno: Sínodo reforçou a beleza da família e a indissolubilidade do matrimônio

A beleza da família baseada no casamento entre homem e mulher e a doutrina da indissolubilidade do matrimônio foram destacados pelo Relatório Final do Sínodo dos Bispos, conforme afirmou o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, durante coletiva de imprensa na terça-feira, 27.
Dom Raymundo foi um dos presidentes-delegados do Sínodo, que ocorreu de 4 a 25 de outubro, no Vaticano. Ele recebeu os jornalistas no Seminário Bom Jesus, em Aparecida (SP), quando falou sobre questões debatidas pelos padres sinodais e abordadas no documento final encaminhado ao Papa Francisco.
De acordo com o portal A12, o Arcebispo apontou como uma das prioridades do Sínodo a importância da preparação dos casais que receberão o sacramento do matrimônio. O Purpurado sublinhou que o desejo da Igreja é que “as pessoas vivam o matrimônio como vocação”, e não apenas como uma exigência jurídica ou tradição.
“O casamento é vocação e se é vocação ele também tem uma missão a cumprir no mundo”, afirmou, citando em seguida São João Paulo II, ao constatar que “o futuro da humanidade passa pela família”.
“O casamento é vocação e se é vocação ele também tem uma missão a cumprir no mundo”, afirmou, citando em seguida São João Paulo II, ao constatar que “o futuro da humanidade passa pela família”.
Dom Raymundo questionou: “Isso implica em quê?”. Segundo o prelado, resulta daí a necessidade de preparação dos futuros esposos.
“O documento fala em uma preparação remota que se faz desde o seio da família, onde as crianças são educadas para os valores humanos e cristãos. Fala também da preparação mais próxima e da preparação imediata, de modo que ao abraçar o matrimônio, a pessoa tem que se preparar, como se prepara para qualquer vocação, para qualquer missão”, indicou.
O Arcebispo analisou a situação atual e disse que, muitas vezes, o que acontece com os noivos que querem se casar é que eles têm “uma preparação de poucas horas”, o que contrasta com a responsabilidade que vão assumir, a qual é “para a vida toda”.
“Então – indicou Dom Damasceno –, o Sínodo lembra a importância dessa preparação dos noivos que vão abraçar o matrimônio, não como eu disse como uma exigência meramente jurídica, ou por uma questão social, tradicional, mas vão abraçar este estado de vida, como uma vocação, como um chamado de Deus”.
O Purpurado explicou que o matrimônio se trata de uma entrega “a um amor pleno total, a seu esposo, esposa, com um amor uno e indissolúvel aberto à vida e com uma grande responsabilidade social, tanto na sociedade como na Igreja”. Isso, alertou, “não pode ser improvisado”.
Ainda durante a coletiva, o Arcebispo de Aparecida esclareceu que o Sínodo funciona como indicador de possíveis caminhos pastorais quanto a temas que se referem a realidade familiar. Mas, conforme ressaltou ao A12, cabe ao Pontífice dar os encaminhamentos seguintes, “utilizar para uma eventual exortação apostólica pós-sinodal, que se torne documento com o seu selo, válido como magistério da Igreja, para toda a Igreja”.
“O Sínodo não decide, ele apenas sugere, propõe e faz recomendações. O Papa que depois toma decisão de dar encaminhamento a essas conclusões”, declarou.
O Cardeal Raymundo Damasceno comentou ainda sobre os números 84, 85 e 86 do Relatório Final, que trata sobre a participação dos divorciados e recasados, sob o subtítulo “Discernimento e integração”.
“No documento, em nenhum momento, fala-se de confissão ou comunhão dos casais que contraíram uma segunda união, depois de ter se separado”, ressaltou o Arcebispo.
Segundo ele, o documento dá algumas orientações importantes em relação a esses casos. Neste sentido, ressaltou as duas palavras que formam este subtítulo do relatório: discernimento e integração.
De acordo com o portal A12, Dom Damasceno explicou que atender com misericórdia e acolhimento esses casais, não significa negar o caráter indissolúvel do sacramento do matrimônio, mas antes uma forma da Igreja compreender essas realidades.

Foto: Portal A12 / Crédito: Elisangela Cavalheiro
Fonte: ACIDIGITAL

domingo, 25 de outubro de 2015

Missa de 7 anos do Encontro de Adolescentes com Cristo da Catedral de Campina Grande termina com adoração em favor dos jovens

A Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande, realizou na noite deste sábado (25) uma celebração em homenagem aos sete anos de existência do Encontro de Adolescentes do Cristo – EAC. A celebração foi presidida pelo Padre Luciano Guedes da Silva, pároco da Catedral. Ao final da missa houve uma Adoração ao Santíssimo Sacramento, em favor da juventude campinense.


Durante missa, aproveitando a homilia, Pe Luciano lembrou que se encontrar com Jesus é se encontrar com a Luz. Ele comentava sobre o Evangelho deste domingo, no qual o apóstolo São Marcos narra a história do cego Bartimeu, que pediu a Jesus a cura e passou a enxergar. “Quem se encontra com Jesus se encontra com a luz, a luz da vida”.
O pároco lembrou que o processo fé se inicia em nós por alguém que nos fala de Jesus. Como Bartimeu, ao tomar conhecimento da presença de Jesus, que havia saído de Jericó, a caminho de Jerusalém. “Muitos de vocês chegaram aqui porque alguém lhes falou sobre esse encontro com Jesus”, disse o pároco, para os adolescentes que já participaram do EAC nos seus sete anos de existência e que lotaram a Catedral

“E aí a fé vai progredindo, porque a fé é uma experiência que precisa ser testemunhada. Quem se encontra com Jesus passa a dar testemunho vivo de Jesus. As pessoas foram dizer a Jesus que o cego queria falar com Ele. É preciso que tenhamos pessoas para nos levar a Jesus”, falou Pe Luciano, referindo-se à caminhada dos jovens com o EAC.
 
O Evangelho narra que, ao tomar conhecimento de que teria o encontro com Jesus, Bartimeu “joga o manto” e vai ao encontro do Mestre. “Ele joga o manto, que era o que ele tinha, para viver uma nova vida. Na nossa vida, em algum momento, Jesus também já passou por nós. Temos que aproveitar e não deixar essa oportunidade do encontro com Jesus simplesmente passar”, disse Pe Luciano.

Ele terminou desejando aos envolvidos com o EAC, “grupos, coordenadores, pais e mães, todos nós, que nos mantenhamos no dinamismo do seguimento de Jesus. A luz que nos tirou da solidão, que nos faça progredir nesse caminho muito mais. Aqui vocês vão ter alegrias, tristezas, crescer, amadurecer, casar, é a casa da fé, a casa de vocês”.

Adoração ao Santíssimo Sacramento – Ao final da celebração, um jovem leu um texto em homenagem ao EAC e, em seguida, Pe Luciano iniciou o momento de Adoração aoSantíssimo Sacramento. Ele aproveitou a ocasião da presença viva de Jesus no altar, para lembrar de todos os jovens de Campina Grande e região.

Pe Luciano dedicou a adoração aos jovens marginalizados, os que estão envolvidos com a violência e com as drogas e pediu, diante do Cristo Eucarístico, que estes jovens sejam tocados e tenham a luz de Jesus revelada em suas vidas. Ele também pediu pelos jovens que, neste final e semana, estão prestando o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e promoveu a Bênção dos Objetos, para aqueles que estão fazendo as provas - Pascom – Catedral.

Fonte: Blog Carlos Magno
Foto: Pascom Catedral

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Missa na Catedral celebra os 50 anos do Regional Nordeste 2 da CNBB

Na próxima sexta-feira, dia 23, a Catedral de Campina Grande receberá todos os Bispos e Arcebispos de quatro estados do Nordeste para a uma grande celebração. Trata-se do aniversário de 50 anos do Regional Nordeste 2 da CNBB, que agrega os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. A missa será às 19h30, presidida por Dom Aldo Pagotto, Arcebispo da Paraíba.
A missa será em Campina Grande devido a realização da 50º Assembleia Pastoral Regional, que está sendo realizada de 21 a 24 de outubro, no convento de Ipuarana, em Lagoa Seca. Além da missa, outro momento será aberto ao público nesta sexta-feira: será uma palestra sobre a memória das 50 assembleias já realizadas pelo regional, e que será conduzida pelo Pe. José Assis Pereira Soares e pelo leigo Gustavo Castro, de Recife. A palestra será das 14h30 às 17h.
Histórico de Criação:
Em 1964, na VI Assembleia Geral Ordinária da CNBB, realizada em Roma, em setembro /outubro, durante o Concílio Ecumênico Vaticano II, foram votados os desdobramentos de alguns Secretariados Regionais. Na sessão plenária do dia 30 de setembro de 1964, foi aprovado o desdobramento do Secretariado Regional Nordeste em três Regionais: Nordeste 1 (Maranhão, Piauí e Ceará. Hoje cada estado é um Regional independente); Nordeste 2 (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas); e Nordeste 3 (Bahia e Sergipe). Nesta reunião, o Regional Nordeste 2 apresentou, como Secretário Regional, Dom Helder Pessoa Câmara, e a capital Recife como sede do Regional.
Em janeiro de 1965, durante o Encontro Regional de Natal, foi concretizada a divisão do Regional Nordeste e teve início a instalação do Regional Nordeste 2, com sede no Juvenato Dom Vital (Rua Giriquiti, 48, Boa Vista – Recife-PE – CEP 50000). Atualmente, o Regional está localizado na Rua Dom Bosco, 908, Boa Vista.
Autor: Márcia Marques | Mayara Renata
Pascom Diocesana com Assessoria do Regional


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Casal brasileiro comove Padres Sinodais com testemunhos da vida cristã de crianças

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou hoje algumas das intervenções dos auditores no Sínodo dos Bispos. Entre eles, a de um casal de esposos brasileiros que contaram duas breves histórias protagonizadas por crianças, através das quais mostram a necessidade de ajudar a descobrir e viver a alegria de ser uma família cristã.
Ketty Abaroa de Rezende e Pedro Jussieu de Rezende são um casal de brasileiros, com sete filhos e 5 netos, casados há 36 anos. Atualmente, são docentes na Universidade Estadual de Campinas. Durante sua intervenção no Sínodo contaram estes breves relatos:
Um pai de família ajudava o seu filho de seis anos a fazer seu exame de consciência à noite e escutou que o pequeno disse: “Jesus, perdoa a Sarah porque ela me bateu”. E o pai lhe explicou: “Não, filho, você deve pedir perdão pelas coisas ruins que você fez”. E o menino adicionou: “Jesus, me perdoe porque foi eu que bati nela primeiro”.
O segundo relato breve tem a ver com uma mãe que foi se confessar e sua filha de quatro anos também quis ir com ela. No momento em que a mamãe saía do confessionário, a pequena bateu na porta e gritou: “Jesus, agora é a minha vez ”.
Os esposos brasileiros afirmaram que “estas sementes de fé brotam nas famílias e, através da graça do sacramento do matrimônio, podem levar a alegria apesar do sofrimento”.
“Estas famílias testemunham ao mundo a beleza do matrimônio. Tais famílias se esforçam por receber regularmente os sacramentos e receber formação espiritual de sacerdotes devotos, e se convertem em famílias apostólicas”.
Este casal proveniente do Brasil disse ainda que “graças à amizade perseverante das famílias apostólicas, conhecemos casais que conviviam e tomaram a decisão de casar-se na Igreja, um casal cuja a esposa era infértil que renunciou a ideia da fertilização in vitro, casais que abandonam a anticoncepção para adotar a regulação natural da fertilidade. Então, necessitamos do apoio de sacerdotes santos para que as famílias façam o que melhor sabem fazer: ser apostólicas, abrindo seus lares e compartilhando a fé com outras famílias”.
Em resumo, concluíram, “acreditamos que esta é uma de nossas missões: ajudar outras famílias para que experimentem a ‘alegria de ser uma família cristã’”.
Texto:  Walter Sánchez Silva
Foto: Pixabay domínio público
Fonte: ACIDIGITAL

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Hoje é celebrado o dia de Santa Edwiges, padroeira dos endividados

 Nesta sexta-feira, 16 de outubro, a Igreja celebra Santa Edwiges, uma mãe que, com seu marido, fundou mosteiros e, após a morte dele, tornou-se monja e continuou a servir os carentes e enfermos. A santa é conhecida como a padroeira dos pobres e endividados e isso tem a ver com sua história e vida de caridade.
Edwiges nasceu na Bavária, Alemanha, em 1174, filha de uma família nobre. Desde pequena dava sinais de seu desapego material e zelo espiritual. Aos doze anos, casou-se com o duque da Silésia e da Polônia, Henrique I, de 18 anos. Eles tiveram sete filhos.
Aos 20 anos, Edwiges sentiu o chamado de Jesus e, após conversar com seu marido, os dois decidiram seguir o Senhor, mantendo no casamento o voto de abstinência sexual.
Entregando-se à piedade e à caridade, empregava grande parte dos seus ganhos para auxiliar os demais. Sabendo que muitos eram presos por causa de dívidas, passou a ir aos presídios, saldar as contas com o próprio dinheiro, libertar os encarcerados e ainda lhes arrumava um emprego.
Ela e seu marido fundaram muitos mosteiros, entre eles o de Trebnitz, na Polônia, do qual sua filha Gertrudes se tornou abadessa.
Henrique I construiu o Hospital da Santa Cruz em Breslau, e Edwiges, um hospital para leprosos em Neumarkt, onde assistiram pessoalmente aqueles que sofrem desta doença. A Santa também costumava ir à Igreja descalço na neve, mas levava os sapatos na mão para colocá-los imediatamente se encontrasse alguém.
Viu seis de seus sete filhos falecer e também seu marido, vítima de uma doença contraída após ser mantido como prisioneiro de guerra. Quando Henrique I morreu, muitas religiosas choraram e Edwiges as confortou dizendo: “Por que se queixam da vontade de Deus? Nossas vidas estão em suas mãos e tudo que Ele faz é bem feito”.
Santa Edwiges tomou o hábito religioso de Trebnitz, mas prometendo continuar a gerir suas ações em favor dos necessitados. Deus lhe concedeu o dom da profecia e milagres. Foi quando operou muitos milagres em enfermos.
Ela amava muito Maria e, por isso, sempre carregava uma pequena imagem da Virgem em suas mãos. Quando morreu, em 15 de outubro de 1243, foi impossível tirar a imagem de suas mãos. Anos mais tarde, quando foram transladar seu corpo, encontraram a imagem empunhada e os dedos que a seguravam incorruptos.
Santa Edwiges foi canonizada em 1266, pelo Papa Clemente IV.
Por razão desta data, confira a seguir a oração à Santa Edwiges.
Ó Santa Edwiges, Vós que na Terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante Te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio que urgentemente preciso...
(Fazer o pedido da graça que urgentemente precisa)
Santa Edwiges, protetora dos endividados, aumentai minha confiança na providência divina para que não falte o pão de cada dia, e que no final do mês não falte o necessário, para que eu possa dar aos meus familiares saúde, educação e dignidade na moradia.
Santa Edwiges intercedei por mim para que eu consiga o equilíbrio na vida financeira e o discernimento nos negócios. Ajudai-me a superar os problemas financeiros, que eu não me iluda com o dinheiro fácil, que eu não seja conivente com a corrupção, propina. Dai equilíbrio na vida financeira.
Alcançai-me também, Santa Edwiges, a suprema graça da salvação eterna.
Santa Edwiges, rogai por nós.
Fonte: ACIDIGITAL

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Papa Francisco: a relação de Deus com a alma das crianças nunca deve ser violada

O Papa Francisco celebrou hoje a Audiência Geral na Praça de São Pedro e dedicou novamente sua catequese à família, especificamente, “às promessas que fazemos às crianças”. Advertiu que “ternura e o misterioso laço de Deus com a alma das crianças nunca deveria ser violado”, posto que as crianças podem ser feridas “por um ‘escândalo’ insuportável”.
O Bispo de Roma explicou que se trata de “promessas de amor” que eles esperam que sejam cumpridas desde o início de sua vida e seja protegida por Deus.
“A palavra de Jesus hoje é forte: ‘ai do mundo por causa dos escândalos!’. Jesus é realista, diz que é inevitável que escândalos aconteçam, mas ‘ai do homem pelo qual o escândalo vem!’”, disse ao iniciar.
“Antes de começar a catequese, quero pedir – em nome da Igreja – perdão pelos escândalos que foram cometidos nos últimos tempos, seja em Roma como no Vaticano. Peço perdão”, exclamou.
Sobre a promessa explicou que é aquela que “o homem e a mulher fazem a cada filho: desde quando é concebido no pensamento”. “As crianças vêm ao mundo e esperam ter confirmação desta promessa: esperam-no de modo total, crédulo, indefeso”, explicou o Papa.
“Falo das promessas mais importantes, decisivas para suas expectativas ante a vida, para sua confiança nos seres humanos, por sua capacidade de conceber o nome de Deus como uma bênção”, disse aos fiéis que o escutavam.
“Os adultos estão dispostos a falar das crianças como de uma promessa de vida e é fácil nos comover, dizendo aos jovens que são nosso futuro”. “É verdade – completou –, mas me pergunto às vezes se somos sérios a respeito de seu futuro”.
“Uma pergunta que deveríamos nos fazer mais frequentemente é esta: ‘até que ponto somos leais às promessas que fazemos às crianças, ao fazê-los vir ao nosso mundo?’”, porque “nós os fazemos vir ao mundo e isto é uma promessa”.
“Acolhida e cuidado, proximidade e atenção, confiança e esperança são promessas fundamentais, que convergem em uma só: amor”, acrescentou.
“Esta é a maneira mais justa de acolher um ser humano que vem ao mundo, e todos nós aprendemos, antes mesmo de ter consciência disso”.
O Papa contou então que lhe agrada “quando vejo o pai e a mãe ao passar entre vocês e me fazem chegar um menino ou uma menina, e pergunto: ‘Quanto tempo tem?’ ‘Três semanas, quatro semanas’. E procuro que o Senhor lhe abençoe. Isto também se chama amor”.
Mas as crianças também podem ser feridos “por um ‘escândalo’ insuportável, ainda mais grave, dado que não têm os meios para decifrá-lo e não podem entender o que acontece”.
O Pontífice explicou que “Deus vigia esta promessa desde o primeiro instante” e advertiu contra aqueles “que traem Sua confiança”. “Seu abandono confiado a nossa promessa, a qual nos compromete desde o princípio, nos julga?”.
“A espontânea confiança das crianças em Deus não dever ser ferida jamais, sobretudo quando vem por certa presunção (mais ou menos inconsciente) de substitui-lo”, advertiu Francisco.
Portanto, “a ternura e o misterioso laço de Deus com a alma das crianças nunca deveria ser violado”, “é uma relação real que Deus quer e que Ele cuida”.
“A criança está preparada desde que nasce a sentir-se amada por Deus” e “logo que se sente amado também sente que há um Deus que ama as crianças”.
Assim que nascem, “começam a receber o dom, junto com o alimento e os cuidados, da confirmação das qualidades espirituais do amor”, disse Francisco.
“Os fatos do amor passam agora através do dom do nome pessoal, o compartilhar a linguagem, as intenções dos olhares, os sorrisos iluminados”.
“Aprendem assim que a beleza da união entre os seres humanos aponta a nossa alma, procura nossa liberdade, aceita a diversidade do outro, reconhece-o e o respeita como interlocutor”.
Mas existe uma segunda promessa: “Nós, papai e mamãe, doamos a ti, para doar-te a ti mesmo”. “Isto é o amor”, reconheceu o Papa, que disse aos pais: “Vocês são instrumento do amor de Deus e isto é precioso”.
Em resumo, “somente se vemos as crianças com os olhos de Jesus podemos entender verdadeiramente em que sentido, defendendo a família, protegemos à humanidade”.
“O ponto de vista das crianças é o ponto de vista do Filho de Deus. A Igreja mesma, no Batismo, faz grandes promessas às crianças, com as quais se comprometem os pais e a comunidade cristã”.
Ao concluir, pediu “que a Santa Mãe do Jesus – por meio da qual o Filho de Deus chegou a nós amado e criado como um menino – faça a Igreja capaz de seguir o caminho de sua maternidade e de sua fé”.
“Que São José – homem justo, que lhe acolheu e protegeu, honrando com valentia a bênção e a promessa de Deus – nos faça dignos de hospedar Jesus em cada criança que Deus manda sobre a terra”, disse também.
Continuando, ao saudar os peregrinos em diversas línguas, o Santo Padre pediu orações pelo Sínodo da família que se celebra estes dias até o próximo 25 de outubro.
Também saudou os jovens, recém-casados e doentes, que nesta ocasião seguiram a audiência da Sala Paulo VI dado que havia previsão de chuvas. “Que neste mês de outubro sejamos todos chamados a sustentar as missões com a oração e a solidariedade”, pediu. “Queridos jovens, acolham com alegria o convite do Senhor a empregar suas melhores energias no anúncio do Evangelho; queridos doentes, dou-lhes as graças porque a oferta de seu sacrifício é preciosa para todos aqueles que ainda não conhecem o amor de Deus; queridos esposos, continuem proclamando com a vida o afeto fiel do Senhor”.
Fonte: ACIDIGITAL

10 º Aniversário de Ordenação Sacerdotal de Padre Luciano Guedes

No próximo dia 20 de outubro, a comunidade da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, irá celebrar com ele esses primeiros dez anos de ministério sacerdotal. Na mesma Igreja em que foi ordenado, pela imposição das mãos de Dom Jaime Vieira Rocha, junto de sua família e amigos, Padre Luciano irá renovar o seu sim a Cristo e à Igreja.


Pascom Catedral

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O Papa na missa: "O diabo traz calúnias, inveja e armadilhas"

No Evangelho desta sexta-feira (09/10), Jesus expulsa um demônio, faz o bem, está em meio ao povo que o escuta e reconhece a sua autoridade, enquanto alguns o acusam. Este foi o início da homilia do Papa na missa celebrada na Casa Santa Marta.
“Havia um outro grupo de pessoas que não gostavam dele e tentavam sempre interpretar as palavras e as atitudes de Jesus de modo diferente, contra Jesus. Alguns por inveja, outros por rigidez doutrinal, outros porque tinham medo que os romanos chegassem e fizessem uma tragédia; por muitas razões, tentavam afastar a autoridade de Jesus das pessoas e caluniar, como neste caso. ‘Ele expulsa os demônios por meio de Belzebu’. Ele é um endiabrado, faz magias, é um feiticeiro’. Colocavam-no à prova continuamente, provocavam-no com armadilhas, para ver se caia”.
O Papa Francesco convida ao discernimento e à vigilância. “Saber discernir as situações”: o que vem de Deus e o que vem do mal que “tenta sempre enganar e nos leva a escolher o caminho errado”. “O cristão não pode ficar tranquilo, pensar que tudo corre bem; deve discernir as coisas e observar de onde provêm, qual é a sua raiz”.
Depois, a vigilância, porque em um caminho de fé “as tentações voltam sempre, o espírito ruim não se cansa nunca”. Quando é expulso “tem paciência, espera para voltar” e quando entra, cai em uma situação pior. De fato, antes, sabia-se que era “um demônio que atormentava”. Depois, “o Maligno se esconde, vem com seus amigos muito educados, bate à porta, pede licença, entra, convive com o homem na sua vida cotidiana e pouco a pouco, dá as instruções”. Com “esta modalidade educada” o diabo convence a “fazer as coisas com relativismo”, tranquilizando a consciência:
“Tranquilizar a consciência, anestesiar a consciência, é um grande mal. Quando o espírito ruim consegue anestesiar a consciência, pode-se falar de uma verdadeira vitória: se transforma no dono daquela consciência. ‘Mas isto acontece em todo lugar! Sim, mas todos, todos temos problemas, todos somos pecadores, todos...’ E em todos, inclui-se o ‘ninguém’. Ou seja, ‘todos menos eu’. E assim se vive a mundanidade, que é filha do espírito ruim”.
O Papa reitera as duas palavras: vigilância e discernimento:
“Vigilância: a Igreja nos aconselha sempre o exercício do exame de consciência: o que aconteceu hoje no meu coração? Veio a mim o demônio bem educado com seus amigos? Discernimento: de onde vêm os comentários, as palavras, os ensinamentos... quem diz isto? Discernir e vigilar, para não deixar entrar aquilo que engana, que seduz e fascina. Peçamos ao Senhor a graça do discernimento e a graça da vigilância”. 
Fonte: Rádio Vaticano

Círio de Nazaré: maior procissão do mundo acontece em Belém (PA)

A maior procissão católica do mundo: um Patrimônio Cultural da Humanidade que acontece em meio a região amazônica, em Belém (PA). Este é o Círio de Nazaré, que teve nesta sexta-feira, 9, a primeira de suas 12 procissões oficiais. Para o evento central – a grande procissão do círio –, que acontece sempre no segundo domingo de outubro, são aguardados mais de 2 milhões de fiéis.
Esta é 223ª edição do Círio de Nazaré, que acontece há mais de dois séculos em Belém (PA) e se tornou um símbolo da fé não só dos paraenses, mas de todos os brasileiros, ao reunir milhões de romeiros de diversas partes do país e ainda os que vêm do exterior.
Neste ano, a festa tem como tema “Maria, Mulher Eucarística”, em referência ao Ano Eucarístico vivido pela Arquidiocese de Belém até janeiro do ano que vem, em preparação para o Congresso Eucarístico Nacional, que acontecerá na capital paraense em 2016. O evento comemorará os 400 anos da Evangelização da região amazônica.
Nesta sexta-feira, após uma celebração na Basílica Santuário de Nazaré, começou o Translado da Imagem Peregrina para Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém.  A Imagem Peregrina foi levada da Basílica Santuário em um andor instalado sobre o carro da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O percurso tem 47 km até a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, onde os fiéis passarão a noite em vigília.
O evento central acontecerá no domingo, 11, que é o Círio de Nazaré propriamente dito. No ano passado, reuniu 2,4 milhões de pessoas e durou cinco horas. A procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 km e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.
Para o Círio deste ano, o Papa Francisco enviou uma mensagem saudando “com afeto os fiéis, benfeitores, autoridades civis e eclesiásticas que, no mês de outubro, vindos de todos os cantos do Brasil, se reúnem em Belém do Pará para as festividades do Círio de Nazaré”.
“O Santo Padre eleva preces à Mãe do Céu, pedindo que Ela interceda por todos, para que sejam sustentados pela misericórdia de Deus, a fim de suportar os sofrimentos e as fadigas da vida, a exemplo de Maria que, ao pé da cruz ‘é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus’”, destaca a mensagem, na qual o Pontífice pede também que rezem por ele.
A programação oficial da festa se estende nos próximos dias. No sábado, 10, haverá: romaria rodoviária; romaria fluvial, retornando para Belém; motor romaria; transladação no sentido contrário do Círio, saindo do colégio Gentil Bittencourt até a Sé, no centro histórico da cidade.
E as homenagens à “Rainha da Amazônia” não se encerram por aí. Na semana seguinte, no sábado, 17, acontecerá a ciclo romaria e também a romaria da juventude. No domingo, 18, é a vez da romaria das crianças, que reúne muitas famílias. No dia 25 de outubro, haverá a romaria dos corredores e a procissão das festas, que é a terceira romaria mais antiga.
A última procissão desse ciclo de 12 é o recírio, que encerra toda a Festividade Nazarena. Acontece quinze dias após a grande procissão de domingo, numa segunda-feira.
Nossa Senhora de Nazaré
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361. Acredita-se que a imagem foi esculpida pelo próprio São José.
Por causa de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, foi encontrada e a notícia se espalhou, levando muitas pessoas a venerarem a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
Em Belém (PA), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré foi encontrada em 1700, pelo caboclo Plácido José de Souza, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário).
Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no dia seguinte, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, na cidade. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro.
A partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro. Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário.
Fonte: ACIDIGITAL
Foto: Círio de Nazaré - Foto: Facebook Círio de Nazaré Oficial


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Confira como foi o dia de hoje do Sínodo sobre as Famílias

O Sínodo dos Bispos sobre a Família continuou hoje com os trabalhos nos 13 círculos menores, divididos por idiomas, nos quais cada prelado se expressou em sua própria língua.
A seguir, dez coisas que deve saber sobre os acontecimentos de hoje neste importante evento para a Igreja e para o mundo:
1.- Participaram da coletiva na Sala de Imprensa do Vaticano o Arcebispo de Accra (Gana), Dom Charles Palmer Buckle, o Patriarca sírio Ignace Youssif III Younan, o Cardeal italiano Edoardo Menichelli, e o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi.
2.- Dom Palmer Buckle afirmou que os bispos da África se reuniram em várias ocasiões para conversar acerca da sua contribuição no Sínodo e prepararam um documento a respeito.
3.- O Arcebispo de Accra explicou: “A África está aqui para dizer o que sente a respeito dos temas da prática pastoral da Igreja a fim de contribuir com o tema do Sínodo que é a vocação e a missão da família. Não estamos aqui para bloquear ninguém, mas para compartilhar”, respondeu a uma pergunta dos jornalistas sobre o papel dos bispos desse continente.
4.- O Prelado disse ainda: “Às vezes sentimos que as coisas boas da África não são suficientemente boas para o Ocidente. É difícil reportar as coisas boas da África”. Dom Charles Palmer ressaltou que os bispos efetivamente estão contribuindo com uma perspectiva que considera os temas “que preocupam a todos, a humanidade inteira”.
5.- Por sua parte, o Patriarca da Antioquia expressou a grande preocupação dos bispos com relação a “situação de nossas comunidades cristãs no Oriente Médio, pois esta é realmente catastrófica. As famílias estão sofrendo e fazendo tudo o que for possível para sair deste inferno no Iraque e na Síria”.
6.- Sua Beatitude Ignace Youssif III Younan afirmou também que “para os cristãos católicos o sacramento do matrimônio é entre um homem e uma mulher”.
7.- Em seguida, o Cardeal Menichelli explicou que os trabalhos no Sínodo são realizados em um clima de abertura e liberdade em torno do Instrumentum Laboris (documento de trabalho) e que estão tentando dar uma perspectiva mais universal a discussão com a participação em seu grupo, por exemplo, do Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal.
8.- O Pe. Federico Lombardi esclareceu uma informação a respeito do pedido do Papa a fim de evitar “conspirações” durante o Sínodo e precisou que o conceito leva a que “tenhamos plena confiança uns nos outros. Desta forma, não devemos pensar que existe um complô ou que algumas pessoas queiram manipular a visão do Sínodo”, precisou o sacerdote.
9.- Dom Palmer Buckle denunciou a tentativa de alguns países ocidentais de condicionar a ajuda econômica em troca da aceitação de leis que são totalmente contrários aos valores do continente africano, como por exemplo, as leis relacionadas às uniões homossexuais.
10.- Finalmente, o Pe. Lombardi informou que na coletiva de imprensa de amanhã participarão o Cardeal filipino Luis Antonio Tagle, Dom Joseph Kurtz, dos Estados Unidos, e o Arcebispo de Madri (Espanha), Dom Carlos Osoro.
Fonte: Acidigital


Orar é conversar com Deus

Encontramos, todos os dias, pessoas que nos dizem: ‘Reze por mim, ore por minha intenção!’. Mas, realmente, levamos a sério os pedidos que chegam até nós? Tomei um propósito, quando alguém me suplica oração, eu imediatamente oro por ela ou até com ela.
Jesus quer que oremos uns pelos outros. Ele nos encoraja a orarmos confiando na ação do Espírito Santo:  “Pedi e recebereis; procurai e encontrareis;
batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra;
e, para quem bate, se abrirá. Será que algum de vós que é pai,
se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus,
sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo
aos que o pedirem!” (Lc 11,9-13)

Orar é conversar com Deus como conversar com um amigo, com sinceridade de coração.
O Pai do céu sabe do que necessitamos e tem gosto em nos ouvir e atender.

‘Senhor Jesus, olha o nosso coração. Com fé, nos apresentamos no trono da graça, pedimos perdão pelas nossas falhas e pecados, dai-nos a salvação! Senhor Jesus, em Seu Nome suplicamos ao Pai por uma graça especial do nosso coração (façamos o nosso pedido).

Pai das Misericórdias, Deus de toda consolação, ouvi-nos!
Pelo Papa Francisco e por todos os bispos reunidos, derramai o Espírito Santo!

Vinde Espírito Santo sobre todos nós!
Texto: Luzia Santiago
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Caminhada e Missa encerram Semana da Paz em Campina Grande


Encerrando a Semana da Paz a Diocese de Campina Grande promoveu uma caminhada que envolveu toda a comunidade, saindo da Catedral de Nossa Senhora da Conceição em direção à Igreja de São Francisco, na Conceição.

Já na concentração sentia-se o clima de envolvimento de todas as pastorais, serviços e comunidade em geral, um grande número de pessoas se reuniu na Catedral e juntos fizeram a oração do terço. Padre José Vanildo encerrou a oração com cânticos marianos, em um momento de muita emoção para os que se encontravam na igreja, demonstrando a fé e a paz que emanava naquele ambiente, antes da saída da caminhada.
A presença de vários padres, freis, seminaristas e do nosso bispo Dom Delson firmou e fortaleceu o evento. Para Frei Francisco, esse foi um momento muito importante, principalmente para a diocese, configurando-se como uma “confraternização do clero e dos cristãos em comum, todos lutando pela paz, criando um espaço de fraternidade e de uma cultura de paz”

Ainda em clima de oração padre Luciano Guedes, pároco da Catedral, enviou a comunidade à caminhada rogando pela intercessão da Virgem Maria, Senhora da Paz, como nos encoraja o Papa Francisco: “Rainha da Paz, abençoai-nos dirigindo os nossos passos no caminho da paz, da união e da mútua caridade, para que formando aqui a vossa família, possamos no céu bendizer-vos e a vosso divino Filho por toda a eternidade. Amém.”

Com louvores e a propagação da frase “Somos da Paz”, a caminhada seguiu pelas ruas de nossa cidade pedindo pela paz nas famílias, na igreja, na comunidade, em direção a Igreja de São Francisco, para a celebração de uma missa campal. E é com esta frase que Dom Delson inicia sua celebração, lembrando também da humildade, compaixão e paz vindas das ações de São Francisco de Assis ao acolher os excluídos, os doentes, os animais. Em sua homilia, o bispo conclama a todos (cerca de 2.000 pessoas) a buscarem e propagarem a paz e vislumbrar uma cidade pacífica.
Após a santa comunhão e antes da benção final, a comunidade de São Francisco fez algumas apresentações culturais, todas voltadas para a temática da semana celebrada e duas crianças encerraram esse momento, soltando duas pombas brancas simbolizando a Paz.
Encerrando a celebração, Frei Zezinho agradece ao clero e a comunidade em geral, que se fizeram presentes nesse momento de fraternidade, onde todos se tornam irmãos com um objetivo único - a Paz. Logo após Dom Delson faz a benção final, enviando todos aos seus lares com tranquilidade e paz.

Nadilza Souza

Pascom Catedral



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Relíquias de Santa Teresinha e seus pais ficarão expostas no Vaticano, durante Sínodo

Durante o Sínodo Ordinário dos Bispos sobre a família, os fiéis que forem ao Vaticano terão a oportunidade de venerar as relíquias de uma família modelo de santidade: de Santa Teresa do Menino Jesus e de seus pais, os Beatos Louis Martin e Zélie Guérin, que serão canonizados no próximo dia 18 de outubro, na Praça de São Pedro.
 
As urnas contendo as relíquias ficarão expostas para veneração dos fiéis na Capela da Virgem Salus Populi Romani, na Basílica de Santa Maria Maior, de 4 a 25 de outubro de 2015, durante o horário normal de abertura da Basílica, ou seja, diariamente das 7 às 19 horas.
 
Os cônjuges Louis Martin e Zélie Guérin serão o primeiro casal não mártir na história da Igreja a ser elevado à honra dos altares na mesma cerimônia. Esta celebração ganhará maior relevância por se realizar, por decisão do Pontífice, justamente durante o Sínodo sobre as famílias.
 
Segundo declarou à Rádio Vaticano, o Vice Postulador da Causa de Canonização, o Padre carmelita Antonio Sangalli, “Louis e Zélie demonstraram com as suas vidas que o amor conjugal é um instrumento de santidade, é um caminho em direção à santidade realizado junto por duas pessoas”.
 
 
Padre Sangalli expressou que, hoje isto é “o elemento mais importante para analisar a família”. “Existe uma necessidade enorme de uma espiritualidade simples realizada na vida  cotidiana”.
 
Outro fato que torna particular a exposição das relíquias na Basílica de Santa Maria Maior é por ser justamente diante da Virgem Salus Populi Romani que o Papa Francisco pediu para rezar pelos frutos dos trabalhos sinodais e por todas as famílias do mundo.
 
A família de Santa Teresinha também possui outra filha com processo de canonização em andamento, a Serva de Deus Irmã Francisca Teresa (Leonia Martin), conhecida como a irmã difícil da Santa de Lisieux.
 
Religiosa da Ordem da Visitação, Leonia foi uma menina frágil, insegura e introvertida, que deu muita dor de cabeça aos seus pais e que também lutou para viver a sua vocação à vida religiosa. Sua causa de canonização foi aberta no dia 2 de julho deste ano, em Caen, na França.
 
Fonte: Acidigital